Conhecem aquela sensação desanimada das segundas-feiras, só por ser segunda-feira?! Aquele desânimo quando se entra na sala de aulas, ou no escritório do emprego?!
Pois, esqueçam lá isso! Hoje não houve lugar para tristezas. Tive um daqueles fins-de-semana como há muito não tinha; um fim-de-semana de puro relaxamento, de passeio só pelo passeio, de ar puro, da natureza ali à mão...
A caminho de Leiria, e enquanto a placa que dizia "Vila do Gerês" ficava para trás, só me apetecia pôr a marcha-atrás e ficar lá. Um sonho. Aliás, nem nos meus sonhos, conseguia ser tão perfeito. E depois... foi chegar a Leiria, agarrar o cachecol branco-e-vermelho, e gritar "GOLOOOOO" pelo meu Leiria... três vezes!
Está decidido: hoje, nada me consegue pôr mal-disposta!
15 estrelinhas:
Hummmm... Isso explica a tua saída abrupta na sexta à noite... Sabe bem, não sabe? ir sem responsabilidade, sem norte, com desnorte puro e sereno... Baci.
Heheheh... mais ou menos. Saí mais cedo na sexta, porque o meu colega estava doente (florzinha de estufa da capital).
A minha saída mais cedo no sábado é que é explicada por este post :)
A partir da margem sul do Douro, as florzinhas são de estufa...
Foi fixe da tua parte o convite!!!!
Estou a ouvir Diana Krall.. Fantástica!
Coff coff... não te estás a esquecer de nada?! Eu vivo na margem sul do Douro. Mau mau... :D
Para a próxima combinamos nós. Fazemos lá a jantarada da malta de Comunicação e Desporto :D
vai mas é trabalhar :P
Coisa rara, hein, amiga Cristina!
Aproveita a coisa... ;)
BEIJÃO
Mheman... também gosto muito de ti, 'tá bem? LOL
Sadeek... aproveito, sem dúvida!
hmmm... realmente o geres é qualquer coisa... no minimo pacifica, assim daquelas coisas que dá vontade de virar eremita, o pior era no inverno :P
Definitivamente será um daqueles lugares onde a mão humana nunca deveria ter mexido, acho mesmo que o pouco que mexeu já basta e é mais que suficiente, um local de eleição e a repetir brevemente (e pronto, mais um espinho :| )
Também já fiz esse passeio e foi espectacular, inesquecível!
Quanto ao Leiria não compreendo como está na última posição, até porque tem uma equipa interessante. Mas, enfim, este ano é a União que estava pré-destinada a descer...
A segunda-feira não me causa calafrios! Pelo contrário, é um dia que eu gosto. Para quem não gosta, fica a sugestão: Pensem que é o primeiro passo em direcção ao fim-de-semana! :)
Quanto à vitória da União de Leiria... Epá, não gostei. Peço-te imensas desculpas, mas primeiro está a Académica, depois o Sporting e... bem, Leiria vem quase logo a seguir.
Espero que a alegria deste fim-de-semana se prolongue até ao próximo! :)
Beijitos,
Nuno.
Ainda não visitei Leiria como deve ser. Talvez nestas férias entre semestres passe por lá.
Eu sempre simpatizei com o clube de Leiria. Estou ainda com esperanças que permaneça ao mais alto nível. Tenho fé!
Há muito que não vinha cá visitar o teu blog, perdoa-me! Mas nunca me esqueci deste espaço!
Beijinho
Viste os cavalos selvagens do Gerês?
Gerês é MÁGICO!!!
Soube bem ler este teu post!
Fico muito feliz por ti Miga.
Jokinhas
Eh mulher o que é que andou para aí... mas repete... pois deixou-te nas nuvens!
A VERDADEIRA IDENTIDADE DE FLORINDINHA
Capítulo I
Zé da Horta e Chica Ranheta já tinham seis filhos, mas aprochegando-se o nascimento do sétimo rebento, havia uma certa borrasca no lar. As seis tentativas anteriores não foram suficientes para realizar o sonho do homem: ser pai de uma menina.
Caseiro na Herdade do Adriano Vesgo, Zé era um tipo casmurro, marcado pela porrada que levou dos quatro irmãos mais velhos, patifes arruaceiros cujo grande divertimento, quando estavam em casa, era cascar no benjamim. Facto que o fazia detestar os filhos machos.
Zé da Horta vivia como um touro prestes a investir. Ao mínimo pretexto, distribuía estalada pela meia-dúzia de catraios ranhosos. Por isso Chica Ranheta nem se espantou quando o marido, com um tom de voz até doce se comparado ao tratamento habitual que dispensava à família, decretou:
- Se for outra “menina de três pernas”, afogo os dois no tanque da horta, sua cadela!
Para sorte da pobre mulher, Zé estava no trabalho quando ela entrou em trabalho de parto. Ao conferir, com a criança ainda nas mãos da comadre que a assistiu, que se tratava de “uma menina com rastilho”, Chica chorou baba e ranho. A comadre Jacinta, a velha parteira, tentou consolá-la com as palavras simples mas sábias de quem estava habituada áqueles cheliqes:
- Dêcha-te disso cachopa. Atão o qu’é que deu agora…, tu sempre foste rija. Pariste outros seis sem te pores pr’aí a berrar. Isso até te fica mal. Limpa-me essas ventas, vá.
- Nã é isso, Ti Jacinta... - interrompeu a mulher, entre lágrimas - o problema é que o meu Zé vai me matar se souber que é outro cachopo…
Ti Jacinta era uma mulher manhosa. Com um sorriso maroto, sugeriu:
- S’é assim, cria o cachopo como se fosse uma menina. O compadre Zéi neim vai pôr reparo...
- A comadre acha que isso pode dar certo? - animou-se Chica Ranheta.
- Atão nã haverá de dar rapariga... Lembras-te daquela moçoila que vivia com o porqueiro da herdade do Tojal? Tinha aqueles pêlos todos porque era homem. Oh filha é o que há mais…
Agarrando-se aquele fio de esperança, a mãe abraçou carinhosamente a criança e encheu-se de ternura.
- E... pode dar certo. Ate que ele parece uma flor, tão lindo...
- Uma flor, linda, filha... - corrigiu Jacinta – Florinda…
- Florinda Ranheta da Horta, Florindinha.
(Conseguirá Chica Ranheta passar a perna ao seu homem? Nem eu sei. Não perca o próximo capítulo, se houver…)
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