9 de dezembro de 2015

Youzz.net: campanha Skip Cápsulas Dupla Ação - parte II

Se mãe de miúdos pequenos é ter roupa para fazer várias máquinas por mês. É ter meias sujas sujas, porque sua excelência o senhorzito master of universe se descalça assim que entra em casa e raramente quer calçar as pantufas... (para quê? andar descalço é tão melhor...)

É ter roupas sujas, é ter cheiro a xixi de miúdo pequenito porque, afinal o chá, à noite, como ele gosta tanto, não é assim tão boa ideia como parecia...

E ser dona de casa é pensar nisso: em eliminar essas influências olfactivas e visuais negativas e mandá-las àquela parte. E pensar no jantar.

E ser mulher é ter pincéis da maquilhagem para limpar. E sabe Deus o quanto que custa tirar base das toalhas.

Mas estas cápsulas da Skip ajudaram nisso. E, à primeira lavagem, retiram os maus cheiros, retiram as nódoas de fruta, de molho das roupas pequeninas, retiram os vestígios de deo das roupas maiorzinhas e a maquilhagem da mamã da casa.

Obrigada.

(antes)
meias do Kiko sujas até à quinta casa e uma toalha cheia de vestígios de base


(depois)
meias limpas e cheirosas - pena que não sintam o cheiro - e toalha impecável



27 de novembro de 2015

Mea Culpa

Passaram quase 20 dias desde que aqui escrevi pela última vez. Invejo pessoas, mulheres profissionais que têm 2 ou mais filhos, as suas carreiras, conseguem ter a casa uns níveis acima da condição de "caos", conseguem andar impecáveis e mesmo assim, ter conversas interessantes, porque, pelo meio, conseguem ler notícias.

A minha casa está razoável - desarrumada como é condição obrigatória de quem tem filhos com quase 3 anos - ando com tantas borbulhas na cara, como quando era adolescente, nos meus tempos livres, prefiro ler um livro a deprimir-me com o noticiário (e falando nisso: tenho de actualizar o Capa Mole & Companhia).

(entretanto, também tive uma mini-crise pelo meio: o meu telemóvel faleceu, e tive urgência em escolher um, e comprá-lo. Escolher foi a pior parte. Têm noção do número estapafúrdio de telemóveis/smartphones que existe??? É ridículo. Ainda sou do tempo em que escolhíamos um Nokia, e que a dúvida estava apenas na cor das capas...)

Enfim. Mas também sou despassarada. E muito.

Está feito o "mea culpa". Vou ali e já volto!


9 de novembro de 2015

Youzz.Net: campanha Skip Cápsulas Dupla Ação

Fui, mais uma vez, seleccionada para uma campanha da Youzz.net. Desta vez, calha-me na "rifa" testar as cápsulas de dupla ação da Skip.

No pacote da campanha, vinha uma embalagem de 17 doses das Cápsulas Skip Dupla Ação, da gama Active Clean. Aquilo que reparei imediatamente foi no facto destas cápsulas conterem detergente líquido e em pó.

No dia em que recebi o material da campanha, fiz logo uma máquina de roupa. Literalmente, andei a "pescar" roupa - mesmo que não precisasse de ser imediatamente lavada - para encher a máquina e puder experimentar esta novidade. E não fiquei desiludida.

Isto não é conversa, a sério. Há uns anos, gozei com uma conhecida porque ela tinha uma verdadeira obsessão pela Skip. Eu reconhecia-lhe o valor do epíteto de "marca de confiança", mas "detergente é detergente". Epahhh, mas não é.

Então, mas e o que nos diz a Skip destas Cápsulas de Dupla Ação Active Clean?

"Equipadas com poderosos agentes tira-nódoas que penetram nas nódoas difíceis, as Cápsulas Skip Dupla Ação contêm detergente líquido concentrado e detergente em pó, proporcionando-lhe uma lavagem impecável! Com ação extra power, a variedade Active Clean remove mais nódoas difíceis, mesmo em ciclos curtos. Livre-se de vez de todas as nódoas do seu dia a dia!"

Desde que os detergentes em cápsulas apareceram no mercado, fiquei fã, porque assim não corro o risco de pôr detergente a menos (e a roupa fica nhó-nhó) ou pôr detergente a mais (ficando com a roupa cheia de resíduos, obrigando a fazer uma 2.ª lavagem).

As vantagens dos detergentes em cápsulas:
* Pré-doseadas para uma utilização mais fácil e sem desperdício.
* De mais fácil arrumação e com menor impacto ambiental.




6 de novembro de 2015

Uma tenda fixe

O Kiko, desde o Verão, que me mói a cabeça por causa de uma tenda. Começou por ser a tenda do Panda, por causa das noites fixes de Verão, e para guardar os brinquedos. Convenhamos que se eu comprasse tudo o que é anunciado no canal Panda, já tinha sido desalojada...

Inventei de fazer uma tenda "à antiga", com lençóis e mantas e o diabo a quatro... ele adorou, e eu armava barraca na sala quase dia-sim dia-não.

Ontem, ao passar pela Tiger, encontrei isto:
Uma tenda, super-fácil de montar e que deixou o miúdo em êxtase. Agora, tenho um mamarracho de uma tenda no meio da sala, e um filho feliz... acho que valeu a pena o investimento! 

29 de outubro de 2015

May the Force be with you

A Zippy dispensa quaisquer apresentações, mas tenho de partilhar aqui as coisas tão absolutamente fascinantes para pais "geek" que querem o melhor para os seus filhos. Eu incluída!






27 de outubro de 2015

Artes manuais: o foguetão!

O Kiko anda com a mania dos foguetões. Quer ir à Lua e às estrelas, para brincar e fazer um amigo. Só isto. TUDO nesta casa, mal cai nas mãos dele torna-se um foguetão.

Então, decidi fazer-lhe um foguetão. Não tinha cola em casa, mas tinha fita-cola... e se há coisa que aprendi com os "MythBusters" foi: tudo funciona bem com fita-cola.

"Roubei" daqui um molde de foguetão com um rolo de papel higiénico e foi a alegria da minha criança.

Não coloco aqui a foto da minha "masterpiece", porque, afinal, nem tudo cai bem com fita-cola. É uma questão de estética. Mas deixou-o feliz, e isso é que conta!

