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Os meus muffins (ou melhor, o que sobrava), no dia seguinte. |
Comprámos a Yämmi. Depois de algum tempo de indecisão (compramos? não compramos? esperamos que saia a máquina do Pingo Doce?), fizemos um manguito ao Sr. Soares dos Santos e optámos por ir a um estabelecimento comercial da pertença da Sonae (Sr. Belmiro, já sabe... o chequezinho já pode ser enviado) e trouxemos a mimosa da máquina para casa.
Além de ler o livro de instruções, a primeira coisa que fiz foi montar a máquina e tentar perceber para que serviam as peças (para quem a for comprar: o copo medidor - que serve de tampinha à tampa do copo principal - está encafuado numa das placas de esferovite!), como funcionava as cenas do tempo/velocidade.
E... imagine-se... aquilo é super-fácil de entender.
Para experimentar, só fiz uma sopa para o miúdo. Tinha poucas coisas na despensa e não valia a pena estar a inventar logo no primeiro dia. E a verdade é que saiu tão boa e tão cremosa como qualquer uma das sopas que costumo fazer-lhe, com a vantagem que durante o tempo de cozedura pude dar atenção ao menino, em vez de estar constantemente alerta ao tacho, com medo que viesse tudo por fora, ou que queimasse...
Programei a coisa para 30 minutos, e nesse tempo pude brincar com o Henrique, arrumei a louça que estava no escorredor, estive ao telefone... findo o tempo, um sinal sonoro "disse-me" que a os legumes estavam cozidos e que já podia triturar.
O Henrique tem medo da varinha mágica. Mal lhe põe os olhos em cima, começa logo o beicinho e tenho de o tirar da cozinha para terminar a sopa. Com a Yämmi, não foi preciso. Num minutinho, e com pouquíssimo barulho, triturei a sopa, e sem ter de transferir, constantemente, o Henrique entre a sala e a cozinha.
Ontem, depois de uma passagem pelo supermercado, experimentei-me noutras aventuras. Muffins de chocolate. Em menos de 20 minutos (e destes, 15 minutos foi o tempo de forno), tinha um tabuleiro com 11 muffins quentinhos, crocantes e com um interior também em chocolate que derretia... uma delícia.
Para o jantar, num dia frio, nada melhor que uma sopinha. Tentei a sopa camponesa. E, mais uma vez, durante a cozedura, vi tranquilamente a cerimónia da entrega da Bola de Ouro, estive ao telefone com o meu irmão, brinquei com o Henrique... uma série de pequenas coisinhas que não faria. Até podia ter ido tomar banho descansada, sabendo que a máquina desliga sozinha.
Se comprava a Bimby? Pelo preço absurdo não, mas esta, pelo que vejo tem uma relação qualidade/preço aprazível. Ou como li no blog
As Dicas da Ba:
"Não se pode comparar um simples utilitário com um carro topo de gama. Se cumprem a mesma função? Cumprem, andam os dois, mas sabemos que há diferenças. Aqui é a mesma coisa."