31 de janeiro de 2009

Tudo é possível!

Nunca uma frase fez tanto sentido.

Naqueles dias em que tudo corre mal, desde o momento em que tiramos o primeiro pé da cama, há sempre algo que faz com que o nosso astral melhore. É impossível que tudo corra sempre mal. Chorei hoje no emprego.

Desculpem.

Não aguentei a pressão do dia e de um conjunto de factores externos a mim e fui-me abaixo pela primeira vez em muito tempo.

Toca o telemóvel. Era a melhor amiga. "Planos para hoje?". Hein? Hoje? Com este tempo?

Cinema. O único plano viável. 'O estranho caso de Benjamin Button'. Meninas, se quiserem fungar e ver o Brad Pitt em tronco nu... é perfeito. Meninos, a história é gira e envolve sexo, guerra (tiros, sangue, gente morta, etc etc etc) e todo aquele ideal de liberdade que vocês tanto gostam.

No cinema. Eram só casais. Excepto nós as duas. Até para a semana, querida!

29 de janeiro de 2009

Gosto mesmo desta miúda

Descobri. Se eu fosse lésbica, já teria encontrado a mulher dos meus sonhos. Ellen Page - a miúda que protagonizou o filme 'Juno'. Se ela é assim com 21 anos, imaginem quando for mais velha. É perfeita: linda, excelente atriz (não é erro, estou a tentar entrar no espírito do acordo ortográfico) e com uma presença que preenche um ecrã.

Ellen, 'love you, doll! Mas não faças gestos feios... deixas-me triste!

 

28 de janeiro de 2009

Carta aberta...

Leiria, 28 de Janeiro de 2008

Caríssimas hormonas:

Odeio-vos!

Com os melhores cumprimentos, 
Cristina Duarte

27 de janeiro de 2009

Sabemos que estamos a dar em doidos quando...

... marcamos a extensão de chamada exterior no telefone de casa;

... o nosso hoje, é ontem, quando escrevemos um texto. Ou o nosso amanhã, é depois de amanhã no calendário. E ainda ontem... foi há dois dias! AHHHH;

... chegamos a casa, dizemos "boa noite, família", engolimos um iogurte líquido e nos enterramos no sofá, adormecendo 20 segundos depois;

... respondemos "acho que sim! pelo menos, ontem, estavam!", quando nos perguntam se os paizinhos estão bons;

... no cômputo geral das 24 horas do dia, passamos mais tempo com os colegas de trabalho, do que a fazer qualquer coisa do género como... dormir!

... o exponente máximo de socialização passa por enviar duas ou três mensagens, fora dos olhares do chefe. Apesar dele não dizer absolutamente nada.

25 de janeiro de 2009

Séries de gaja em demasia

Esta semana, numa das típicas séries feitas, exclusivamente, para gajas, ouvi uma personagem dizer qualquer coisa como "os homens são como os sapatos". E depois arranjou uma qualquer comparação com o namorado do momento e uns (assombrosos) Manolo Blahnik.

Dei por mim a sorrir e a pensar que também acho que ando com o equivalente masculino dos Jimmy Choo. Conclusão: ando a ver demasiada televisão. Era tão mais feliz quando não tinha 60 e tal canais, perfeitamente inúteis.

24 de janeiro de 2009

Esclarecimento

Quero deixar claro que também não tenho qualquer tipo de envolvimento nos esquemas dos meus tios ou dos meus primos.

23 de janeiro de 2009

Ó aqui para mim toda armada em modelo

Segui o exemplo da mummy e fui fazer o teste. Toda eu transpiro a sensualidade necessária para ser modelo da VS.




You Are Most Like Daniela Pestova



Gorgeous and chameleon-like

22 de janeiro de 2009

Pêpê e Mêmê

A memória é uma coisa engraçada. Hoje, em conversa com a SmS, abordámos os nomes carinhosos que as nossas famílias insistiam em dar-nos.

Desde que nasci e até aos 4 anos, vivi em S. Martinho do Porto e, apesar de não ter lá família directa, os patrões da minha mãe (e donos da casa onde vivíamos) eram os meus avós do coração. Eram o Pêpê e a Mêmê - ambos já faleceram há alguns anos. Lá eu era tratada, por toda a gente, como Titina... ainda hoje, quando lá vou, as pessoas que me viram nascer me tratam por esse 'petit nom'.

Depois... a família do lado da minha mãe, trata-me por Kiki. Também acho fofinho, mas só dito por eles.