Mas para os interessados, aqui está o molde!



26 de outubro de 2015

Costurices

Sou uma nulidade no que à costura diz respeito, confesso alto-e-bom-som.

Mas há pouco tempo, conheci a lojinha de costura e artesanato urbano Trapinhos da Filó, e às duas por três, deu-me vontade de trazer tudo. Tem coisinhas tão absolutamente deliciosas para os mais pequeninos... quem tiver bebés-bebés, então é uma verdadeira tentação.

Tirei algumas imagens e imaginem só as coisinhas cutchi-cutchi que podiam ser feitas com alguns destes tecidos...


Ou com estes polares...


Olhem só a capa-roupão para menina-bebé


Opahh... tão fofinho que dói. 

A loja, da dona Filó, claro está, fica em Algueirão Mem Martins, perto da Igreja do Algueirão.

Eu mereço, né?!

O Henrique está a pequena pessoa com maior capacidade de resposta que conheço. Diz a minha mãe, por outras palavras que, "karma is a bitch!".

Ontem, estive numa acesa discussão com o meu filho sobre abrir e fechar a porta da despensa. Dizia-me ele que queria "vê uma coija". Dizia-lhe eu que não havia ali nada para ver. E estávamos neste abre e fecha a porta da despensa, quando eu respondo "mas achas que estou a achar piada? Estás a ver a mãe a rir?!".
"Maj eu xim", diz o fedelho à gargalhada - prontamente acompanhada pelo pai.

Mereço?!

Mais tarde, já de noite. Reparo numa das mesinhas da sala toda riscada. Lápis de cera, pois então, que eu julgava inofensivos.
"Henrique, olha esta mesa toda riscada. Quem fez isto?". Normalmente, ele responderia "o pai", e era disto que eu estava à espera, quando o fedelho diz "foi o 'ápis". Pelo menos não se tentou desculpar... tecnicamente, foi o lápis, certo?!

E agora... continuo a merecer?!





20 de outubro de 2015

Serviço público (sobre brincos!)

Adaptadores
Além do Pingo Doce e da La Redoute, sou uma "gaja" pouco dada a colocar, neste blogue, marcas dos meus consumíveis. É um facto que, como toda a gente, consumo coisas: roupa, tecnologia, alimentação, produtos de beleza, etc, etc, etc... mas raramente, aqui faço "alarde" das minhas compras.

Mas, hoje, abro uma excepção. E a revelação tem uma história, como é óbvio!

Sou alérgica a metais que não sejam ouro e prata. Frescura ou ser geneticamente finória... eu sei lá, ó diabo! Em miúda - como todas as miúdas da "minha apanha" - tinha as orelhas furadas, usava o belo do brinquinho de ouro que tinha sido a prenda de sei-lá-eu-quem na primeira comunhão.

Entretanto, chegou a adolescência e, armada ao pingarelho, como todas as miúdas da minha idade, comprava a revista "Super Pop" (lembram-se? lembram-se? lembram-se?). Volta e meia, vinham uns brinquinhos todos fashion, como brinde. E eu usava. E apanhei a maior alergia àquela porra, de que há memória na História da Humanidade.
Foi feio, mesmo... vou evitar os pormenores nojentos!!!

Conclusão: fiquei traumatizada, de tal forma, que nunca mais usei brincos. Os buraquitos fecharam e nunca mais se falou no assunto.

E, as marcas, no geral, não têm muito o hábito de ter brincos de mola.

Mas, eis que a Parfois tem uns adaptadores muito catitas. E tem brincos de mola, sem níquel - o que quase me garante que não provocam reacções alérgicas. E fiquei tão feliz quando o soube que fui lá fazer uma visita à loja que se tornou, neste momento, a minha BFF (best friend forever). Comprei uns adaptadores prateados, só porque não tinham dourados - senão tinha trazido os dois conjuntos - pelo simples preço de um euro. UM EURO. Andei eu a babar-me em cima de revistas com conjuntos de brincos giríssimos, todos estes anos, quando a Parfois tinha adaptadores por uma "tuta".

Pessoas alérgicas, tenho uma palavra para vocês: Parfois. Escusam de agradecer! Ou então era só eu que não sabia disto!

19 de outubro de 2015

Mais do que um ginásio

Imagem da página do Facebook do The Little Gym das Laranjeiras
28 de Setembro. Foi a última vez que aqui escrevi. A verdade é que o tempo não tem abundado. Ao contrário do que se pensa, estar/trabalhar em casa não é sinónimo de "tempo à fartazana"... que não é!

E aconteceram tantas coisas e tão giras nas últimas três semanas. Fomos, por exemplo, com o Henrique (a convite das priminhas Laura e Maria!) experimentar uma aula no Little Gym, nas Laranjeiras.

O Little Gym é um ginásio dedicado apenas às crianças. Têm aulas para bebés, quase desde o momento em que se conseguem virar. E o Henrique foi a uma aula para crianças até aos 3 anos... e pelo que me pareceu, ele era o mais velhinho que lá estava,
Inicialmente, o nosso anãozinho estava meio tímido, mas assim que pôs os olhos nas primas, descontraiu e soltou-se.
E o monitor que estava com os miúdos, o João, era muito super-profissional. Não só conseguia com que os pequenitos o seguissem e fizessem os exercícios, como explicava aos pais que, por razões óbvias acompanhavam as crianças, qual era o objectivo do exercício.

Dar cambalhotas, fazer o pino, pisar pontos específicos de uma barra, andar de lado em barras paralelas (coordenando mãos e pés)... todas as brincadeiras que os bebés desta idade gostas foram os exercícios daquele dia.

Às duas por três, o Henrique só queria mesmo era correr de um lado para o outro, como sempre faz. Mas, no fim, não queria vir embora e dizia que tinha sido "munto fixe!".
Mas, imaginem-me só a logística semanal para ir de Sintra até às Laranjeiras, e, já nos estou a ver, a dizer "hoje não vamos, para a semana", e o "para a semana" é adiado. E cria-se a expectativa que não é correspondida.

Aos pais, experimentem a aulinha. É menos de uma horinha, eles queimam as energias, saem de lá felizes, e ainda convivem com crianças diferentes.

