Ele há cenas que não desgrudam da cabecinha

Uma tarde em casa, de volta do computador com os trabalhos para a pós-graduação. Num momento de intervalo, abri o blogue e pus-me a ler os posts anteriores. Visitei o da minha Borboleta. Ela sabe o que sinto. Eu sei o que ela sente. Passámos por situações muito semelhantes: os tais dos "flops" amorosos. Não estou triste, palavra de honra. Confiem.

Fez-me só pensar mais um bocadinho: ou tenho um grande azar, ou uma pontaria fantástica para gostar de (como lhes chamo) homens disfuncionais. Esta semana, falei com os dois últimos. Os dois "E". A Cristina esqueceu os decilitros de lágrimas que deitou cá para fora por causa deles. A Cristina esqueceu as noites mal dormidas, acordada, a pensar neles. A Cristina esqueceu os olhos inchados. A Cristina conversou com eles, como se nada se tivesse passado... a Cristina é um coraçãozinho mole, no que toca aos homens de quem já gostou! E quando a história tem 10 dias, piora consideravelmente.

Hoje, a Djinn perguntou-me se seríamos uma incuráveis românticas. "Completamente", respondi. Sim, sou estupidamente romântica, estupidamente apaixonada... isto já não existe. Não com 25 anos! Não estou à espera que me apareça O Príncipe deslumbrante num cavalo branco... mas quem sabe se não estarei à espera de um qualquer conde ou duque num carrito qualquer?! Não sou exigente. Nem dada a grandes luxos. Não quero um homem perfeito; só quero um que seja perfeito para mim. O que me tem acontecido é que não sou perfeita para eles. A perfeição é tão relativa...