8 de fevereiro de 2013

Retalhos da vida de uma grávida

Dia de fazer as últimas análises da gravidez (se há coisinha que não vou sentir saudades destes últimos meses é de tirar sangue para análises com tanta regularidade...) e lá vai a pata-choca (eu, entenda-se!) para Sintra.

Encontro estacionamento com surpreendente facilidade e dirijo-me ao Laboratório. Chego e tiro a senha, passado segundos chamam-me (as maravilhas do atendimento prioritário!) e passados mais uns minutos, chamam-me novamente para tirar o sangue propriamente dito.

Análises despachadas em 3 tempos; vou tomar o pequeno-almoço, porque o regime de jejum não é bom para ninguém e escapo-me, por um triz, a uma daquelas campanhas manhosas de rua para a associação "xpto".

Vou a uma loja chinesa para ver se encontro uns chinelos para levar para a maternidade... muito fashion, eu sei!... mas nada se aproveita, excepto uns frasquinhos de plástico para levar o champô e gel duche na mala.

Como sabemos que os nossos esgares de "dor" são muito estranhos, depois de um pontapé de bebé bem aplicado? Quando o chinês que nos está a fazer o troco - por gestos, porque o português é mentira! -  pergunta se está tudo bem.
"Sim, está tudo bem, obrigada!".

Estacionamento, aqui vou eu! Localizo o bólide, ponho-o em funcionamento, até que vejo o arrumador a fazer uns gestos e a dizer coisas. Abro ligeiramente o vidro, porque acho que ele está a ajudar-me na manobra. Mas não... o que ele diz é:
"Tenha cuidado, minha senhora! Não force a fazer a manobra... pode fazer mal ao bebé! Eu ajudo!". Vejo-me então a receber conselhos de maternidade de um arrumador bem-educado e preocupado com a saúde dos seus "utentes".

A gravidez, sem dúvida, que é o derradeiro estado de graça!

(imagem roubada daqui)

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