31 de dezembro de 2009

Depois da meia-noite, é outro ano

Não saí de casa dos meus pais.
Não tive sorte no jogo, mas no amor é outra conversa.
Não estou milionária.
Ouvi mais música, li mais livros, mas assisti a menos concertos.
Fiz mais primeiras capas.
Tive mais e maiores responsabilidades.
Não cresci em altura, mas, como pessoa, sinto-me maior.

Acho que, em parte, este será um pequeno resumo daquilo que foi o meu ano. Consideravelmente melhor que 2008, o ano de 2009 trouxe-me algo que há muito ansiava: paz. Apesar de alguns problemas de saúde - em familiares - na recta final do ano, posso considerar 2009 como uma boa casta. Não fará um vinho excepcional, mas tem um paladar agradável.

Logo, quando passar a meia-noite, será 2010. Onde vou estar? A meio da IC19 como no ano passado? Não sei. Só sei que será, de novo, com ele.

Em 2010 - credo, esta data parece tão longe - só quero conseguir um bocadinho mais. Porque sou pouco exigente, contento-me com o melhor!

Boas Festas!

28 de dezembro de 2009

Dicionário de Português - Português

luz
(latim lux, lucis)

s. f.
1. O que, iluminando os objectos os torna visíveis.
2. Candeeiro, lâmpada, vela ou outra coisa acesa.
3. Efeitos de luz em quadro, fotografia ou outra representação.
4. O que ilumina o espírito. = claridade
5. Claridade de um astro. = dia
6. Brilho, fulgor.
7. Critério.
8. Evidência.
9. Ilustração.
10. Publicidade.

Coloquei uma fotografia tua como fundo de ecrã do meu telemóvel. Cada vez que recebo uma chamada ou uma mensagem, o ecrã acende-se. Já usei aquela pequena luz que emana do telemóvel como se de uma lanterna se tratasse. E todos os dias vejo o teu rosto iluminar-se e iluminar-me.

Tornastes-te a minha luz de presença.

24 de dezembro de 2009

A todos um Bom Natal

Com amor e muitas prendas no sapatinho!! Feliz Natal!


Imagem tirada daqui

22 de dezembro de 2009

Nani

20 de dezembro de 2009

Coisas que oiço por aí

1 - "O Avatar é o melhor filme da década"

2 - "O Avatar é uma espécie de 'Dança com Lobos', mas com 'Smurfs' gigantes" (Dr.ª Jo dixit)

3 - "Um dos fornecedores da loja diz que este ano só vai dar cintos à família, pelo Natal. Mas cintos como 'sinto muito mas este ano não há prenda!'" (T dixit)

Conclusão: estou na dúvida quanto ao 'Avatar'. Fora isto tudo bem!

17 de dezembro de 2009

Responsabilidade Social do Estrelices

Chegados que estamos à época de Natal - não se esqueçam que faltam apenas 6 dias, e que os funcionários do Continente ameaçam com greve no dia 24 - toda a gente é solidária com toda a gente. O Estrelices não foge à regra.

Na impossibilidade de mover mundos e fundos, por não ter aqueles contactos privilegiados que toda a gente pensa que tenho, o Estrelices apenas se associa à causa da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC) de Leiria, com a minha humilde divulgação.

Foi hoje apresentada a campanha do calendário. As crianças com paralisia cerebral, utentes da APPC, foram os protagonistas de um calendário, subordinado ao tema "Quando eu for grande, quero ser...". No calendário, os cerca de 30 modelos ocasionais "desfilam" como se fossem profissionais de várias áreas.

Além da óbvia angariação de fundos, o objectivo passa por transmitir a mensagem que estas crianças também aspiram a ser qualquer coisa, quando forem grandes (eu, aos 4/5 anos queria ser professora, polícia e médica... tudo ao mesmo tempo)

Os calendários custam cinco euros e podem ser encontrados por Leiria, por exemplo no ISLA ou na sede da APPC, ou encomendados através do número: 244 833 983. Vamos ajudá-los?

Ao mesmo tempo, está a decorrer uma venda de Natal, também da responsabilidade da APPC, num espaço na Avenida Combatentes da Grande Guerra, em Leiria (em frente ao Café Colonial - só para situar os leirienses). E ainda, a empresa Natureza Brincalhona, localizada na Incubadora de Empresas nos Parceiros, está a oferecer 1€ por cada exemplar vendido do livro "As Aventuras do Verdinho - O Planeta Verde".

E no âmbito de responsabilidade social desta instituição que é o Estrelices, acabo de apresentar três formas de ajudar as crianças da APPC.

16 de dezembro de 2009

Já comprei outro caderninho

Tenho um fetiche por cadernos novos, por 'moleskines' (tenho três do género) e por livros por estrear. Não resisto a um caderno em qualquer superfície comercial. A minha primeira reacção é procurar a secção de artigos de escritório.

Será fascínio pela escrita ou é só tolice?

(A minha capacidade para escrever posts com zero de conteúdo está a aperfeiçoar-se. Ao fim de três anos e tal de blogue já estava mais que na hora de ter discursos perfeitamente vazios. )

A música que me acompanha: OIOAI - Ponto Fraco

9 de dezembro de 2009

Anotamentos

1 - Elegemos deputados palhaços e deputadas vendidas, que integram Comissões Permanentes. Finalmente, começa-se a ver alguma acção entre aqueles que têm os destinos do País nas mãos. Acho, contudo, que as coisas só vão ao sítio quando se perder a compostura, a malta 'rodar a baiana', estalar o verniz e começarem a voar sapatos na direcção de uns e outros deputados.

2 - Experimentei a sensação de um frio indescritível depois de uma discussão. Tiritei de frio, os pés estavam gelados e as lágrimas poderiam, a qualquer instante, formar estalactites. E lamento constatar que, para alguns, a vitimização é o melhor remédio, quando tudo o resto falha.

3 - Depois de uns dias em que tentei, por um bocadinho, esquecer que as coisas nem sempre correm como eu sonhei, voltei à minha vidinha costumeira. Chamemos-lhe "período pós-Paraíso". No trabalho, continua tudo na mesma. Em casa, idem idem aspas aspas. Onde é que é o botão 'off' desta porra toda?

4 - Continuo sem espírito natalício. Já fiz a árvore, já tentei ir às compras, já entrei em estabelecimentos onde se ouviam músicas de Natal, já fiz a lista daquilo que quero oferecer e a quem quero oferecer... mas nada resulta. Para mim, este ano, o Natal tem tanto interesse como a 2.ª Circular em hora de ponta.

5 - Sim. Também estou com TPM e ando a comer After-Eight como se o mundo acabasse amanhã.

8 de dezembro de 2009

São dias assim

Passeios. Mimos. Cafézinho. Conversas sérias. Conversas a brincar. PS3. Risos (muitos). Mãos dadas. Cinema. Uma garrafa de vinho. Chuva na rua. Uma manta quentinha. Música. Ainda mais risos. Frio na rua. Abraços. Chá e torradas. Capuccino e bolachas.

É preciso tão pouco para ser feliz.

3 de dezembro de 2009

Carta ao Pai Natal 2009

Querido Pai Natal,

sinceramente... este ano, não estou com pachorra para pedir seja o que for. Não vou fazer uma lista, dividida por cartas aqui publicadas, não vou fazer choradinhos, chantagens ou ameaças. Estou a ser o mais honesta possível.

Não te peço caixas de chocolates, CD's, livros, nem roupa.

Olha, fazemos o seguinte: distribui as prendas à malta, que eu fico com o último embrulhozinho do saco. Aquele pequenino que sobra sempre e que fica escondido numa dobra do teu saco mágico...

Xau-xau e até daqui a uns dias.
Beijinhos,

Cristina

1 de dezembro de 2009

December mood

Quase sem dar por ela chegámos a Dezembro. E começo a olhar para trás. No momento em que escrevo, entrámos no dia 2 de Dezembro há coisa de cinco minutos; temos, portanto, 29 longos dias para preparar a Passagem para 2010 e 22 longos dias para preparar o Natal e comprar as prendas.

Hoje... digo, ontem, dia 1... PRECISEI de fazer a árvore de Natal. Ainda não me sinto imbuída do espírito a época, prendas compradas é mentira, paciência e tempo para as fazer idem aspas. Pôr luzinhas, bolinhas, anjinhos, Pais-Natal miniaturas, sininhos e outros "inhos" na árvore e tornar mais natalícia a minha sala de estar foi o primeiro passo.

Precisamente, há um ano escrevi isto. E agora estou a preparar-me para o mesmo, mas com uma semana de atraso. É o que preciso para animar, levantar o ânimo e enfrentar o doce tormento de Dezembro com alma renovada.

A música que me acompanha: Mazzy Star - Flowers in December

Dicionário de Português - Português

verbalizar
v. tr.
Tornar verbal.


Podem vir enxurradas de palavras, mais ou menos compridas, mais ou menos eruditas, mais ou menos complicadas. Podem vir dezenas - centenas, milhares, dezenas de milhares de milhões de biliões - de pequenas letrinhas desenhar no céu outras pequenas palavrinhas, suficientes para escrever um livro. Porque tudo o que quero dizer é tão simples que é impossível haver mal-entendidos:

Gosto de ti!

27 de novembro de 2009

Peppermint taste

Sabe a hortelã-pimenta aquele "bom dia" dengoso que só tu sabes dar.

26 de novembro de 2009

Jornalismo ou prostituição?

Estamos em crise. Toda a gente já reparou nisso. É inevitável. Até a pessoa mais desatenta do Mundo consegue compreender que a época não está para brincadeiras. Um jornal não foge à regra. Há contas para pagar, há funcionários que precisam dos ordenados, há serviços que têm de ser cobrados, etc, etc, etc.

E o DL Times não é excepção. Todos os finais de mês, percebe-se quando estamos prestes a atingir o famigerado 'cash-flow' positivo. Mas há meses melhores que outros e nós não somos o Correio da Manhã. E a receita mensal é sempre a mesma: cobrar, cobrar, cobrar, fazer assinaturas, fazer contratos de publicidade... and so on.

Mas há coisas que me apoquentam todos os finais de mês. Mais do que saber, em que dia, cai o ordenado, é a capacidade do departamento comercial em vender notícias. Têm clientes. Clientes entram com dinheiro. Clientes 'choramingam' contrapartidas. Vendedoras vendem publicidade a troco de notícias. E volta e meia lá vem o e-mail a "pedir" para serem feitas notícias sobre loja/bar/restaurante/salão de cabeleireiro que remodelou instalações, ou fez 9 anos e seis meses, ou que passou a ter música ao vivo.

Enquanto jornalista, apesar de compreender que esta notícia significa mais uns quantos euros para o bolo, sinto-me defraudada, aprostituzada, desmotivada quanto à minha verdadeira missão: informar o meu leitor de eventos, efectivamente, importantes.