O endereço da página de Facebook é este: https://www.facebook.com/The-Little-Gym-das-Laranjeiras-147181128097/?ref=ts

Houve muitos mais momentos interessantes, nestas semanas, mas, por hoje, fiquem com esta sugestão. Mais não seja só mesmo pela experiência do exercício adaptado a bebés. Mais não seja para participarem também com o vosso filhote. 




























































28 de setembro de 2015

Que séries andas a ver, Cristina?

"Que séries andas a ver?". Esta é uma pergunta bastante frequente em conversas com amigos. Ou porque, genuinamente, se interessam pelos meus hobbies, ou então só para tirarem dicas para os seus próprios tempos mortos.
O Bombeiro Sam

Aqui vão o meu TOP 5 de séries (contém Spoilers):

* O Bombeiro Sam - é assim uma espécie de O Carteiro Paulo meets Chicago Fire (que nunca vi, by the way!). Há sempre um gravíssimo acidente e alguém chama SEMPRE o bombeiro Sam. O desgraçado já anda nisto há umas 9 temporadas e só entrou uma nova bombeira - a Patrícia - desde que comecei a acompanhar o enredo. 

* Patrulha Pata - um moço tem imensos cães que falam e têm habilidades especiais. E com habilidades especiais não quero dizer fingir de morto ou ir apanhar é bola. São cenas mesmo fixes do género pilotar asas-delta e camiões. 

* A Casa do Mickey Mouse - aqui deixámos de ter um João Bafo-de-Onça, e temos um Pete, amigalhaço da malta do costume. Temos um Toodles que vai buscar objectos, inevitavelmente, úteis (chama-se Orelhúteis) para ajudar os do costume a safarem-se de apuros. 

* Ruca - um dos miúdos mais tremendamente irritantes do planeta. E aqueles pais que nunca mudam de roupa ao miúdos?! A mãe parece sempre sob o efeito de calmantes; sim, porque se o Ruca fosse meu filho já tinha apanhado umas quantas palmadas naquele rabo, porque aos 4 anos ainda está em muito boa idadezinha para isso...
Contudo, ando a aperceber-me de uma certa tendência a deixar de lado o Ruca e a subida do Noddy neste top. 

* Jake e os Piratas da Terra do Nunca - um spin-off de Peter Pan. Aparece o Capitão Gancho e o Barrica (e o crocodilo Tic-Tac); eventualmente, pode aparecer o Peter Pan e a Sininho. Um grupo de 3 piratinhas - Jake, Izzy e Cuby - são sempre alvo das patifarias mais enormemente infantis do Capitão Gancho, que podem ir desde roubar-lhes a bicicleta ou os papagaios de papel. Really, Capitão Gancho?! Tens o Jolly Roger, mas mesmo assim queres uma porra de uma bicicleta...?! Nesta série, podemos assistir ao nascimento do amor entre o Gancho e a pirata, Jessica Ruiva. 

É isto. O próximo capítulo vai ser "Que livros andas a ler, Cristina?". 

21 de setembro de 2015

Henrique e a passagem do tempo

Eu: Henriqueeeee, vem à mãe.
Ele: 'á vou, mamã!

(em pézinhos de lã, ele aproxima-se e fica a olhar para mim)
Ele: 'Tou 'qui duax hoas!

***

Eu: Henrique...
Ele: xim, mamã?
Eu: Está na hora de ir dormir.
Ele: Não, mir, não. Xó 'qui doix dias.
Eu: Só daqui a dois dias?!
Ele: Xim. Xó mir doix dias...

E é isto. Valerá a pena comprar-lhe um relógio?!


17 de setembro de 2015

Conversa de quem não quer dormir!

A conversa de ontem à noite: desde um Ruca voador, até à discussão de como o pai é crescido/pequenino ou até mesmo a diferença entre noite e dia. O meu filho é um teórico!

12 de setembro de 2015

Crowdfunding bem Catita

Os Catitas e as Emoções

"É uma coletânea de 6 livros, contos infantis direcionados para crianças com idades compreendidas entre os 5 e 9 anos. Ensinam o que são as emoções primárias, o que se sente e como lidar com cada uma delas, Raiva, Alegria, Nojo, Medo, Surpresa e Tristeza. A cada emoção corresponde um livro que é composto por uma história, mais atividades psicopedagógicas relacionadas com a respetiva emoção."

A Autora:
Isabel Soares, também conhecida como Drª. Catita. É licenciada em psicologia e mestre em psicologia da educação. Desenvolve a sua atividade profissional como psicóloga, orientadora escolar e comportamental, e também, como formadora. Trabalha com crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem e/ou comportamento, sempre numa abordagem sistémica com pais, educadores e professores.

Enquanto Drª. Catita, tem projetos psicopedagógicos, nomeadamente, projectos direcionados para o desenvolvimento do pensamento crítico através da arte. Estes projetos são desenvolvidos em contexto escolar com crianças do pré-escolar e primeiro ciclo. Para promover a inteligência emocional dos mais pequenos, escreveu esta coletânea.


Espreitem a página de Facebook da Dra. Catita: https://www.facebook.com/dra.catita

Página do crowdfunding: http://ppl.com.pt/pt/prj/os-catitas-e-a-emocoes

10 de setembro de 2015

Trabalhar em casa

Sou uma privilegiada, confesso. Posso trabalhar em casa, gerir os meus horários, gerir a quantidade de lazer e de trabalho conforme me apetece. Posso conversar com gente com coisas interessantes para dizer, fazer trabalhos que me dão mesmo pica...

E fazer isso com o Kiko em casa?

No ano passado, era difícil. Ele ainda não era suficientemente autónomo para eu o deixar num cantinho sossegado a brincar, e dedicar-me ao computador, à investigação, às chamadas telefónicas. E pô-lo a dormir a sesta era uma tarefa digna de Hércules.

Agora, é consideravelmente mais simples. Como ele cresceu em apenas um ano!!!

Com 2 anos e meio, o Henrique brinca com os seus carrinhos, legos, bombeiros e peluches... já constrói enredos que, invariavelmente, passam por uma dupla de bombeiros ir apagar fogos nos locais mais inauditos, ou por construir carros-aviões futuristas de lego, ou por fazer torres de cubos e logo a seguir mandá-las ao chão.

