Vídeo do dia

Porque é preciso rir, once in a while... :))

Silence... I'll kill you!! 

Cristina = Pin Up Cover Magazine?

Esta foi uma ideia de duas mentes doentias que se transportavam no Cristina-mobile na noite passada. A minha melhor amiga esteve a magicar a minha participação como capa da... imagine-se... Playboy.

Depois de se ter sentido mal, quando lhe disse que a Ana Malhoa ocupava a 3.ª capa da revista, a minha amiga esteve a descrever uma suposta capa onde eu apareceria, em poses muito pin-up. A descrição da capa era doentia e não lhe dei tempo sequer de imaginar as páginas centrais, ou ia ter pesadelos no resto da noite. Entretanto, chegámos ao destino e a conversa acabou... estava prestes a descambar.

Vídeo do dia

Hoje, opto por uma das minhas cenas favoritas de um filme (lamechas) que vi meia-dúzia de vezes.

William: I live in Notting Hill. You live in Beverly Hills. Everyone in the world knows who you are, my mother has trouble remembering my name.
Anna: Okay. Fine. Fine. Good decision. The fame thing isn't really real, you know. Don't forget: I'm also just a girl. Standing in front of a boy. Asking him to love her.

Folgas

Começo, lentamente, a odiar ter folgas. É impossível estar tranquila em casa. É, humanamente, impossível ouvir queixinhas do lado da mãe e do lado do pai. A semana passada foi a pouca-vergonha que vos relatei. Hoje, ainda a manhã não ia a meio e o meu pai já estava a fazer-me queixas da minha mãe. 

Estou mais que farta de os aturar... não me digam, por favor, para ter calma, ou que pais são pais - eu sei de tudo isso, e também sei que não dá para desligar deles.

E depois não é só isso... a própria rotina diária deles começa a meter-me os nervos em franja. Logo de manhã, oiço portas a abrir e a fechar, portas a bater, loiças a fazer barulho, o meu pai a falar na rua com os cães, o gato mia porque ainda não lhe deram o pequeno-almoço, a televisão alta à hora de almoço, o telefone a tocar, um sobe e desce constante pelas escadas... GRRRRRR

No further comments! Acho que vou pedir ao meu chefe para começar a trabalhar 24/7. 

Dicionário de Português-Português

Luz 

(latim lux, lucis)

s. f.

1. O que, iluminando os objectos! os torna visíveis.

2. Candeeiro, lâmpada, vela ou outra coisa acesa.

3. Efeitos de luz em quadro, fotografia ou outra representação.

4. O que ilumina o espírito. 

5. Claridade de um astro. 

6. Brilho, fulgor.

7. Critério.

8. Evidência.

9. Ilustração.

10. Publicidade.

Iluminas-me. Sinto-me cheia de luz, radiosa e radiante quando perspectivo que poderemos estar juntos em breve. Sozinha, preencho uma sala. E gosto de estar assim. 

Música do dia

Surreal!!

«Cardeal espanhol relativizou abusos sexuais praticados em instituições religiosas irlandesas.

Segundo o diário espanhol El Pais,  o Cardeal  António Cañizares, em declarações à TV3, o canal de televisão da Catalunha, canal comparou os episódios de abusos sexuais nas escolas católicas da Irlanda com o aborto. Para o cardeal os abusos são menos graves que os aborto. Em entrevista à TV3, o cardeal pediu perdão pelos abusos sexuais a menores praticados entre os anos 50 e 80 nas escolas católicas irlandesas. Em contraponto, afirmou que esses crimes são menos grave as “milhões de vidas destruídas” pela prática do aborto.

Para argumentar o cardeal explicou  que o aborto “destruiu legalmente mais de 40 milhões de vidas humanas, quando a legislação deveria dar apoio aos direitos e à justiça.” E vai ainda mais longe quando afirma que a reforma da lei do aborto debilita os fundamentos da sociedade, porque “o primeiro direito é o direito à vida”.

O governo espanhol, pela voz da ministra da Saúde e Política Social, Trinidad Jiménez, já respondeu às declarações do cardeal, ao classificá-las de “muito graves”. A ministra acrescenta que  são afirmações “irresponsáveis e inoportunas”  e que não são comparáveis os casos dos abusos sexuais de menores com o aborto.»