E a conversa fez-me lembrar do meu Pêpê e da minha Mêmê. Tinha uma paixão louca por eles. A Mêmê morreu primeiro. Uma história muito muito triste. Quando ela faleceu, ele estava acamado há bastante tempo e julgo que nunca se apercebeu que estava viúvo.

Na última vez que o vi, estávamos cerca de seis pessoas no quarto. Ele pareceu alheio a toda a gente, excepto quando me viu. Começou a chorar. Silenciosamente, Apertou-me a mão e puxou-a ao peito. Dei-lhe o maior beijo deste mundo. E fiquei ali, muito tempo com ele.

Morreu alguns meses mais tarde. O meu avô do coração.

21 de janeiro de 2009

Fantasminhas do passado

No final de 2008, todas as questões do meu passado estavam resolvidas. Casos pendentes, conversas definitivas, os pontos foram colocados nos 'ii'... nada (nem ninguém) me poderia surpreender ou apanhar em falso.

Pensava eu.

Hoje, fui apanhada de surpresa. Apanhei um choque tremendo. Fiquei gelada por dentro.

Tentei levar as coisas com ligeireza e fingir que não era nada comigo. Na realidade, não é mesmo nada comigo, mas é tão estranho ter a percepção que, hoje... agora... neste instante... poderia ser madrasta de uma criança de sete meses, se aquela estranha relação tivesse continuado.

PECADOREEESSSSS

Agora que percebi (finalmente) como funciona esta coisa do agendamento de posts, todos os dias vai cair um novo. Sou diabólicaaaaa...

Adelante, a minha mummy virtual (e a M - desculpa, mas o blog da mummy é visitado mais vezes) desafiou-me a enumerar os meus pecados mortais. Desde que vi o Brad 'Coisinha Fofinha' Pitt a interpretar um dos papéis principais do 'Seven', tudo aquilo me pareceu muito bem.

Os sete pecados mortais são:
1 – Gula: comer a toda a hora e/ou além do necessário;
2 – Avareza: cobiça de bens materiais e/ou dinheiro;
3 – Inveja: desejar atributos, status,posses e/ou habilidades de outra pessoa;
4 – Ira: é a junção de sentmentos d eraiva, rancor e ódio. Por vezes é incntrolável;
5 – Soberba - falta de humildade, alguém que se acha auto suficiente;
6 – Luxúria: apego aos prazeres carnais;
7 – Preguiça: aversão a qualquer trabalho ou esforço físico.

O objectivo é eu confessar os meus pecadilhos. So help me God!
1 – Gula: sou magrita, mas como muito, a sério. E farto-me de comer disparates: chocolates, gelados, pipocas...;
2 – Avareza: sou tão parvinha neste aspecto que até meto asco a mim própria. Avarenta é tudo aquilo que não sou. De todo. Sou uma mãos abertas;
3 – Inveja: acho que vou para o Céu. Inveja? Eu? De quê?;
4 – Ira: às vezes, dão-me uns ataques. Na semana passada, mandei dois berros a um colega de trabalho. Mas EU tinha razão;
5 – Soberba - sou bué de boa, bué de linda, bué de inteligente e não preciso de ninguém... era disto que se falava?! Caramba, hoje não acerto uma. Sei reconhecer, sem problemas, quando há pessoas melhores que eu. Aliás, tendo muitas vezes é a duvidar das minhas próprias capacidades;
6 – Luxúria: 'QUÉ ISSO?;
7 – Preguiça: como já disse antes: é oficial, vou para o Céu! Nunca virei as costas ao trabalho... mas se se referem àquela molezaaaaa a seguir ao almoço, ou aquela molezaaaa de Verão, de domingo ou de fim de tarde - culpada!!

Tenho de nomear oito pessoas (porquê oito? Não fazia mais sentido serem sete...?!):

- Noivão, babe... you're one!

- Pedro Barata... estou curiosa, rapaz. Tens carinha de quem não parte um prato! ;)

- SmS... hahahaha... acho que me vou divertir a ler os teus 7 pecados mortais!

- Maryposa... uma mulher do Norte não recusa um desafio!

- Cor do Sol... moça, tu até cantas no coro da igreja... conta lá os teus segredos mais obscuros.

- Speeder... alinhas?

- Hannah... não sei porquê, mas algo me diz que vai ser interessante saber quais os teus pequenos pecados.

20 de janeiro de 2009

Yes, we can... ou como o "I have a dream" se tornou real

Sim, também gosto muito do Obama.
Sim, estou muito satisfeita por ele ser o 1.º afro-americano na Casa Branca.
Sim, também já ouvi algumas anedotas sobre isso.

