28 de setembro de 2015

Que séries andas a ver, Cristina?

"Que séries andas a ver?". Esta é uma pergunta bastante frequente em conversas com amigos. Ou porque, genuinamente, se interessam pelos meus hobbies, ou então só para tirarem dicas para os seus próprios tempos mortos.
O Bombeiro Sam

Aqui vão o meu TOP 5 de séries (contém Spoilers):

* O Bombeiro Sam - é assim uma espécie de O Carteiro Paulo meets Chicago Fire (que nunca vi, by the way!). Há sempre um gravíssimo acidente e alguém chama SEMPRE o bombeiro Sam. O desgraçado já anda nisto há umas 9 temporadas e só entrou uma nova bombeira - a Patrícia - desde que comecei a acompanhar o enredo. 

* Patrulha Pata - um moço tem imensos cães que falam e têm habilidades especiais. E com habilidades especiais não quero dizer fingir de morto ou ir apanhar é bola. São cenas mesmo fixes do género pilotar asas-delta e camiões. 

* A Casa do Mickey Mouse - aqui deixámos de ter um João Bafo-de-Onça, e temos um Pete, amigalhaço da malta do costume. Temos um Toodles que vai buscar objectos, inevitavelmente, úteis (chama-se Orelhúteis) para ajudar os do costume a safarem-se de apuros. 

* Ruca - um dos miúdos mais tremendamente irritantes do planeta. E aqueles pais que nunca mudam de roupa ao miúdos?! A mãe parece sempre sob o efeito de calmantes; sim, porque se o Ruca fosse meu filho já tinha apanhado umas quantas palmadas naquele rabo, porque aos 4 anos ainda está em muito boa idadezinha para isso...
Contudo, ando a aperceber-me de uma certa tendência a deixar de lado o Ruca e a subida do Noddy neste top. 

* Jake e os Piratas da Terra do Nunca - um spin-off de Peter Pan. Aparece o Capitão Gancho e o Barrica (e o crocodilo Tic-Tac); eventualmente, pode aparecer o Peter Pan e a Sininho. Um grupo de 3 piratinhas - Jake, Izzy e Cuby - são sempre alvo das patifarias mais enormemente infantis do Capitão Gancho, que podem ir desde roubar-lhes a bicicleta ou os papagaios de papel. Really, Capitão Gancho?! Tens o Jolly Roger, mas mesmo assim queres uma porra de uma bicicleta...?! Nesta série, podemos assistir ao nascimento do amor entre o Gancho e a pirata, Jessica Ruiva. 

É isto. O próximo capítulo vai ser "Que livros andas a ler, Cristina?". 

21 de setembro de 2015

Henrique e a passagem do tempo

Eu: Henriqueeeee, vem à mãe.
Ele: 'á vou, mamã!

(em pézinhos de lã, ele aproxima-se e fica a olhar para mim)
Ele: 'Tou 'qui duax hoas!

***

Eu: Henrique...
Ele: xim, mamã?
Eu: Está na hora de ir dormir.
Ele: Não, mir, não. Xó 'qui doix dias.
Eu: Só daqui a dois dias?!
Ele: Xim. Xó mir doix dias...

E é isto. Valerá a pena comprar-lhe um relógio?!


17 de setembro de 2015

Conversa de quem não quer dormir!

A conversa de ontem à noite: desde um Ruca voador, até à discussão de como o pai é crescido/pequenino ou até mesmo a diferença entre noite e dia. O meu filho é um teórico!

12 de setembro de 2015

Crowdfunding bem Catita

Os Catitas e as Emoções

"É uma coletânea de 6 livros, contos infantis direcionados para crianças com idades compreendidas entre os 5 e 9 anos. Ensinam o que são as emoções primárias, o que se sente e como lidar com cada uma delas, Raiva, Alegria, Nojo, Medo, Surpresa e Tristeza. A cada emoção corresponde um livro que é composto por uma história, mais atividades psicopedagógicas relacionadas com a respetiva emoção."

A Autora:
Isabel Soares, também conhecida como Drª. Catita. É licenciada em psicologia e mestre em psicologia da educação. Desenvolve a sua atividade profissional como psicóloga, orientadora escolar e comportamental, e também, como formadora. Trabalha com crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem e/ou comportamento, sempre numa abordagem sistémica com pais, educadores e professores.

Enquanto Drª. Catita, tem projetos psicopedagógicos, nomeadamente, projectos direcionados para o desenvolvimento do pensamento crítico através da arte. Estes projetos são desenvolvidos em contexto escolar com crianças do pré-escolar e primeiro ciclo. Para promover a inteligência emocional dos mais pequenos, escreveu esta coletânea.


Espreitem a página de Facebook da Dra. Catita: https://www.facebook.com/dra.catita

Página do crowdfunding: http://ppl.com.pt/pt/prj/os-catitas-e-a-emocoes

10 de setembro de 2015

Trabalhar em casa

Sou uma privilegiada, confesso. Posso trabalhar em casa, gerir os meus horários, gerir a quantidade de lazer e de trabalho conforme me apetece. Posso conversar com gente com coisas interessantes para dizer, fazer trabalhos que me dão mesmo pica...

E fazer isso com o Kiko em casa?

No ano passado, era difícil. Ele ainda não era suficientemente autónomo para eu o deixar num cantinho sossegado a brincar, e dedicar-me ao computador, à investigação, às chamadas telefónicas. E pô-lo a dormir a sesta era uma tarefa digna de Hércules.

Agora, é consideravelmente mais simples. Como ele cresceu em apenas um ano!!!