Com 2 anos e meio, o Henrique fica sentado a ver a Doutora Brinquedos, ou o Bombeiro Sam, ou os Octonautas, ou a Casa do Mickey, ou o Jake e os Piratas.

Com 2 anos e meio, o Henrique vai beber água se tiver sede, ou vai buscar pão se tiver fome (ou bolachas se, porventura, me esqueci do pacote "à mão de semear").

Hoje, passei parte da manhã a trabalhar. Só tinha de estar com atenção e perceber quando terminava um episódio de um qualquer boneco animado e colocar a passar outro. Após o almoço, adormeceu e pude escrever e estar ao telefone sem interrupções.

Amanhã, logo se vê. Mas, hoje... hoje foi um dia bom!

7 de setembro de 2015

Thumbs up!!!

As coisas bem feitas têm de ser aplaudidas.

As pessoas têm muito a tendência para falar mal, criticar e apontar defeitos, mas quando as coisas são boas, raramente, se fala delas.

E isto tudo para quê?

As fraldas-cueca do Pingo Doce. A empresa tem vindo a melhorar muito as fraldas. Inicialmente, não gostava nada delas. Eram rijas e deixavam passar muito o xixi. Perdi a conta a calças, calções e pijamas que tive de trocar, porque quando o xixi era em maior quantidade, saía por fora. Depois, melhoraram a "tecnologia". E passaram a ser as minhas favoritas. Ficam um nadinha "pingonas" quando muito cheias, mas cabe a nós, pais, evitar que os bebés fiquem com a mesma fralda muito tempo.

Agora, também alteraram as fraldas-cueca. Estamos a tentar desfraldar, e a fralda-cueca é a melhor, porque podemos subi-las e descê-las como se fossem, efectivamente, cuequinhas. E mesmo para os bebés grandes, como o Kiko, dá-lhes a impressão de estarem a usar cuecas.

As "antigas" eram rijas, ásperas... muito pouco maleáveis. E esta semana, tive uma agradável surpresa quando vi nas prateleiras uma nova versão (a própria embalagem é muito mais bonita... e sabe Deus, como nós mães, damos importância a coisas bonitas!). A fralda, em si, é mais suave, mais maleável, tem uma faixa na cintura (e nos lados) mais elástica (e suave). E dá-me a ideia que, para o bebé, se torna, inclusivamente, mais confortável.
Têm também uma novidade que as outras não tinham: uma fita autocolante para enrolar a fralda depois de a tirar.

Gostei muito. Thumbs up, Pingo Doce, well done!

4 de setembro de 2015

Grão a grão, enche o passarinho azul o papo!

O Henrique é terrível para dormir. Isto é ponto assente desde o primeirinho dia em que o senti a rebolar na minha barriga, lá pelas 17/18 semanas de gravidez. Ainda o fedelho era só um micróbiozito de meia-dúzia de centímetros e já me dava água pela barba à noite.

Para que não restem dúvidas: o Henrique é péssimo a dormir. Não quer dormir cedo, acorda "n" vezes - e vá que já lhe passou a fase em que acordava aos berros, e que uma pessoa demorava duas horas para o voltar a adormecer! E também a fase de acordar seis vezes por noite.

Por mais rotinas que lhe tentemos impor, nunca consigo pô-lo a dormir profundamente sem, pelo menos, uma dura batalha de uma hora. É o lavar os dentes, vestir pijama, contar história (e têm sempre de ser duas ou três histórias, que o rapaz é exigente!) - ocasionalmente, cantar-lhe a música do Vitinho! - convencê-lo a deitar-se, convencê-lo a deitar-se outra vez, dar-lhe água 37 vezes, responder 50 vezes aos chamamentos dele e convencê-lo que não é preciso ter medo do escuro e que a mãe está ali ao pé dele e que pode dormir descansadinho.
Depois quer a minha mão, depois quer o meu braço, depois quer estar a massajar-me o cotovelo... tento sair de fininho, ele acorda e repete tudo de novo. É exaustivo.

Ultimamente, temos brincado a fingir que somos passarinhos azuis (ou em linguagem própria"piu-piu aju"). Há uma história que ele adora do Winnie The Pooh, em que o Pooh encontra um ninho com um ovo e daí nasce um passarinho azul e blábláblá. A reter: "piu-piu aju"!
Então, na hora de dormir somos sempre passarinhos azuis. Ele é o passarinho-bebé-azul e eu sou a mamã-passarinho-azul. E lá o consigo convencer que ele tem de dormir descansadinho nas palhinhas do ninho. E depois de me dizer 500 vezes que "piu-piu aju xede" (sede), lá acaba por adormecer. Tem melhorado, ainda assim. Já só demora uns 30/40 minutos.

E esta noite foi o verdadeiro sucesso! Dormiu, na cama dele, até às 6h15. Nem dava para acreditar! É claro que me levantei umas cinco vezes para o tapar, porque o ouvia a chamar-me, e quando me chegava ao pé dele, dormia profundamente, completamente destapado e com as pernas geladas. Mas dormia! E isso é que é a parte emocionante: foi-se deitar mais cedo e dormiu mais tempo - umas 7 horas e tal seguidas. NUNCA aconteceu!

Acho que, aos poucos, a coisa está a regularizar. É como diz o ditado: grão a grão...


31 de agosto de 2015

Depois das férias, o que resta....?

Entre trabalho, problemas com o carro "de família", inspecções, revisões e férias, apercebi-me que não escrevo há mais de um mês...

Mas as novidades também não são muitas. Além das pequenas patifarias do anãozinho. Todos os dias, tem uma ideia diferente, uma reacção a algo, uma piadola na ponta da língua, uma marotice preparada... põe-me os nervos em frangalhos, é certo, mas isto também é ser mãe.

Ser mãe é ouvir 30 vezes num minuto "mãe, ó mãe, mãeeeeee, mamã... ó mamãããããã... mãeeeeeeee...". "O QUÊ????", pergunto eu!!!. "Nada", responde ele com a maior descontracção!

Ser mãe é estar sentada no bidé, a observá-lo no redutor à espera que ele faça xixi, enquanto domina os puzzles que descarreguei no tablet. E quando não há nada, vestir-lhe umas cuequinhas e passados 5 minutos ter a sala alagada em xixi!