Esta semana, foi demais. Cheguei ao cúmulo de perguntar em cada manhã ao novo chefe: "S. o que é que tens para aí encomendado?!". Se não fosse tão ridículo, dava vontade de rir, até porque, nós, jornalistas, somos obrigados a perceber o que motiva o departamento comercial, mas aquelas cabecinhas não fazem um mínimo de esforço para perceber o nosso compromisso enquanto jornalistas.

23 de novembro de 2009

Problemas de Expressão

Dei por mim a ouvir os podcasts de algumas rubricas que passam nas diversas estações de rádio. Comecei pela nova 'Caderneta de Cromos', da Rádio Comercial, da autoria de Nuno Markl (simplesmente uma delícia), depois passei à 'Janela Indiscreta' de um dos meus comunicadores de eleição, Pedro Rolo Duarte.

E apercebi-me que, passei o dia a ouvir. A ouvir 'O amor é...', a ouvir gente a discutir, a ouvir pessoas a dizer "a doutora está em reunião", a ouvir o som de buzinas, porque os semáforos da cidade estão desligados há uma semana, a ouvir o ruído da estática a caminho de casa, a ouvir o som da água a correr para a banheira, a ouvir-me a cantarolar dentro de água... depois a ouvir os programas.

Ouvi muito e expressei-me muito pouco. Grave, em quem ganha a vida a comunicar.

Música que me acompanha: Clã - Problema de Expressão

19 de novembro de 2009

O dia em que 100% da minha vida correu bem

- abri o mail e já lá tinha três sorrisos magníficos;

- a directora informou-me que o estágio profissional já estava aprovado (depois de cerca de oito meses de espera);

- ao fim do dia, bebi café com o ex-chefinho e com os restantes 66% da minha motivação laboral e percebi que, realmente, os amigos são o melhor do mundo;

- estava a fazer zapping pela rádio, enquanto conduzia (feliz) para casa, e ouvi algumas das minhas músicas favoritas quase de seguida;

- todos os dias, me apaixono mais um bocadinho pelo menino mais lindo.

Dicionário de Português - Português

sonhar
v. intr.
1. Ter um sonho ou sonhos.
2. Fantasiar; devanear.
3. Ter ideia fixa.
4. Cuidar em.
5. Pensar com insistência em.
v. tr.
6. Ver em sonhos.

s. m.
7. Sonho.

Um destes dias, acordei em sobressalto. Não foi um pesadelo. Foi um sonho que me deixou atordoada. Acordada, perguntei-me: "foi mesmo um sonho, ou isto passou-se realmente comigo?". Era demasiado bom. Só podia ser mesmo um sonho.

15 de novembro de 2009

Passado em caixotes. Um álbum de futuros.

Volta e meia, dou uma volta pelo quarto e faço uma selecção do que fica ou não fica "à mão de semear". E todas as vezes que faço isso, tenho a leve sensação que encaixoto pedaços do meu passado, recente ou não. Escondidinhos e longe dos olhares indiscretos permanecem certos bocadinhos quase insignificantes da Cristina de há uns meses, ou anos.

Hoje, olhei para fotografias e desejei ardentemente construir novos álbuns com imagens dos tempos que correm. Destes tempos em que estou tão feliz.

Por isso, lanço um apelo a todos vocês que me lêem: enviem-me fotografias vossas. Cópias de imagens em que são felizes. Quero construir um álbum de sorrisos. O email está ali ao lado.

13 de novembro de 2009

Toques, sabores e sons

A chuva cai lá fora. Oiço os pingos a baterem na janela. Nasce-me uma vontade quase louca de sair e gritar. Porque é só isso que me apetece: gritar, para libertar todo o ruído que ocupa espaço no meu corpo.

Toda uma estranheza de sentimentos que me invade: gosto, não gosto, quero, não quero, durmo, acordo, tenho fome, tenho sede, espero e desespero. Vivo.

Música que me acompanha - Leonard Cohen: In My Secret Life

Aviso desde já...

... que se alguém me andar a escutar, as últimas chamadas que fiz foram para a minha mãe e para um professor que me ia dar umas informações. Mais que isso, é mentira. Esclareço já, para evitar que os senhores do DIAP percam tempo comigo.

9 de novembro de 2009

A Cry 4 Love

Estou?
Estás aí?
Consegues ouvir-me?

Tive o sonho mais estranho de sempre, ainda está vivo na minha cabeça.
Estávamos dentro de um carro, mas nenhum de nós estava a conduzir. Estávamos os dois no banco de trás e o volante virava devagar à medida que o carro avançava.
Tu olhavas para mim silenciosamente, a tua mão na minha, senti que querias dizer-me qualquer coisa.
Parecias distante, tinhas um sorriso imensamente triste. De repente, abriste a janela do carro e entraram centenas e centenas de pássaros de todas as cores.
Entrei em histeria e, no meio daquela confusão, tu disseste uma coisa que soou como um sussurro.
"Não tenhas medo", disseste.
"Não tenhas medo".
E depois, acordei.

Estou?
Estás aí?
Por favor, atende.

Retirado do trailler 'A Cry 4 Love' de David Fonseca (2009)

5 de novembro de 2009

O dia em que o meu mundo abanou II

O Piolho era para ser operado no início da semana. Não foi. Era para ser na terça-feira. Não foi. Era para ser na quarta-feira. Não foi. Era para ser hoje. Imagine-se: foi cancelada.

O Piolho tem 13 anos e deve estar numa pilha de nervos. Os pais estão numa pilha de nervos. Os avós estão numa pilha de nervos. Tios, primos e padrinhos estão numa pilha de nervos. O Piolho vai ser operado de peito aberto. Há muito tempo que não me sentia tão inquieta. Vai tudo correr bem, mas não consigo evitar.

3 de novembro de 2009

Foi naquela noite

Foi naquela noite - quando me deste a mão, me puxaste para ti e colocaste os teus braços em torno dos meus ombros - que me senti segura. Foi naquela noite que um gesto valeu por mil palavras elevadas ao cubo ou imagens a três dimensões.

Música que me acompanha: Betty Wright - Tonight is the Night

1 de novembro de 2009

Gran Canária ou o Pequeno Continente

Dois hotéis de cinco estrelas. Uma semana de mordomias. Um relações públicas alemão gay. Um concierge espanhol com instinto paternalista. Uma suite quatro vezes maior que o quarto que habito. Vista para o mar. Vista para a piscina. Uma flute de champanhe como boas-vindas. Um chocolatinho na mesa de cabeceira. Uma cesta de frutas, com uma nota de boas-vindas personalizada. Um passeio em alto mar para ver golfinhos. Uma águia americana que quase me arrancou a cabeça. Temperaturas superiores a 25 graus. Uma vista para um resort de luxo. Um mergulho na piscina com água a 28 graus. Pequenos-almoço fantásticos. Uma música dedicada por um trio espanhol que animava a noite no hotel. Um guia que nos tratava por "muchachos". Um motorista que odeia espanhóis. Uma aldeia com 50 habitantes, incrustrada na parede de uma montanha. E dunas.

Passeios intensos por Las Palmas. E Teror. E Maspalomas. E Puerto Mógan. E Tejeda. E Bandama. E Valleseco. E Fataga. E Arucas. E Doramas. E por muitos outros locais.

O melhor mesmo é parar por aqui. Desde o dia 21 que fui tratada como uma verdadeira princesa. E é assim mesmo que me sinto.

Catedral de Las Palmas


Localidade de Teror


Vista do meu quarto no Hotel Seaside Hotel Palm Beach, em Maspalomas

Sem título possível

Porra... morreu o António Sérgio!

28 de outubro de 2009

Simpsons caras vs Simpsons vozes

Post agendado 2 - É compridito, mas vale tantoooo a pena!!

26 de outubro de 2009

Chateado com o vizinho no avião?!

Post agendado 1 - Exercício espectacular, tendo em conta que vou
andar de avião.

O que fazer, num avião, quando o passageiro do lado é um chato?
1. Tirar o computador portátil da mala;
2. Abrir a tampa devagar e calmamente;
3. Ligar;
4. Assegurar-se de que o vizinho está a olhar;
5. Ligar a Internet;
6. Fechar os olhos por breves momentos, abri-los de novo e dirigir o olhar para o céu;
7. Respirar profundamente e abrir este site: http://www.myit-media.de/the_end.html
8. Observar a expressão facial do vizinho!

21 de outubro de 2009

Olha ali eu

As Ilhas Canárias são um arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, ao largo de Marrocos, constituindo uma Região Autónoma da Espanha. A área é de 7447 km² (décima-terceira Comunidade espanhola em área), a população em 2003 era de 1 843 755, em 2005 quase 2 000 000, correspondendo à oitava região mais populosa. A densidade demográfica é de 247,58 hab/km².
Para além dos vizinhos continentais, as Canárias são também o território mais próximo do arquipélago da Madeira. Capitais: Las Palmas de Gran Canária e Santa Cruz de Tenerife.

In Wikipédia

De uma forma simples, vamos dizer que eu tive uma pontinha de sorte e que, durante uns belos dias, vou estar de molho na vizinha Espanha. O ideal era ter sido no Verão, mas quem sou eu para rejeitar umas férias?!

Volto daqui a uma semana e meia. Cya!!

Música que me acompanha: Ingrid Michaelson - Lady in Spain

20 de outubro de 2009

Coisas que oiço por aí

"De vez em quando, todas as meninas gostavam de ser, um dia, princesas".

Sempre estive na primeira fila!

19 de outubro de 2009

Round and round

As insónias são momentos únicos. Tenho dormido bem, comido bem, descansado mais que o suficiente, mas é 01h32 e não consigo pregar olho. Já acabei mais um livro. Já dei mil voltas à cama. Já me tapei e destapei, tapei e destapei. Desliguei tudo o que me pudesse incomodar, mas continuo sem dormir.

Penso nas minhas últimas duas semanas e engasgo-me. Afogo-me em dores de coração, dores de alma e dores, efectivamente, físicas. Dores que não me deixam dormir. Foram muitas emoções, foram muitos sentimentos contraditórios, foram muitas formas de me deixar KO.

Mal posso esperar pelo meu pequeno paraíso. Faltam poucas horas... (tic-tac, tic-tac, tic-tac)

Música que me acompanha: The Smiths - Please Please Please Let Me Get What I Want

14 de outubro de 2009

Dicionário de Português-Português

exausto
adj.
1. Esgotado.
2. Esvaziado.
3. Empobrecido; carecido.
4. Absolutamente falso.


Ando absolutamente exausta. É incrível a forma como chego a casa depois de um dia normal de trabalho. Chega a noite e não sei se me doem as pernas, a cabeça, os braços, porque tudo é uma bola de dor. Cada músculo do meu corpo lateja. Cada pedacinho de corpo grita por descanso.

