Pode ser que uma boa notícia esteja para breve. Preparem-se para fazer figas, de novo, por mim. Mas, desta vez, com mais força, porque o Sadeek, sozinho, não faz grande coisa.
(desculpem a falta de actualização do blogue. Estou sem net em casa... sinto-me tão século XIX)
27 de abril de 2010
22 de abril de 2010
Com banho ou sem banho
Há algum tempo que tenho em mente escrever um livro. Não é uma ideia nova. Continuo, contudo, a achar que ainda não atingi um certo nível intelectual para me lançar na escrita. Prefiro pensar que quando atingir a maturidade certa, essa inspiração surgirá naturalmente.
Ultimamente, a tendência tem sido para livros infantis. Porque gosto das cores, da ternura, do carinho que um livro infantil transmite. Porque acho que a minha maneira de ser de adequa mais a uma publicação em que todos terminam felizes para sempre.
E porque encontrei - numa caixa de cartão - o meu livro favorito de quando era criança. Mantém as mesmas cores, os meus traços, continua colorido e a chamar à leitura. Tem 12 páginas, sendo que a primeira é a capa, e continua lindo como no primeiro dia.
Ultimamente, a tendência tem sido para livros infantis. Porque gosto das cores, da ternura, do carinho que um livro infantil transmite. Porque acho que a minha maneira de ser de adequa mais a uma publicação em que todos terminam felizes para sempre.
E porque encontrei - numa caixa de cartão - o meu livro favorito de quando era criança. Mantém as mesmas cores, os meus traços, continua colorido e a chamar à leitura. Tem 12 páginas, sendo que a primeira é a capa, e continua lindo como no primeiro dia.
16 de abril de 2010
Banho de água fria
Desde criança que convivo com um membro da família com uma doença degenerativa. Uns dias melhores, outros piores, mas os anos foram passando e fui-me acostumando com a ideia, fui-me acostumando a dar explicações, fui-me acostumando com o facto dessa pessoa nunca vir a melhorar.
Mas sempre encarei tudo com naturalidade: no fundo, era tudo simples, apesar das dificuldades visíveis. Nunca quis agir como uma coitadinha só porque um dos parentes é limitado. Mas as coisas têm vindo a piorar. Toda a minha vida desde há uns meses a esta parte tem sido como um enorme balde de água gelada, lançado por mim abaixo. Sinto-me a tiritar.
Mas sempre encarei tudo com naturalidade: no fundo, era tudo simples, apesar das dificuldades visíveis. Nunca quis agir como uma coitadinha só porque um dos parentes é limitado. Mas as coisas têm vindo a piorar. Toda a minha vida desde há uns meses a esta parte tem sido como um enorme balde de água gelada, lançado por mim abaixo. Sinto-me a tiritar.
A frase do dia
"Manso é a tua tia, pá!"... by José Sócrates - to Francisco Louçã.
Peço desculpa, mas não consegui resistir - esta frase tem honras de 'bold' e itálico. Sou completamente apartidária, mas o PS é o único partido que me faz rir: ele é corninhos, ele é 'mansidões' a torto e a direito, ele é "jamais" e desertos com prazos de validade. Vivemos num País, francamente, engraçado.
(isto no dia em que se sabe que Martim Avillez Figueiredo deixa a direcção do 'i'. Um projecto condenado à nascença? Digam-me vocês.)
Peço desculpa, mas não consegui resistir - esta frase tem honras de 'bold' e itálico. Sou completamente apartidária, mas o PS é o único partido que me faz rir: ele é corninhos, ele é 'mansidões' a torto e a direito, ele é "jamais" e desertos com prazos de validade. Vivemos num País, francamente, engraçado.
(isto no dia em que se sabe que Martim Avillez Figueiredo deixa a direcção do 'i'. Um projecto condenado à nascença? Digam-me vocês.)
14 de abril de 2010
Um blogue para quê? Importa-se de repetir?
Há umas semanas, tive uma discussão com um colega sobre o objectivo final de um blogue. Ele insistia na teoria que um blogue deveria ser apenas com o objectivo de reflexão e apresentação de ideias. A isto eu acrescentei que um blogue é um espaço onde tudo é permitido, porque é uma coisa pessoal onde A pode dizer mal de B, se lhe apetecer, tal como o pode dizer no meio da rua.