Ser mãe é ter de dividir a única bolinha de Berlim na praia... e tê-lo a olhar para mim com olhos de cachorrinho quando acaba.

Ser mãe é fazer montes de bolinhos de areia, na praia, e ouvir SEMPRE "mais, mamã, ôto!".

Ser mãe é lutar para o tirar da piscina e convencê-lo que ir tomar um banho quente é boa ideia!

Ser mãe é estar completamente imóvel com ele a dormir no meu peito...

Ser mãe é ouvi-lo a chamar-me "mamã Babie". Ou "mamã tonta"!

Ser mãe é ouvi-lo a pedir-me uma história: atira-me com o livro para cima e diz "vá, mamã, tenta!" (porque estou sempre a dizer-lhe para tentar fazer isto ou aquilo...!)

Bem... ser mãe é isto e muito mais! E prometo que, agora na rentrée, vou ser mais assídua.

13 de julho de 2015

Armei barraca!!!

Uma das coisas que mais me chateia é recorrer "n" vezes à televisão para conseguir arranjar bocadinhos para outras tarefas como lavar a loiça, ler um bocadinho, trabalhar...
Recorrer à TV é um hábito terrível, eu sei e confesso, e apercebo-me disso quando enumero os desenhos animados preferidos do Henrique. Como disse? Ele tem desenhos animados preferidos? Não era suposto, certo?

Legos, papel e lápis de cor, instrumentos musicais "caseiros"... eu esforço-me, a sério que sim!

Hoje, foi dia de tenda. Canso-me de ouvir no Canal Panda a publicitarem a tenda do Panda, e andava a contar os dias para o Henrique começar a magicar. E hoje, construímos uma tenda. Resultado: esteve lá encafuado meia manhã a brincar, e decidiu que era lá que iria fazer a sesta.

"Bigado, mãe!" ou "Fissi" (o mesmo que "fixe"), foi o que mais se ouviu por estas bandas!!! De encher o coração!
Tenda da brincadeira

Tenda da sesta

8 de julho de 2015

Ai a minha vida: tenho um "mino gando" auto-suficiente!

Imagem retirada daqui
O Henrique é um palhacito - acho que já o terei dito por aqui, algures. É um miúdo gozão, e com a mania que tem graça. Mas depois tem saídas que uma pessoa olha para ele e pergunta-se de onde raio é que tirou aquela ideia.

Há uns dias, estava constantemente a pedir-me para ir à "paia". Ele que só foi à praia meia-dúzia de vezes no ano passado, e numa altura em que nem nós ainda tínhamos falado em praia.

Agora, pegou na mochilinha dele, encheu-a com brinquedos, queria metê-la às costas e dizia "coia, coia" (escola). Escola?! Hein?! Queres ir à escola?! Como é que ele se lembrou de uma coisa destas?! Ele NUNCA esteve - sequer um dia - numa escola...

Ninguém me preparou para isto: criar um filho tão auto-suficiente que decide, sozinho, onde quer ir (hoje, pela primeira vez disse que era um "mino gando" - menino grande - ele que insiste sempre que é um bebé!!!). Acho que vou começar a preparar-me: daqui a mais umas semanas, faz a mala e vai fazer um interrail!

1 de julho de 2015

"Agora é que ele está na fase gira!", é o que me dizem

As crianças são umas esponjas.

Agora, que começa a fazer gracinhas, é que é giro...

E, de repente, dou por mim a pensar nisto e a juntar as duas equações. Realmente, o Henrique está na fase de absorver tudo o que se lhe diz, aprende a uma velocidade digna de um filme de Hollywood, e põe em prática aquilo que aprende da forma mais inaudita possível.

Por exemplo... e aconteceu hoje... há umas horas apenas... o Henrique estava agarrado às minhas pernas, no seu desporto favorito: chamar por mim. Já meio impaciente e entre risos, digo-lhe "Tu és chatooooo!". Começou a saltitar e a cantarolar "sato", "sato", "sato"... Henrique 1 - Mãe 0.

Tenho muito a mania de, volta e meia, dizer "ai que a mamã é tonta!". Erro! Há uns dias, esqueci-me de levar fraldas para o quarto. Disse: "ai que me esqueci das tuas fraldinhas... a mamã vai buscar, fica aí sentadinho!". Resposta dele: "mamã tonta!"... Henrique 2 - Mãe 0

A verdade é que não se pode dizer nadinha ao pé dele que, a determinada altura, o feitiço vira-se contra o feiticeiro, e tudo o que dissermos poderá ser usado contra nós!!! (repeti-me, não foi?!)

2 de junho de 2015

Jura

Passada a virose, andei num rodopio...

Re-re-comecei a fazer uma coisa que sempre gostei muito. Re-re-comecei a escrever como uma maluca, a telefonar, a perguntar, a apagar coisas, a tirar fotografias, a ler o meu nome no finzinho de um trabalho... 

E entretanto, apanhei (?), fiquei (?) uma conjuntivite... há sempre espaço, na minha vida, para coisas novas. E esta foi mesmo novidade. 

De momento, há um turbilhão de coisas a passar. Decisões a tomar. Ver que caminhos tomar. Voltarei a ser mais regular. Eu volto sempre. Juro. 

21 de maio de 2015

Virose ou Síndrome de Sansão?

O miúdo tem estado doente há uma semana: febre, diarreia, tosse puxada a vómitos, falta de apetite and so on. Um filme. Uma semana sem dormir em condições. Um lamúrio quas'eterno. É uma criança, quem o pode condenar?
Disse o médico que o examinou que era uma virose (a habitual desculpa médica que cala qualquer pai quando pergunta "afinal o que é que ele tem?"). 

Mas... e chamaram-me a atenção, hoje, para isso: ele só ficou doente depois de termos ido cortar-lhe o cabelo. Sofrerá ele de Sansonite aguda? 



21 de abril de 2015

Espremer mamas, ou o fado da ignorância


Amamentei o Henrique, até aos 21 meses, sensivelmente... ele tem agora 25 meses e uns trocos, portanto, até Janeiro, volta e meia, lá estava eu com a mamoca de fora. Ele tinha fome especialmente à noite - nem era bem fome, era uma laricazita, um ratito no estômago... durante o dia, nem se lembrava que a mãe tinha mamas.

