Sinto-me uma verdadeira Carrie Bradshaw. Não que seja uma fã das quatro meninas de Nova Iorque, mas os textos da protagonista muitas vezes deixavam-me com um travo amargo na boca. Quem me conhece, minimamente, sabe a importância que dou ao amor e às relações, no geral.
E esta manhã, enquanto bebia o cafézinho da praxe, matutei: em que altura é que o 'eu' e o 'tu' se transformam no 'nós'?
Lembrei-me de algo que, ontem, uma amiga me disse "a evolução para ser consolidada tem que ser constante e segura, caso contrário cai que nem um castelo de cartas".
Manifestem-se!
(estes posts têm uma razão de ser: ando a ver muitos episódios do 'Lipstick Jungle')
E esta manhã, enquanto bebia o cafézinho da praxe, matutei: em que altura é que o 'eu' e o 'tu' se transformam no 'nós'?
Lembrei-me de algo que, ontem, uma amiga me disse "a evolução para ser consolidada tem que ser constante e segura, caso contrário cai que nem um castelo de cartas".
Manifestem-se!
(estes posts têm uma razão de ser: ando a ver muitos episódios do 'Lipstick Jungle')
21 estrelinhas:
Hum... Não é fácil definir um ponto exacto, mas pela minha parte, será talvez quando deixo de conseguir pensar na minha vida sem a outra pessoa ao lado... Quando começo a pensar "nós" e não "eu".
M aka aoutrarua ;-)
Por motivos que não importam nada...e por andar (hoje e sempre) tão atrapalhada das ideias...só me apraz dizer que qd a confiança falha...em nós (principalmente) é dizer au revoir...mas hj a palavra confiança é mt forte pr a mha pessoazita
:P
Não posso acrescentar muito mais.
Minha Amiga, uma relação tem que ter alicerces fortes mas como qualquer construção tem que sofrer obras de conservação de vez em quando. É que por vezes surgem infiltrações...
Agora, quando é que tens a certeza que dois se transformam num? Quando conseguem comunicar no silêncio de um olhar.
Pelo menos quero acreditar que sim...
Beijos
Para falar verdade, nunca me debrucei sobre essa temática. É o problema que eu tenho de beber o café ao mesmo tempo que leio o jornal. Não me puxa para pensar nessas filosofias e nessas coisas bonitas. Leio as notícias, bebo o café, pago e vou trabalhar! E é assim.
Talvez o "eu" e o "tu" se transformem em "nós" quando o "eu" e o "tu" assumem o compromisso de uma relação. Quando a decisão do "eu" ou do "tu" é tomada depois de um entendimento entre os dois. Sei lá... Se calhar não há uma fronteira bem definida que separa o "eu" e o "tu" do "nós". É como o mar e a areia: há mar, areia molhada e areia seca. A fronteira é a areia molhada, que vai mudando consoante vários factores: o tamanho das ondas, a maré, a inclinação da praia...
Beijitos,
Nuno.
Em que altura?! Aiiiii....Cris....esta é fácil...é quando se "fundem"....AHAHHAHAAH
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS
mexe-te!!!!
eu cá pra mim andas é com muito tempo livre...depois poes-te a pensar nestas coisas...
sinceramente? na minha opinião o eu e tu começa a ser nós a partir do momento em que o eu não pensa sem colocar o tu em equação e vice versa... ou se quiseres menos pomposo, a partir do momento em que cada um acorda e se deita a pensar no outro... é utópico eu sei, mas é uma opinião.
M, também acho que não haja uma linha que diga "aqui, estou eu e aí, és tu" :)
SMS, por hoje, safas-te, mas amanhã voltamos a falar :)
Ni, adorei. "Quando conseguem comunicar no silêncio de um olhar"... é lindo! :)
Nuno, já te disse que adorei a analogia e parece que acertaste mesmo naquilo que eu gostava de ter dito :)
Sadeek, pahhhh... hahahaha... quando se fundem. Ora aí está um belíssimo momento :)
Miguel, mexo-me?! Ainda mais, homem?! :)
Sungod, só tenho tempo para pensar nisto nos 10/15 minutinhos que tenho antes de entrar no batente. Mas também gostei da ideia :)
Beijoooooosss
Opps
Ainda hoje o gaijo ca de casa utilizou o eu vou...em vez do nós vamos!!! Não é que duvide que ele nos incluía...so que estava a realçar outra prespectiva, a de que nada nem ninguem o impedia de ir.