Não, não fui daquelas que passou noites em branco na dúvida sobre o que a Michelle Obama haveria de vestir hoje. Ou as miúdas.
Não, não estou preocupada com o facto se o cão das catraias vai ser o cão de água português ou um qualquer rafeiro americano.
Não, não ouvi o discurso na íntegra. Leio amanhã nos jornais.

Congratulations, mister President. And wellcome to the jungle!

O meu chefe é o maior!!

- J... se eu negociar contigo, há hipótese de ter uns diazinhos de férias?

- Sim, claro. Ainda não tiveste, pois não?

- Er... pois, não.

- Vemos isso amanhã!


Chefe, ÉS O MAIOR, carago!!

19 de janeiro de 2009

Sick & Tired

Não quero andar a queixar-me pelos cantos, mas estou cansada como o raio... depois de 18 meses sem férias, acho que já merecia mais do que dois diazitos por semana.

17 de janeiro de 2009

Eu já...

Anda por aí a rodar o desafio do "Eu já". Como tenho este tempito livre e não tenho nada de importante para dizer, decidi fazer a minha lista...

Eu já... chorei muito por pessoas que não valiam a pena.
Eu já... tive um corte de cabelo vergonhoso.
Eu já... me ri muito, até doer a barriga, a brincar com crianças.
Eu já... pedi desculpa muitas vezes.
Eu já... tive, em tempos, a melhor nota da escola num exame nacional.
Eu já... fingi que estava doente para não ir trabalhar.
Eu já... fui a "outra" e não gostei.
Eu já... enviei MMS provocantes.
Eu já... participei num concurso de beleza.
Eu já... fui babysitter, empregada de limpeza, funcionária de bar, lojista, administrativa e, agora sou, jornalista.
Eu já... tive a auto-estima de um caracol.
Eu já... comi um gelado debaixo das Portas de Brandeburgo, em Berlim.
Eu já... fui alvo de engate, de um italiano, em Amesterdão.
Eu já... jantei em Piccadilly Circus, em Londres.
Eu já... fui perseguida por uma cigana em Granada
Eu já... fui imensamente feliz.

E, agora, vou parar, porque isto é um exercício terrível de auto-avaliação :)

14 de janeiro de 2009

Ai que saudades...

Para mudar completamente de assunto, e depois de uma semana a recordar os 'Blur', só me ocorre: AIIIII... as saudades que eu tenho da brit-pop. Mas daquela boa!

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Tinha feito um texto sobre as afirmações de D. Policarpo. Achei melhor apagar. E decidi que não vou voltar a mexer com temas delicados como: caso Esmeralda e Igreja Católica.
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13 de janeiro de 2009

A importância das coisas

Quando tenho dias maus, daqueles mesmo maus, evito todo e qualquer contacto social, porque (e diz o velho ditado): "ou sai coice, ou canelada". E para minimizar os danos, prefiro nem sequer falar com as pessoas. Os meus dias maus têm sido frequentes, ao ponto de se transformarem em semanas más.

Quem me conhece (ou começa a conhecer) sabe que não gosto de me queixar, de me encostar a um canto à espera que as coisas melhorem, enquanto lambo as feridas, como um cachorrinho. Não gosto. Não faz parte de mim. A Cristina não é assim. Ponto final.

Hoje, tudo melhorou. Vi uma luzita ao fundo do túnel e a solução de um problema que me andava a afectar de sobremaneira. Afectava a minha motivação, afectava o meu contacto diário com colegas, afectava a minha tranquilidade...

Até que alguém, com o mais simples gesto do mundo, me deixa um sorriso tolo na cara... aí, esqueço tudo o que é mau, deleito-me a apreciar e a dar importância a quem realmente a merece.

12 de janeiro de 2009

Estou chateada, passada, furiosa, com uma raiva do tamanho do mundo...

Mas isto passa, graças aos enormes conhecimentos que tenho de yoga. Bendita meia-hora em que abanquei de rabo no chão a fazer uns exercícios manhosos de respiração e afins.

10 de janeiro de 2009

Sou uma fácil...

Hoje, despi-me à frente de um homem. E, ao contrário do que pensam, EU é que paguei! Damn!!

E este foi o segundo episódio da minha saga nos consultórios médicos. Num espaço inferior a 24 horas larguei 110 euros e nem chorei. Comportei-me ali como uma mulherzinha. E tive a confirmação que sou estupidamente saudável (e o doutor do dia anterior deixou-me a ouvir bem!!)

