No mesmo dia em que o Mundo lamentava o desaparecimento do guru das novas e mais avançadas tecnologias, Steve Jobs, eu desesperava com a morte da minha tia Maria Luísa.
Ainda me lembro - antes de saber da notícia do falecimento da minha tia - de ter comentado com a minha patroa que nem todo o dinheiro do Mundo consegue salvar alguém da garra do cancro.
A minha tia também morreu de cancro. No estômago. Detectado demasiado tarde, porque houve um médico incompetente a desvalorizar as queixas de uma senhora de 80 anos. O mesmo que aconteceu há mais de uma década quando outro médico incompetente também não deu valor às queixas do meu avô. Não tenho nada contra os médicos, só contra aqueles que são maus profissionais...
É muito triste ver partir entes amados. E ainda mais tristes quando sabemos que muito mais se poderia ter feito se alguém tivesse estudado a lição e visto que algo de errado existia.
Todos vocês que me lêem desse lado, certamente, já devem ter tido alguém que morreu de cancro e percebem a dor que é ver alguém de quem gostamos muito a definhar todos os dias.
A última vez que vi a minha tia, ela estava extremamente magra; mas, sinceramente, não é essa a imagem que guardo dela. Nestes últimos dias, sempre que me referia à minha tia, surgia-me na mente a figurinha roliça, pequenina que me tratava por "filha" e por "querida" e que gostava muito de me abraçar e dar beijinhos.
Adeus, tia, amo-te muito e só não me permito chorar mais por ti, porque sei que não me ias deixar.
3 estrelinhas:
Beijo enorme e um abraço bem apertado.
Oh Linda,
Um beijinho grande para ti ;(.
Ni, obrigada, minha querida.
Babi, também te agradeço, de coração, minha linda!
Beijinhos às 2
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