A dor que trago em mim é tão esmagadora que estive, até ao dia de hoje, a pensar se havia de voltar a escrever, ou se deixava definhar os blogues.
Mas como me disseram, escrever ajuda-me a libertar a alma.
Não é fácil lidar com a morte. Não é fácil lidar com a morte de um pai - especialmente, daquele que nos trouxe ao mundo, limpou-nos o rabo, mudou-nos a fralda, nos velava quando adoecíamos, dava beijos nos dói-dóis, nos escutava, nos amparava... a minha mãe era isto e muito mais.
A dor que trago é tão grande que não existem, no mundo, medidas suficientes para a contabilizar. Tenho vindo, lentamente, a perceber que não há como lidar com a dor da perda. Aprendi sim, a adaptá-la aos dias. A encaixá-la nos momentos "mortos" do dia.
A tristeza, a amargura, a raiva... não desaparecem. Creio que, dificilmente, desaparecerão.
Continuo a chorar, enquanto escrevo estas linhas. Sei que as lágrimas não ma devolverão. Sei que ela odiaria ver-me assim, mas é tão mais forte do que eu.
Quando desligo o chip de "filha" e ligo o chip de "mãe", as lágrimas páram. O Henrique merece ter a mãe a 100% para ele. E, isto, aprendi com a melhor!
3 estrelinhas:
Sinto muito. Muitas forças na tua vida um beijinho grande
Olá, como compreendo essa dor... dói muito perder alguém que é tão nosso. Mas tenho a certeza que é uma pessoa corajosa e vai continuar em frente... Eu tenho um pequeno blog e tenho um texto escrito para um amigo importante que perdi... talvez queira ler...http://acredita-em-ti-e-voa.blogs.sapo.pt/ate-sempre-amigo-85953
abraço com força e siga sempre em frente! Ganhou uma estrela no céu que quer vê-la sorrir!
Minha querida,
Nesta altura não há palavras para te consolar. Mas sabes que apesar da ausência e da distância tens sempre um colo para te aninhares.
Um abraço bem forte.
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