27 de junho de 2014

Almofadar o Mundo

Imagem Dreamstime
Quero comprar uma almofada. Daquelas mesmo grandes: para colocar no chão do meu bairro (ou em toda a Sintra, se o município mo permitir!), nos muros da rua, e nas paredes de casa. Uma almofada gigante que apare todas as quedas do meu pequenitates.

Ultimamente, as quedas têm sido de rabiosque almofadado de fraldas, ou com um joelhito no chão quando mete a 5.ª, mas já deu 2 ou 3 aparatosas. Uma que me fez vir o coração junto ao palato e as lágrimas aos olhos.

Sabem aquela coisa que nos formiga no peito ao vermos o nosso bebé a aprender a andar (primeiro agarrado a nós, com as duas mãos, depois, só com uma, e por fim, sozinho, sem mãos a ampará-lo)? Aquela coisa de o ver pôr em prática algo que lhe ensinámos e que sabemos ser a evolução, o crescimento daquele serzinho "dez-réis de gente"...? Pois, é isso mesmo.

Perdemos tempo (como se alguma vez perder tempo com a nossa criação é, efectivamente, "perder" tempo...) a ensiná-los a virarem-se, a gatinhar, a andar... e depois, cai o Carmo e a Trindade: as primeiras quedas. Galos. Arranhões. Nódoas negras.
Os especialistas dizem que não nos devemos alarmar com as quedas. Que isso só os vai assustar mais e fazê-los chorar. Que as quedas fazem parte.
Mas vê-los a ir em queda-livre direitinhos ao mosaico da sala... não é uma sensação simpática. E é impossível não nos alarmarmos. Coração de mãe é alarmado por natureza.

E sim, já sei distinguir a queda que me faz dizer "não se passou nada... vá, levanta-te! A mamã dá tau-tau no chão maroto que fez o Henrique cair! Ai ai, chão maroto!" e que o faz rir, da queda aparatosa que me faz ir a correr para o congelador tirar gelo e metê-lo numa cabecinha magoada e chorosa... a queda que a mim me faz chorar por não ter estado com atenção naquele segundo e não a ter conseguido evitar.

Posto isto: quero almofadar o Mundo. Quem se junta a mim?

25 de junho de 2014

Hoje é um dia bom. Dos melhores.

Há dias bons.
Aqueles dias em que dormimos bem, e acordamos bem-dispostos. Brincamos, descalços, no chão da sala, tomamos o pequeno-almoço e vamos à rua.
Há dias bons.
Aqueles dias em que ele me dá muitos beijinhos e distribui sorrisos por toda a gente.
Aqueles dias em que ele ri muito ao sentir o vento na cara, e que o sol o ilumina mais do que o costume.
Aqueles dias em que posso vestir-lhe uma t-shirt e dispensar as meias, com a tranquilidade de quem sabe que ele não sente frio.
Há dias bons. Aqueles dias em que dou todo o meu amor a cada milésimo de segundo.

E depois temos os outros dias. Os dias menos bons. Os dias menos bons em que ele dormiu mal à noite, e acorda (definitivamente) demasiado cedo.
Aqueles dias em que faz birrinha.
Aqueles dias em que atira tudo ao chão quando, por algum motivo, eu digo "não, Henrique!". Aqueles dias em que me falta a paciência por tudo e por nada.
Aqueles dias em que o amor é o mesmo, mas que não me apetece demonstrar-lho.

Hoje... hoje é um dos dias bons.

E fico (ainda) mais feliz por assim ser.

18 de junho de 2014

Até para nascer é preciso sorte...

Empresas obrigam mulheres a garantir que não vão engravidar durante cinco anos

Notícia inteira aqui.

Não sei até que ponto isto é risível, ou triste. Não sei se pense em inteligência económica, ou em estupidez sociológica dos nossos empresários. Mas algo será.

Foto: retirada do site Público | Adriano Miranda
Num país, em que, claramente, há falta de gente, COMO é que há empresas que mantêm estas práticas? Sem falar na intromissão descarada na vida privada das colaboradoras, a troco de emprego... 

Quando temos, uma diminuição significativa (de ano-para-ano) no número de nascimentos, é perguntar a esses génios quem lhes vai pagar as reformas, se não "permitem" que os futuros trabalhadores europeus possam ser gerados. 0

16 de junho de 2014

Noções de segurança por um pequenitates de 3 anos

Fui beber café, e levei, obviamente, o Henrique. Pouco depois, chega um senhor com o filho. Uma pulguita eléctrica de 3 anos: entrou no café e fez uma espécie de pino, só para terem noção da raça do miúdo.

Depois de ter dado a sua dose de atenção a uma bebé recém-nascida, o Henrique volta-se para o tal miúdo que assumiu a missão de Obi-Wan Kenobi, e tratou de passar ao Henrique todos os seus sábios conhecimentos sobre a vida e os seus perigos.