Mas... depois deito-me e não durmo. Estou tão dorida que não encontro posição. E aí são voltas e mais voltas na cama. E chega a manhã. E rezo para que seja um bom dia.

Música que me acompanha: Dream Theater - Wait For Sleep

12 de outubro de 2009

O dia em que perdi 33,33% de motivação para ir trabalhar

O dia 11 de Outubro vai ficar marcado na minha memória não só pela mudança política verificada no concelho de Leiria, desde o 25 de Abril de 1974, como também pelo 'adeus' do meu chefe de redacção, director-adjunto e, principalmente, amigo.

Andou a 'aguentar' algumas semanas até nos revelar que ia deixar de ser nosso chefe. Os meus colegas manifestaram-se, reclamaram e insurgiram-se. Fiquei calada. A minha vontade resumia-se a largar-me numa choradeira. Não só porque tenho uma torneira ao pé dos olhos, mas porque o JPS tornou-se o meu "aliado histórico". Passo 10h do meu dia ao lado dele. As piadas e a empatia tornaram-se tão naturais como ter sede ou fome.

Dentro daquelas paredes que fazem o meu DL Times, dou-me lindamente com três pessoas. E acabei de perder 33,33% de vontade de me levantar da cama para ir trabalhar. Serão 66% suficientes?

Música que me acompanha: Misery Inc - No excuse for Weakness

10 de outubro de 2009

Cristina nas compras

As minhas idas às compras são verdadeiras epopeias. Metem a 'Ilíada' de Homero a um canto no capítulo dos poemas épicos. Aproveitando o facto de ter recebido a minha pequena compensação por serviços prestados ao jornal e ir de férias durante uns dias, achei que seria boa ideia "ir fazer umas comprinhas" na sexta-feira. Estava de folga, pego em mim e aqui vai ela.

Quando estava a chegar aos arredores de Leiria, pensei que não teria sido assim tão boa ideia. A minha aversão ao trânsito congestionado é muito superior à necessidade de ir comprar um par de jeans.

Cheguei finalmente ao destino e devo dizer que percorri meia cidade à procura de umas simples calças pretas. Conclusão: praticamente impossível. Depois de ter experimentado dezenas de calças que ora me assentavam mal no rabo, ora eram demasiado largas, demasiado apertadas, optei... pelas mais baratas. Rompem-se daqui a duas semanas, de certeza, porque o material não é nada por aí além.

Dois pares de calças, uma camisola, um top e uma t-shirt depois, voltei ao lar, cansada do périplo pelas seis lojas que seleccionei. Aproveitei também para comprar a prenda dele que está, quase quase, a completar mais um aniversário.

Música que me acompanha: Pink Floyd - Money

8 de outubro de 2009

Alegria no trabalho: cenas de redacção

O meu local de trabalho tanto tem de exasperante, como de divertido. Experimentem trabalhar com mais nove pessoas num espaço de 7 metros por 4, com umas administrativas que não tomam os comprimidos e comerciais louras e digam-me o resultado.

Cena 1:
O colega M - J. estou quase a acabar de sacar a entrevista ao candidato e antes das 17h00 entrego-te a página.
Eu - Mas são 15h54... tens cerca de uma hora.
O colega M - Não me chame M, se não consigo.
O Chefe - Ouviram o que ele disse?! Acho que às 17h00, vamos começar a chamar Gertrudes a alguém.

(Uma hora e oito minutos depois... 17h02)

O colega M - 'Tou quase a acabar, J.
Eu - 'Tá bem, ó Gertrudes.
O Chefe (enquanto lança uma gargalhada) - Ainda bem que avisaste.

6 de outubro de 2009

"Caraças de esfrega de Amália!! Já chega!!"

Aviso à navegação: a frase não é minha. Pertence a um user do Twitter.

Passaram 10 anos desde a morte de Amália Rodrigues. Lembro-me dela, lembro-me do dia da sua morte e dos dias seguintes. Há projectos musicais em sua homenagem, foi feito um filme e um musical, sem contar com as inúmeras homenagens individuais em sua memória.

Todos os 6 de Outubro se fala em Amália. Por isso, concluo: para quê continuarem com a expressão "Para que não se esqueça de Amália"?! Caramba, nem sequer nos dão a hipótese de tentar esquecer.

Sim, foi um ícone. Sim, foi a primeira portuguesa a encher o Olimpia de Paris. Sim, foi a primeira portuguesa a ser recebida não sei onde na Rússia. Sim, levou o nome de Portugal além-fronteiras. Instaurem logo um feriado em nome dela e não se fala mais no assunto.

Olha o ego, Cristina Maria





Cabelo perfeito. Um sorriso maravilhoso. Uma pele linda. Um corpo de sonho. Quando vejo esta mulher, sinto-me tão bonita como uma marmota.



(foto tirada daqui)

Música que me acompanha: Marilyn Manson - Beautiful People

4 de outubro de 2009

Cristina e as contas

Estamos a 4 de Outubro. Véspera de mais um feriado. Há cerca de um mês andava com o estômago todo o embrulhado só de pensar nas despesas que tinha. Além do seguro, tinha o selo, revisão e inspecção do Cristina-mobile, tinha consultas no dentista (que obrigatoriamente resultavam em despesa na farmácia), deslocações diárias para Leiria (que, parecendo que não, pesam no orçamento mensal) e a alimentação.

Tudo bem misturado, ia resultar em, sensivelmente, 30 euros negativos. Pedi (encarecidamente) que uma boa alma me metesse em coma durante um mês, mas os meus desejos não foram atendidos e chego ao início de Outubro com 57 euros na conta e 10 (e uns trocos) na carteira.

Enfim. O agradável resultado de um mês de 'aperta o cinto'. Para isso contribuiu o facto de ter andado um mês a almoçar sandes de queijo, ou sandes de manteiga, ou sandes de presunto, ou fatias de pizza - coisinhas saudáveis, portanto. Também não fiz viagens de qualquer espécie, a inspecção e revisão foram mais baixas do que aquilo que tinha apontado e o dentista não cobrou a consulta.

Em Outubro, estou mais desafogada (já era tempo). Já posso fazer refeições decentes, um passeiozito de alguns dias, uma prendinha para ele e as compras para mim, e que ando a evitar há séculos. Como diria o Caco Antibes: tenho horror a pobre!

Música que me acompanha: Monty Python - Always Look On The Bright Side of Life

2 de outubro de 2009

O dia em que o meu mundo abanou

O meu perímetro de segurança (a minha família) sofreu hoje um abalo de 9.9 na escala de Richter. Foi de tal forma violento que me obrigou a vir escrever, na tentativa de acalmar e deixar de chorar. Escrever costuma ter o condão de me tranquilizar.

Descobrimos que um dos meus primos mais novos tem uma arritmia cardíaca desde nascença. Um miúdo que mal completou 13 anos. Um miúdo que vive para o futebol. Como é que não foi descoberto antes?! Ele joga futebol. Por Cristo!! Podia ter caído em campo. Em vez de sermos um núcleo de nove primos, podíamos ser só oito, se a coisa tem dado para o torto. Não me conformo com a sorte do Piolho. Não é justo para ele ter de deixar aquilo que mais gosta.

Desculpem. Estou revoltada.

Música que me acompanha: Ramones - I wanna be sedated

29 de setembro de 2009

Dicionário de Português-Português

distância
s. f.
1. Intervalo entre dois pontos, dois lugares, dois objectos!
2. Afastamento.
3. Grande diferença; desproporção; longitude.
4. Período de tempo que medeia entre dois factos, duas ocasiões ou épocas.
5. Fig. Diferença entre categorias sociais.


A distância que separa um ponto A de um ponto B é directamente proporcional à importância que têm: muita distância = muita importância; pouca importância = pouca distância.

À laia de criança impaciente para chegar ao parque de diversões, pergunto: falta muito?

28 de setembro de 2009

ABC da Sedução

Fui desafiada pela amiga do coração para sermos as únicas pessoas numa sala de cinema a meio da tarde de segunda-feira. Aproveitando a deixa, fomos ver o (tipicamente de gaja) 'The Ugly Truth', com a Katherine Heigl e o Gerard Butler.

O veredicto? Giro, giro, giro... estávamos cinco mulheres dentro de uma sala de cinema a rir que nem umas perdidas, que me deixou tranquila sabendo que existem pelo menos mais três gajas malucas nesta cidade.

A linha do filme é simples: uma produtora de televisão vê que o programa que possui está a perder audiências, sendo que a administração contrata um desbocado / machista / irritante comentador de relações. O género de homem que afirma como verdade incontornável que os homens só andam com as mulheres para as 'comerem'. E o que o único interesse das mulheres é "as mamas e o cu" (sic). Ela toda certinha, controladora e ele, isto...

Às duas por três, ele ajuda-a a conquistar o homem perfeito. Até que se apercebem que estão apaixonados (sim, mais do mesmo, dizem vocês, homens). Mas para, nós, gajas, é giro. E ri muitooooo. Para acabar em beleza, nada melhor que um cheesecake.

O filme é todo cheio daqueles clichézinhos que toda a gente odeia, mas é uma comédia divertidíssima. Valeu a pena ter abdicado do meu livro e do meu sofá.

26 de setembro de 2009

Vagas de pensamentos

Estou, neste momento, sozinha no jornal (Chefe, se me estiveres a ler, são quase 18h00 - hora de saída - e já tenho tudo feito!).

Gosto de trabalhar aos sábado. Parece um contra-senso ao que costumo dizer - que sou social, que gosto de me sentir rodeada de pessoas - mas, gosto mesmo de trabalhar aos sábados. Estou sozinha, trabalho ao meu ritmo, ando descalça na redacção e sou dona e senhora do meu tempo e da gestão que faço dele. Normalmente, são dias calmos e, especialmente, hoje, neste dia de fim de Setembro.

É engraçado apreciar que, no fim-de-semana, as pessoas acordam mais tarde e posso assistir ao levantar da cidade. Às vezes, desejo que todos os dias sejam sábado. Apesar de gostar do frenesim diário da redacção e de tudo o que envolve trabalhar num produto que é, efectivamente, bom, a calma dos sábados nestas quatro paredes, deste quarto andar (aos sábados, não esqueçam), deixa-me descansada no tempo de descanso que vem a seguir.

Amanhã, ao contrário das outras semanas em que trabalho ao sábado, não vou estar de folga. Vai ser um dia stressante, com eleições, e resultados, e telefonemas, e textos políticos, e percentagens...

Na segunda-feira, quando toda a gente acorda cedo para trabalhar, vou estar a dormir e aproveitar as simples 24 horas que o calendário de trabalho me destinou ao descanso. Descanso. Já a escrevi, neste texto, várias vezes, mesmo com os seus múltiplos associados. É uma palavra engraçada, mas temo começar a esquecer o que significa. Ando muito cansada e qualquer coisa me deixa os nervos em franja. Choramingo sem razão aparente. Resmungo com quem não devia. Calo-me quando devia resmungar. Mas tenho mais... (deixa pensar)... três semanas... de trabalho pela frente antes de conseguir tirar uns dias para pôr o descanso em dia.

