José Sócrates acaba de anunciar a sua demissão. Sentimentos contraditórios surgem em mim. Se, por um lado, junto-me à massa que fica feliz por o ver pelas costas; por outro lado, temo pelo futuro.
Se por um lado, a minha situação precária (olá a todos, sou a Cristina e sou uma ex-falsa recibos verdes quinhenteurista e actual estagiária) é um dos reflexos de uma série de más decisões, a que nenhum Governo soube pôr cobro, por outro lado,olho, olho e não vejo alternativa.
Aliás, vejo que a "alternativa" é o Pedro Passos Coelho - e a sua majorete Paulo Portas - a entrada do FMI e de uma bela temporada de muitas mais restrições e de sacrifícios. No meio desta trapalhada toda, temos a Europa a olhar de esguelha.
Eleições, nesta altura do campeonato, era o piorzinho que nos podia acontecer. O ideal era estes senhores todos sentarem-se, como homenzinhos, e entenderem-se de uma vez de forma a limparem a borrada que TODOS criaram. Haja desejo de sangue e sede de poder.
Estamos, literalmente, entregues à bicharada. Save Our Souls!!
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