10 de setembro de 2019

Fim de um capítulo

Não vale a pena fingir que vou dar continuidade a este espaço. 

Os comentários às postagens vão continuar abertos, contudo o fim chegou. Estrelices, o meu primeiro blogue conhece o seu último capítulo. 

Contudo, vou continuar a publicar no Capa Mole & Companhia: http://capamole.blogspot.com/ e, talvez reavive a página do Facebook, irmã deste blogue: https://www.facebook.com/estrelicesblogue/

Lá poderão ir conhecendo as minhas leituras, as minhas opiniões sobre essas leituras, e, eventualmente, um ou outro bitaite. 

Obrigada pela companhia de tantos anos!

29 de março de 2019

6 anos de Henrique

Nota mental: com 6 anos, o Henrique faz contas simples de somar e subtrair, conta até o mandarmos calar. Escreve o nome completo, em letra manuscrita. Reconhece todas as letras. Gosta de super-heróis. Tem a mania que é palhaço. É super-generoso, mas, de vez em quando, faz a sua birrinha. No segundo seguinte, "mamã, eu já não preciso que me ajudes a (inserir atividade), porque já sou crescido. Continuo a contar-lhe uma história todas as noites. 

14 de fevereiro foi o dia em que escrevi a última vez que escrevi neste espaço. Depois disso, já passou o meu aniversário, em que o Henrique insistiu que tínhamos de fazer uma festa. 



Sou sincera: depois da morte da minha mãe, fazer anos tornou-se quase agridoce, porque a personagem principal dessa novela já não está cá. Mas foi um bom dia.

O Henrique fez anos três semanas depois. A festinha já estava a ser combinada com a mãe de um amiguinho que faz anos no mesmo dia, e foi o fim-de-semana mais cansativo que tive nos últimos meses. Mas foi bom e ele estava muito feliz.

No fim de contas, nada mais importa: a felicidade dele. O sorriso estampado na cara. A testa transpirada de tanto correr e brincar.

Agora, preparamo-nos para outro salto: a entrada na primária. As matrículas começam a daqui a pouco mais de 15 dias. Até lá, vamos fazer o 1.º Cartão do Cidadão. Olho para ele e os meus olhos de mãe continuam a ver o bebé. Mas ele já fez 6 anos. Continuo a querer protegê-lo, mas sei que ele tem de desenvolver as suas próprias ferramentas para se desenrascar.

Esqueceram-se de me avisar que isto de ser mãe também é querer ter uma vontade constante de vomitar, agora que ele está a aprender a andar de bicicleta sem as rodinhas de apoio. Esqueceram-se de me dizer que há dores de barriga cada vez que temos de comprar roupa cada vez maior. Esqueceram-se de avisar que ouvi-lo a falar, cada vez com mais clareza, provoca em nós, mães, nós na garganta e que ficamos sem saber o que dizer com as respostas que ouvimos.

Quero voltar a este espaço com mais frequência. Prometi a mim mesma e àqueles que ainda se dão ao trabalho de ler o que por aqui vou escrevendo. A nossa agenda para os próximos meses será esta:
em abril, vamos matriculá-lo na primária. Maio vai ser o último mês completo na creche. Em junho, será a festa de finalistas da pré-primária. Em julho, tem a última temporada de praia com os coleguinhas da pré. Em agosto, está de férias e, em setembro, começa uma nova etapa.

Se não conseguir aqui vir, ando muito por aqui: Capa Mole & Companhia. São bem-vindos!

14 de fevereiro de 2019

Chupa-chupa de morango

A noção de amor, para o meu filho, ainda é algo meio nublado: a mãe e o pai amam-no, mas de forma diferente de como se amam. Os avós, os tios e as primas também o amam. Mas de outra forma também diferente.

Desde o ano letivo passado, o Henrique tem uma namorada. A Joana. Quando lhe perguntei o que é que ele e a "namorada" fazem, ele respondeu que brincam. Ou seja, a Joana é a menina que mais brinca com ele; tal como o melhor amigo é aquele menino que brinca, todos os dias, com ele - se há um dia que falha, já me chega a casa tristinho a dizer que o outro já não é amigo dele, porque não quis brincar com ele. Mas, no outro dia, já está tudo bem.

Sobre a Joana. Brincam juntos na sala, partilham os lápis de cor, e, julgo, estão na mesma mesa no refeitório.

Na escola, não há a celebração do Dia dos Namorados; há sim, o Dia dos Amigos. Mas, ele não é tonto, nem surdo e já percebeu que isto do Dia dos Amigos não é assim tão linear, por isso, ontem, a meia voz, pediu se eu comprava uma prenda para ele dar à Joana.

"Pode ser um chupa-chupa de morango, filho?", perguntei, já a pensar naqueles que tenho guardados para uma qualquer eventualidade.

Que sim, que podia ser. E o meio sorriso tímido de antes abriu-se, de alívio.

Hoje, com o chupa-chupa de morango no bolso do bibe, foi feliz para a escola. Que seja sempre tudo assim: simples como um chupa-chupa de morango.

4 de fevereiro de 2019

Henrique e a escrita

Desde que me lembro que conto histórias ao Henrique, ao deitar. Quando ele se porta mal, um dos castigos é ficar sem história e aquilo mexe mesmo com ele.
Ainda não teria 3 anos, quando me disse, pela primeira vez, que gostava de saber ler para ler os seus livros quando lhe apetecesse.

Já não me lembro quando me pediu para lhe ensinar a escrever o nome. Quando, na escola, a educadora lhes pediu para escreverem os seus nomes (a copiar), já ele sabia de olhos fechados.

Ontem, insistiu para lhe ensinar o alfabeto, e esteve a treinar durante uma hora, o nome em manuscrito.

Onde é que isto vai parar?!



30 de janeiro de 2019

Desdentado

E eis que, aos 29 dias de Janeiro de 2019, ficámos sem o primeiro dente.


27 de janeiro de 2019

Depois de meses de ausência: feliz ano novo!


 

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