28 de novembro de 2011

Conversas de casal - quando o futebol também é tema!

Durante o jogo entre Porto e Braga.




Eu - Aquele é o Artur Soares Dias?


Ele - É.


Eu - Elahhh... está mais giro. Era um lingrinhas.


Ele - Pois, não sei. Eles também engordam.


Eu - Ainda bem. Assim fica melhor. Os árbitros começam a ficar mais engraçados.


Ele - Dantes pareciam uns pacóvios...





(passado uns minutos, o árbitro assinala mal uma falta contra os portistas)





Ele - Está mais giro, mas também ficou mais burro.


Eu - A metrossexualidade atingiu-lhe o cérebro.


Ele - Podes crer...




(...)




Ele - Este gajo é a loura da arbitragem!


(este post sofreu uma ligeira adenda depois do meu homem ter dito "Estragaste a punch-line!!!". Ao invés de ter escrito - na última linha - "arbitragem", escrevi "futebol"... não se faz. Shame on me!)

27 de novembro de 2011

Porque o Fado é do Mundo...

E porque este é o 1.º fado que me lembro de ouvir, de cantar, e de saber quase de cor...

25 de novembro de 2011

A ZON, a TDT e outros que tais

Já sabemos que a partir de Janeiro temos de artilhar os nossos aparelhos de televisão para receber, em todo o seu esplendor, a Televisão Digital Terrestre, vulgo TDT.

O meu excelso homem e eu já havíamos falado sobre o assunto, até porque temos 2 aparelhos com que nos "preocupar". Havia duas ideias que haviam ficado: comprávamos dois descodificadores e uma antena e íamos "passeando" a antena entre as duas televisões OU desactivávamos uma delas, sendo que a escolha recaiu sobre a TV do quarto - mais usada por mim quando estou nos meus dias dedicados à preguiça (domingos à tarde, essencialmente).

Na última semana, os senhores da ZON ligaram. "Ai que temos uns pacotes com os 4 canais, Internet de 12MB e telefone ilimitado". Convocámos um Conselho Familiar (eu e ele) e vimos que até compensava o valor.

O meu homem marcou a instalação para ontem, dia 24, depois das 18h. No dia seguinte, Recebeu um sms da ZON a avisar que a instalação seria dia 23, pelas 18h (ou qualquer coisa que o valha). Cheio de boas intenções, ele ligou para a ZON e informou que a sms estava incorrecta, que a instalação era no dia 24. O técnico ligou, confirmou a hora.
Mais tarde, recebeu outra sms, a confirmar o dia, mas com a hora errada. Pensou que, tendo confirmado com o técnico, estava tudo acertado e já não voltou a ligar à sms.

Ontem, dia 24, cheguei a casa e perguntei se o técnico já lá tinha ido. Resposta "Ainda não, mas ainda não é tarde. Ele disse que vinha até às 20h". Esperámos, esperámos, esperámos... até que por volta das 20h30, o homem pergunta-me: "Vamos-nos chatear com a ZON?". A minha pronta resposta: "'Bora lá!".

Ele ligou para a ZON e foi informado que a instalação tinha sido cancelada. Motivo: o técnico tinha estado à nossa porta às 17h40 e como ninguém estava, tinha-se ido embora. Assim, sem mais nenhum telefonema, nem sms, nem sinais de fumo... nada.

Seguiu-se uma nova explicação da situação, por causa do erro DELES, sendo que a última frase que ouvi foi do homem: "Então esqueça. Começámos muito mal esta relação comercial. Cancele tudo e muito boa noite!".

Para quem quer ter mais clientes, a ZON não se portou nada bem. You're a bad girl, bad girl...

18 de novembro de 2011

Conversinhas de casal - take (qualquer um elevado ao cubo)

Ontem à noite. Ele estava a sair de casa para beber café, eu estava a vegetar no sofá e começa a dar a publicidade de Natal do Continente, com a Popota.