30 anos


Estes sim, são os verdadeiros ministros.

(foto tirada daqui)

24 de setembro de 2009

Sondagem

Nestes períodos eleitorais, é bastante comum ouvir a palavra "sondagem", ou porque é giro, ou porque está na moda, ou porque dá mais uma arma de arremesso entre partidos quando as ofensas já não são suficientes. Assim, também eu, também eu vou fazer uma sondagem.

Pergunta: Devo eu tirar férias em que altura?
1 - Mal acabe o período eleitoral;
2 - Mal os períodos de férias dos meus colegas se esgotem;
3 - Um nadinha antes de dar entrada no hospital psiquiátrico mais próximo;
3 - Um nadinha antes de atirar um dos meus colegas pela varanda do 4.º andar.

No domingo, faço as percentagens e apresento os resultados. Até lá, respondam em consciência e sentido de dever cívico cumprido.

Um aparte
Breve passagem do livro 'Os Filhos da Meia-Noite' de Salman Rushdie:
Mas ele, na realidade, não gostava da democracia: «Malditas sejam as eleições, capitão - dizia ele - Sempre que há eleições, acontecem coisas ruins e os nossos concidadãos portam-se como palhaços.» Eu, apanhado pela febre-da-revolução, nunca discuti com o meu mentor.

23 de setembro de 2009

Sobre Amor

A verdade é que anda muito boa gente enganada quando houve falar da localidade de Amor, no concelho de Leiria. A culpa é do Fernando Alvim e do programa 'Prova Oral' - é o que dá não se conhecerem os sítios de que se ouve falar. Mas desmistifico já: é uma aldeia igual a tantas outras espalhadas por esse País fora.

Sim, o nome é sugestivo e faz-nos pensar que aquela freguesia é o último bastião dos enamorados. E sim, a lenda que dá nome à freguesia é a coisa mais porreira da dita - na minha opinião. Os moradores de Amor devem ter outra.

Fui à Wikipédia buscar a lenda, porque (honestamente) não me apetecia escrever palavra-por-palavra a já referida lenda. Assim:

Fazia o Senhor Rei D.Dinis e a sua Santa mulher, a Rainha Isabel, uma mais demorada pousada em Leiria, talvez para descansar dos muitos a fazeres do seu alto cargo. Um dia, o Rei passeando no seu fogoso corcel, galopou, galopou, campos fora, e, lá longe, num pequeno lugar vê uma camponesa formosa como nenhuma outra se vira ainda em muitas léguas ao derredor.
Apaixonou-se o Rei pela camponesa e ali, naquele lugar, no meio do campo florido de papoilas e malmequeres, nasceu naquele dia um grande amor. As visitas do Rei ao seu grande amor continuaram e tornaram-se conhecidas nas redondezas, e, àquele lugar começaram a chamar Amor.
Também a Rainha soube dos novos amores do seu marido e Rei e, para lhe mostrar a sua reprovação sem o melindrar, mandou uma noite alumiar o caminho por onde o Rei, seu esposo, deveria regressar a Leiria.
D. Dinis, ao dar com as veredas, por onde voltava, com grande alumiação, de muitos fogachos, viu estar ali uma muda intenção crítica da Rainha, e exclamou: "Até aqui cego vim!" E o sítio onde começavam as iluminarias passou a chamar-se "Cegovim", que, por uma natural corruptela popular se chama hoje Segodim.


E é isto. Para complementar (e ainda retirado da Wikipédia): Amor é uma freguesia portuguesa do concelho de Leiria, com 18,13 km² de área e 4 738 habitantes (2001). Densidade: 261,3 hab/km². As principais localidades desta freguesia são Amor, Casal dos Claros, Barreiros, Coucinheira, Casal Novo e Toco. Alguém avise o Fernando Alvim, por favor.

22 de setembro de 2009

You're like needing glasses

Em Anatomia de Grey, duas médicas envolvem-se. A Erica começa a descobrir a sua sexualidade e, depois de uma noite com a Callie, declara-se da forma mais entusiástica possível.

Erica: This is like needing glasses.
Callie: I blinded you?
Erica: No...when I was a kid, I would get these head aches, and I went to the doctor and they said that I needed glasses. I didn't understand that--it didn't make sense to me because I could see fine. And then I get the glasses, and I put them on, and I'm in the car on the way home and suddenly I yell...because the big green blobs I had been staring at my whole life, they weren't big green blobs--they were leaves...on trees. I could see the leaves. And I didn't even know I was missing the leaves--I didn't even know that leaves existed! And then...leaves!...You are glasses.

21 de setembro de 2009

GRRRRRRRRRRRRR

Odeio que me queiram fazer passar por parva, porque (sortezinha a minha) parva é coisa que não sou. Um dia destes, rodo a baiana e levo tudo à frente.

Música do dia

20 de setembro de 2009

Ordem na desordem?

Na minha profissão, além do Sindicato e da (castrante) Entidade Reguladora, conhecida por ERC, somos também geridos pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), uma entidade misteriosa que nos dá o tão almejado número de trabalho que nos permite ser jornalistas (?).

Hoje, no Twitter, voltou-se a discutir a eventualidade de criar uma Ordem dos Jornalistas, para pôr (de vez?) ordem no caos que existe no acesso à profissão.

Por exemplo: pedi a minha Carteira Profissional em Março, apesar de ter começado a exercer alguns meses antes. No formulário, escrevi que tinha começado a trabalhar em Julho. O meu chefe anexou uma declaração em como tinha começado em Julho. Paguei quase 20 euros por um cartão verde que atesta o número do meu "Título Provisório", mas que atesta que comecei... em Março. Nesta altura do campeonato, já podia ter a Carteira de Jornalista, mas continuo com uma verdinha sem graça, que me avisa que sou estagiária até Março do próximo ano, exactamente 20 meses depois de ter começado a exercer.

As renovações - cada 2 anos - são uma pequena fortuna. Sem contar com o facto da CCPJ só servir para isso mesmo: emitir e gerir os cartões. Todos sabemos de antemão que há anos, "n" jornalistas trabalham sem o cartaozinho. São menos jornalistas que isso? Provavelmente, são-no muito mais que eu que ando aqui há 2 dias. Mas os problemas não se limitam à emissão de Carteiras: prendem-se essencialmente com, outro exemplo, questões deontológicas and so on.

Vou seguir as discussões com atenção e meditar.

18 de setembro de 2009

Luta de titãs

Só agora - 23h35 - é que estou sentada, calma e tranquilamente, ao computador e a ler tudo o que se escreveu sobre a manchete do Diário de Notícias. Veredicto: hiper-grave. E este vai ser um dos meus posts mais sérios de sempre.

A primeira coisa que me vem à cabeça é: como é que o DN teve acesso àquele (suposto) email do Luciano Alvarez ao Nóbrega? No meu mail de trabalho, só eu é que mexo e só alguém com más intenções ou com adevida autorização é que abre a minha conta. Mas o SIS?? Não me parece. Também acho muito estranho que o mail - se verdadeiro - venha a público uma semana antes das eleições e um mês depois da história ter sido lançada pela primeira vez. E ainda mais confusão me faz tendo em consideração que aconteceu no ano passado. A justificação dada pelo José Manuel Fernandes (JMF), director do Público, é contundente: investigação (*).

A segunda coisa que me ocorre é: como foi que o tal Rui Paulo da Silva Figueiredo - o "infiltrado", chamemos-lhe assim - se integrou na comitiva do presidente à Madeira? Aliás, não me espanta que elementos dos gabinetes ministeriais acompanhem visitas do PR, mas porque razão foi ele convidado a sentar-se na mesma mesa do presidente? Normalmente, esses convites não são feitos levianamente. Alguém o pôs lá.

A terceira coisa que me ocorre é: a ser verdade toda esta história, o facto do PR ter suspeitas sobre o PM é muito grave. Talvez mais grave do que muita gente pensa. Não estamos em condições do chefe do Governo e o rosto do País estarem de candeias às avessas.

E quarto lugar e falando na condição de jornalista: isto faz-me lembrar um pouco a história de Watergate. A história das fontes jornalísticas e do anonimato que cai sobre essa "figura misteriosa" que se ergue das sombras que dar a "cacha" (a manchete, a estória), a história das teorias da conspiração, o segredo que só dois ou três jornalistas profissionais - falo do Alvarez, do Nóbrega e do JMF - tudo isso mostra o poder que o jornalismo tem. É um caso que me deixa a pensar profundamente.

(*) Infelizmente, e porque o tempo anda contra nós, a investigação é um género jornalístico que não tem tido muita expressão. O tempo é um inimigo e o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira. E é mais fácil, desmentir amanhã uma notícia do que investigar a fundo. E é pena.

16 de setembro de 2009

Não há meias verdades: só te quero a ti...


15 de setembro de 2009

Cenas minhas

1 - Há três grandes temas que me causam borbulhas nos dedos cada vez que tenho de escrever sobre eles: desporto, política e religião. Basta uma distracção para deitarmos a perder uma boa peça. Sou apartidária, mas já telefonaram para o jornal a perguntar se não tinham 'vergonha' em ter uma pessoa tão manifestamente social-democrata a trabalhar com eles. Já me ameaçaram quando uma vez escrevi mal de uma das minhas equipas do coração. Já disseram que não tenho "moral" para falar de certos assuntos, quando fiz toda a catequese, cantei no coro e fui assistente de catequista, isto sem contar com os meus 10 anos de escutismo católico. Vidas...

2 - Li isto há pouco: "A vítima de uma tentativa de homicídio no âmbito da Noite Branca, que na altura dos factos atribuiu os disparos de que foi alvo a Bruno P. "Pidá", diz agora que a pessoa que o atingiu tinha outras características" (notícia retirada daqui). É lamentável que haja pessoas que, por medo, se deixem continuar a aterrorizar. Depois de dois anos, vem alguém dizer "Desculpem, enganei-me. O outro é mais alto". Onde é que vamos parar?

3 - Tenho gostado daquilo que vi do programa 'Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios'. Imitação do 'Daily Show', dizem alguns. Eu digo: é verdade, mas eles avisaram. O Eng. Sócrates esteve muito bem, tal como a (surpreendente) Dra. Manuela Ferreira Leite. Achei que ela conseguiu estar à altura de Ricardo Araújo Pereira, numa entrevista quase improvável, em que ele lhe pede um "desconto no IRS" por ser "cliente habitual".

