15 de abril de 2014

A maior das sortes

Hoje, enquanto dava iogurte ao Henrique, apercebi-me que é do caraças ter este privilégio que é vê-lo crescer. A maior parte das mães que conheço tem de deixar os seus rebentinhos aos 4, 5, 6 meses na creche com pessoas que, sendo profissionais, não são família, não têm o mesmo calor no colo que uma avô, um avó, a mamã...

Apercebi-me que é do caraças conseguir, inclusivamente, controlar o nascimento dos dentes, saber de cor as músicas que ele gosta, perceber quais são os episódios do Pocoyo que andam a passar repetidos e enchê-lo de beijos quando me apetece...

É uma merda (e peço desculpa pelo termo) estar desempregada, só haver um ordenado a entrar em casa, e beca-beca-beca... se, no início, se levava a coisa com mais descontracção, chega uma altura que se começa a fazer contas à vida e que a coisa assim não se pode arrastar muito mais tempo.
Pensa-se que a alternativa é trabalhar em casa (ou trabalhar mais em casa, porque já se sabe para quem "sobra" as tarefas domésticas...).

E depois, olho para o Henrique. Crescido. Feliz. Saudável. Com as birras normais em bebés da idade dele. E volto a pensar que realmente sou uma mulher com uma sorte do caraças (mesmo com o fogão sujo até à 5.ª casa...).

Imagem retirada daqui

0 estrelinhas:

 

(c)2009 Estrelices. Based in Wordpress by wpthemesfree Created by Templates for Blogger