O pior de trabalhar num jornal é ver desgraças todos os dias, que envolvem carros, mortos e tragédias. O pior de trabalhar num jornal da nossa cidade é ver desgraças, que envolvem carros, mortos e tragédias, nas estradas por onde temos de passar diariamente.
E ainda há pior. Ver asneiras constantes em estradas onde morreu gente, há meia-dúzia de horas.
Ontem, fui fazer um acidente brutal. O carro estava feito em batido. A mulher morreu. Aliás, seria milagre se tivesse sobrevivido. O conta-quilómetros marcava uma velocidade legal para aquela via, por isso não se deveu a excesso de velocidade. Hoje, voltei a passar pela mesma estrada e ia com o coração apertadinho de tanto medo. Morreu uma mulher, no mesmo sítio onde um idiota qualquer, esta manhã, se lembrou de fazer uma ultrapassagem apertadíssima.
Fico impressionada com a quantidade de asneiras que certas pessoas fazem na ânsia de puxar pelo carro. Quando saio e o meu pai diz "tem cuidado a conduzir", eu tenho. Mas tenho medo pelos outros, que podem vir contra mim, porque até me considero boa condutora.
Há pessoas mesmo sem noção, não há?
6 estrelinhas:
não podes te deixar afectar por esses acontecimentos babe...senão é o pânico :)
bjinhos ;)
epá... com essa tua profissão hás-de ver tanto... que um dia até escreverás um livro! (perdoa-me a ausência... eu já sentia saudades de cá vir)
beijoooo
Calvin, babe, dizem-me que faz parte dos ossos do ofício... compreendo, custa a todos a primeira vez. Mas o pior é que às vezes sinto-me fragilizada e não sei o que fazer para contrariar esse sentimento.
Manuel, já tenho pensado em ti, mas - e peço desculpa - não tive tempo para te enviar sequer um email. E no trabalho tenho tido graves problemas com o computador :S
Beijoooosss
Não é só a conduzir, sou voluntário da protecção civil, ao longo dos anos já vi de tudo, inclusive chamarem-me irresponsável por dizer a um grupo - Não vão para aí, pois a duna pode ceder a qualquer momento e vocês são arrastados pelo mar.
infelizmente há mesmo...
Se fossemos a pensar assim nem sequer chegávamos a sair de casa Cristina. Andei muitos anos de mota. A fazer todos os dias estradas como a 2ªcircular. É absurdo o que se faz na estrada com um carro nas mãos mas não podemos ter medo...mesmo tendo, se calhar, motivos para isso.
Enfim...the show must go on, né?
BEIJOOOOOOOOO
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