4 - Uma atleta, com trejeitos masculinos, pode vir a ser proibida de competir. A culpa de, eventualmente, ser hermafrodita é dela? Sendo mulher poderá não competir com as mulheres por causa da ser homem. Sendo mulher não pode competir por não ser homem. Confusos? Eu também.

5 - Um dia, disseram-me que só é jornalista quem ama realmente a profissão. Quem respira o jornalismo. Desde os 13 anos, com algumas intermitências, sempre soube que isto era o meu caminho certo, mas, por outro lado, também penso se fiz a opção certa. Há por aí mais pessoas com dúvidas profissional-existenciais? Se sim, metam o dedo no ar. Hoje, voltei mais uma vez a duvidar, quando um dos BB (big bosses) me disse que escrevia bem. Pois. Sei que sim, obrigada. E qual é o meu ganho? Ganho mais por isso?! Deixem-se de coisas e reconheçam efectivamente que sou boa naquilo que faço. Motivem-me para ser ainda melhor.

6 - Está na minha agenda para trabalhos próximos: entrevistar o director-executivo da Playboy portuguesa. É de Leiria e já trabalhou no meu DL Times. Estou ansiosa.

Shine a light

Acho estranho o fenómeno de só se reconhecerem as pessoas quando morrem. Aconteceu com o Michael Jackson e, hoje, com o Patrick Swayze. Aos 57 anos, morreu (prefiro a palavra "morrer" à "falecer", perdoem-me) mais um ícone da década de 80.

Tendo nascido em 1983, eu era pequenita na altura de 'Dirty Dancing' (de 1987), por isso não vivi o entusiasmo da dança, nem da paixão com Swayze. O 'Ghost' (de 1990) vi muitos anos mais tarde e, aí sim, caí de amores por ele.

Patrick Swayze morreu ontem. Foi mais uma das vítimas de cancro, como o havia sido há um ano o belíssimo Paul Newman. Apagou-se mais uma estrela que não conseguiu matar uma doença.

Foto tirada daqui

13 de setembro de 2009

P.S.: I Love You

Holly (Hilary Swank) has been married nine years to a wild Irishman, Gerry Kennedy (Gerard Butler), and her one true love. Unfortunately for Holly, Gerry is diagnosed with a terminal brain tumor. Knowing he only has a short time to live; Gerry writes Holly a series of letters that will guide her through her grief. The first message arrives on Holly's 30th birthday. Gerry has sent her a birthday cake and a tape recording explaining the letters that she will be getting in the mail. Over the next year, Gerry wants Holly to follow the orders in his letters by going on new adventures and to celebrate life by finding herself. Holly's best friends, Denise (Lisa Kudrow) and Sharon (Gina Gershon), accompany her on her journey. Gerry always signs off each letter with "P.S. I Love You."

Não posso ver filmes românticos. Aliás, vou auto-censurar-me e punir-me severamente cada vez que me sentar em frente à televisão e deleitar-me com um destes filmes que puxam à lágrima. É sadismo puro.

Pergunto-me: porque é que tenho de ter o meu doce longe?! Não é justo!

12 de setembro de 2009

O problema não sou eu. És tu!


Acabadinha de chegar de mais uma Assembleia Municipal, deparei-me com um pequeno problema, motivador, quiçá, de muitas das 'tricas' que eu e o meu pai mantemos: a minha profissão.

O pai Duarte ainda não percebeu que a profissão de jornalista tem horário de entrada - às vezes - mas raramente, tem de saída. Para ele, que sempre trabalhou na função pública, é complicado entender que um horário das 09h00 às 17h00 só me dá vontade de rir. E ainda lhe é mais difícil entender que eu não tenho esse horário, sendo que entrar em casa de madrugada, porque estive numa reunião é normal.

E pior: tenho que ir trabalhar no dia seguinte. Por isso, quando lhe respondo "Pai, está tudo bem, vai-te deitar", quando ele me pergunta "Amanhã vais trabalhar?", não só é, minimamente, respeitoso, como ainda é proteccionista, porque, na verdade, me apetecia dizer "Nahhh. Para quê? Eles que tapem os buracos que deixaram para as minhas peças com 'comics' do 'Calvin Hobbes' para dar um colorido às páginas de política". Valha-me o santo padroeiro!

10 de setembro de 2009

Alegria no trabalho: cenas de redacção

Cena 1
Eu: Meus caros, só para avisar que quando a Gripe A pegar de estaca, vou ficar de baixa, porque o meu sistema imunitário é uma bela treta. 'Tou a ver é que nunca mais é sábado... preciso de uns dias de descanso.
A colega H: Aiiii que parva!
O Chefe: Nahhh... não te fies nessa. Toda a gente sabe que as coisas chegam muito mais tarde às aldeias. (referência ao facto de eu viver numa aldeola atrás do mundo)
Risada geral

Cena 2
A colega H: Vocês já viram? Diz aqui na Lusa que o Hulk não rejeita a hipótese de jogar na selecção portuguesa.
A estagiária S: Faz lembrar a piada que anda a circular: que o maior sonho da selecção brasileira é ser campeã europeia.
Risada geral

Cena 3
Entra o estagiário N - grande aficionado da festa taurina - e o estagiário G simula a aplicação de bandarilhas.
Eu: Ó G... achas bonito o que fizeste??
O Chefe: Ó N... e tu não fazes nada?! Nem sequer lhe dás uma marrada?!
Risada geral

9 de setembro de 2009

Categoria: Músicas que... pois... coiso

Já me fartei de rir à conta desta música. Cheguei a ela através desta versão. Não sei se gosto mais do original, se da adaptação.


Sobre a banda:
The Creepshow is a band from Burlington, Ontario, Canada. The band formed in 2005 when the four members got together with the purpose of starting a hellbilly band. The Creepshow writes the majority of their songs about horror films, with the music fitting the horror punk genre - hence hellbilly.

Fonte: Wikipédia

8 de setembro de 2009

Ainda vamos na 1.ª semana de Setembro e...

... já perdi peso;

... já ando a deitar contas às horas de sono em falta;

... já tenho duas contas pagas, duas despesas que pensei que tinha, mas acabei por não ter e as duas maiores ainda por realizar;

... já ando tão cansada como se, todos os dias, andasse 50 quilómetros;

... sinto-me tão atraente como uma ratazana de esgoto.

É este o meu sentimento para as próximas semanas

Wake me up JUST ONLY when September ends! Lá para meados de Outubro, portanto.

7 de setembro de 2009

Cenas minhas, mas tramadas 'cumó caraças

Estou num dilema moral. Tentei lidar com o 'bicho' da forma mais diplomática possível, como é meu apanágio, mas receio que se possa virar contra mim.

Ter problemas é fodido!

Quero ser pimpolha outra vez. Nessa altura, as minhas dúvidas mais urgentes era com que escova ou pente escovar o cabelo as minhas bonecas.

4 de setembro de 2009

No dia em que me ofereceste a Lua

No dia em que a Lua foi só minha estava cheia e tinha uma luz tão viva como nunca vi. Esta era a Lua no dia em que ma deste de presente com um beijo.



Foto: Cristina Duarte

Ramones day

Baby, I love you, baby, I love youuuuu...

2 de setembro de 2009

Descobertas

Andava eu a passear, tranquilamente, pelos bosques do Youtube, quando, eis que me deparo, não com um Lobo Mau, mas com os Lax'n'Busto.

Aparentemente, são uma banda de pop-rock catalã, "nascida" em meados de 1986 e já conta com 13 álbuns editados. Não desgostei... mas sou estranha! O exemplo que vou mostrar é de um concerto em Barcelona.

31 de agosto de 2009

Feitas as contas... 9 fora... nada

Estou deprimida. É muito simples perceber porquê. Agarrei em mim e numa calculadora e estive a fazer as contas às minhas despesas de Setembro. A saber: seguro, selo do carro, revisão, inspecção, arranjo do computador (despesa que transita de Agosto) e gasolina.

Conclusão:
Depois de tudo subtraído à fortuna que ganho mensalmente, sobra-me dinheiro suficiente para não morrer à fome nos cinco primeiros dias de Setembro. Sinto-me realizada.
E logo no mês em que os 'Mundo Cão' e a peça 'Monólogos da Vagina' vêm a Leiria, finalmente! Rai's partam a minha sorte. Estou, oficialmente, falida.

P.S.:
Recuso-me a mexer na minha vaca-mealheiro. É minha e, um dia, não sei quando, vou ao Brasil com o dinheiro do bucho da vaca.

Correcção:
Fiz melhor as contas, porque me tinha esquecido de duas consultas. Se não puder abdicar de nenhuma, vou começar o mês com 100 euros negativos. Sortezinha, hein? O palhaço que disse que o dinheiro não dá felicidade devia ser atropelado por um TIR desgovernado.

Saudades

Excepcionalmente, esta semana vou ter o dobro de saudades tuas. Não basta estares longe, como vais ficar mais longe ainda. Tenho o coração pequenino.

30 de agosto de 2009

Em Agosto, viu-se 'Aquele Querido Mês de Agosto'



Gostei muito. Aproveitei o 'mimo' da estação pública de televisão e vi o tão aclamado filme. Fica a prova que não é preciso uma super-produção para fazer qualquer coisa que agrade.

A simbiose entre documentário e filme é perfeita. É ver, num Portugal profundo - muito longe dos olhares a que estamos habituados - duas jovens a querer participar nos castings, enquanto que a equipa de produção está a jogar à malha. O filme perfeito para as últimas noites de Agosto: bailaricos de Verão, paixões acaloradas e o sotaquezinho dos emigrantes em França. Pelo meio, assiste-se às aventuras e desventuras do Paulo 'Moleiro'. Recomendo vivamente.

Foto tirada daqui

29 de agosto de 2009

Músicas que não me saiem da cabeça II

Como por exemplo esta do filme Oceans' 12.

Músicas que não me saiem da cabeça

Esta aqui, por exemplo...

Pô, fala sério, cara

Voltei a ter o fim-de-semana de folga. Dois fins-de-semana seguidos em casa é caso raro, mas à que aproveitar a boa vontade.

Contudo, e já o disse aqui uma vez, vou começar a pedir ao meu chefe para não me dar folgas. É exasperante viver nesta casa. Começa às 09h00. O meu pai está acordado e o ritmo dele é assaz barulhento. Logo de seguida, o concerto periquital... qualquer dia sai canja de periquito.

Após o almoço. Ninguém pára. Há muitos anos, o meu pai costumava dormir a sesta. Agora não. Passou a tarde toda a fazer sabe-lá-Deus-o-quê. E isto intromete-se com o meu direito à preguiça. Tenho direitos, pá. Aiiiii... as saudades que tenho de uma vida sozinha que nunca tive!

Rapidinha

Ponto 1 (e único) - Ser alvo de tentativa de engate era algo que já não me acontecia há muitoooo tempo. Tanto que já nem me lembrava do que era receber uma mensagem a meio da madrugada a desejar-me 'boa noite', com um discurso da mesma dimensão dos do Fidel Castro.

