15 de setembro de 2013

Meio ano do mais profundo amor

Já se passaram seis meses, Henrique, desde que saíste da minha barriga e te juntaste a este mundo de gente louca, de crises económicas, de aumentos do desemprego...
Já se passaram seis meses, meu querido... minha vida...!

É meio ano em que aprendi (aprendemos! Eu e o teu pai!) que é possível amar mais além. Que é possível viver com o coração a dormir enroscadinho sobre si mesmo ao nosso lado, que é possível viver com o coração a sorrir-nos, que é possível viver com o coração a rebolar ou a palrar, a gargalhar, ou a deitar a língua de fora, a sorrir com o olhar...

É meio ano em que aprendemos que a vida tem muitas mais cores do que apenas o cinza ou o preto. Tem o azul do teu peluche, tem o vermelho da tua roca em forma de ouriço, ou de verde da outra roca-borboleta... tem as dezenas de cores do teu tapete encostado a um canto da sala, aquele mesmo canto que transformámos no teu canto de brincar.

É meio ano em que aprendemos a falar à "bebé" e com muitos (demasiados!) diminutivos que não sendo pedagógico, faz-te feliz. Ris quando sabes que é a hora da papinha, ou quando a "xopinha" da mamã te sabe bem. Ris quando te chamo "tontinho" ou "maluquinho" e fazes-me rir contigo quando lanças uma gargalhada por nada. Ou quando falas com a televisão e respondes a qualquer deixa da série que estiver a dar no momento.

Já apanhámos as tuas manhas, e do que gostas ou não. É fácil quando se vive tantas horas, tantos dias com uma pessoa. Mesmo que essa pessoa seja uma mini-pessoa.
Já olho para as tuas fotos "antigas" e sinto saudades de te ver tão pequenino (já nem me lembro de ti assim, com dois dedos de comprimento!). Agora estás enorme, e continuas a crescer a um ritmo alucinante... e mais bonito que nunca.

(ou um sexy motherfucker, como diz o teu pai!)

Seis meses de amor. Daquele para a vida. Daquele que dura duas vidas e mais além. Parabéns. Que sejas tão feliz (ou mais!) como sou agora, como fui ontem e como vou ser amanhã... só porque tu existes. 






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