Claro que fomos informados que a coisa podia correr mal nos primeiros dias, já que o bebé passou 4 meses só a beber leite e que agora iria estranhar os sabores e as texturas.
No 1.º dia, a sopinha foi um pesadelo. Aquilo que esta criança chorou.
Inicialmente, por ser uma coisa diferente, ele estava naquela de ver o que era, mas quando se apercebeu que não ia pingar leite de sítio algum, abriu a goela. Enchemos-nos de paciência, e entre uma colherada e outra, acabou por comer qualquer coisinha... pouquinho, mas qualquer coisa.
(a papa, por seu turno, correu muito bem... pudera, é docinha!)
Depois, entrou o fim-de-semana, e os "afazeres" sociais atrasaram nova dose de sopa. Mantivemos a refeição de papa (que ele adora!), mas só hoje, 2.ª feira, voltei a atacar com a sopa.
Pensei muito seriamente em ir comprar um oleado, ou um daqueles fatos enormes dos pescadores, mas, curiosamente, correu melhor do que estava à espera. Foi uma nova tentativa bastante suja, mas com resultados muito mais proveitosos.
Entre mãos na boca que depois se direccionavam para a cabeça, entre muitos "brrrrrrrr"'s em que eram expelidos perdigotos com sabor a batata, cenoura e alface, entre joelhos (sabe lá Deus como!) cheios de sopa e de pedacinhos de maçã entre os olhos (também sabe lá Deus como!), dei por mim relativamente limpa e com uma taça de sopa praticamente vazia...
O Henrique... esse... desde que pudesse brincar com os pés, por ele tudo bem! Levou muitos beijinhos da mamã orgulhosa e continuou com os seus negócios inadiáveis... com os pés.
A imagem da desgraceira para a posteridade.
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