E estas foram, talvez, as declarações mais absurdas que ouvi nos últimos tempos. É ridículo como um representante da Igreja Católica vem a público dizer uma barbaridade destas: que o abuso sexual é menos grave que um aborto. Em que mundo é que vivemos, afinal?! Fiquei na dúvida se o senhor cardeal Cañizares é só parvo ou se foi infeliz na escolha de palavras. 

Música do dia

*Guardiola, faz-me um filho!!

E é assim que termina um jogo de futebol, onde o Barcelona jogou contra 10 senhores de branco e o Vander Sar. A equipa  campeã em título 'esqueceu-se' de ir jogar a Roma e sofreu com isso.

Foi doloroso ver os passes falhados, mal recepcionados, as infantilidades dos atletas do Manchester United. Ganhou a melhor equipa em campo. O Barça jogou inteligentemente, construiu jogadas, jogou como conjunto. Torcia por eles - como é fácil de deduzir. 

Duelo Cristiano vs Messi?? Onde?? Se alguém viu, que me envie com urgência o vídeo, porque sinceramente, deve-me ter escapado. 

Guardiola termina a (fantástica) época em grande... campeonato, Taça do Rei e Liga milionária. Para ti, *Guardiola, me hacen un niño!! Já agora... durante a entrega das medalhas... o que terá dito o Berlusconi ao ouvido do Cristiano Ronaldo? Estaria a indicar-lhe a localização de alguma loira mamalhuda nas bancadas?! Suspeito... 

(admiram-se que não goste do Cristiano Ronaldo? Nem para me ajudar, aquele cromo serve... perdi uma aposta, só porque os 'red devils' não marcaram o golito de honra. You suck!)

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Música do dia

Música do dia

Porque é uma excelente projecto e porque o João (Aguardela) fez parte da minha vivência de juventude. 

O Twitter é mau!

Criou em mim a necessidade de fazer noite musicais temáticas. Noites temáticas já realizadas:

- vozes femininas;

- Nouvelle Vague; 

- (hoje) World music, com especial incidência na música cabo verdiana.

Amanhã, há mais... e já descobri o tema - supresa!!

Só unidos somos UNIÃO

Era este o lema da União de Leiria, numa campanha de marketing, há uns anos. Gostei tanto que nunca me esqueci desta frase.

Hoje, no final do jogo, fui ao estádio celebrar a subida de divisão. Já não tinha memórias da última vez que tínhamos subido, e, por isso, aproveitei estar de folga e misturei-me com os adeptos. Centenas de pessoas esperavam pelo autocarro da equipa. Nunca vi tal loucura pela UD Leiria como hoje.

Nem sequer faltou o homem do bombo.

Quando os jogadores subiram ao relvado, ecoou, por todo o estádio, o habitual "We are the Champions", dos Queen. Senti um arrepiozinho, porque aquele conjunto de homens mereceu a promoção.

Minutos depois, invasão ao relvado. Os adeptos misturaram-se com jogadores, técnicos e dirigentes numa euforia indescritível. E eu idem. Fui cumprimentando as pessoas que conhecia ligadas aos clube (de andanças anteriores ao exercício da profissão) que me agradeciam a presença, beijavam-me, abraçavam-me...

O actual presidente do clube (não da SAD, do clube...) sussurrou-me ao ouvido, enquanto me abraçava: "Este resultado também é seu"
"Não, é vosso... e deles", respondi-lhe.
Deu-me uma palmadinha na cara. O director técnico é meu amigo pessoal há alguns anos: "Que pena não teres ido. Ainda não consegui responder à tua mensagem, mas respondo agora: ESTAMOS LÁ, garota!".

Os jogadores estavam ainda mais excitados do que eu. Perguntavam-me se tinha ido à Aveiro, se tinha visto os golos, se estava feliz, se ia para a festa... tentavam relatar-me (à velocidade da luz) alguns dos momentos... "e quando soubemos que o Santa Clara estava a perder... nem imaginas!".

Porra, ainda estou arrepiada. Obrigada, rapazes!

De novo entre os "grandes"

A União de Leiria conquistou esta tarde o direito a voltar ao convívio com os "grandes". Aproveitou a derrota do Santa Clara, rival directo na subida, e venceu o Beira-Mar. É bom ver a equipa leiriense na alta esfera, apesar das críticas e das polémicas administrativas.

Parabéns ao Manuel Fernandes, que transformou uma equipa doente, numa equipa de (vice) campeões da Vitalis. "Casei com o Sporting, mas ao longo dos anos ganhei uma amante: U. Leiria" disse o 'mister' aos microfones da rádio (também leiriense) 94FM.