No entanto a diferença entre homens e mulheres, e a pecepção dos mesmos, muitas vezes impede as relaçoes de chegar a bom porto.
Se em vez de dizer: eu vou... perguntasse: vamos??? tudo seria menos doloroso e menos questionavel.
E a gaija ca de casa sentir-se-ia mais essencial (como convem a qq gaija)!!!
Bjs
Su, muito obrigada pela visita e pelo comentário. Essa é uma das perspectivas que gostava que fosse abordada e fizeste-o, lindamente.
O 'nós' inclui um certo tipo de planeamento, enquanto que o 'eu' ou o 'tu' é mais individualista, apesar disso não significar não que não haja amor ou uma partilha.
Algumas mulheres é que têm aquela coisa do "juntos até que a morte nos separe" e depois desiludem-se quando as coisas não são bem como esperavam.
Um beijinho
quando passam a ser nós?...eheheh...o sadeek ja me tirou a 1ª resposta...a 2ª será...de preferência nunca....o ideal será manter o individual...e o nós ser uma relação de simbiose.... ;)
bjinhos :D
Calvin, sim, babe, sem dúvida. É nisso que também acredito...
O ´nós' funciona como uma equipa. Acho que nos dias de hoje, é a assim que os casais se revêem: como uma equipa. E isso não tem que 'roubar' o individualismo de cada um dos intervenientes. Ou a relação asfixia e acaba.
Capisce? Beijooooosss
Cristina
Eu estou do lado do sessão experimental. Aqui está o meu lado prático a vir ao de cima. O lado que não se deixa embrenhar em doces promessas e fantasias e belas palavras.
Pode haver muita cumplicidade, muita coisa, mas há o aspecto de não se perder a individualidade e de... nada ser para sempre. Já senti a NI a protestar, por isso completo: tomar o "nós" por garantido é a melhor maneira de se distrair de si mesma, descurando o "eu", o "tu" e consequentemente... o "nós". É aí que eu concordo com a tal evolução da tua amiga. Como oposto à estagnação e comodismo!
Voltando à vaca fria, não creio que seja com esquemas marados como os que temos vindo a falar aqui e no meu tasco que algum dia venha a haver um "nós". Por dois motivos: o tal acomodamento à liberdade e ainda pela desconfiança do que terá acontecido nos momentos de liberdade. Insisto: cuida-te!
Acho que é uma coisa que vai acontecendo sem nos darmos conta!
Quando começas a fazer as coisas instintivamente para a outra pessoa e ela pra ti! Mais ou menos isto, acho!
Beijinho
Abobrinha, mas eu concordo com isso. Não sou extremista para acreditar que um 'nós' vai existir "até que a morte nos separe". Sou romântica, mas não sou parva.
Escrevo estes momentos 'O Sexo e a Cidade', exactamente, para falarmos e confrontarmos opiniões.
LM, planeamento conjunto... sim, deve andar por aí!
Beijooooossss
É não é?! Eu também acho. De chamar por Deus...AHAHHAAH
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS
Sadeek,hahahahaha... e pelos santinhos!! :D
Abobrinha, porque razão iria protestar?
Uma relação está morta à partida se uma das partes se anula.
Agora, o que eu entendo é que por vezes temos que fazer algumas concessões mútuas. Se eu quisesse manter o meu individualismo estático e incólume, então não me teria casado. Mas o meu casamento de 22 anos nunca me impediu de progredir pessoal e profissionalmente.
Mas, acima de tudo, nunca deixei de ser eu e o facto de, pontualmente, fazer concessões, por conscientes, não me anula enquanto pessoa.
O nós tem a ver com a partilha a dois, sem descurarmos o "eu".
Beijos
Eu penso em «nós» no momento em que sinto amor por alguém e esse amor é retribuído, no instante em que o sentimento se consolida, e intuitivamente se começa a construir um caminho a dois.
Não sinto que passe pela anulação do «eu» mas sim pela vontade inata de duas pessoas olharem numa mesma direcção e quererem percorrer juntas um mesmo percurso de vida.
Ao contrário do que se pensa o «nós» é uma partilha, uma dádiva e não a anulação da sua personalidade e/ou projectos individuais.
A dois o caminho que se trilha para atingir esses objectivos individuais, é de longe muito mais gratificante e recompensante que percorrer essa estrada sózinho.
Ora nem mais, Djinn.
Oh pah gostei tanto dos primeiros episodios que vi dessa serie na rtp2 mas como tenho aulas a noite deixei de ver bahhhhhhh tenho ver se arranjo
=)
beijinho
Enviar um comentário