11 de janeiro de 2018

Os alimentos super

Ensinar o palato a gostar de coisas diferentes é meio caminho andado para comer melhorzito. Descobri, por exemplo, que gosto de beterraba e abacate. Adoro rúcula, brócolos, couve-flor... ou seja, muitos dos chamados"super-alimentos".

O problema das modas é que quando elas se somem, muitos destes alimentos também desaparecem. Lógica de mercado... e não consigo encontrar abacate em todos os supermercados. Julgo que, nesses casos, a procura deva ser diminuta, logo que não os tenham. Faz todo o sentido, claro!

Eu, que não gosto especialmente de mel, vejo-me a usá-lo no iogurte natural que, por sinal, era algo que também não comia muito. Gostava dos iogurtes cremosinhos, cheiinhos de fruta, e profundamente cheiinhos também de açúcar!...

A primeira vez que provei uma gelatina de iogurte (ou será iogurte de gelatina?) não gostei. Provei a segunda vez, e fiquei com melhor impressão. Não é a melhor solução do mundo (mais uma vez por causa da quantidade de açúcar), mas é uma hipótese para um lanche rápido e com algum sabor.

Numa pesquisa rápida na internet, encontram-se várias receitas deste mix entre gelatina e iogurte, sendo que cada pessoa pode, facilmente, optar pela receita que mais gosta: com mais ou menos açúcar, com gelatinas animais ou vegetais, por iogurtes com ou sem lactose, ou de origem vegetal, etc... o certo é que me conquistou. Fica ali a meio caminho entre a consistência de um pudim, mas com sabor a iogurte e a gelatina escolhida.

E o seu a seu dono. A foto é "roubada" do blogue "Para Jantar e Marmitar" (aqui: http://ojantar.blogs.sapo.pt) só para terem uma ideia do que falo, e porque, infelizmente não tenho nenhuma minha para postar. Lá, podem encontrar a receita usada pela autora.

8 de janeiro de 2018

A tal da reeducação alimentar

Mudar de hábitos, especialmente quando já levamos mais de 30 anos de "atraso" não é tarefa fácil. Em momentos chave, ou em dias chave, a tendência é desmoronar.

Se no dia 2, garanti que ia manter o foco... ao 5.º dia, fui-me abaixo. Há muitos anos, neste dia, 5 de janeiro, ao sair de casa, levei com aquela que foi, até muito recentemente, uma das piores notícias da minha vida: a minha melhor amiga havia falecido.

Com 16/17 anos, os amigos são o nosso "sustento". E, de repente, vi-me sem chão. Pouco tempo depois, morreria o meu avô - o patriarca dos Duarte. Desde então, o mês de janeiro é sempre um mês não-assim-muito-simples, pelo menos para mim.

Um aparte:
Quando escrevo, e releio o que escrevo, 
tenho a sensação de estar a transmitir uma ideia errada: 
não sou uma pessoa egoísta, juro. 
Não sou uma pessoa que só pensa nos seus próprios problemas... 
mas este é o meu blogue, certo? É suposto ser sobre mim, certo? 

Tento - sempre! - ser superior e ultrapassar a fase "cinzenta" desta etapa inicial do ano, mas os sentimentos misturam-se e embrulham-se como aquelas meadas gigantes de lã, do antigamente... não sei se me faço entender.

MAS - claro que tinha de haver um "mas" - pelo meio dos disparates que cometo, encontro, dissimuladas, as boas intenções. E pago pelos disparates... oh, se pago. Há uns dias, comi um pastel de nata. Resultado: ficou-me a doer a barriga. Toma lá para aprenderes, Cristina Maria!

Aqui ficam algumas das minhas sugestões de coisas boas que se podem comer, sem stress, quando pensamos em alterar a nossa alimentação.

Bife de peru, apenas temperado com um pouco de sal e sumo de limão,
com salada de alface, cebola e beterraba. A acompanhar, água.
À sobremesa, comi gelatina de maracujá.

Lanche: iogurte natural, com uma banana cortada às rodelas,
com sementes de girassol e chia e canela.

Como não sou muito de beber água, mando-me ao chá. Este é um dos que mais gosto.
Junto-lhe um pau de canela e tenho a minha bebida prontinha

2 de janeiro de 2018

A consciência da alarvidade!

Aumentei de peso. Dezembro foi um mês tramado. Emocionalmente tramado, posso dizer. O mês do aniversário da minha mãe. A consciência da proximidade do Natal, sem a sua presença. A viragem do ano, sem lhe telefonar - a minha primeira chamada telefónica do ano, era sempre para ela... 

Dezembro foi o mês em que, imediatamente, pensei que iria descarrilar como um comboio desgovernado. E, ao contrário de tudo o resto, estava absolutamente correta!

O esforço que andava a fazer para comer bem, os quilitos que já tinha perdido... em vão! Tudo em vão. Agora tenho de correr atrás do prejuízo. Atenção, não estou a choramingar, nem a lamentar o retrocesso! Cada doce comido, foi em plena consciência. 

Todas as filhoses feitas e que encheram a minha cozinha com os cheiros de Natal da minha infância, foram comidas e apreciadas. O arroz doce, as azevias de grão, o bolo de chocolate e o crumble de maçã da passagem de ano. O fondue de queijo. Sem penas, nem arrependimentos. É para isto que servem os recomeços. 

Achei interessante o 1.º dia de janeiro ser uma segunda-feira. 1.º dia - dia 1. Não podia ter calhado melhor. MAS, ontem ainda estava em ritmo de festa. Ainda havia bolo!

Hoje, dia 2 de janeiro, voltei ao foco. O almoço consistiu em peixe, brócolos e ovo, tudo cozidinho. Voltei a beber água como louca. O lanche foi uma papa de banana com aveia e canela, e meio pãozinho (branco) com um creme vegetal, com sabor a manteiga. O jantar vai ser uma sopa (e carnuxa de peru para os meus homens!). 

No Natal, estava de novo nos 59 kgs e uns trocados. Vou batalhar para baixar estes números. E essa é a minha única resolução de novo ano (já percebi que a cena de criar listas e ver tudo a desmoronar, não é a minha cena). 
 

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