Mas, no meio da alegria da subida, dei por mim a ouvir o resultado do Boavista. Perdeu em casa, contra o Sp. Covilhã e foi despromovido a II.ª B. Demasiado para um clube que, um dia, lutou taco-a-taco na UEFA e foi campeão nacional. Polémicas e máfias à parte, dá-me uma certa pena!

Enfim... agora é festejar no Estádio. Até logo!!

Dicionário de Português-Português

Autocomiseração
s.f.

1. Acto ou efeito de sentir pena de si próprio

É um sentimento que venho a experimentar há dois ou três dias e as únicas coisas que me provocou foi dores de cabeça e olhos inchados de chorar.
Vou-me deixar disso e amanhã vou acordar diferente, mais bem-disposta e capaz de ver o mundo com um ânimo renovado. Vou aproveitar que a Feira do Livro começou em Leiria e vou investir em mais alguns livros. No dia da inauguração, fiquei de olho em alguns; pode ser que tenha sorte e eles ainda lá estejam.

(sem título)

Sibéria... palavras para quê?

Pensamentão...

"A coisa mais autêntica sobre nós é nossa capacidade de criar, de superar, de suportar, de transformar, de amar e de sermos gratos até mesmo no nosso sofrimento"

Ben Okri 

(ouvida em 'Criminal Minds')

Vejamos:

- está a chover;

- estou em pé de guerra com o meu pai;

- as probabilidades de eu e ele estarmos juntos são como as temperaturas da Sibéria: baixinhas;

Que fim-de-semana espectacular!

Música do dia...

Bat for Lashes: porque os descobri há pouco tempo, porque gostei, porque sim...

MERDA

Sim, MERDA... com letras capitais. Estou refém do meu próprio pai. Já desfiou o rosário habitual: que se eu sair de casa, nunca mais meto os pés no lar familiar, enquanto ele for vivo, que me ando a meter com o dono da imobiliária... ora foda-se!! Assim, mais vontade tenho de sair de uma vez por todas. 

Parabéns, papá. És o único que, quando quer, me consegue fazer sentir a rastejar na lama. Obrigada! É que nem te esforças!

Caro Passado...

Deves achar muita piada reapareceres de vez em quando e lembrares-me que, em tempo idos, foste importante. Mas já não és, sabias?

Detesto ter de te dizer, mas... FOSTE importante. És passado. És uma imagem descolorada e desfocada da pessoa que fui há tempos. Escusas de vir lançar charme, dizeres-me o quanto estou bonita, porque não quero saber.

Faz bem ao ego, sim. Ouvir elogios é bom e toda a gente gosta, mas não vais voltar a ter hipóteses comigo. Agradecida pela atenção!

Pensamentão da hora de almoço

"Tenta viver em contínua vertigem apaixonada; só os apaixonados levam a cabo obras verdadeiramente duradouras e fecundas"

Miguel Unamuno

Música do dia

Queria postar esta, mas os senhores do Youtube não deixam. Velhacos.

Estou na fase das grandes decisões

Tenho que virar 

A minha vida de pernas para o ar

E procurar, uma casa

Para eu morar

Reconhecem a letra? Ricardo Azevedo e o seu 'Pequeno T2'. Mas não é de um T2 que venho falar. É de um T0, ou estúdio. Hoje, fui ver um. Maneirinho. A dois minutos de distância (a pé) do jornal e quase encostado a uma cadeia de super-mercados leiriense. Num condomínio fechado, sem muita confusão. Com garagem. E um mega-armário. E uma varanda para eu pôr uma planta, uma mesa e duas cadeiras.

Não é muito caro; sei que, pelo preço que me indicaram, o melhor que consigo é um quarto, lado-a-lado com estudantes barulhentos e de hormonas a pulular. No fundo, até consigo reconhecer que é barato, pondo numa balanças as condições que me oferecem.

Mas... tratou-se de uma visita. Apenas isso. Uma visita de cortesia para calar o dono da imobiliária. Gostei dele e disse à minha mãe. A pergunta: "é mobilado?". Ela começa a convencer-se que a minha decisão de sair do ninho paterno até ao fim do corrente ano não é só história.
"Fala com o teu pai, com jeitinho". Eu sei, querida. "Fica descansada, mãe. Não fechei negócio nem nada que se pareça. Nunca ia tomar essa decisão sem pesar os prós e contras, sem falar convosco, levar-vos lá...".

