30 de julho de 2013

Os primos desta vida

Cresci com os meus primos. O Pedro e o Nuno. Mais tarde, veio a Ana. E depois, o Diogo. Pouco depois, o outro Nuno (o Filipe), depois o Miguel e, por fim, a outra Ana (a Aninhas).
As minhas brincadeiras de miúda incluíam ainda o Márcio e o Frederico, outros dois primos de grau diferente. Muitos primos, portanto.

Há umas semanas, em conversa com a Ana n.º 1, chegámos à conclusão que todos tivemos uma infância feliz. Todos juntos. Com mais ou menos discussões, com mais ou menos momentos de pancadaria, com brincadeiras que ocupavam toda a nossa aldeia e mais além, até à noite.

Estes primos foram (e são) os primeiros da minha lista de amigos. São aquelas pessoas que não esqueço mesmo que se passem meses sem os ver. Estes primos são amigos, companheiros de brincadeiras, de vida... são estas as pessoas que estão, inegavelmente e irrevogavelmente, ligados ao meu significado pessoal de "infância".

Todas estas pessoas são primos do Henrique. Primos mais velhos com quem ele nunca vai brincar. Primos que ele verá da mesma forma que eu olhava para os primos do meu pai... aqueles mesmo com quem ele também havia brincado um dia.

O Henrique, agora, tem duas primas. A Laura e a Maria. Gémeas. Com pouco mais de 3 dias de vida. Lindas. Perfeitinhas. Rosadinhas. Tão pequeninas que apetece meter dentro do bolso e andar com elas para todo o lado.
Duas primas que vão aparecer nos álbuns de fotografias, nas festas de anos, nas férias do Verão...

Nasceram na sexta-feira, os dois (pequeninos) elos desta cadeia relacional que não se vai quebrar por mais anos que estas crianças vivam. Bem-vindas, Laura e Maria.

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