Ontem, tive um pequeno ataque de pânico. E sinceramente, não me surpreende. Estava na Nazaré a fazer a cobertura do Carnaval. O tempo estava mau. Eu estava contrariada. E odeio o Carnaval. O cortejo, às duas por três, foi encurtado por causa da chuva.
Pensei logo que me ia embora, mas o fotógrafo do jornal encontrava-se em parte incerta. Tentei ligar-lhe e ele não atendia. À milésima tentativa - se não foi, parecia - ele atendeu e fez-me saber onde estava. Fui ter com ele.
Milhares de pessoas. Chuva. Chapéus abertos. Muita música confusa. Muitos mascarados. Eu, pequenina, sem o conseguir encontrar. Mais música. Mais chapéus abertos. Os mascarados 'nasciam' nas pedras da calçada. Comecei a não conseguir respirar e apressei o passo para um sítio mais central. Às tantas, dou de caras alguém vestido de palhaço e passei-me. Quase corri e quando parei, larguei a chorar como se me estivessem a bater.
O fotógrafo chegou. Afastámo-nos dali e, automaticamente, acalmei. Nunca tal me tinha acontecido. Odeio o Carnaval. Odeio multidões. Odeio, pronto.
2 estrelinhas:
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tive um ataque "pânico" este fs no "Alegro"...gente e mais gente e mais gente!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu que fujo das multidões mas tive mesmo que ir lá...conclusão neura o resto do dia!!!
Sabes como descomprimi? Rumo a Sintra...chuva, enublado...vazio
Finalmente respirei :)
Um ataque de pânico. A desrealização e o aparente fim de tudo...
Horrível. Ainda bem que te acalmaste. *
Gosto do teu blog.
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