11 de agosto de 2013

Rebolanços

Literalmente, de um dia para o outro, o Henrique começou a chuchar nos pés e a rebolar.
Era deitadinho de barriga para cima - como nos ensinaram - e o catraio, de repente, numa fracção de segundo, metia-se de barriga para baixo e olhava para nós com ar de safadinho.
Nós, os pais, demos gritos de alegria e de orgulho pelo truque que o miúdo aprendeu sozinho. Demos beijinhos e batemos palmas... erro!!!

Obviamente, ao ver que nos deixava felizes, o Henrique continuou a gracinha. A toda a hora. Mesmo a dormir. Só que depois cansa-se de estar naquela posição e começam os guinchinhos e o choro (quase) em surdina, porque a cama é estreita demais para conseguir voltar à posição inicial. E, nós, os bons dos pais, a levantar o rabo da cama de 20 em 20 minutos para o deitar em condições.

Agora, de quando em quando, em vez de choramingar, opta por dormir de barriga para baixo, e a carinha de lado. Até ao momento em que quer mudar de posição e não consegue.
Em mim, isto desperta dois sentimentos: ânsia de que ele cresça o suficiente para conseguir dar a volta e deixar-me dormir em paz, e tristeza porque o meu bebé recém-nascido está quase com 5 meses e já não fica sossegadinho como nos nossos primeiros tempos.

Inicialmente, cansava-se com facilidade - o pescoço ainda não tinha a força suficiente para estar naquela posição - mas agora, é na boa; já tenta, inclusivamente, levantar o rabo e apoiar-se nos joelhos (falta-lhe a força de braços para começar a gatinhar!). Quer-me cá parecer que este puto daqui a umas semanas faz as malas e vai à vidinha dele, tal é a pressa que tem em fazer as coisas .

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