Um amigo disse-me "Não penses demais". O meu doce disse-me "Não achas que é melhor esperares mais um pouco? Não te precipites". Ai ai... Mestre-escola diga lá se for capaz,/P'ra que lado é que me viro. P'ra que lado?

Música do dia

Siouxsie And The Banshees - Happy House

Pensamentão do dia:

"O único mundo da mulher é o coração do homem"

Rabindranath Tagore

Trabalho, trabalho, trabalho...

Uma das maneiras que encontro para não cair no erro de voltar a ficar triste é trabalhar. Enterro-me, até ao pescoço, em trabalho e mantenho a minha cabeça afastada de ideias infelizes.

Estive, ontem e hoje, de folga. E, no máximo, aproveitei meia-dúzia de horas de cada um dos dias, para me dedicar ao 'dolce fare niente'. Ontem, fiz uns favores. Hoje, limpei o quarto e comecei (e acabei) um projecto que me propuseram e que me renderá uns euritos-extra.

Houve uma altura em que me chamaram de 'workaholic'. Por uns instantes, hesitei e pensei se seria mesmo viciada em trabalho, mas depois cheguei à conclusão que trabalhar é o melhor ansiolítico que conheço.

Voltei a fazê-lo

Voltei a meter as minhas memórias em caixas. Nesta folga, decidi fazer outra daquelas limpezas a fundo no quarto e encontrei mais uma série de pequenos objectos que me faziam recordar tempos idos. 

Já não tenho posters no armário, prendas de há muito tempo... o meu prémio de rainha de beleza de há 10 anos também foi encaixotado! Em compensação, consegui arranjar lugar para os livros e CD's que estavam em monte.

Estou, finalmente, pronta para novas memórias...

Spaces

Ultimamente, tenho-me visto confrontada com a palavra "espaço". Porque sinto que há pessoas que precisam de "espaço", porque eu própria preciso do meu "espaço", porque até os meus objectos têm ocupado "espaço" no pouco "espaço" que tenho...

Estou em frente ao computador a debitar este texto, no fim de ter olhado 50 vezes para o meu quarto. Preciso de caixas para arrumar a centena de livros que se começam a amontoar. Preciso de arranjar "espaço" para me conseguir movimentar no quarto que é o único "espaço" que considero, efectivamente, meu nesta casa. 

E quando o "espaço" se aplica a pessoas torna-se dramático. Há pessoas que pedem "espaço" umas às outras, exigem que não ocupemos o seu "espaço"... e, na maior parte das vezes, a noção que temos do "espaço" alheio é diminuta. E piora quando queremos diminuir os "espaços" que nos dividem dos outros, e não sabemos como. 

As minhas propostas para termos uma Eurovisão justa:

1 - As participantes não podem ir de mamocas quase de fora: Turquia, Moldávia, Albânia e Ucrânia foram um verdadeiro abuso;

2 - Proponho trocar a Orsi Féher por 12 pontos da Hungria;

3 - Proponho trocar a vida de 12 ucranianos por 12 pontos da Ucrânia;

4 - As cantoras líricas suecas ficam automaticamente excluídas, mesmo antes de abrirem a boca (Suécia, Suécia... aquilo foi concorrência desleal);

5 - Espanha pode continuar a dar pontos a Portugal e a ficar abaixo de nós;

6 - Gregos com ar apaneleirado também estão de fora (mais uma vez, concorrência desleal. Nem sequer na Eurovisão lhes conseguimos ganhar?!)

7 - Músicas na língua de origem de cada País. Além de ser mais giro, não tinhamos de gramar maus sotaques em inglês;

8 - Exigir mais pontos ao Reino Unido. Afinal de contas, eles têm o Cristiano Ronaldo a full-time. E, somos aliados históricos há uns quantos de séculos (traidores!!).

Mais uma vez ficou provado que não é preciso uma produção megalómana, para se conseguirem bons resultados. A Noruega fez o mínimo e limpou a concorrência. 

Música da manhã

... porque tenho saudades dos Oasis. 

Cheirinho bom

Sou sensível aos cheiros. Pronto, está dito. E tenho um olfacto apurado desde criança.

Há umas semanas, numa breve passagem por um corredor do mini-centro comercial mais central da cidade, à porta de uma perfumaria, uma empregada ofereceu-me um cartãozinho com a amostra de um perfume novo. Costumo evitar passar por ali, por causa do cheiro insuportável de vários aromas dos vários perfumes. Mas aquele até é agradável.