NOTA: Estes diálogos não foram assim, ipsis verbis. Existem pequenas edições que em nada alteram o sentido do diálogo.

Eu - A Popota, este ano, parece menos badalhoca!
Ele - (simula um vómito e faz má cara)
Eu - A sério... parece!
Ele - (nova simulação de vómito). Achas mesmo?!
Eu - Sim. Parece uma Miss Piggy, mas em hipópotamo... são as duas divas e cor-de-rosa.
Ele - (continua a simular vómitos consecutivos)
Eu - Até está mais elegante e tudo...
Ele - Sim, sim... elegante é o que ela é mais.
Eu - Ohhh... não é elegante de mais magra. É elegante de melhor vestida. E já não anda a roçar-se nas câmaras de filmar.
Ele - (a sair, faz cara feia)
Eu - Isto vai para o blog.

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Esta manhã...

Ele - Hoje chego mais tarde. Vou pagar o carro e, depois, vou afogar-me em álcool.
Eu - Pagar o carro... afogar em álcool... registado.
Ele - E depois venho a empurrar o carro, aos pontapés.
Eu - Ou se quiseres, ligas-me e vou-te buscar.

15 de novembro de 2011

Sobre a televisão pública e outros afazeres

Caro Ministro Miguel Relvas,

'bora lá sentarmo-nos e conversarmos como pessoas civilizadas. Portugal ter um serviço de televisão pública é uma boa ideia. Isso é ponto assente, e julgo que o senhor que também vive neste País, vai concordar comigo.

Juntar RTP África e RTP Internacional é que não me parece nada bem. Nem acabar com a RTP Informação. Ou com a RTP Memória.

O senhor tem viajado ou visto a RTP1 ultimamente? Tem?! Não parece. O senhor já se apercebeu que nos programas de domingo à tarde, os apresentadores mandam sempre beijinhos para as pessoas que vêem televisão através da RTP Internacional?! Pois é... porque, curiosamente, há portugueses a viver lá fora e, parecendo que não, isto de haver uma emissão em português para eles fá-los sentirem-se "em casa". E só Deus sabe como é boa essa sensação...
E o mesmo se passa com os nossos companheiros em África. Gostam de saber que a RTP-mãe tem um filho que fala directamente para eles.

Quer mesmo falar da RTP Informação, senhor Ministro? Tem a certeza?! Eu vou-lhe contar um sonho que tinha com frequência quando era uma jovem estudante de comunicação social: queria trabalhar na informação da RTP. Porque acho que é a estação que tem a melhor "escola" possível nessa área. Porque os profissionais são de excelência. Porque tem um arquivo informativo de fazer inveja a muito bom patrão de estações privadas.

"Nos tempos da velha senhora" - quando vivia com os meus pais e tinha muitos canais de televisão, entenda-se - sabe quem é que me "safava" quando estava farta de fazer zapping? Era a RTP Memória, porque passava aquelas séries fabulosas de quando eu era mais "piquinina": via o McGyver, o Poirot, o "Crime disse Ela", and so on...

O problema, senhor Ministro, não é a RTP, nem as Antenas radiofónicas... o problema, senhor Ministro, são as pessoas que minam o serviço público de televisão e de rádio e que querem acabar, à bruta, com a pouca seriedade que ainda existe no universo RTP.

Os outros países - aqueles, os civilizados e que não têm problemas de liquidez financeira - também têm estações públicas de televisão e de rádio. Por exemplo, (e fica só mesmo um, senhão não páro de escrever...) em que outra estação, que não a Antena 1, eu saberia o significado de expressões como na rubrica "Lugares Comuns"?

Senhor Ministro, sente-se, beba mais um cházinho, acalme-se e organize as ideias; mais tarde, voltamos a conversar.

13 de novembro de 2011

Estrelices, afiliado WOOK

Declaro que a partir de hoje, tanto o "Um dia, uma Estrela disse...", como o "Capa Mole & Companhia" são os mais novos afiliados da livraria online, WOOK.PT.