Com 2 anos e meio, o Henrique brinca com os seus carrinhos, legos, bombeiros e peluches... já constrói enredos que, invariavelmente, passam por uma dupla de bombeiros ir apagar fogos nos locais mais inauditos, ou por construir carros-aviões futuristas de lego, ou por fazer torres de cubos e logo a seguir mandá-las ao chão.

Com 2 anos e meio, o Henrique fica sentado a ver a Doutora Brinquedos, ou o Bombeiro Sam, ou os Octonautas, ou a Casa do Mickey, ou o Jake e os Piratas.

Com 2 anos e meio, o Henrique vai beber água se tiver sede, ou vai buscar pão se tiver fome (ou bolachas se, porventura, me esqueci do pacote "à mão de semear").

Hoje, passei parte da manhã a trabalhar. Só tinha de estar com atenção e perceber quando terminava um episódio de um qualquer boneco animado e colocar a passar outro. Após o almoço, adormeceu e pude escrever e estar ao telefone sem interrupções.

Amanhã, logo se vê. Mas, hoje... hoje foi um dia bom!

7 de setembro de 2015

Thumbs up!!!

As coisas bem feitas têm de ser aplaudidas.

As pessoas têm muito a tendência para falar mal, criticar e apontar defeitos, mas quando as coisas são boas, raramente, se fala delas.

E isto tudo para quê?

As fraldas-cueca do Pingo Doce. A empresa tem vindo a melhorar muito as fraldas. Inicialmente, não gostava nada delas. Eram rijas e deixavam passar muito o xixi. Perdi a conta a calças, calções e pijamas que tive de trocar, porque quando o xixi era em maior quantidade, saía por fora. Depois, melhoraram a "tecnologia". E passaram a ser as minhas favoritas. Ficam um nadinha "pingonas" quando muito cheias, mas cabe a nós, pais, evitar que os bebés fiquem com a mesma fralda muito tempo.

Agora, também alteraram as fraldas-cueca. Estamos a tentar desfraldar, e a fralda-cueca é a melhor, porque podemos subi-las e descê-las como se fossem, efectivamente, cuequinhas. E mesmo para os bebés grandes, como o Kiko, dá-lhes a impressão de estarem a usar cuecas.

As "antigas" eram rijas, ásperas... muito pouco maleáveis. E esta semana, tive uma agradável surpresa quando vi nas prateleiras uma nova versão (a própria embalagem é muito mais bonita... e sabe Deus, como nós mães, damos importância a coisas bonitas!). A fralda, em si, é mais suave, mais maleável, tem uma faixa na cintura (e nos lados) mais elástica (e suave). E dá-me a ideia que, para o bebé, se torna, inclusivamente, mais confortável.
Têm também uma novidade que as outras não tinham: uma fita autocolante para enrolar a fralda depois de a tirar.

Gostei muito. Thumbs up, Pingo Doce, well done!

4 de setembro de 2015

Grão a grão, enche o passarinho azul o papo!

O Henrique é terrível para dormir. Isto é ponto assente desde o primeirinho dia em que o senti a rebolar na minha barriga, lá pelas 17/18 semanas de gravidez. Ainda o fedelho era só um micróbiozito de meia-dúzia de centímetros e já me dava água pela barba à noite.

Para que não restem dúvidas: o Henrique é péssimo a dormir. Não quer dormir cedo, acorda "n" vezes - e vá que já lhe passou a fase em que acordava aos berros, e que uma pessoa demorava duas horas para o voltar a adormecer! E também a fase de acordar seis vezes por noite.

Por mais rotinas que lhe tentemos impor, nunca consigo pô-lo a dormir profundamente sem, pelo menos, uma dura batalha de uma hora. É o lavar os dentes, vestir pijama, contar história (e têm sempre de ser duas ou três histórias, que o rapaz é exigente!) - ocasionalmente, cantar-lhe a música do Vitinho! - convencê-lo a deitar-se, convencê-lo a deitar-se outra vez, dar-lhe água 37 vezes, responder 50 vezes aos chamamentos dele e convencê-lo que não é preciso ter medo do escuro e que a mãe está ali ao pé dele e que pode dormir descansadinho.
Depois quer a minha mão, depois quer o meu braço, depois quer estar a massajar-me o cotovelo... tento sair de fininho, ele acorda e repete tudo de novo. É exaustivo.

Ultimamente, temos brincado a fingir que somos passarinhos azuis (ou em linguagem própria"piu-piu aju"). Há uma história que ele adora do Winnie The Pooh, em que o Pooh encontra um ninho com um ovo e daí nasce um passarinho azul e blábláblá. A reter: "piu-piu aju"!
Então, na hora de dormir somos sempre passarinhos azuis. Ele é o passarinho-bebé-azul e eu sou a mamã-passarinho-azul. E lá o consigo convencer que ele tem de dormir descansadinho nas palhinhas do ninho. E depois de me dizer 500 vezes que "piu-piu aju xede" (sede), lá acaba por adormecer. Tem melhorado, ainda assim. Já só demora uns 30/40 minutos.

E esta noite foi o verdadeiro sucesso! Dormiu, na cama dele, até às 6h15. Nem dava para acreditar! É claro que me levantei umas cinco vezes para o tapar, porque o ouvia a chamar-me, e quando me chegava ao pé dele, dormia profundamente, completamente destapado e com as pernas geladas. Mas dormia! E isso é que é a parte emocionante: foi-se deitar mais cedo e dormiu mais tempo - umas 7 horas e tal seguidas. NUNCA aconteceu!

Acho que, aos poucos, a coisa está a regularizar. É como diz o ditado: grão a grão...


 

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