Adenda: Para evitar mal-entendidos, não estou interessada. Tenho o meu doce, que me preenche totalmente.

28 de agosto de 2009

Dicionário de Português-Português

Nascer
v. intr.

1. Sair do ventre materno.
2. Sair do ovo.
3. Brotar (da terra).
4. Germinar.
5. Começar a manifestar-se.
6. Principiar a aparecer no horizonte.
7. Derivar-se, provir (de outra coisa).
8. Formar-se, constituir-se.
9. Sobressair; formar relevo.
10. Arrancar, sair, principiar.

O nascimento é uma coisa fantástica. Soube hoje que, neste período de crise, temos assistido - mesmo sem sabermos - a um pequeno 'boom' na natalidade: desde Janeiro de 2008 a esta parte, nasceram 105.000 crianças - 9,8 por cada mil portugueses.

Infelizmente, nem toda a gente pode festejar um nascimento. Daqui a duas semanas, vou faltar a um baptizado, por estar a trabalhar. E ainda bem, acrescento, porque o padrinho do bebé perdeu recentemente um filho. Aliás, a esposa abortou pela segunda vez. É triste, horrível e angustiante saber que um casal de quem gosto tanto sofre desta maneira. Enfim... sem palavras.

26 de agosto de 2009

"Eterna estagiária"

É desta maneira que a minha directora me trata. Entrei para o jornal em Julho de 2008, durante três meses de experiência. Convidaram-me a ficar e a fazer estágio profissional. Começou aí a minha vida como "a estagiária".

Entretanto, as semanas iam passando e estágio profissional nem vê-lo. Iam chegando novos estagiários e fui 'promovida' a estagiária-sénior. Uma brincadeirinha que pegou no seio do jornal e que vai ficar colada até ao fim dos meus dias.

Pedi a carteira de estagiária à Comissão respectiva. Chegou e notei que é válida até Março de 2010. Comecei a dizer que teriam de me aguentar pelo menos até aí.

Até que há seis meses, entrei numa viagem pelo mundo da burocracia portuguesa e administrativa. E aparentemente, parece que é desta que sai o estágio profissional. Se começar em Setembro - o que duvido - tenho um ano de estágio. Feitas as contas: sou estagiária até Março de 2010 para a Comissão e estagiária no IEFP até Setembro do mesmo ano. Ou seja... dois anos depois de ter entrado para o jornal.

Feitas de novo as contas vou estar em sucessivos processos de estágio até ter 27 anos e sete meses - se alguém mais me falar em estágios, após essa data, não respondo pelas minhas acções, até porque recordando, cumpri dois estágios curriculares em 2004 e 2005.

Por isso... boa noite, o meu nome é Cristina "Eterna Estagiária" Duarte.

23 de agosto de 2009

E eis que, de repente...

... se fez silêncio. O ruído da televisão não se compara à tua gargalhada.

A ti, visitante incauto...

... que fizeste a busca "rita pereira maminhas": compra a 'TV Guia'. Vêm escarrapachadas na capa.

20 de agosto de 2009

Cenas minhas

Quando temos uma coisa que nos começa a preocupar muito, muito, muito... o que fazer?

Hipótese A - Ficar a remoer?
Hipótese B - Falar com alguém?
Hipótese C - Esperar que passe?

19.19

Onde está o Usain Bolt? Uppssss... vai aliiiiiiiiiii

18 de agosto de 2009

Rapidinhas

1 - Hoje, um idiota ia-me batendo com o carro. Aquela besta ultrapassou dentro duma aldeia, numa curva, a uma velocidade estúpida e inconsequente. Felizmente, eu ia devagar e tive tempo para me desviar. Odeio condutores com a mania que são os maiores. Filho duma grandessíssima... confesso: desejei que ele fosse marrar com a tromba numa árvore. Já me aconteceu e estou vivinha para contar a história.

2 - 15h30 da tarde. Tinha um trabalho para as 16h00. Para não variar, uma das meninas do departamento comercial levou o carro da redacção e "esqueceu-se" de avisar. Não havia carro em lado nenhum; quando finalmente apareceu, estava 20 minutos atrasada. Nota: a menina chegou às 19h00. Dá-me, Deus, paciência e um paninho para a embrulhar!

3 - Ando sem paciência para aturar a maioria dos meus colegas. Ontem - 2.ª feira - estive prestes a encomendar dois às respectivas mãezinhas, mas depois pensei "Cristina Maria, tu controla-te mulher, porque se te dá o mau feitio ninguém te atura!" e acalmei... lembrei-me da minha mãe: quando era garota e as coisas corriam mal, normalmente, para o meu lado, descobria ao ouvir o simples grito de CRISTINA MARIAAAAAA. Remédio santo.

4 - O jornalismo é giro. Demos 'bigode' à concorrência, num trabalho sobre a Gripe A. Sabiam que o caso mais perigoso está em Leiria?? Pois é, não sabiam. E porquê? Porque nem sequer o Correio da Manhã, apanhou a visita da ministra ao Hospital de Leiria. Somos os maiores, carago!!

5 - Tenho um colega cameraman na TVI tão giro que dói o peito só de relembrar.

6 - Porque será que quando estou a apoiar o Sporting, aqueles animais falham-me mais que as notas de 500?

14 de agosto de 2009

You're just too good to be true

Posso ser tola, posso romantizar demasiado a nossa relação, posso odiar a perversidade da distância que nos separa, posso idealizar um dia em que seremos só nós, posso tentar eternizar o teu cheiro no meu corpo ou memorizar cada um dos segundos que passamos juntos, mas só assim consigo ultrapassar os momentos em que estamos longe.

12 de agosto de 2009

Diário de uma peregrinação involuntária - parte III

Dia 1 - 3.ª Feira (11 de Agosto)
O chefe vira-se para mim e diz: "Cristina, liga para o Santuário, porque vamos começar a tratar da antecipação da Peregrinação do Migrante". A Cristina liga, mas a assessora está de folga. Olho para o 'desenho' da edição: duas páginas de Fátima para preencher. Valha-me a Nossa Senhora da Agência Lusa.

Dia 2 - 4.ª Feira (12 de Agosto)
O chefe vira-se para mim e diz: "Cristina, a SYR vai pôr mais peças na rede; amanhã vamos ter mais duas páginas sobre Fátima". A Cristina começa a preparar a edição: faz página de cultura, faz página de economia, faz 6.000 caracteres para o suplemento de fim-de-semana, faz contactos para umas festarolas, faz contactos para uns clubes de futebol, vai almoçar, beber café, lanchar... e o raio das peças não entram no online. Chefe telefona para a Agência Lusa: eles estão com problemas na Internet. Cristina começa a bufar. 19h00 * 19h15 * 19h29 (mais de uma hora de avaria) e eis que surgem os primeiros sinais que a avaria pode estar a ser resolvida. Vejo os dois primeiros golos da Selecção e nada de peças sobre Fátima. Pertinho das 20h00 são lançadas as peças. A Cristina começa a paginar. E sai depois das 20h07. LINDO!!

Dia 3 - 5.ª Feira (13 de Agosto)
Cristina tem de estar em Leiria às 08h00 para seguira para a cidade-milagre. Se não der sinais de vida, derreti em pleno Santuário. Limitem-se a enviar as condolências à minha família.

Recordar:
Diário de uma peregrinação involuntária - parte II
Diário de uma peregrinação involuntária - parte I

10 de agosto de 2009

Cenas (2)

- Gosto de ver o 'Divinas Comédias';

- A estas lindas horas ainda me estou a rir da cena dos gajos do '31 da Armada' nos Paços do Concelho, em Lisboa;

- Faria o mesmo que José Eduardo Moniz faz e por metade do preço. Contentava-me com um milhãozito.

Coisas que era capaz de fazer

Comer uma daquelas Bolas de Berlim que os rapazinhos anunciam na praia... "Olhá Bola de Berlim... Olhá bolinha". Ou uma "Bolacha Amaricana" (não é erro.. é assim mesmo que a senhora grita). Uma coisa docinha docinha - já que o meu doce não está.

Cenas (1)

Acordei e senti falta dos grunffff dele matinais.

8 de agosto de 2009

Elevar os bons momentos

Hoje fui à Igreja. Já não ia há algum tempo e hoje apeteceu-me. Na segunda leitura, falava-se de esquecer as agruras, as raivas, as tristezas e ódios. O prior desafiou as pessoas a elevarem as alegrias e os bons momentos, nas situações em que nos apetece desistir de tudo e de todos, especialmente de nós mesmos.

Gostei da homilia, porque me fez recordar os excelentes momentos que experimentei esta semana:

1 - Um reencontro fortuito com dois amigos de infância, que me proporcionou um jantar como há muito tempo não tinha. Rimos, dissemos baboseiras e recordámos os nossos 20 anos de amizade (?), quando temos apenas 26 de idade.

2 - Apesar de estar a atravessar um mau momento - vai ficar desempregada em breve - a minha melhor amiga deu-me uma lição de motivação e de coragem. Sabendo que em Outubro já não tem emprego, já delineou todo um plano de sobrevivência. E vai voltar a estudar.

Há pessoas assim. Que chegam e se instalam nas nossas vidas. Espero que, com estas três pessoas fantásticas, essa estadia se prolongue por muitos anos.

RIP Raul Solnado (1929-2009)

Vamos-nos rir hoje?

6 de agosto de 2009

Dicionário de Português-Português

Cicatriz

s. f.
1. Sinal de ferida ou de chaga curada.
2. Vestígio que deixam na haste as folhas ou ramos articulados, quando caem.
3. Fig. Lembrança dolorosa.
4. Impressão (que um mal deixa no ânimo).
5. Vestígio de estrago, destruição, etc.

Tenho várias. A maior foi provocada por uma operação que fiz no pé esquerdo, em criança. Tenho uma na canela, feita num jogo de futebol. Outra na mesma perna, mas na coxa, quando aprendia a andar de bicicleta. Outra no dedo mindinho da mão esquerda, provocada por um corte de faca e, para finalizar, uma no sobrolho (também esquerdo) feito depois de ter levado três pontos - uma queda de um primeiro andar.

Curiosamente, todas as cicatrizes que tenho, localizam-se no lado esquerdo do meu corpo - o lado onde repousa o coração. Não acredito em bruxas, mas que as há, há.

5 de agosto de 2009

Quando, em casa, levam com pior de mim

Estava razoavelmente bem-disposta: tinha chegado cedo, o fecho do jornal até tinha corrido bem e sem dramas, até que chego a casa.

O meu irmão estava no MEU quarto, a usar o MEU computador, como se aquilo fosse o da Joana... diplomaticamente, "expulsa-me" do MEU espaço. Vou para a sala. Estava lá a minha mãe. A televisão estava num volume considerável. Entretanto, o meu irmão começa a chatear-me, por causa de uma merda de há 3 meses.

