29 de agosto de 2013

Let's talk about... clothes (parte 2)

Estive a fazer um apanhado geral das roupas de 6 meses, 6-9 meses, 9 meses, 9-12 meses, 12 meses (e por aí fora...) que tenho e/ou que, a olho, me cheira que lhe vão servir daqui a um mês, ou dois, vá...

É uma vergonha e meio tonto, mas tinha de ser feito. E o resultado não foi por aí animador... porque se as coisas se desenvolverem ao ritmo que até agora, daqui a 3 dias, o miúdo começa a gatinhar e depois não há joelhos que aguentem (ou seja os 3 ou 4 pares de calças/jardineiras que ele tem, vão à vida em 3 tempos).

O que me vale é que para os 9 meses em diante, apanho as promoções de Inverno, e a criança pode andar vestida decentemente, já que é onde existe uma maior lacuna. Haja tempo e dinheirinho para gastar no shopping.
Por outro lado, irrita-me ir às compras e ver 50 filas e expositores de roupas para menina e meia prateleira de roupa para rapaz. As grandes cadeias de lojas de roupa sabem que existem bebés rapazes, correcto?

E chateia-me também que, na Internet, na grande parte dos mummy-blogs, sejam publicadas roupas todinhas armadas ao pingarelho, com folhinhos e coiso e tal, e não haja exemplos e dicas de roupas mais práticas que sejam bolsadas e babadas sem peso na consciência e/ou que os miúdos possam estraçalhar num abrir e fechar de olhos - porque, na verdade, ninguém está à espera que os rapazes sejam sossegados.

Vou pôr roupas da Chicco, da Mayoral, da Maiorista, da Laranjinha ou outras que tais desta vida, a roçar no chão?

Era uma pergunta retórica, obviamente. É lógico que não. As roupinhas ditas "boas" são para os dias de "festa": quando se vai a casa dos avós almoçar ao domingo ou quando se vai de fim-de-semana a casa dos outros avós, ou quando se vai visitar as primas, ou à pediatra... nesses dias, sim, veste-se um farrapito de "griffe" (as tais das roupas que, li-te-ral-men-te, são vestidas meia-dúzia de vezes antes de serem chutadas para escanteio)...

E nos restantes dias? Senhores das cadeias de lojas, sejam simpáticos e arranjem mais roupinhas de menino. Mais camisolas, bodies engraçados ou mais básicos, pijamas fofinhos para os Invernos frios, mais casaquinhos (de preferência que não façam os bebés parecerem pequenos ursos), mais calças de diferentes modelos... e tudo isto com uma variedade maior de números, porque os miúdos crescem rápido, mas não passam de 50 centímetros para 74 de ontem para hoje.
Ou, em alternativa, o Henrique continua feliz e contente de fraldinha, somente!

19 de agosto de 2013

Let's talk about... clothes

"Eles crescem num instante..."
Esta frase, tantas e tantas vezes ouvida, não é mito. Os bebés crescem a um ritmo alucinante.

Se, no início, o Henrique era um bebé franzino, pequenino e que, aos 2 meses, ainda vestia roupa de tamanho de recém-nascido (tamanho zero, portanto) e que, só aos 3 meses e tal, as roupinhas de 1 mês lhe serviam... agora pareço uma barata tonta a ver o que ainda lhe serve.

Se as roupas de 3 meses lhe estão pequenas, as de 6 ainda são grandes - o puto cresceu e engordou, mas nem tanto assim - se lhe compro roupa para 68 centímetros num dia, passados dois dias, aquela porra já lhe começa a ficar apertadita.
As roupas que tinha já foram todas (ou quase todas) chutadas para canto; há uma ou outra que ainda lhe vai servindo, mas que até ao fim do mês vão à vidinha.

Têm ajudado os dias de muito calor, porque, desta forma, a "farda" oficial do senhorzito é a fralda, apenas e tão somente, e não tenho de perder minutos de vida a pôr roupa, tirar roupa, vestir outra roupa até conseguir acertar numa bendita t-shirt que ontem lhe servia.

Ainda assim, vamo-nos orientando e o rapaz anda sempre apresentável, fresco e fofo.

Quem disse que vida de mãe é fácil?