Quero com isto dizer que, se há 6/7 meses, me pedissem para espremer as mamas sob a ameaça de perder um direito que me assistia, não havia leite para esguichar. 
Sem estimulação frequente do bebé, as minhas mamocas estavam mais sequitas que um deserto. Até porque a mama de gaja não é um reservatório de leite. Não é coisa para ter ali um stock de leite. Mas, se o metesse na mama, o rapaz mamava até se fartar. 

Para quem não sabe, a produção de leite dá-se durante o acto da amamentação. 

A polémica que se instalou não deriva mais do que da ignorância das pessoas que estão à frente dos organismos em questão. E o que mais me choca, é que esses organismos são hospitais, que mais do que ninguém deviam conhecer a biologia humana, ou a biologia da mama. E o que me choca aindaaa maaaiiisss, é saber que isto era, apenas e tão só, um processo para descobrir licenças fraudulentas. O chico-espertismo dos gestores no seu mais alto nível... 

Além de ofensivo e "pidesco", usando a expressão que um conhecido meu utilizou no Facebook, este acto de obrigar uma mulher a "espremer a mama" para provar a amamentação é estúpido, só por si. É prova, não de amamentação, mas de ignorância e estupidez. 

Mas isto, vai dar pano para mangas. Diz até que a polémica já chegou a Bruxelas (aqui). E diz também que a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego já está metida ao barulho, e que "salienta que nenhuma mulher é obrigada a fazer prova de evidência de leite".

O que vos digo é que, tivesse eu leite para espremer, esguichava-lho directamente na tromba para não se armarem em espertos. 

14 de abril de 2015

Quero voltar prá ilha!!!!

Este era o bordão de um sketch dos "Malucos do Riso", ou algo que o valha! Mas define o meu estado de espírito.

A verdade é que estando desempregada há quase 2 anos, e já tendo:

- enviado CV's para este Mundo e o próximo;
- ido a mais entrevistas do que aquelas que me consigo recordar - até para balconista;
- frequentado dois cursos do IEFP;
- cumprido, escrupulosamente, os meus deveres enquanto subsidiária do IEFP, durante um ano e tal;
- tentado lançar as bases para um negócio na área da comunicação;
- tentado ser consultora da Mary Kay;
- visto todos os anúncio do dia, do dia anterior, da semana anterior, do mês anterior, para ter a certeza que não "escapou" nenhuma oportunidade;
- feito registos em todos os sites de emprego e de trabalho temporário;
- tentado e retentado ser jornalista...

... and so on...

... a verdade é que, torno a ver-me sem chão. Há luzes ao fundo do túnel que nos dão ânimo para avançar, que depois, quando lá chegamos revelam ser uma velitas manhosas que se apagam à mínima brisa da nossa chegada. É esgotante! É frustrante! É lamentável chegar a este ponto!

Estou triste, sim! Por mais que me digam para levantar a cabeça e seguir em frente. Mas chega aquele dia, aquela hora em que questionamos tudo: a nossa competência, o nosso profissionalismo, a nossa capacidade para resolver situações complicadas, a nossa experiência...

Hoje, mas só hoje, por favor, deixem-me estar cansada de ser eu! Amanhã, voltamos à programação habitual.

This is me, only for today!!!




8 de abril de 2015

Dieta líquida

Batido de banana, laranja e aveia e a
gelatina caseira de sumo de laranja
Disse-me o médico que, na véspera do internamento para a cirurgia, teria de fazer uma dieta líquida. Ou seja: nada de refeições com sólidos. Água, sumos naturais, sopa, e blábláblá pardais ao ninho.

Ontem, apercebi-me que o tal dia distante que seria a "véspera do internamento" é hoje. Ao pequeno-almoço, deslizei um bocadinho e, além da caneca com leite, comi duas bolachinhas maria embebidas no leite... estavam tão molecas, que contam como líquido, de certeza.

Ao almoço, creme de nabiças e água.

O meu estômago clama por comida!

Pensei que agora ao lanche poderia fazer uma refeição mais completa. Vou beber um iogurte líquido e um batido de banana, laranja e aveia (sempre é mais consistentezinho!).
(receita: juntei uma banana, meia laranja, um pouco de flocos de aveia e um bocadinho de leite... passei a varinha mágica et voilà!)

Para sobremesa, fiz uma saudável gelatina de sumo de laranja. Um miminho que também mereço.
(receita: quatro folhas de gelatina sem sabor já hidratadas, o sumo de 3 laranjas... tudo mexidinho em água a ferver, e depois, frigorífico com esta misturada!)

Conclusão: dietas não fazem o meu género! Sou, definitivamente, mais gaja de pão com manteiga, feijoada de chocos e iogurte de pedaços.

Mãe fora, dia santo na loja?!

Nestes (quase) 25 meses de maternidade, nunca estive afastada do Henrique mais de 10 horas. A isso se deve o facto de estar desempregada e o facto de puder realizar alguns trabalhos a partir de casa, por telefone (senhor Alexander Graham Bell, I love you!).

Amanhã, vou sair de casa bem cedo, estar o dia todo fora e a noite também... e, no dia seguinte, sabe Deus a que horas regresso (espero estar em casa pela hora do jantar!). Já ensinei ao pequeno uma cantilena em que ele promete portar-se "bem" e tomar conta da "caca" (casa) e do "papai".  Expliquei que não vou dormir com ele, e que ele tem de ser bonzinho com o papá... mas não estou muito convencida que ele tenha entendido!

Vai ser uma coisa esperta, vai!

31 de março de 2015

Youzz.net - Campanha Purina One

Como já havia dito há alguns meses, sou embaixadora Youzz.net - uma "comunidade de influenciadores", a partir da qual somos, regularmente, seleccionados para campanhas de experimentação de produtos e serviços que tanto podem ir desde protectores solares, como, neste caso, alimentação para gatos.