O resto depende do bom-senso e da capacidade desse A em distinguir o que está bem e o que está mal.
Dei-lhe o exemplo aqui da chafarica. Onde é que existe reflexão no meio desta montanha de coisas que escrevo? Onde é que existe um ponto de aprendizagem, de debate e de discussão? O meu blogue é o meu diário em espaço aberto. Nele eu posso dizer tudo o que me aprouver. As consequências dos meus escritos (imagine-se!!) sou eu que arco com elas. Quanto aos comentários... isso é outra história. Razão pela qual são moderados desde o primeiro dia.
Falo dos meus sentimentos, das minhas frustrações, das minhas dores, das minhas alegrias. Posto músicas que gosto, imagens que gosto, poemas que gosto, porque isto é a porta de entrada daquilo que eu sou. E não estou à espera de receber louros, palmadinhas nas costas, nem reconhecimento pelo que sou, pelo que digo ou pelo que escrevo... aqui.
Posto isto: para que serve, afinal de contas, um blogue?
O resto depende do bom-senso e da capacidade desse A em distinguir o que está bem e o que está mal.
Dei-lhe o exemplo aqui da chafarica. Onde é que existe reflexão no meio desta montanha de coisas que escrevo? Onde é que existe um ponto de aprendizagem, de debate e de discussão? O meu blogue é o meu diário em espaço aberto. Nele eu posso dizer tudo o que me aprouver. As consequências dos meus escritos (imagine-se!!) sou eu que arco com elas. Quanto aos comentários... isso é outra história. Razão pela qual são moderados desde o primeiro dia.
Falo dos meus sentimentos, das minhas frustrações, das minhas dores, das minhas alegrias. Posto músicas que gosto, imagens que gosto, poemas que gosto, porque isto é a porta de entrada daquilo que eu sou. E não estou à espera de receber louros, palmadinhas nas costas, nem reconhecimento pelo que sou, pelo que digo ou pelo que escrevo... aqui.
Posto isto: para que serve, afinal de contas, um blogue?
11 de abril de 2010
Tarifários telecoiso = telepoupança
Antes de mais, devo avisar que a Vodafone não me pagou um tostão sobre o que vou dizer abaixo. Mas devia.
Todos os dias, somos inundados - literalmente - com anúncio super-mega-hiper-rifixes sobre... telemóveis. Marcas, operadoras, tarifários...
E todos os dias, viro a cara, porque, efectivamente, o tempo não está para brincadeiras e quem quer Barcelona tem de poupar. A pensar nisso, o meu gajo disse-me: "e que tal mudarmos para Extravaganza?". E a Cristina, burrinha, foi investigar do que se tratava.
E não é que a coisa é bastante boa? Que a Cristina pode telefonar todos os dias para o meninos dos seus olhos e receber chamadas do mesmo indivíduo sem se preocupar muito com carregamentos parvinhos ou sem se preocupar se gastou muito naqueles 4 minutos que esteve ao telefone.
Cristina estar contentinha com a mudança.
Todos os dias, somos inundados - literalmente - com anúncio super-mega-hiper-rifixes sobre... telemóveis. Marcas, operadoras, tarifários...
E todos os dias, viro a cara, porque, efectivamente, o tempo não está para brincadeiras e quem quer Barcelona tem de poupar. A pensar nisso, o meu gajo disse-me: "e que tal mudarmos para Extravaganza?". E a Cristina, burrinha, foi investigar do que se tratava.
E não é que a coisa é bastante boa? Que a Cristina pode telefonar todos os dias para o meninos dos seus olhos e receber chamadas do mesmo indivíduo sem se preocupar muito com carregamentos parvinhos ou sem se preocupar se gastou muito naqueles 4 minutos que esteve ao telefone.
Cristina estar contentinha com a mudança.