Andou a correr como um maluco, e o Henrique, satisfeitíssimo, a correr atrás dele (e eu também, já que o meu mini-gajo não anda sozinho!), até que percebeu que o Kiko corria mais devagar e era mais pequeno. Aí, agarrou na mão da minha pequena cria e explicava:

- "as escaas são piígoxas!" - tradução: as escadas são perigosas.

- "não pooes i xoxinho paa estada. Os caos poem no chão" - tradução: não podes ir sozinho para a estrada. Os carros põem-te no chão!.

- "dou sempe a mão ao papá" - esta não precisa de tradução...

Entretanto, o pai e o miúdo preparavam-se para ir embora. O Tomás, é esse o nome miúdo, já estava dentro do carro, quando saiu à pressa para vir repetir estes conselhos. Olhava para mim com um ar muito sério, como quem diz "tu és maior, faz o que eu mando, e tudo corre bem!".

E assim se passou uma manhã.

13 de junho de 2014

Agora, fala-se de fraldas

Post não patrocinado (com muita pena minha!)


Hoje, a minha atenção no que às coisinhas do Henrique diz respeito virou-se para as fraldas. Tive de enfiar umas quantas na mochilinha dele, já que os avós precisam de, pelo menos, 2 mudas.
E depois olhei para o meu stock de fraldas... está a começar a ficar triste para aquilo que um dia foi um reservatório sem fim de fraldas! Onde, um dia, estiveram 9 embalagens... agora estão duas!

Quem é mãe / pai / cuidador, sabe que o orçamento familiar sofre um abalo quando é preciso comprar fraldas. E depois... raios... a Dodot é aquela que me preenche as medidas. Actualmente, uma embalagem de (+/-) 60 fraldas fica perto dos 20 euros... o que, convenhamos, não é barato.

Sempre que há uma promoção, lá vai a maluquinha (eu!) e compra logo umas 3 ou 4 embalagens que já chegam para um tempinho bem jeitoso.

Mas, ultimamente, o Pingo Doce não tem sido simpático neste aspecto.

Mas, oiço-vos daí a cochichar: "olhá grandessíssima fina... fraldinha Dodot!". Pois, mas já tentámos da marca Pingo Doce e odiei. Tentámos Chicco e odiei. Tentámos Huggies que gostei imenso, mas que deixaram de ser comercializadas em Portugal. E, quando ainda era recém-nascido, o Henrique usou também marca Continente, que não eram nada mázinhas.

Então, para experimentar, comprei no Lidl umas extra-finas, da marca Toujours, com tecnologia Drylock.

(o uso da palavra "tecnologia" associada a fraldas devia ser motivo para os homens as trocarem mais vezes... é só a minha opinião!)

Parece que o xixi fica lá dentro e não sai nem que venha o Mundo atrás. Acabei de lhe pôr uma. Aquilo é tão fininho que faz impressão, juro! A ver vamos...

(aproveitei a ida ao Lidl e comprei também umas Babykini, da Dodot, para a praia... quem já usou? Aquilo é bom? Como estava a metade do preço, trouxe.)


12 de junho de 2014

Cenas Henriquinas...

Olá Blogger, estás bonzinho? Há que séculos que não vinha aqui macular as tuas páginas...

Já fomos com o Henrique há praia... foi há umas semanas, mas é sempre engraçado lembrar a carita dele, surpreendido... "onde foi que vim parar hoje?", parecia dizer. O dia estava muito bonito, calor q.b., pro isso prometia...
Perto de nós, estava um casal com um menino (e outro a caminho), e o Henrique encetou uma perseguição ao miúdo, como é óbvio.

(a ânsia deste rapaz em estar com outras crianças é visível a léguas)

Experimentou pôr os pés na água - a baixa da maré formou uma lagoa, e as crianças estavam lá a brincar, com água pelos joelhos - e nem isso o incomodou.
O chato mesmo foi a areia. Essa malvada, que se infiltrava entre os dedos...

***
As novas aquisições

Recentemente, fomos há Feira do Livro - eu e o meu excelso gajo; o Henrique ficou com os avós - e acrescentámos mais uns títulos à biblioteca do Henrique. Desta vez, foi Beatrix Potter, e os seus amiguinhos: Pedrito Coelho e a Senhora Rata Migalha.
São amorosos. E o Henrique adorou.

Fazemos questão que o Henrique lide com livros desde pequeno. É uma parte que consideramos muito importante no crescimento dele.

De resto, está quase com 15 meses... (onde é que vamos parar a este ritmo, senhorzito?) e com um ar de malandro que não se aguenta. E é o meu maior amor, nesta vida!
 

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