O sangue ferve, mas calo-me. Ele sai da sala.

Passado cinco minutos, volta à carga. Não aguentei e berrei com ele.

Voltei para a sala. A minha mãe começa, entre dentes, a dizer que estou mal-disposta. Grito também com ela. "ESTAVA bem-disposta até aqui chegar e vocês começarem a chatear-me". Ela fica furiosa e já não me fala.

É tão bom chegar a casa!

2 de agosto de 2009

Faz hoje um ano...

... que os nossos lábios se tocaram pela primeira vez. Não esqueci esse beijo. Marcou-me de alguma forma, pois, depois desse, muitos mais foram trocados, mas este não esqueci... talvez por ter sido o primeiro.

... que tive uma tarde linda, contigo do meu lado, mesmo sem saber que íamos ter muitas outras tarde comuns.

... que conheci a pessoa que me ia fazer muito feliz nos 365 dias posteriores a esse dia. 'Aturar-te' (mesmo que de quando em quando) é o melhor dos meus dias.


(apesar de saber que tens o romantismo de férias, desculpa... tive mesmo de escrever isto)

29 de julho de 2009

O meu dente, eu e as top-models/acrizes/figuras públicas, etc...

Depois de nos termos começado a dar mal - o meu dente do siso e eu - todos os dias obrigo-o a tomar antibióticos para matar o 'bicho' que me provocou a infecção.

E eis que penso - se isto soar disparatado, vou alegar insanidade temporária e culpar os 8 ou 9 comprimidos que tenho vindo a tomar por dia - como será que aquelas mulheres, lindas de morrer e que aparecem diariamente em revistas e na TV, enfrentam este tipo de dores?

Neste momento, olho para o espelho e só vejo uma cara amarelada e olhos tristes de doente. Mesmo que disfarce, estou sempre com ar adoentado, porque, meus amigos, isto são dores, mas dores. Ao comer é pior. Por isso, como é que mulheres que têm de aparentar estar sempre em grande forma, disfarçam o ar de quem está em sofrimento? Eu não consigo.

28 de julho de 2009

Em sofrimento (e prestes a ficar sem dente)

No domingo, ele avisou "olha lá, ó gaja, às vezes, esqueces-te de mim, mas ainda cá moro". Pensei que fosse a voz da minha consciência, mas afinal era só o meu dente do siso. Aquele do lado direito (porque o irmão é exemplar). Como qualquer português que se preze, auto-mediquei-me. Aquilo acalmou, estive tranquila na praia.

Na segunda-feira, aquela dor chatita voltou. Pensei "'tá bem, ó cromo. Deves ter um bocado a mania que és dente do siso. Cresce e aparece. TROLL!". Em vez de ligar para o dentista, como qualquer pessoa com juízo faria, vá de enfiar outro comprimido e mais outro passado umas oito horas. O certo é que fui aguentando a dor, apesar de reconhcer que me custava a engolir e estava a começar a sentir umas "cenas estranhas" no ouvido direito.

Terça-feira (hoje, portanto), a dor era lacinante: "Acorda. ó calona. Chamaste-me troll, agora vês o que é bom para as tosses" Acordei em sofrimento. Doía-me horrores a engolir... a própria saliva. Tocar na cara para meter um simples hidratante, foi um pesadelo. E tomar o pequeno-almoço foi digno de Indiana Jones. Ir ao dentista já não era uma opção.

Saio de casa, muito mais cedo do que o costume, e "corro" para o consultório. Chego lá quase em lágrimas, porque entretanto apanhei um trânsito invulgar na EN109 e demorei imenso tempo a chegar e estacionar. Pedi "por favor" à empregada para perguntar ao Dr.F se me podia ver entre consultas, porque já não aguentava as dores. E viu.

Mal me viu: "Estás boa?!". Resposta: "Acha que se eu estivesse boa, vinha, voluntariamente, implorar para que o doutor me atendesse?!". Riu-se e mandou-me sentar. Mal meteu a mãozinha na minha boca, desatei a chorar. O médico recuou de imediato e fez logo o diagnóstico: infecção generalizada na boca, garganta e ouvido provocado pelo filho duma grandessíssima meretriz do dente do siso.

Concluindo: vou tomar um verdadeiro cocktail de antibióticos e analgésicos e 'pain killers' e para a semana volto lá para marcar a "extracção" do bicho ruim. Nos próximos dias vou andar tão drogada que nem consigo imaginar. Segundo as minhas contas, vou tomar 8 comprimidos por dia. Junto-lhe umas vodkazinhas e sou uma Amy Whinehouse em potência.

Músicas que não me saiem da cabeça...

The Fixer, o novo single dos Pearl Jam

27 de julho de 2009

A ti

Para a próxima, quero tirar-te dezenas de fotografias. Quando estiveres feliz, sereno, sério, a dormir, a pensar... para estares comigo em qualquer instante e para colmatar o bichinho da saudade.

26 de julho de 2009

Coisas que era capaz de fazer

Era capaz de me apaixonar pelo Jack Black neste filme. Porque pelo Jude Law, a questão já nem se coloca.

Momentos de jornalismo no seu estado mais puro II

Na sexta-feira, fui destacada por um dos directores - um daqueles que estão no topo do cadeia alimentar - para ir a Pombal, fazer a cobertura da inauguração oficial da festa do concelho.

Um pouco a contra-gosto (confesso!), fui. Aquilo estava marcado para as 18h00, mas esta cabeça de andorinha nem se deu ao trabalho de confirmar o local. Às 17h30, saio do jornal, com uma das estagiárias, que ficou encarregue das fotografias. Trinta minutos depois estava em Pombal e no local onde, presumi que fosse o acontecimento. Conclusão: não era.

Novas indicações e lá se mete a Cristina outra vez no carro, em direcção à Câmara Municipal. Por esta altura, já bufava, porque o relógio marcava 18h05. Chegadas à entrada do edifício da câmara, larguei a moça e fui estacionar. Ticketzinho na mão e lá vai a Cristina a correr, porque entretanto já se ouvia o discurso do senhor presidente.

Entro na câmara a correr, subo as escadas em passo de corrida e fui travada EM QUEDA LIVRE por uma passadeira. Só o chão me parou. Cinquenta pares de olhos olham para mim, mais encarnada que as camisolas do Benfica.

No final da parte protocolar da coisa, vejo o Governador Civil a dirigir-se a mim. "Ó minha cara, quando a vi cair, só tive vontade de me levantar para a ir ajudar", disse o senhor, enquanto dizia a toda a gente, com um tom de voz suficientemente alto para todo o concelho de Pombal ouvir: "Esta foi a menina que fez uma entrada em grande na câmara".

Escusado será dizer que apanhei a maior vergonha da minha vida. Cheguei a dizer ao doutor que estava a pensar em mudar de distrito só por causa dele. Resposta dele enquanto me oferecia um vinhinho para provar: "Não faça isso. O senhor governador gosta muito de si".

E isto foi mais um momento de jornalismo no seu estado mais puro.

24 de julho de 2009

Beijinho beijinho

A todos os docinhos que me mandaram mensagens bonitas para me pôr bem disposta. Um especial para o Sadeek.

23 de julho de 2009

Estava a precisar de me rir um bocadinho

Os Trabalhadores do Comércio em grande, em meados da década de 80. 'Taquetinho ou lebas nu fucinho'... (heheheh)


(sim, hoje voltou a haver desgraceiras, mas prefiro não falar nisso, porque foi com pessoas que conheço)

22 de julho de 2009

"Qué qué feito da doce Cristina?!"

A pergunta é do Sadeek. A resposta é simples, meu caro: a Cristina só tem sido doce, querida e ternurenta, em média, uma vez por mês, quando está longe do jornal, da cidade, da família e das tragédias diárias.

A doce Cristina anda numa pilha de nervos desde segunda-feira. Todos os dias têm sido acidentes, mortos em catadupa, feridos a perder de vista. A doce Cristina tem-se entregue a uma choradeira diária, porque não tem estômago suficiente para aguentar as más notícias. A doce Cristina escreve notícias de tragédias como se escrevesse uma crónica de futebol, mas, no fim, quando chega a casa, a tua doce Cristina chora durante meia-hora, sozinha.

Preciso de ouvir boas notícias. Preciso de saber que há pessoas prestes a casar. Preciso de conhecer pessoas que ganharam a lotaria e mulheres que descobriram que estão grávidas. Preciso de ver o sorriso feliz de alguém que ganhou alguma coisa com mérito, esforço e dedicação. Preciso de saber, sei lá, por exemplo que a tua baixinha aprendeu a falar, já tem uns quantos dentes ou que o Sadeek-júnior tem uma namorada. Preciso de boas notícias, porque as más estão a acabar-me com a alegria.

21 de julho de 2009

Rapidinhas

1 - Odeio políticos. E quanto mais perto estamos dos períodos eleitorais, mais os odeio. Quanto mais políticos conheço, maior é a minha vontade de ir trabalhar para a 'Caras Decoração e Jardim'.

2 - Nota mental: nunca mais almoçar ao pé de crianças com menos de 3 anos. Principalmente quando teimam comigo em como não estou a comer pato assado, mas sim bacalhau... imagine-se. "É pato. Fui eu que o matei!", disse-lhe. Confesso: gostei de ver a cara atormentada do petiz.

3 - Tenho, neste momento, uma relação "estritamente profissional" com um dos meus colegas de redacção. Ele foi cromo. Desanquei-o. Ficou amuado e não me fala. E, hoje, tentou complicar-me a vida. Cheira-me que as coisas não vão correr bem nos próximos tempos. Temos pena!

4 - Acho que é desta que o processo do meu estágio profissional avança. Caso contrário, peço um aumento.

5 - Trabalho até sábado. No domingo e segunda-feira estou de folga. Com a sorte que tenho, vai chover nesses dias, não vou à praia e vou ser esmifrada pelos meus pais. HELP ME!!

Música do dia

19 de julho de 2009

Andei de mãos dadas com a felicidade

A minha felicidade começou na sexta-feira, às 20h00, quando te vi a caminhar para mim. Esperava-te... aqueles 5 minutos que antecederam a tua chegada foram os mais longos de sempre. Começou aí.

Fui feliz à mesa, à volta de um prato de massa chinesa. Fui feliz à beira-mar, mesmo com as pernas vermelhas, fruto de um pequeno escaldão. Fui feliz com um copo do melhor gelado do mundo. Fui feliz num bairro manhoso, durante o jantar de sábado. Fui feliz, logo a seguir, durante o passeio na vila, mesmo com frio. Fui feliz durante o pequeno-almoço. Fui feliz no museu. Até ao momento em que te larguei.

