2 de março de 2014

Carnavalices

Imagem retirada daqui. MAS, vestiria assim o meu diabrete
Nunca fui, especialmente, fã do Carnaval. Lembro-me que, na escola primária, pouco mais levava do que uma máscara. E, por norma, o elástico estragava-se à velocidade da luz o que impossibilitava muitas mais utilizações. Recordo-me de duas: uma de Mickey e outra de palhaço. Imaginem, por isso, o quanto adorava o Carnaval.

Mais tarde, na preparatória, alinhava nas cenas da turma. Seria, talvez, a menos entusiasta, mas não queria ser a "desmancha-prazeres" e a "cortes". Ali, na faixa até aos 16 anos, sensivelmente, ia ver os desfiles, com os meus amigos, ia a uma ou outra festa, mas sempre vestida à civil; não havia cá pinturas exageradas, nem roupas que não as minhas.

Até que, finalmente, me deixei desses "assados" e pude dizer que "não, obrigadinha!".

Apesar disso tudo, não vou negar ao Henrique a hipótese de achar graça. Equacionei mascará-lo este ano, confesso. Não me massacrei a tentar encontrar um disfarce, ou a pedir emprestado... mas depois, parei 2 minutos: "o miúdo vai lá perceber o que se passa, céus!".

Fica, portanto, para o próximo ano; ou para o outro. Quando ele for maiorzinho e não me obrigar a apanhar de 30 em 30 segundos qualquer acessório que lhe ponha na cabeça. Quando ele perceber o que se passa. Quando ele, realmente, quiser vestir-se (ou não). Provavelmente, quando estiver na escolinha, vai alinhar nas carnavalices... mas, se depois, mais tarde, ele não gostar, também não o vou obrigar só porque sim.

Fica a promessa.

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