23 de maio de 2016

Brincar aos "méquidos", mas só a fingir!

A fingir que era o Zorro
O Henrique está ali a dormir no sofá, enquanto rascunho estas linhas. Nem sempre consigo arranjar forças para atualizar este espaço as vezes que gostaria.
Passamos por momentos, por situações em que penso "isto daria um excelente post", mas depois acabo por me embrenhar na vivência desse momento que acabo por me esquecer.

Creio que essa é a parte mais importante de mim, como mãe: esquecer-me do acessório e focalizar o mais importante que é o meu filho.

Tinha preparado mentalmente posts indignados sobre os pais que acorrentaram o filho, sobre o absurdo que foi ler que, em 2015, se gastaram 5 milhões em calmantes para crianças... mas depois tudo se evaporou. Comprei uma espada de plástico e um conjunto de médico para o meu pequeno que queria ser um "pirata-méquido" e passei o resto do tempo a ser consultada, com o meu "especialista" a dizer que tinha o coração bom e a pôr-me pensos rápidos, a fingir.

Quando me diziam que o tempo passa a correr - já aqui o disse - pensava que era um exagerozinho, de nada, dos pais que passavam o dia a trabalhar. Mas a verdade é que o tempo passa mesmo a correr.

Velo-lhe o sono, com uma enorme vontade de me ir enroscar nele e senti-lo a dormir, sentir-lhe a respiração de quem dorme um sono profundo e tranquilo...
Prometi-lhe que se dormisse a sesta, depois íamos continuar a brincar aos "méquidos" e que eu ia ser a paciente. Mas que tinha de descansar um bocadinho que fosse, para ficar com mais energia. Reclamou; até que acabou por adormecer... o meu gato-bravo!

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