Custa tão pouco ser feliz. Lamentavelmente, os meus momentos de felicidade têm um lugar e hora marcados; talvez seja por isso que ando irritadiça. Contudo, sei que, nesses dias, deito-me e acordo com um sorriso aberto e com esperanças renovadas.

15 de julho de 2009

Heartjacking


Hoje é o meu dia lamechas!
(imagem tirada daqui)

14 de julho de 2009

Música do dia

13 de julho de 2009

O karma deve ser isto...

Por cada coisa boa que me acontece, aparecem logo duas para me lixar o esquema...

Pesquisa antropológica II

Uma coisa boa das saídas nocturnas com as amigas é que se a noite estiver propícia temos tempo e temas mais que suficientes para comentar. Não me estou a fazer de 'snob', mas a verdade é que todas aquelas criancinhas que vi na sexta-feira à noite tinham ligado o botão 'on' do despropositado, antes de saírem de casa.

E outra coisa que me faz alguma impressão é ver pessoas já sem idade para fazerem tristes figuras, a fazerem-na.Adultos, cujos melhores amigos são um grupo de adolescentes com saltos agulha de 15 centímetros e decotes até ao umbigo, mas que não disfarçam as borbulhas no rosto.

Relativamente a isto, sempre fui um bocado crítica, porque não consigo perceber como é que alguém se consegue divertir com dores nos pés. Sapatos altos sim... sou a favor! Adoro-os, calço-os, tenho uns quantos, mas para ir dançar... not!

Mas o que me chateia a sério são aqueles indivíduos que não sabem distinguir quem são as mulheres que andam na noite para o engate e aquelas que só estam na noite para se divertirem um bocado. Porque, no fim, quem anda só para dançar, beber qualquer coisa fresca, rir... acaba por se irritar! Ou por gozar o pratinho, como é o caso.

As saídas à noite devem ser encaradas como estudos antropológicos. Quase como embrenhar na profundeza da selva.

12 de julho de 2009

Momentos de jornalismo no seu estado mais puro

Durante a semana assisti à inauguração de um complexo de turismo termal da região centro. A atmosfera que se fazia sentir é de puro VIP'ismo. Cheguei ao ponto de me sentir miserável ao pé de tanto nome sonante da política e do social leiriense.

Mas o ponto alto foi quando um determinado fotojornalista tentou passar discreto. Tão discreto quanto um elefante numa loja de cristais. Exacto. Deu merda. Na busca da fotografia perfeita, o meu amigo agachou-se perto de uns jarrões que enfeitavam a orla de uma piscina (hummmmm... piscinaaaa). Exacto. Deu merda. Um dos jarrões, por artes mágicas, estilhaçou-se no momento em que passavam (e passo a enumerar): presidente da câmara, secretário de Estado do turismo e presidente do conselho de administração do grupo que gere o complexo.

Discretos como só os jornalistas sabem ser, começámos a óbvia sessão de humilhação pública. E pior. O pobre, já que o dia lhe estava a correr bem, encostou-se a uma parede... recentemente pintada. Exacto. Deu merda... de novo! A tinta estava meio fresca. Pele e tinta branca não são compatíveis é tudo o que tenho a concluir.

Além destas belas aventuras de um fotojornalista num dia mau, reti a piscina (hummmmm... piscinaaaa) e os 27 milhões de euros que foram ali gastos. Pois... pensaram o mesmo que eu, certo?

Música de Verão que não me sai da cabeça

11 de julho de 2009

Pesquisa antropológica

A saída desta noite assemelhou-se em muito, e como diria a minha Dra. Jo, "àqueles sketches do Herman José quando ele fazia de explorador na selva".

Por outras palavras, pudemos ver, live & colour, a todo o processo de tentativa de engate do macho portuga adolescente. É hilariante. E motivo de umas boas risadas. É fantástico ver os olhares (supostamente) sensuais a tudo o que use saia... ou que mexa. Desde que tenha mamas! O método de aproximação é do mais... exótico que há.

Fui vítima de um. Aproximou-se, pela calada, e, na hora H, deu-me um encontrão. Tão subtil que até eu percebi que tinha sido propositado. Resultado: olhar 38 de matadora que dizia "voltas a repetir a gracinha, levas um estalo". Sempre odiei as tentativazinhas à D. Juan da Picheleira.

Julgo que, uma vez, falei nos clones fatelas do Cristiano Ronaldo que pululam pela noite, como cogumelos, lado-a-lado, com os clones das meninas que, habitualmente, o seguem. Estes jovens esquecem-se que para tudo, existe um sítio e hora. E o local onde estávamos era completamente despropositado. E pergunto-me: a minha reforma está mesmo dependente destes pequenos seres?

P.S.: o filme que fomos ver - A Proposta, com a Sandra Bullock e o Ryan Reynolds - é hilariante. Uma comédia em que se chora a rir. Aliás, na sala do CinemaCity, as gargalhadas mais efusivas vieram de homens, o que prova que não é um filme de gaja. Ahh... e a Sandra aparece nua.

10 de julho de 2009

Receita para uma noite perfeita

Já que não há hipótese de ir a um dos 300 festivais de Verão, os ingredientes para uma noite perfeita (e low-cost) são os seguintes:

- roupa decente (que não calções, top e havaianas)
- sapatos de salto
- maquilhagem clean
- duas amigas do coração
- jantarzinho fast-food (com as amigas)
- cineminha

Mistura-se tudo muito bem. Leva-se apurar durante algumas horinhas e está pronto a servir.

8 de julho de 2009

Pensamentão do dia

Quem é que ainda acredita na frase: "Não me importa que não me ames. Gosto o suficiente, pelos dois"?!

6 de julho de 2009

Dicionário de Português-Português

essencial
adj. 2 gén.
1. Constitutivo da essência.
2. Preciso, indispensável.
3. Importante.
4. Que tem as qualidades requeridas.
5. Especial, característico.
6. Diz-se dos óleos voláteis obtidos dos vegetais pela destilação.
s. m.
7. Condição principal e indispensável.

É essencial aquele que é importante de alguma forma. É essencial aquele que possui características que fazem dele um alguém especial. Para mim, tu és essencial. Em vários tempos e lugares.

Fez ontem um ano

E comemorámos aqui as mudanças que estavam prestes a começar na minha vida. E, creio, um pouco na vida de cada um dos participantes.

5 de julho de 2009

Músicas que não me saiem da cabeça...

Tempo dos Assassinos - Jorge Palma

Quero o silêncio do arco íris
Quero a alquímia das estações
Quero as vogais todas abertas
Quero ver partir os barcos
Prenhos de interrogações

Amo o teu riso prateado
Como se a lua fosse tua
Vou pendurar-me nos teus laços
Vou rasgar o teu vestido
Eu quero ver-te nua

Vivemos no tempo dos assassinos
Tempo de todos os hinos
Ouvimos dobrar os sinos
Quem mais jura
É quem mais mente

Vou arquitectar destinos
Sou praticamente demente.......

Eu quero ver-te alucinado
Eu quero ver-te sem sentido
Sem passado e sem memória
Quero-te aqui no presente
Eternamente colorido

Porque abomino o trabalho
Se trabalhasse estava em greve
Se isto não te disser tudo
Arranja-me um momento mudo
O menos possível breve

Vivemos o tempo dos assassinos
Tempo de todos os hinos
Ouvimos dobrar os sinos
Quem mais jura
É quem mais mente

Vou arquitectar destinos
Sou praticamente demente.......

Amo o teu riso prateado
Como se o Sol só fosse teu
Vou pendurar-me no teu laço
Amachucar-te essa camisa
Como se tu fosses eu
Como se tu fosses eu
Como se tu fosses eu

3 de julho de 2009

Amor em HD

Se eu podia viver sem amor? Podia... mas não era a mesma coisa.

Peço desculpa aos senhores criativos da campanha daquela empresa de televisão por cabo que começa pela letra Z, termina em N e tem um O no meio, mas tive de adaptar a ideia-chave.

No ano passado, por esta altura, havia entrado de férias de relações amorosas, devido aos 'flops' que se sucediam. Era complicado manter um certo nível de sanidade mental numa altura fulcral da minha vida, então decidi proibir-me de me apaixonar. Era necessário algum 'jogo de cintura', porque toda a gente sabe que, no nosso corpo, só há duas coisas indisciplinadas: o cabelo e o coração.

Tinha conhecido o Marco, o Raul e o Eduardo. Tinha falhado uma reaproximação ao Ed. Depois de uns copos, vi que os quatro tinham tudo para não resultar. Não eram más pessoas (excepto o Marco), mas simplesmente: ou queriam tudo, ou queriam qualquer coisa de indefinido.

Tenho uma amiga que está a passar pelo mesmo estado letárgico que eu passei. Tudo era indiferente, tingido de negro, como se a vida só desse coices... mas está a tentar despertar. Está a perceber que, para os outros gostarem dela, tem de fazer o exercício de se apaixonar por si própria.

Na minha opinião, será esse o limite do amor em alta definição: a pessoa 'ver-se' com a nitidez do HD. Sentir as dores, as alegrias, a felicidade, as cores, os sons e os cheiros. Sentir a vida para além das desilusões.

Música do dia

30 de junho de 2009

Pedrinha na alma

Não resisti a colocar aqui uma das fantásticas conversas do Bagaço Amarelo. Já jantei com ele e já fui, inclusivamente, protagonista de uma destas 1000 e muitas conversas.

conversas 1265
Ela - Que é que tens?
Eu - Nada...
Ela - Conheço-te. Tens alguma coisa...
Eu - Nada. Estou com uma pedrinha na alma mas nem sei porquê.
Ela - Está tudo bem contigo?
Eu - Sim. Estou numa fase boa da vida. Acho que é quando estamos felizes que às vezes surgem estas pedrinhas...
Ela - Sim, quando andamos tristes surgem pedregulhos. Apetece-te uma caneca de cerveja?
Eu - Apetece.
Ela - Então anda, ofereço eu. Apetece-me chegar tarde a casa para chatear o meu marido.
Eu - Porque é que queres chatear o teu marido?
Ela - Não é bem chatear. Quero que ele tenha saudades minhas e fique assim como tu, com uma pedrinha na alma. Quando os homens estão assim fazem tudo o que nós queremos...


O Bagaço é, talvez, um dos homens que mais admiro na blogosfera. As conversas que ele tem, as opiniões que emite, os pensamentos que expõe para toda a gente ler são provas de uma grande inteligência e sensibilidade. E gosto de pessoas assim.

Esta amiga dele... tem um pormenor curioso: "Quero que ele tenha saudades minhas e fique assim como tu, com uma pedrinha na alma". Acho que nunca ninguém teve uma pedrinha na alma, por mim. E tenho pena.
(e não é no sentido de acederem ao meu capricho... só mesmo pela saudade)
 

(c)2009 Estrelices. Based in Wordpress by wpthemesfree Created by Templates for Blogger