Hoje, ainda está o cheiro no ar. Ainda sinto a fragância no meu quarto - a única divisão da casa onde me sinto... em casa. E agrada-me. Agrada-me adormecer com aquele cheiro doce junto da mesa de cabeceira. Agrada-me agarrar no livro que estou a ler e sentir aquele aroma, porque o cartão estava por baixo. Agrada-me, pronto!

Música da manhã

Rapidinhas...

Era imperdoável não partilhar convosco algumas constatações importantes da minha última semana. 

1 - Comi japonês pela primeira vez na minha vida no dia 9 de Maio. Achei que a cozinha japonesa é como a Coca-cola: primeiro, estranha-se; depois entranha-se. Comi muito e muito bem. Adorei e penso repetir (aquele montinho de arroz com morango por cima conquistou-me). Só tenho dois conselhos: 1 - quando forem, não comam aquela coisa cor-de-rosa, acompanhada daquela coisinha verde em montinho. É gengibre e arde; 2 - comer com pauzinhos é, humanamente, impossível. Se nascemos com mãos, é para usar talheres... (comi com pauzinhos, mas fiz batota). 

2 - Neste mesmo fim-de-semana, descobri que sou estupidamente arrumadinha e organizada. Demasiado até. Defeito? Acho que é feitio. Se pagarem bem... estou livre, para arrumações e limpezas, de 22 a 24 de Maio. 

3 - Fátima é uma cidade muito mal frequentada (apesar dos GNR's giros). Encontrei por lá o Fernando, mais conhecido por Emplastro. Não sei bem o que raio é que ele andava por lá a fazer, mas o homem estava em Fátima. Eu vi. Juro.

4 - Esta mulher meio amalucada também lá andava. Passeava-se com o seu banquinho de um lado para o outro, de braço dado com uma outra 'jovem' da mesma geração.

5 - A ex-primeira-dama Manuela Ramalho Eanes também assistiu às cerimónias do 13 de Maio. Uma verdadeira senhora. Sorridente e simpática, esteve quase ao lado do altar principal. 

6 - Os espanhóis não têm noção dos números com mais de 3 algarismos. Quando toda a comunicação social nacional apontava para cerca de 100 mil peregrinos em Fátima (conforme dados da Protecção Civil e GNR), uma jornalista espanhola disse na peça dela que estavam presentes 300 mil fiéis. Onde?? Não os vi. Estavam escondidos? Milagreeeeee... foi a multiplicação dos peregrinos. Jesus Cristo, és um menino comparado com a tua mãe!

É impossível não gostar...

Hoje é o dia?

Música da manhã

E vocês, lembram-se disto? Electrizante. Fameeee... I'm gonna live forever... Baby, remember my name... Fameeee

Diário de uma peregrinação involuntária - parte II

Dia 3 (13 de Maio)
Como já havia dito, fui destacada para fazer a cobertura das cerimónias do 13 de Maio. Hoje, tive de acordar bem cedo, para chegar a Fátima antes da enchente de peregrinos de última hora.
Curiosamente, cerca de duas horas antes da sessão solene ainda havia muita gente a caminho. Pessoas que, basicamente, vivem perto do Santuário e que em duas horas se metem lá.
Chegámos - eu e o fotógrafo - estivemos um bocado na palheta com os restantes colegas jornalistas que já lá estavam e começámos os preparativos: saber horários, quais os locais permitidos, qual o percurso da procissão, quais os ritos daquele tipo de cerimónias... parecendo que não, há um enorme trabalho nos bastidores, para acolher toda aquela gente.
Foram quase três horas. O trabalho restante não foi complicado de levar a cabo, porque o grosso já tinha sido feito. Hoje, tinha de estar alerta para a homilia e para a mensagem proferida no final pelo Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto.
Depois, era necessário recolher os números oficiais e esperar, pacientemente, pelos 'takes' da Agência Lusa.

Foi este o meu primeiro 13 de Maio, enquanto jornalista. Cansativo e algo trabalhoso, porque não me podia esquecer que a religião é um assunto delicado e Fátima mexe muito com as emoções e as fragilidades das gentes.