9 de abril de 2010
7 de abril de 2010
Um conto (ponto)
Longe vai o tempo em que simples acontecimentos podiam originar trocas (vírgula) milenares (vírgula) de contos (ponto) Hoje (vírgula) vou contar um conto sem pontos (ponto)
Estava acordada há alguns minutos (vírgula) revolvia-me na cama como não houvesse outro lugar no mundo para ir (ponto) Na rua (vírgula) ouvi um (aspas)croac(aspas) estranho e desconhecido (ponto) Abri a janela e (vírgula) com uma curiosidade anormal (vírgula) tentei detectar de onde viria o som (ponto) Um belo corvo passeava-se nas traseiras de minha casa (ponto) Com um porte altivo (vírgula) de um negro lustroso (vírgula) e agindo como se estivesse na sua própria casa (vírgula) o corvo saltitava e crocitava provocando os animais doméstico (vírgula) que olhavam de lado e com curiosidade.
Mau augúrio ou bom presságio (ponto de interrogação) Os antigo receiam-nos (vírgula) dizem que traz desgraças (três pontos)
Aquele (três pontos) só tinha fome (ponto)
Estava acordada há alguns minutos (vírgula) revolvia-me na cama como não houvesse outro lugar no mundo para ir (ponto) Na rua (vírgula) ouvi um (aspas)croac(aspas) estranho e desconhecido (ponto) Abri a janela e (vírgula) com uma curiosidade anormal (vírgula) tentei detectar de onde viria o som (ponto) Um belo corvo passeava-se nas traseiras de minha casa (ponto) Com um porte altivo (vírgula) de um negro lustroso (vírgula) e agindo como se estivesse na sua própria casa (vírgula) o corvo saltitava e crocitava provocando os animais doméstico (vírgula) que olhavam de lado e com curiosidade.
Mau augúrio ou bom presságio (ponto de interrogação) Os antigo receiam-nos (vírgula) dizem que traz desgraças (três pontos)
Aquele (três pontos) só tinha fome (ponto)
4 de abril de 2010
Adorooooooooooo (ler com sotaque de Cascais)
Um dos meus passatempos favoritos é fazer contas ao vencimento que aufiro no meu emprego. E consegui descobrir uma fórmula que me vai permitir chegar ao fim do mês sem pedir dinheiro emprestado e com zero euros na conta. Positivo se pensar que há pessoas que têm os saldos a negativo.
Pois bem, anotem: ter para pagar segurança social e seguro do carro no mesmo mês é um bom princípio, mas juntando uma consulta de uma especialidade, ainda é melhor. E com isto já estourei 380 euros. Junte-se a gasolina que gasto por mês e temos o prato perfeito. Mas... não posso beber cafés, ir ao cinema ou a um concerto, carregar o telemóvel, nem ir visitar o meu namorado. Almoço... só levando de casa e nada de despesas extra. Não faço dívidas, mas também não vivo.
A Fnac abre este mês? Azareco. Só posso ir visitar o Shopping no próximo. Afastai, afastai, demónios, a tentação material do shopping, das compras e das montras novinhas, a estrear.
Vou propor uma alteração ao ditado "Em Abril, águas mil". Proponho "Em Abril, chapa ganha, chapa gasta". Não rima? Temos pena, mas estou em contenção - até imaginativa, porque só com muita imaginação é que consigo continuar de ânimo leve.
Pois bem, anotem: ter para pagar segurança social e seguro do carro no mesmo mês é um bom princípio, mas juntando uma consulta de uma especialidade, ainda é melhor. E com isto já estourei 380 euros. Junte-se a gasolina que gasto por mês e temos o prato perfeito. Mas... não posso beber cafés, ir ao cinema ou a um concerto, carregar o telemóvel, nem ir visitar o meu namorado. Almoço... só levando de casa e nada de despesas extra. Não faço dívidas, mas também não vivo.
A Fnac abre este mês? Azareco. Só posso ir visitar o Shopping no próximo. Afastai, afastai, demónios, a tentação material do shopping, das compras e das montras novinhas, a estrear.
Vou propor uma alteração ao ditado "Em Abril, águas mil". Proponho "Em Abril, chapa ganha, chapa gasta". Não rima? Temos pena, mas estou em contenção - até imaginativa, porque só com muita imaginação é que consigo continuar de ânimo leve.
1 de abril de 2010
Descruzem lá os dedos...
Pronto, podem deixar de cruzar os dedos: não fui escolhida. O que estava em causa era um de dois lugares para locutor da Rádio Renascença. Fui a um casting, na semana passada, a Coimbra e pelos vistos houve 18 pessoas melhores que eu... no País inteiro. Valeu pela força.