Mas o que me traz aqui é a descrição da minha epopeia de ontem após o teatro e o chocolate quente no melhor bar de Leiria (Alinhavar, Alinhavar, Alinhavar, Alinhavar...).

Chego a casa, estaciono o meu 'Star-mobile', dirijo-me à porta de chave em riste, insiro-a na ranhura e tento rodar.E ela não roda. Olho para o relógio... 1h20. Repito a operação, porque a porta, às vezes, tem vontade própria. Nada. Começo a preocupar-me. Lembro-me: "a minha mãe esteve a tirar os enfeites de Natal da varanda. Deixou a p**a da chave por dentro". Ding ding ding... a sua resposta é: CERTA!!

Prossigo para a cena típica de Romeu e Julieta: mandar pedrinhas à janela da mãe, porque o telemóvel está... isso mesmo... desligado! NADA! Vou bater à porta! NADA! Tocar à campainha! NADA. Olho para o relógio: 1h56. (aiocaralhinho)

Solução radical: vou telefonar para casa. Alguém tem de acordar. Uma vez. Toca mais três vezes. Ninguém acorda (seráquetomaramcomprimidos? aiocaralhinho). Até que pressinto movimentações. O gato começa a miar como se o estivessem a esganar. A minha mãe acende a luz. Vai ao telefone. Eu desligo e bato à janela desesperada: "MÃEEEEE, sou eu!! Estou a morrer de frio e deixaste a porcaria da chave por dentro!!". Chego ao quarto. Quentinho! O meu pai acorda! (sóagora,sôpolícia?!agoranãopreciso). Enfio-me na cama e durmo! Ahhhh... e sonho com o dia em que tenho a minha própria casa. A alegria! O júbilo! O paraíso!

Tira-me a carapaça!!!

Fui ao teatro. Há séculos que me apetecia ir ver uma peça e encontrei aquela que me preencheu as medidas: Monólogos da Marijuana. A um título apelativo, juntam-se dois dos três actores que são giros que fartam. 

Esta deixa do "Tira-me a carapaça!!!" é só uma das milhentas tiradas brilhantes da peça. Divertida, infrmativa, jocosa... tem de tudo. AMEIIII.

Depois de uma comédia da vida real, a noite acabou num dos poucos bares de qualidade de Leiria: Alinhavar. Um nome a reter. Um bar onde podemos ler a última edição da 'Ípsilon', ou uma 'Grande Reportagem', datada de 1991. Onde somos atendidos pela proprietária, que interrompe uma conversa com uns quaisquer turistas ingleses. Onde somos convidados a voltar no dia seguinte, porque vai lá haver música ao vivo. Esse género de bares, onde podemos encontrar empresários a tocar umas guitarradas porque lhes dá na gana...

Já não ia lá há anos largos. Não me recordo porquê. E agora não preciso de desculpa para lá voltar, porque me lembrei da razão de me sentir confortável lá.

A epopeia do regresso a casa fica para amanhã. Entretanto, fiquem com 'Light Years' dos Pearl Jam... que me têm acompanhado esta semana!



8 de janeiro de 2009

Farias 26 anos amanhã...

Vânia,

já se passaram tantos anos e continuo sem conseguir dizer o teu nome em voz alta. É um nome comum... a minha melhor amiga, curiosamente, tem o mesmo nome que tu. Mas continuo sem conseguir evitar um rio de lágrimas cada vez que penso nele, associado a ti.

Já se passaram quantos anos? Nove, julgo eu. Mas continuo a lembrar-me da última conversa que tivemos. Continuo a lembrar-me da primeira vez que fui a tua casa. Continuo a lembrar-me da última vez que olhei para ti. Continuo a lembrar-me que farias anos a um sábado e que tínhamos todos combinado que te íamos visitar ao hospital nesse dia. A mãe do Ruben levava-nos no jipe. Íamos comprar-te um urso de peluche grande.

Sabes? Acabámos por usar o dinheiro numa palma de flores. Foi a mãe do Ruben que tratou disso, porque nenhum de nós conseguiu.

Todos seguimos a nossa vida. Devias gostar de saber isso. A Elda casou há mais de um ano. A Sandra abriu uma clínica. O Ruben trabalha com o pai, abriu um negócio e namora há anos com a Joana. A Andreia foi caloira este ano. E a Tânia? Bem... já não a vejo há mais de um ano. O Márcio também casou. As tuas primas também se estão a safar bem.

Vânia, sinto a tua falta, miúda.