Acho que fiz um bom trabalho. Obviamente, deve haver algumas lacunas, por não conhecer a forma como tudo se processava, mas, no cômputo geral, julgo não me ter saído mal. O meu chefe não apontou nada à qualidade dos textos, nem à forma como estavam estruturados. Um ponto para mim?

Presidente da República marketeer??

Espectáculo. Em Portugal, temos: um primeiro-ministro, licenciado (??) em engenharia e com conhecimentos básicos de marketing, ou não fosse ele o principal impulsionador da distribuição de tostadeiras, digo 'Magalhães'.

E agora temos um PR, da área de economia, que tem os mesmos instintos. Desta vez, na Turquia, houve vinho do Porto à discrição. Gentileza do Professor Cavaco Silva que quis dar a conhecer ao mundo o melhor que Portugal tem.

'Tá bem, ó Sócrates...

Caro Primeiro-Ministro,

sinceramente, lamento que assuntos aborrecidos como o desemprego o deixem sem sono. A sério. Mas agora vamos imaginar o seguinte cenário: algumas famílias (não vamos quantificar, por ser um assunto delicado)... portanto, algumas famílias INTEIRAS estão desempregadas. Como acha que são as noites delas? Na rambóia? Não creio...

Gosto muito de si. Votei em si e, provavelmente, fá-lo-ei de novo, mas, por favor, meça as palavrinhas antes de abrir essa boquinha de sexto governante mais charmoso da Europa. Combinadusco?!

Música da manhã

E hoje sai... Portishead. Amanhã, logo se vê.



E é assim que se mantém um blogue a funcionar... com posts agendados! Ou pensam que eu passo mesmo este tempo todo no computador?!

Diário de uma peregrinação involuntária

Dia 1 (11 de Maio)
Chefe destaca a Cristina para ir acompanhar os peregrinos na rota que vai para Fátima. Olho para a rua e está a chover. A contra-gosto penso "se eles vão para Fátima a pé, eu também posso ir de carro".
Cristina acede (pudera!), pega no material de escrita e põe-se a caminho com o fotógrafo. Ele não encontra ângulo para A fotografia. Cristina não tem ângulo para A reportagem.
Continuamos o percurso até Fátima. Um Santuário quase deserto, mas já tenho material mais que suficiente para escrever. Almoço às 14h30... uma sandes de frango e batata frita palha e um sumo de laranja.

Dia 2 (12 de Maio)
Chefe volta a destacar a Cristina para fazer a peregrinação. Agora pede números oficiais. Olho para a rua... o tempo está lusco-fusco, mas não chove. Leio a notícia que saiu no JN e vejo que uma das fontes citadas é o meu antigo pároco. Dou três pulinhos de alegria porque posso escapar a dois ou três processos chatíssimos intermediários para chegar a ele, porque tenho o número de telemóvel.
Cristina pega no material de escrita e baza com o fotógrafo. Fazemos a mesma rota não vá ter-nos escapado algum pormenor interessante.
Encontramos dois GNR a distribuir águas pelos peregrinos que ainda estão a caminho (um deles é giro e tem uma voz bonita... tento ignorar).
Chegados a Fátima... alguns milhares de pessoas já se arrastam pelo Santuário (tema para uma próxima edição).
Cristina pensa no que vai fazer... elabora um mini-mapa de assuntos a abordar e procura-os. Feito o trabalho, está na hora de voltar...
Almoço às 15h40... uma sandes de ovo e milho e um Ice-Tea de limão. Ando com uma dieta rigorosa de fé.

Dia 3 (13 de Maio)
É só amanhã, bem sei. Mas também sei que tenho de estar de rabinho levantado da cama, bem cedo, porque está previsto arrancar de Leiria às 8h00 .

Apetece-me dançar ao som desta música...

... ou saltar!

Playlist para hoje (uma verdadeira salada russa de músicas):

* Rodrigo Leão - À espera de Sofia
* Rodrigo Leão e Beth Gibbons - Lonely Carroussel
* Charles Aznavour e Mayra Andrade - Je danse avec l'amour
* Chris Cornell - Sunshower
* Regina Spektor - Fidelity
* Siouxsie & The Banshees - Peek-a-boo
* Frank Sinatra - Fly me to the moon
* Donna Maria - Amar como te amei
* Nikkfurie - Thé à la menthe
* Bush - Glycerine
* White Stripes - Blue Orchid
* Rufus Wainright - Cigarettes and Chocolate Milk

Piada de redacção

Em oito jornalistas no meu 'Times', mais dois estagiários, somos seis benfiquistas. Por sorte, os três portistas do grupo não estiveram na segunda-feira, poupando os restantes aos comentários (nojentinhos, por sinal) de regozijo.

