3 de janeiro de 2007

Jornalista? Eu? Não... psicóloga (de ex-namorados)

A chegada do ano novo é sempre motivo para as pessoas fazerem uma retrospectiva do ano (ou anos) que passou (passaram)! É a altura em que toda a gente faz listas de coisas a fazer no ano que inicia... ok... concordo com isso! Também o faço! Mas até que ponto se devem fazer essas retrospectivas??

Entre o dia 29 de Dezembro de 2006 e o dia 2 de Janeiro de 2007 (notem bem, 5 dias!!)... 3 ex-namorados falaram comigo (pessoalmente ou por telemóvel)! Mas o que me tocou mais profundamente, apesar de ser grande amiga dos outros, foi o R. Eu e ele tivemos uma história que já remonta ao século passado. Vou resumir: estaríamos talvez no 8.º ano (14 anos), eu estava apaixonadíssima por ele. O R era um dos rebeldes da Preparatória e eu a menininha... foi uma daquelas paixões eternas de adolescência!! Tivemos aqueles momentos de beijinhos e abraços durante tempos infinitos, mas sem nunca assumir qualquer relação - ele continuava o mesmo rebelde! Até que alguns anos depois... eu já teria cerca de 19/20 anos, tudo acabou. Mesmo!! Encontrávamo-nos, esporadicamente... "Olá, tudo bem? Como estás?" "Porreira! Então e tu?" "Ya! Fixe!" "Gostei de te ver! Adeus!" "Eu também! Xau!" - ele com namorada; eu com namorado! Reencontrámo-nos, um dia destes à saída da missa (sim, eu vou à Igreja!), confirmámos se os números de telemóvel ainda eram os mesmos e combinámos: "Um dia destes ligo-te"... Esta foi belíssima história do meu primeiro amor adolescente!!

O "um dia destes" foi ontem (dia 2)... ele estava super em baixo; precisava de conversar e quem melhor do que uma "ex"? Alguém o conhecerá melhor? Depois de 1h30m de conversa, ele parecia mais animado... pouco mais, mas ligeiramente mais! Falámos de tanta coisa: daquilo que está a acontecer hoje connosco, do futuro, do passado - descobriu a paixão louca que tive por ele, quase 10 anos depois... não me venham dizer agora que os homens não são distraídos!! Foi uma conversa bastante agradável!


Mas... (há sempre um): custa-me ver que o meu primeiro grande amor de adolescência (o primeiro amor que tive na minha vida - aos 6 anos de idade - teve um fim trágico... qualquer dia conto) a passar por tantas provações... tantas incertezas... tantos problemas! Queria ser uma fada mágica capaz de acabar com tudo isso! Houve uma frase que reti: "Estou a pagar por todas as parvoíces que fiz!" - Resposta: "Todos nós cometemos parvoíces... lamento desiludir-te, mas não foste o único adolescente no mundo!"... pediu-me desculpa por, "eventualmente, ter sido estúpido contigo!". Engoli em seco, tive vontade de chorar... abracei-o e com um "esquece lá isso agora. Antes bons amigos do que termos uma relação estragada!", despedimo-nos! No mínimo, tocante!!

A "sessão de terapia" com os outros dois "ex's" resume-se facilmente: explicar a dois homens feitos, com serviço militar cumprido e barba rija o porquê das relações não terem dado certo. O motivo é simples: eles só "acordaram" e viram que gostavam de mim, no fim de tudo ter terminado. Conversas giras e bastante elucidativas... mas fáceis de entender!

1 estrelinhas:

Alexandre disse...

Bom, acho as tuas histórias fantasticas e tenho que comentar os dois post, aliás, acho que fizeste uma viragem no blog que te vai ser muito positiva, pois as pessoas gostam de conhecer e comparar casos.

Então, é assim: como homem, passei muitas vezes por isso que os teus ex passaram: só nos apercebemos das coisas boas qd elas já passaram. O espírito masculino em novo é um pouco assim: o que conta mais é a conquista (não devia ser!) e qd sentem que uma conquista está feita partem para outra, só depois se apercebem que afinal não tinham usufruido totalmente da primeira conquista. É mais ou menos assim! É claro, há rapazes e homens diferentes mas no geral é assim!

Beijinhos!

 

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