Rapidinhas

1 - Está um frio insuportável. E o estúpido da coisa é que tenho a mão esquerda quente e a direita gelada. Isto aborrece-me;

2 - Amanhã, tenho consulta por causa do sacana do ouvido;

3 - Ainda não consigo conceber o Dakar ser no Chile. Não consigo, pronto. É contra-natura;

4 - Hoje, no Record, li uma crónica onde já estava em vigor o acordo ortográfico. Ler "espetadores" em vez de "espectadores" deixou-me lixada! Há uns anos, alguma das minhas professoras obrigar-me-ia a escrever dez vezes, como trabalho de casa, "espectadores". Agora, passam impunes. E isto também me aborrece;

5 - O Cristiano Ronaldo teve um acidente. Ohhhhh.... 'tadinho! Ó, aqui, para mim tão preocupada por ele ter espatifado 160 mil euros. Lamentável mesmo é o circo à volta de um puto pedante. O que me aborrece é que estas porcarias vendem. E, contra mim falo, porque já noticei (e como tema de capa) a ida do dito cujo a um dentista em Pombal;

6 - Para a semana tenho de ir ao Porto.

7 de janeiro de 2009

Caput!!

Estou surda! A sério. O meu ouvidinho esquerdo tirou férias. Oiço zero, niente, nothing...

E este foi o primeiro contratempo do novo ano. Muitos mais se esperam. Entretanto, na sexta-feira tenho consulta. Só tenho de aguentar até lá a ouvir a 50% e a rezar para que o ouvido direito não se lembre de ir esperar o esquerdo ao aeroporto.

6 de janeiro de 2009

Não sou estranha. Está é muito frio!

Está um frio indescritível. Sinto os pés e as mãos geladas, apesar de estar, praticamente, colada ao aquecedor. Apetecia-me sair, ir beber um chá à rua, mas a preguiça (e, de novo, o frio) obriga-me a esquecer essa ideia peregrina.

Devo parecer uma daquelas velhas que, quando não têm tema de conversa, falam do tempo. Ora do calor em excesso no Verão. Ora do frio, no Inverno. Lembro-me que em 2008, praticamente, não tive Verão e fui pouquíssimas vezes à praia. Agora sinto que está na hora de voltar o tempo quente.

Quando as temperaturas estão demasiado baixas, começo a sentir-me triste, como se o Inverno me atingisse a alma. Faço-me entender? Sinto autênticas tempestades no estômago. E o frio desta semana não está a ajudar minimamente a que me sinta melhor.

Uma das vantagens de ter um diário escancarado na Internet é que posso dar-me ao luxo de escrever o que me apetecer, porque ele é meu! E posso ser louca todas as vezes que me apetecer. Mesmo que não faça sentido para mais ninguém.

5 de janeiro de 2009

Antecipando o vosso stress

Quero-vos poupar à tortura de não saber o que me oferecer pelos anos. Sim, sei que falta mais de um mês, mas quero adiantar-me às vossas noites em claro e aos pesadelos.

E que tal um bilhete para os Oasis? Faço anos a 23 de Fevereiro. O concerto é no dia 15, mas eu juro que não levo a mal a prenda antecipada. Até posso pedir ao meu chefe para trocar as folgas, se for caso disso.

Obrigada pela atenção!

4 de janeiro de 2009

Quando o voltar a casa, custa mais que nunca

Um dia de chuva. E frio. Frio com chuva na pior das combinações.
Quando queremos ficar onde nos sabe bem.
E não queremos voltar ao sítio que chamamos 'lar'.
Quando queremos gritar bem alto "Fly me to the moon", como Sinatra.
E dançar e cantar à chuva, como Gene Kelly.

Mas (e há sempre um "mas", para chatear)

Há que voltar.
Para as pessoas do costume. Aos lugares do costume. A fazer o costume.
Não me posso queixar muito. Existe sempre um novo regresso.

3 de janeiro de 2009

Só para ti

Sabes porquê, não sabes?

2 de janeiro de 2009

And now, something completely different

Viram a diferença abismal entre o dia 31 de Dezembro de 2008 e o dia 1 de Janeiro de 2009?! Hein? Uma mudança radical em todo o mundo após as 12 badaladas... valeu mesmo a pena esperar por aquele momento. Foi a loucura total e completa.

Agora a sério. A minha passagem de ano foi, no mínimo, invulgar. Estive com pessoas que mal conheço, mas que me convidaram a voltar. Pessoas que me fizeram rir como uma louca e esquecer que ainda não me transferiram o ordenado de Dezembro. Pessoas que, apesar de tão diferentes de mim, foram a companhia que precisava. Obrigada aos 4. 

 

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