10 de dezembro de 2008

O Sexo e a Cidade II

Sinto-me uma verdadeira Carrie Bradshaw. Não que seja uma fã das quatro meninas de Nova Iorque, mas os textos da protagonista muitas vezes deixavam-me com um travo amargo na boca. Quem me conhece, minimamente, sabe a importância que dou ao amor e às relações, no geral.

E esta manhã, enquanto bebia o cafézinho da praxe, matutei: em que altura é que o 'eu' e o 'tu' se transformam no 'nós'?

Lembrei-me de algo que, ontem, uma amiga me disse "a evolução para ser consolidada tem que ser constante e segura, caso contrário cai que nem um castelo de cartas".

Manifestem-se!

(estes posts têm uma razão de ser: ando a ver muitos episódios do 'Lipstick Jungle')

21 estrelinhas:

Anónimo disse...

Hum... Não é fácil definir um ponto exacto, mas pela minha parte, será talvez quando deixo de conseguir pensar na minha vida sem a outra pessoa ao lado... Quando começo a pensar "nós" e não "eu".
M aka aoutrarua ;-)

Bombocaa disse...

Por motivos que não importam nada...e por andar (hoje e sempre) tão atrapalhada das ideias...só me apraz dizer que qd a confiança falha...em nós (principalmente) é dizer au revoir...mas hj a palavra confiança é mt forte pr a mha pessoazita
:P

NI disse...

Não posso acrescentar muito mais.

Minha Amiga, uma relação tem que ter alicerces fortes mas como qualquer construção tem que sofrer obras de conservação de vez em quando. É que por vezes surgem infiltrações...

Agora, quando é que tens a certeza que dois se transformam num? Quando conseguem comunicar no silêncio de um olhar.

Pelo menos quero acreditar que sim...

Beijos

Nuno disse...

Para falar verdade, nunca me debrucei sobre essa temática. É o problema que eu tenho de beber o café ao mesmo tempo que leio o jornal. Não me puxa para pensar nessas filosofias e nessas coisas bonitas. Leio as notícias, bebo o café, pago e vou trabalhar! E é assim.

Talvez o "eu" e o "tu" se transformem em "nós" quando o "eu" e o "tu" assumem o compromisso de uma relação. Quando a decisão do "eu" ou do "tu" é tomada depois de um entendimento entre os dois. Sei lá... Se calhar não há uma fronteira bem definida que separa o "eu" e o "tu" do "nós". É como o mar e a areia: há mar, areia molhada e areia seca. A fronteira é a areia molhada, que vai mudando consoante vários factores: o tamanho das ondas, a maré, a inclinação da praia...

Beijitos,
Nuno.

Sadeek disse...

Em que altura?! Aiiiii....Cris....esta é fácil...é quando se "fundem"....AHAHHAHAAH

BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS

Miguel F. Carvalho disse...

mexe-te!!!!

SunGod disse...

eu cá pra mim andas é com muito tempo livre...depois poes-te a pensar nestas coisas...
sinceramente? na minha opinião o eu e tu começa a ser nós a partir do momento em que o eu não pensa sem colocar o tu em equação e vice versa... ou se quiseres menos pomposo, a partir do momento em que cada um acorda e se deita a pensar no outro... é utópico eu sei, mas é uma opinião.

Cristina disse...

M, também acho que não haja uma linha que diga "aqui, estou eu e aí, és tu" :)

SMS, por hoje, safas-te, mas amanhã voltamos a falar :)

Ni, adorei. "Quando conseguem comunicar no silêncio de um olhar"... é lindo! :)

Nuno, já te disse que adorei a analogia e parece que acertaste mesmo naquilo que eu gostava de ter dito :)

Sadeek, pahhhh... hahahaha... quando se fundem. Ora aí está um belíssimo momento :)

Miguel, mexo-me?! Ainda mais, homem?! :)

Sungod, só tenho tempo para pensar nisto nos 10/15 minutinhos que tenho antes de entrar no batente. Mas também gostei da ideia :)

Beijoooooosss

Unknown disse...

Opps
Ainda hoje o gaijo ca de casa utilizou o eu vou...em vez do nós vamos!!! Não é que duvide que ele nos incluía...so que estava a realçar outra prespectiva, a de que nada nem ninguem o impedia de ir.
No entanto a diferença entre homens e mulheres, e a pecepção dos mesmos, muitas vezes impede as relaçoes de chegar a bom porto.
Se em vez de dizer: eu vou... perguntasse: vamos??? tudo seria menos doloroso e menos questionavel.
E a gaija ca de casa sentir-se-ia mais essencial (como convem a qq gaija)!!!
Bjs

Cristina disse...

