24 de setembro de 2018

Henrique Ramone

"Mamã, o papá disse que eu sou um rapaz do rock!"

E porquê, perguntam vocês... porque esta é a nova música preferida do carapauzito!!


18 de setembro de 2018

O raio do feitiozinho torcido

Desde há umas semanas que o meu rico filho não passa um dia sem ouvir dois berros. Atenção: amo o meu filho incondicionalmente. Não tenho nada, em toda a vida, tão valioso como ele... mas, anda com um feitio que dói só de pensar.

Quando começou a ser maiorzinho, falavam dos "terríveis dois", mas, ao pé deste ogrezinho em forma de gente, os dois anos foram canja.

Está naquela fase em que já faz uma data de coisas sozinho: despir e vestir, lavar os dentes, calçar-se, comer... e depois pensa que já consegue fazer TUDO sozinho e fica irritado quando o ajudo, mais não seja, para nos despacharmos. A independência é uma coisa muito gira, mas fica altamente frustrado quando as coisas não correm como ele quer.

Irrita-se facilmente quando não ganha um jogo, por exemplo. Andamos a tentar fazê-lo entender que perder é uma parte da vida e que, nem sempre, ele irá conseguir ganhar tudo. Andamos a tentar fazê-lo entender o conceito de persistência e de fair-play. Quando jogamos alguma coisa, não o deixo vencer sempre, para que perceba que também gosto de ganhar. Quando perde é "fizeste batota" e "já não quero mais". Este capítulo da vida dele vai ser trabalhoso, mas há umas semanas, deixou uma menina mais pequena ganhar uma corrida - lá bom coração tem o moço!

É generoso e não se importa (muito) de partilhar, mas se embica que não, irrita-se. E fica brutalmente chateado se alguém não lhe empresta algo, mesmo depois dele o ter feito.

E já nem falo das respostas sarcásticas e meio atravessadas (mas com o seu quê de "touché"), porque isso já vem desde que aprendeu a falar...

Às vezes, comentamos entre nós que este feitiozinho só lhe devia dar daqui a uns bons 10 anos, mas o fulaninho adiantou-se à adolescência.

Parte-me a cabeça, põe-me a paciência em cheque-mate e rapidamente passo de "és a melhor mãe" para "já não vou brincar mais contigo, és péssima"... mas depois faz-me desenhos carregados de corações, porque sabe que gosto, dá-me abraços apertados, porque são os meus favoritos, faz-me ataques de beijos...

(e a louca sou eu?!)


16 de setembro de 2018

Último ano de creche

Longos meses passaram desde que aqui escrevi pela última vez. Entretanto, trabalhei muito, estive de férias, assinalou-se o 1.º aniversário da morte da minha mãe, tornei-me tia de um rapazinho prematuro, fiz as compras do material para o último ano de creche do Henrique... enfim, um sem fim de capítulos nesta minha história.

(há um ano, mal conseguia respirar em condições. Hoje, já inspiro e expiro com menos dificuldades, mas o buraco no peito permanece. Não sei sequer se, um dia, sarará por inteiro)

Sei que já o disse antes, mas, vou tentar ser mais assídua. O último ano de creche do Henrique promete... este ano, será "finalista" e, no alto dos seus 5 anos, ainda não entendeu como o pai e eu estamos a entrar em stress com a ideia de, no próximo setembro, ele entrar na primária. Até abril, altura das matrículas, precisamos de ter as ideias bem assentes. Os próximos meses serão um jogo de nervos.

 

(c)2009 Estrelices. Based in Wordpress by wpthemesfree Created by Templates for Blogger