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Não foram apenas aquelas alterações físicas ou emocionais. Não foram aquelas pequenas adaptações que tive de fazer na minha alimentação ou na minha postura. Foi toda aquela visão de que... a partir daquele instante... nunca mais ia ficar sozinha, um segundo que fosse.
A percepção de ter alguém que depende exclusivamente dos meus actos, tornou o meu dia-a-dia mais cauteloso.
É aquele amor incondicional por um ser que nunca vi e que não conheço. É a paixão por alguém que ainda não agarrei, não cheirei, não senti...
Provavelmente, todas as mulheres que estão ou estiveram grávidas tiveram esta coisa, esta paixão, este amor a gritar cá dentro e que nos faz arder...
Nunca me importei muito com o sexo do bebé, sabê-lo mais cedo do que o "normal" foi um bónus. Tudo o que desejei nas primeiras semanas era saber se as medidas eram as certas, se o coração batia, se as mãos e os pés eram quatro, se os dedos eram vinte...
A partir daquele segundo em que soube que estava à espera de um pequeno ser, passei a falar com ele, a mimá-lo, a dar-lhe de comer, a cuidar dele...
Agora que a barriga começa a crescer, vejo que o meu amor, a minha paixão cresce com ela. Apercebo-me que dentro de seis meses, sensivelmente, vou ter ao meu lado, o grande amor da minha vida (não desfazendo o meu excelso homem, que é um moço bastante apessoado!)
É isto que é ser mãe?
2 estrelinhas:
:')
Joana, é tão bom... :)
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