Fomos unânimes em reconhecer que o Quique não fez uma época boa - excepto, eu... porque com aquela carinha, o Quique faz parte do meu imaginário - adiante... com a eventual entrada de Jorge Jesus para os quadros encarnados, surgiu a piada:

«O Benfica pró ano, vai ser um 'ai Jesus' prós adversários»... e assim surgiu a primeira piada fácil. Não teve graça? Who cares? Serviu para nos rirmos um bocado. E para a directora (mais uma vez) elogiar a nossa habitual 'alegria no trabalho'.

Pensamento do dia: "Quem não pede, não o ouve Deus"

Até que ponto era uma extrema falta de juízo pedir aos meus pais que me ajudem a procurar um apartamento?! Oiçam a minha teoria: o meu pai costuma dizer que nunca me negou nada - o que acaba por ter um fundo de verdade - e se eu envolver os meus progenitores nos meus planos de vida fora do 'ninho' é meio passo para sermos felizes all forever. Certo? 

Pensamento do dia III: "Que diabo... voltámos ao Inverno?"

Além do pensamento "não me está a apetecer rigorosamente nada ir para Fátima", juntou-se o "que diabo... voltámos ao Inverno?!". Juntando os dois pensamentos, dava qualquer coisa como "que raio de tempo para peregrinar...". 

Hoje foi um dia chato. Aborrecido até, atrevo-me a dizer. Chovia, não chovia, chovia, não chovia... pés frios, aquela chuvinha 'molha tolos', o computador que não obedecia... resumindo: os meus níveis de produtividade estavam por um fio. 

Para ajudar, chego ao carro (ao fim do dia) e reparo que deixei os mínimos ligados. Enquanto me amaldiçoava, pus o Cristina-mobile a trabalhar e pude constatar que a bateria estava viva. Automaticamente, pus-me a caminho de casa, para evitar que a bateria mudasse de ideias. 

Posição oficial: fico com a neura quando o tempo está estúpido!

Pensamento do dia II: "Não há mal que sempre dure"

Pelo menos é o que gosto de pensar. A minha vida profissional tem andado ao relantim (é assim que se escreve?)... e isto enerva-me.

Posso dar-me por satisfeita de ter um emprego, nos tempos que correm em que a palavra que mais se ouve é 'desemprego'. Posso dar-me por satisfeita de ser um emprego pelo qual ambicionava desde os 18 anos. Posso dar-me por satisfeita de me proporcionar puder sonhar um pouco mais.

Mas... há atrasos e complicações que têm vindo a atrasar (peço desculpa pela repetição) todo um processo. Não é fácil acordar todos os dias e ter de contar as miudezas que tenho na carteira, porque houve atrasos no departamento financeiro. Não é fácil ouvir dizer "ah... o doutor fulano tem estado fora e só assina os despachos em Junho".

Até lá, tenho de aguentar. Engolir mais uns sapitos (sem chantilli, Abobrinha), levantar a cabeça, 'vestir' um sorriso novo e ir trabalhar, porque os jornais não se fecham sozinhos. Até lá tenho de adiar a minha vida, porque os pouco mais de 400 euros/mês não aguentam eternamente (especialmente, quando se teve seguro do carro e Páscoa no mesmo mês). Enfim... "não há mal que sempre dure".

Fátima, Futebol e Fado

Nós, os portugueses, continuamos agarrados à mesma mentalidade que nos guiava em meados da década de 60.

Continuamos a venerar Fátima - estive lá hoje em trabalho, e terei de lá voltar amanhã ou na quarta-feira. Ainda me é difícil digerir que o Deus que fui educada a adorar se compadeça em ver famílias a arrastarem-se pelo chão a cumprir promessas. Custa-me crer que, esse mesmo Deus, 'opte' por 'vender' entradas no Céu por troca de promessas... se se ganhar o Céu é por boas acções de toda uma vida e não por idas ao Santuário uma vez por ano.

O Futebol entra nas nossas vidas e não sai - o FC Porto foi (justíssimo) campeão mais uma vez. Não discuto a justiça na atribuição do 'caneco': o Porto venceu... parabéns! Custa-me é ver a importância que se dá a um desporto... nos próximos dias não se vai falar de outra coisa senão de: vitória do FCP a três jornadas do fim, a (eventual) contratação de Jorge Jesus pelo SL Benfica e das eleições no Sporting.