Não estranhem portanto que, nas barras laterais ou nos links de posts mais literários, surja a referência à Wook que, gentilmente, deu a conhecer este Programa de Afiliados.

9 de novembro de 2011

E a burra sou eu?!

Hoje li uma notícia que me deixou simplesmente com os cabelos em pé. Uma criança de 5.º ano foi apanhada a cabular / copiar num teste, mas desenganem-se aqueles que pensam que se tratavam de cábulas "normais". Não, meus amigos, este pirralho de, sensivelmente, 10 anos estava a mandas sms À MÃE com as perguntas do teste e esta, por sua vez, enviava-lhe as respostas.

(ler notícia completa aqui - Público Online)

No momento, só me apeteceu levantar aos mãos ao céu e gritar "Estes romanos devem estar loucos!!!". Sou só eu que acho que os miúdos devem progredir por mérito próprio?! E, já agora, que raio de mãe é esta, senhores?!

No meu tempo (agora pareço uma idosa a falar...), a malta estudava. Fosse de véspera ou não. Pegava-se nos livros. Tudo bem que não existiam as facilidades tecnológicas de agora, mas se queríamos cabular, também se contornava esse obstáculo, e faziam-se copianços e cabulanços à grande.

Mas... contar com a cumplicidade da mãe?! Isso é que seria lindo de se ver!!! Só o lamentável pensamento dessa hipótese era motivo mais que suficiente para ficar de castigo até aos 30 anos.

Se existem problemas nas escolas com alunos, a culpa é dos paizinhos que alinham neste "passar a mãozinha" pela cabeça dos meninos que, "coitadinhos", são umas vítimas do sistema. A educação começa em casa... os professores existem para ensinar... cada macaco no seu galho.

2 de novembro de 2011

Tintim e o drama dos óculos 3D

Ir ao cinema aqui na zona é sempre uma aventura; ora porque há grupos de crianças-adolescentes mal-educados e faladores, ora porque há pipoqueiro, ora porque há jovens-adolescentes a queixarem-se que "os óculos 3D não funcionam!!!".

A ideia inicial era simples e agradável: ir à Beloura ver o Tintim. Chegámos, comparámos horários e optámos por ficar e ver o filme em 3D versão original.

O drama começou ainda antes dos trailers iniciais, naquela parte em que os senhores da Vodafone nos "dizem" que podemos pôr os óculos 3D.

- Ó mãe, os óculos não funcionam... - grita o jovem.

A mãe bichana qualquer coisa que não se entende.

O jovem levanta-se e vai trocar os óculos, com os funcionários. O jovem retorna à sala.

- Ó mãe, os óculos continuam a não funcionar... - grita de novo o jovem.

(do que é que ele estava à espera?! De ver qualquer coisa a saltar do ecrã)

A mãe volta a bichanar-lhe qualquer coisa que não se percebe, troca de óculos com o jovem. A mãe levanta-se e vai trocar os óculos lá fora com os funcionários do cinema. A mãe volta e antes de se sentar diz "Fica sossegado; estes são iguais!".

E o filme começa... a história é gira, está bem realizada, os movimentos dos actores foram brilhantemente capturados. Temos filme, senhores, temos filme!! Basicamente: temos o Tintim, um jovem jornalista conhecidíssimo, que compra um barco numa feira. Reconhece-o como sendo o Licorne. Durante a compra, um homem chega-se ao pé dele e avisa-o que "eles" são perigosos. Desaparece. Aproxima-se outro homem que tenta comprar-lhe o barco. Tintim recusa e vai para casa. Já em casa, o nosso pequenitates do Milou (aqui conhecido como Snowy) parte o barco e uma peça rola para baixo de um armário. Entretanto, o barco é roubado, a peça perdida é descoberta e tem um enigma, Tintim é raptado, conhece o Haddock e... THE END!!!

Não vou estragar as emoções de verem o filme, que vale a pena.

 

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