Esta é já a terceira campanha para a qual sou seleccionada. E ao responder ao questionário de qualificação, tive sempre em mente o Óscar.
O Óscar começou a fazer parte da família quando era tãoooo pequeno que nem dava para ver o sexo. Começámos por pensar que era uma menina, até que percebemos que não era... :)

E assim fiquei super-contente quando soube que fui uma das sortudas que ganhou algumas semanas de alimentação para ele. A marca: Purina!

O ar deliciado - e pachorrento - do caramelo :)
A verdade é que, já há alguns anos, tínhamos tido uma experiência com a Purina. O nosso falecido Simba tinha um problema renal e o veterinário aconselhou-nos esta marca por ter todos os componentes nutritivos para ele, sem afectar a sua saúde, ao contrário de outras marcas que abusavam dos sais. 

O Óscar pareceu aderir a esta marca... o que vos parece?! ;)

Se quiserem experimentar, tenho algumas amostras, e vales de desconto, para oferecer... é só dizerem! :)

Quem quiser aderir - gratuitamente - basta clicar no banner abaixo, registar-se e participar o mais activamente possível. E boa sorte! 

28 de março de 2015

Introdução ao bacio - lição n.º 1

O modelito adquirido é semelhante a este
Na última consulta do pequeno, introduzimos o tema "desfralde". Sinceramente, há muito tempo que temia esta fase.
- O desmame da mama foi feito tão naturalmente que quase nem dei conta: houve um dia em que simplesmente ele deixou de querer mamar. Assim. Sem pré-aviso, após 21 meses.

- O (quase) desmame da chucha foi igual e quase em simultâneo. Houve um dia em que simplesmente me deu a chucha. Chuchou na chupeta - consecutivamente - desde os 4/5 meses até aos 22, vá. Agora, pede-ma muito raramente. Tão raramente que, na última vez, nem sabia onde é que ela estava.

O desfralde, esse, foi uma coisa que sempre me assustou. A minha ideia sempre foi a seguinte: no ano em que ele fizesse 2 anos, mal o tempo começasse a melhorar, íamos começar a tirar a fralda, aos poucos.

Uma pessoa lê mil descrições, em busca de uma que sirva de guia, e nenhuma é igual. O ponto comum é o bebé sentir-se preparado. E eu olho para o Henrique e ainda o vejo tão bebé, sem vestígios de "maturidade" para largar a fralda. Ainda assim, fui comprar o adereço que faltava.

(disseram as enfermeiras que ele já deu as primeiras indicações de que se está a preparar: avisa após fazer cocó na fralda. Falta o essencial: pedir para fazer, ou avisar antes de fazer)

Instalou-se a dúvida: comprar bacio ou redutor de sanita? Com tampa ou sem tampa? Optei por um bacio, sem tampa (assim 'comássim, ele é gajo e NUNCA vai baixar a tampa)...

Logo na primeira vez que tentámos, fiquei cerca de um quarto de hora a brincar com o Kiko, na casa de banho, com o tablet no colo a ver as aplicações com animais, bebés, carros... não fez nada, mas pelo menos, tentámos.

(uma coisa de cada vez, fáxavôr: ainda me estou a mentalizar do facto dele já ter 2 anos) 





19 de março de 2015

DOIS anos

(texto escrito Imagem retirada daqui
(texto escrito no Dia do Pai, com o papá no coração - porque ainda não chegou do trabalho!)

O Henrique completou 2 anos, no domingo. E eu, tão assoberbada de amor (e de tarefas em mãos!), nem consegui vir, aqui, celebrar mais um marco na vida do piolho eléctrico.

O Henrique completou 2 anos, no domingo. E tal como há dois anos, o dia estava bonito: sol, uma temperatura amena. Tal como há dois anos, a família fez questão de estar connosco. Foram os avós de Mem Martins e os do Picoto, os tios de Lisboa e os do Picoto e as primas que saíram de casa para vir festejar.

O Henrique completou 2 anos, no domingo. Houve o "Parabéns a Você", houve bolo com o rosto sorridente do Mickey, houve risos, houve um piquenique e sobras para trazer para casa.

O Henrique completou 2 anos. E foi isto: um domingo muito feliz!





10 de março de 2015

Um desfiar de dores

Uns dois dentes a romper.
Baba e mãos na boca até às amígdalas.

Tosse seca.
Tosse seca acompanhada de vómito.

Nariz ranhoso.
Um caso sério de "alergia" a limpar o nariz.

Assim vai a vida do anãozinho. O que nos vale é que o bom humor prevalece, e me anda aqui a saltitar como uma pulga eléctrica (e a gritar por mim a cada 30 segundos).
Com a maternidade devia vir um curso universitário de pediatria... nisto ninguém pensa, não é?!

9 de março de 2015

A frustração do desemprego

Há uns anos, o primeiro-ministro disse que as pessoas deviam ver o desemprego como "uma oportunidade" de fazer algo diferente, para abrirmos horizontes e explorarmos alternativas.

Quando fiquei desempregada, tornei-me mãe a tempo inteiro e dona de casa semi-competente. Os primeiros meses são fáceis. Há tanto para pôr em dia. As conversas, o sono, a leitura, as séries de televisão...
Quando se tem a sorte de ter um subsídio de desemprego, a questão monetária também não é a maior preocupação. Temos de fazer as apresentações obrigatórias no Centro de Emprego, há as formações que o Instituto de Emprego nos apresenta... em certa medida, é estar a usufruir de um direito que nos assiste enquanto contribuintes, após anos de descontos para a Segurança Social.
Como não paramos de procurar emprego, vamos a entrevistas e esperamos pelos melhor.

Mas os meses passam.
E o tempo... esse ditador!... não pára. Não nos pergunta "a mamã dá licença?". Mas ainda assim, levantamos a cabeça e "bola para a frente, que atrás vem gente!". O subsídio ainda vai chegando à nossa conta bancária, repensamos o que estamos a fazer bem e mal, e talvez pensemos na hipótese da criação de um pequeno negócio.

E os meses continuam a passar.
E quando damos por nós, estamos há semanas sem ser chamados para entrevistas. Entretanto, o subsídio já terminou. Vemos a confiança a começar a desaparecer. E afinal, a criação de um negócio é mais complicado do que parecia.
Com um bocadinho de sorte, conseguimos fazer um trabalho ou outro, sem complicações, sem pressões...