O Fado ouve-se em qualquer canto - e agora com o projecto 'Amália Hoje' ainda mais. Não é fado, é pop. É fado mascarado, porque o fado está nas palavras e não apenas no ritmo do que se canta. Temos um fado vestido de t-shirt e calças de ganga, em vez de vestido negro e xaile.

Pensamento do dia: "Tristezas não pagam dívidas"

E eu não sou paga para andar mucambúzia. E esta música costuma meter-me a dançar. Let's go party!

Ai se a estupidez pagasse imposto

Se recebesse um euro por cada sapo que engulo, por cada palavra que queria dizer e não disse, por cada lágrima que devia ter vertido sem esconder a cara... estava milionária. 

(este fim-de-semana, ouvi a expressão "daltonismo emocional"... gostei! Atenção: pode acontecer com uma pessoa perto de si!)

Coisas minhas...

Eu: Não seria capaz de fazer uma coisa dessas... e não aceito que outras pessoas o façam comigo. Porque não é correcto.

Amigo: Mas, Cristina, não podes avaliar TODAS as pessoas pelos teus comportamentos, por aquilo que fazes. Cada pessoa é uma pessoa.

Eu: Sou demasiado ingénua, talvez.

Amigo: Não. És demasiado boa.

Porque gosto e 'mai nada

Saco de pancada

É assim que me sinto hoje: um daqueles enormes sacos de areia dos ginásios. Preciso de duas coisas: chorar agarrada à almofada e que me façam festas na cabeça.

P.S.: Só estou muito cansada. O trabalho, o trabalhar com dores num pulso, o obrigarem-me a falar de coisas que não quero, o chegar a casa e ter os pais emburrados um com o outro, o esforço de ter de sorrir quando quero partir a cara à pessoa que está à minha frente... deixaram-me esgotada. Uma semana que não tem sido fácil!

Flower time

Adoro orquídeas. Não sei explicar porquê. Mas sei que Confúcio também gostava delas; aliás, disse que delas "exala perfume de reis". 

São delicadas, bonitas, sensuais, perfumadas... 

Mas a que propósito veio esta conversa? Passei em frente a uma florista que tinha lá estas flores. Sozinha, tentei lembrar-me da última vez que recebi flores. Foi há muito tempo. Há tanto que já nem tenho memória do dia.

Oferecer flores (sejam elas quais forem) é um acto de amor puro. A quem é que ofereceriam, hoje, uma flor?

If God had a name...

Joan Osborne - One of us
Enviado por Jo_Bidjoba

Cara lavada

Gostam? 

Sim, não, mais ou menos? 

Sugestões?

Help... I need somebody... helppppp

Recordem este post.  Recordados? Pois bem, a verdade é que nunca mais mexi no bendito layout. E, na noite passada, quiçá inspirada pelo meu 'noivão' Calvin (aka Sessão Experimental  ou, simplesmente, 'babe'), andei à procura de uns layouts mais bonitinhos. 

Encontrei vários engraçadinhos, mas o problema é que não consigo alterar o aspecto cor-de-rosinha-enjoativo deste meu/nosso espaço comum. 

Alguém me ajuda?

PS.: Entretanto, como já devem ter reparado, pus-me a mexer onde não devia e perdi tudo o que era links e imagens fofinhas de prémios... gostei muito de vos conhecer, vou ali cortar os pulsos e já venho!

Take a candy from a child

Foi assim que me senti nas últimas 48 horas. Tive a casa toda por minha conta. Durante quase dois dias, tive uma quase-experiência de como seria a minha vida se vivesse sozinha, mas com os óbvios condicionantes de ter, neste meu lar, um gato e dois cães, só por exemplo.

Chegar a casa e não ouvir o frenesim dos meus pais;

Chegar a casa e descalçar-me;

Chegar a casa e jantar à hora que me apetecia, acompanhado de whisky-cola, só "porque sim";

Sair para ir beber cafézinho sem ter de dar explicações a ninguém...

Até que a família chegou. Os primeiros sinais foram dados a meio da tarde quando o meu irmão disse "até logo", seguido de uma mensagem da minha mãe que dizia "já estamos na Batalha". Enfim, gosto (adoro) a minha família, mas há dias em que me cansam.

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'Amália Hoje' já cá canta. Thanks, M.