Para evitar agruras:
Dica 1 - a C&A tem peças muito engraçadas para meninos, e, especialmente, de boa qualidade. Gosto muito de passar lá com frequência porque há sempre uma ou outra peça muito interessante e a preços fofinhos. A Primark também tem muita variedade, com qualidade semelhante, tal como a H&M (link). As lojas low cost devem ser as melhores amigas das mães de bebés, porque não adianta gastar rios de dinheiro em roupa que vestem, literalmente, duas vezes;

Dica 2 - aproveitar os saldos para comprar coisas para meia estação ou para o próximo Verão. Já fiz algumas aquisições muito giras. Um casaquinho (cardigan) de meia estação, um body de manga comprida e umas calcinhas caqui para Outono e, em tamanho 12-18, umas jardineiras e duas tshirts;

Dica 3 - aproveitar as ofertas dos amigos. Por um lado, a roupa que deixa de servir a bebés desocupa espaço na casa dos amigos e nós enchemos gavetas com roupas maiorzinhas que servirão num futuro próximo. E os bebés não estragam roupa, por isso, por norma, as roupas em 2.ª mão estão sempre impecáveis em modo "praticamente novo";

Dica 4 - com bom senso e bom gosto, os nossos pequeninos andam tão lindos como o royal baby George;

Dica 5 - é procurar e desfrutar do Nenuco que temos à nossa disposição todos os dias e todas as horas.



15 de agosto de 2013

"Love is, Love you" ou o dia em que o Henrique faz 5 meses

                                                                              "Love is
Fly a plain in a storm.
Love is
Build a castle with one stone.
Love is 
Dry your tears with my tears. 

Love is 
Love you. 

Love is 
Climb the hill without fear.
Love is,
Love you.

Love is 
Be there when you need.

Love is 
Love you."

(Rita Redshoes)

Fazes hoje 5 meses, meu amor. E a paixão que sinto por ti está cada vez maior. 
Fazes hoje 5 meses e o amor não esmorece, não se apaga, não conhece barreiras, nem dificuldades... este amor é eterno.
Amo a forma como acordas bem-disposto. Amo a forma como olhas para mim com os teus olhos enormes, cheios de vida e alegria. Amo o teu sorriso malandreco e a forma (d)esperta como queres absorver o Mundo. Amo a forma como os teus olhos brilham de felicidade quando vês que estamos perto de ti, prontos para brincar. Amo a alegria que sentes quando consegues (finalmente) fazer algo que até então não fazias.
Fazes hoje 5 meses e eu amo-te como nunca amei antes!  

11 de agosto de 2013

Rebolanços

Literalmente, de um dia para o outro, o Henrique começou a chuchar nos pés e a rebolar.
Era deitadinho de barriga para cima - como nos ensinaram - e o catraio, de repente, numa fracção de segundo, metia-se de barriga para baixo e olhava para nós com ar de safadinho.
Nós, os pais, demos gritos de alegria e de orgulho pelo truque que o miúdo aprendeu sozinho. Demos beijinhos e batemos palmas... erro!!!

Obviamente, ao ver que nos deixava felizes, o Henrique continuou a gracinha. A toda a hora. Mesmo a dormir. Só que depois cansa-se de estar naquela posição e começam os guinchinhos e o choro (quase) em surdina, porque a cama é estreita demais para conseguir voltar à posição inicial. E, nós, os bons dos pais, a levantar o rabo da cama de 20 em 20 minutos para o deitar em condições.

Agora, de quando em quando, em vez de choramingar, opta por dormir de barriga para baixo, e a carinha de lado. Até ao momento em que quer mudar de posição e não consegue.
Em mim, isto desperta dois sentimentos: ânsia de que ele cresça o suficiente para conseguir dar a volta e deixar-me dormir em paz, e tristeza porque o meu bebé recém-nascido está quase com 5 meses e já não fica sossegadinho como nos nossos primeiros tempos.

Inicialmente, cansava-se com facilidade - o pescoço ainda não tinha a força suficiente para estar naquela posição - mas agora, é na boa; já tenta, inclusivamente, levantar o rabo e apoiar-se nos joelhos (falta-lhe a força de braços para começar a gatinhar!). Quer-me cá parecer que este puto daqui a umas semanas faz as malas e vai à vidinha dele, tal é a pressa que tem em fazer as coisas .
 

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