Su, muito obrigada pela visita e pelo comentário. Essa é uma das perspectivas que gostava que fosse abordada e fizeste-o, lindamente.

O 'nós' inclui um certo tipo de planeamento, enquanto que o 'eu' ou o 'tu' é mais individualista, apesar disso não significar não que não haja amor ou uma partilha.

Algumas mulheres é que têm aquela coisa do "juntos até que a morte nos separe" e depois desiludem-se quando as coisas não são bem como esperavam.

Um beijinho

Anónimo disse...

quando passam a ser nós?...eheheh...o sadeek ja me tirou a 1ª resposta...a 2ª será...de preferência nunca....o ideal será manter o individual...e o nós ser uma relação de simbiose.... ;)

bjinhos :D

Cristina disse...

Calvin, sim, babe, sem dúvida. É nisso que também acredito...

O ´nós' funciona como uma equipa. Acho que nos dias de hoje, é a assim que os casais se revêem: como uma equipa. E isso não tem que 'roubar' o individualismo de cada um dos intervenientes. Ou a relação asfixia e acaba.

Capisce? Beijooooosss

Abobrinha disse...

Cristina

Eu estou do lado do sessão experimental. Aqui está o meu lado prático a vir ao de cima. O lado que não se deixa embrenhar em doces promessas e fantasias e belas palavras.

Pode haver muita cumplicidade, muita coisa, mas há o aspecto de não se perder a individualidade e de... nada ser para sempre. Já senti a NI a protestar, por isso completo: tomar o "nós" por garantido é a melhor maneira de se distrair de si mesma, descurando o "eu", o "tu" e consequentemente... o "nós". É aí que eu concordo com a tal evolução da tua amiga. Como oposto à estagnação e comodismo!

Voltando à vaca fria, não creio que seja com esquemas marados como os que temos vindo a falar aqui e no meu tasco que algum dia venha a haver um "nós". Por dois motivos: o tal acomodamento à liberdade e ainda pela desconfiança do que terá acontecido nos momentos de liberdade. Insisto: cuida-te!

Lu disse...

Acho que é uma coisa que vai acontecendo sem nos darmos conta!
Quando começas a fazer as coisas instintivamente para a outra pessoa e ela pra ti! Mais ou menos isto, acho!

Beijinho

Cristina disse...

Abobrinha, mas eu concordo com isso. Não sou extremista para acreditar que um 'nós' vai existir "até que a morte nos separe". Sou romântica, mas não sou parva.

Escrevo estes momentos 'O Sexo e a Cidade', exactamente, para falarmos e confrontarmos opiniões.

LM, planeamento conjunto... sim, deve andar por aí!

Beijooooossss

Sadeek disse...

É não é?! Eu também acho. De chamar por Deus...AHAHHAAH

BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS

Cristina disse...

Sadeek,hahahahaha... e pelos santinhos!! :D

NI disse...

Abobrinha, porque razão iria protestar?

Uma relação está morta à partida se uma das partes se anula.

Agora, o que eu entendo é que por vezes temos que fazer algumas concessões mútuas. Se eu quisesse manter o meu individualismo estático e incólume, então não me teria casado. Mas o meu casamento de 22 anos nunca me impediu de progredir pessoal e profissionalmente.

Mas, acima de tudo, nunca deixei de ser eu e o facto de, pontualmente, fazer concessões, por conscientes, não me anula enquanto pessoa.

O nós tem a ver com a partilha a dois, sem descurarmos o "eu".

Beijos

Djinn disse...

Eu penso em «nós» no momento em que sinto amor por alguém e esse amor é retribuído, no instante em que o sentimento se consolida, e intuitivamente se começa a construir um caminho a dois.
Não sinto que passe pela anulação do «eu» mas sim pela vontade inata de duas pessoas olharem numa mesma direcção e quererem percorrer juntas um mesmo percurso de vida.
Ao contrário do que se pensa o «nós» é uma partilha, uma dádiva e não a anulação da sua personalidade e/ou projectos individuais.
A dois o caminho que se trilha para atingir esses objectivos individuais, é de longe muito mais gratificante e recompensante que percorrer essa estrada sózinho.

NI disse...

Ora nem mais, Djinn.

Catarina Ferreira disse...

Oh pah gostei tanto dos primeiros episodios que vi dessa serie na rtp2 mas como tenho aulas a noite deixei de ver bahhhhhhh tenho ver se arranjo

=)

beijinho

 

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