E quando já desesperamos por um telefonema, algo, alguém, alguma coisa que nos pareça uma oportunidade... definhamos. Caímos na tentação de não sair de casa - mesmo num dia bonito - afinal, sair para quê? Para onde?
E sentimos a pressão dos outros "já encontraste alguma coisa?", "tens ido a entrevistas?", "já mandaste o currículo para o sítio X?", "não podes só centrar-te na tua área, tens de procurar noutros sítios, noutras áreas..." - mesmo que a intenção seja boa, não há ninguém mais frustrado nesta equação que o desempregado.

Podemos sempre tentar ser proactivos. Fazer coisas. Dedicar o tempo livre a fazer bolos e salgados para fora, pintar, fazer bijuteria... e depois vamos ao Facebook e há centenas de grupos de artesanato e pastelaria, cada um com oito mil artesãos e pasteleiros registados, com peças fantásticas e com bolos dignos do "Cake Boss".

E depois, pronto, acordamos um dia, fazemos a cama, tomamos o pequeno-almoço, enquanto damos uma espreitadela no Facebook, e nos sites de anúncios de emprego, lavamos a loiça, arrumamos aquela roupa que apanhámos no dia anterior, passamos a ferro umas camisas - aiiii que já passou a hora do almoço - comemos qualquer coisa (porque já passaram horas desde a última refeição!) - damos um jeito ao chão da casa, sentamo-nos um bocadinho a descansar, a ler um bocado, talvez... e eis que estamos no fim do dia.
Seis da tarde.
E mais um dia de trabalho cumprido.
Amanhã é outro dia... igual a este!

11 de fevereiro de 2015

Dicionário Henriquês-Português

O Henrique, tal como 99% dos bebés, tem a sua maneira muito peculiar de falar. Já vai arriscando algumas palavras, mas sem se esticar muito.
Assim, e para memória futura (vossa, não a minha, entenda-se!) aqui vai uma amostra do léxico Henriquês:

papai - papá + pai
mamãe - mamã + mãe
nhãoooo (assim mesmo, a arrastar o "ãooo") - não (e temos a variante "ó nhãoooo", com o gesto dramático de levar as mãos à cabeça)
rô - arroz
gôgu - golo ou bola
tão - tostão ou botão (conforme o contexto da conversa)
Ruca - (não necessita de tradução)
Mickey - (idem)
rã - (idem)
cão - (idem)
pão - (idem)
pátum - prato ou pato (conforme estiver a almoçar/jantar ou tomar banho)
pan - Panda
ôôô - Jake e os Piratas
xixi - (não necessita de tradução)
pica-pica - bolacha (por alguma razão desconhecida, embora eu tenha uma teoria)
diu / deu - adeus

Os sons dos animais: consegue "reproduzir" o cão, gato, pato, porco, rato, vaca e o carneiro.

À medida que for necessário, vou acrescentando palavras.



5 de fevereiro de 2015

Sair em reportagem

Já não o fazia há, praticamente, cinco anos. Estava destreinada, mas, curiosamente, tranquila. Há coisas que são tão naturais que as fazemos de olhos fechados.
Foi necessário "estudar" o meu objecto, preparar o início de conversa, perceber quem é quem e quem faz o quê...

Cheguei um pouquinho antes da hora.

E depois, a coisa fluiu.

Cerca de uma hora de conversa. Sobre o assunto. Sobre tudo e sobre nada.

Sair do local com um calorzinho na barriga, por perceber que a escolha que fiz, aos 18 anos, era a correcta. Que o jornalismo é o que me preenche, apesar dos stresses que provoca, apesar das injustiças que existem neste micro-cosmo, apesar da contra-informação, apesar das dificuldades...

Agora, é lançar os dedos ao teclado e deixar as palavras caírem sobre o papel. Aiiii, as saudades que eu tinha disto!

21 de janeiro de 2015

Também sou uma "connoisseur" dos assuntos do palato

Os crepes de queijo e fiambre do Pingo Doce são fixes. Não são a oitava maravilha do Mundo, mas comem-se bem.

Os pastéis de nata - também do Pingo Doce - estavam a 19 cêntimos a unidade, na loja PD onde costumo ir. Trouxe seis. São 'muita bons. Mas atenção: não são aqueles congelados, são dos outros, da área da pastelaria. Esses, sim! 'Muita bons!

(Dr. Alexandre Soares dos Santos... o meu cheque já pode seguir, faxavôr e obrigada!)

2 de janeiro de 2015

Passagem de Ano - a crónica tãooooo aguardada

Cá em casa, juntou-se a fome com a vontade de comer. Se eu pouco ligo às festanças de passagem de ano (já lá vai o tempo em que ia para as praias da região, celebrar com mais outros milhares de pessoas!), o meu excelso homem... esse então... não dá a mínima.

O dia 31 passou-se de forma absolutamente espectacular: o miúdo almoçou mais cedo, e foi recambiado para os avós durante umas 3 horinhas para descansarmos um bocado da crise de queixume que o assolapou durante 1 semana.
Fomos almoçar, dar um giro ao CascaiShopping (parar na padaria Eric Kaiser e comprar um pão com nozes, de ir à Lua e voltar!), buscar a cria (que começou a sua sesta da tarde quase às cinco horas, o que prometia loucura all night long)...
Já em casa, o que restava do último dia de 2014 não podia ter sido mais... comum. E fizemos tudo o que costumamos fazer, por exemplo, ao domingo (um dos dias mais aborrecidos da semana!).

Chegou a grande noite.

Jantámos. "Abóbramos" no sofá a ver o programa do Alvim no Canal Q, até chegar a meia-noite (e sim, o miúdo continuava "on fire", como esperava que ia acontecer). O melhor da meia-noite foi ver o ar contente do Henrique a ver o modesto fogo-de-artifício de Mem Martins. Dissemos: "olha as luzes no céu!"... e na carinha dele abriu um sorriso. Mesmo adoentadito, estava genuinamente feliz.
Houve um abraço de família, beijinhos e abraços.

E assim se passou 2014 - o 1.º ano completo com o Henrique, como muito bemlembrou o meu excelso homem.
Os nossos desejos para 2015 são básicos: que, no mínimo, seja igual a 2014. E, se assim for, já não é nada mau.

 

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