27 de setembro de 2013

Como parecer um panda despenteado em menos de 20 minutos?


(Post mil deste blogue... LET'S PARTYYY!!!)


Esta semana, fui tratar da renovação do Cartão do Cidadão que já tinha expirado há uns dias. Levantei-me cedíssimo, como de costume, por causa de sua alteza real, D. Henrique, tratei dele, depois levantou-se o meu excelso homem, tomámos o pequeno-almoço, estivemos cá por casa, o puto a dormir. Entretanto, chegou a hora do menino almoçar e no final, decidi que era a melhor altura para sair e tratar do assunto.

Pai e filho foram até uma pastelaria e eu fui à conservatória. Tinha uma série de gente à frente, mas estava pronta a resistir à tentação de sair porta fora. Esperei um bom bocado e tive sorte, porque alguns dos números à minha frente, certamente cansados de esperar, foram à sua vidinha e fui, rapidamente, atendida.

Aqui é que começa a cena: a senhora mandou-me pôr à frente daquela maquineta das fotos, tirar os óculos, e não sorrir. Conclusão: assim que a foto apareceu à minha frente ia-me causando um pequeno AVC. Olheiras até ao queixo, cabelo despenteado (o Henrique descobriu que a mãe tem cabelos!) e uma borbulhita por cima do lábio. E é desta linda forma que vou aparecer no mais oficial dos documentos nos próximos 5 anos.

Ao menos que me deixassem usar os óculos... sempre ficava uma despenteada com ar digno. Assim tipo, génia aluada. Mas, não. Pareço um panda que acabou de se cruzar com um tufão.

Nota mental para daqui a 5 anos: quando fores fazer a renovação do cartão, maquilha-te, Cristina Maria. O Henrique já terá 5 anos e já tens tempo para, nem que seja, passar uma basesinha nessa cara.

E ainda paguei 15 euros para completar o retrato. PUMBA.

20 de setembro de 2013

Pedinchar em nome do Kiko - parte III

Esta "secção" há muito que não é actualizada (bem sei!!!); perdoem-me, portanto, os leitores que andam ávidos à procura de coisinhas à borlix.

A modos que muitas empresas têm fugido com o rabinho à seringa e fingiram-se de mortos quando pedi alguma coisa. Houve inclusivamente uma (já não me recordo qual), que agradeceu o contacto, mas disse que não enviada nada. Entrou, na hora, para a minha lista negra... não há produtinho para experimentar, não há dinheirinho para lhes dar a ganhar - este passou a ser o meu lema.

Adiante...

Recebi um salva-camas da Lindor. Sim, a Lindor é uma marca para incontinentes, mas aproveitei que eles estavam a dar (nunca apaguem todas as mensagens de "spam" sem ler primeiro, pelo menos, o assunto!) e pedi. Já me tinha esquecido deste pedido quando recebi na semana passada o dito salva-camas. Basicamente, o salva-camas é um resguardo para o colchão da cama do bebé, que evita que algum derramamento de xixis chegue ao colchão.

Na mesma altura, recebi vários talões de desconto da Vertbaudet (que não pedi, obviamente).

Esta semana, sem esperar, recebi três amostras de papinha Nutribén para seis meses. Como não pedi nada, achei estranho, mas quer-me parecer que aquilo vem da Felicitas (as minhas amostras são iguais a estas que encontrem na net - roubadinhas aqui).
Dá um jeitaço, porque tem sido esta marca que o Kiko tem comido e dá-se muito bem.
Agora, com a introdução das papinhas com glúten, e dos novos sabores, já vou perceber de qual ele gosta mais.

Pedi à Skip um doseador de detergente e houve uma campanha da Nívea que ofereciam 5.000 amostras do seu creme BB. Consegui pedir a minha amostra. Vamos ver quanto tempo levo a receber estas predinhas que não sendo para o Kiko, me vão deixar mais contentinha - e uma mãe contentinha faz um bebé feliz, não é?


16 de setembro de 2013

Me, myself and the Wardrobe

Passadas as festividades do meio ano do Kiko, passemos a mim. Há muito que sou fã da La Redoute. Desde pequenitates me lembro de ver o calhamaço que era o catálogo na altura.

(Um aparte para os meus leitores mais novos: houve um tempo, há muitooooo tempo, que não havia Internet e as pessoas viam as coisas em catálogos... de papel, que recebíamos em casa... pelos Correios! WOW... to much information, eu percebo-vos)

Continuando, agora voltei a receber o catálogo, graças a umas comprinhas que fiz há uns meses e a coisa parece-me assaz difícil, muito mais do que quando era miúda. Para começar, a cena dos tamanhos. Tenho o tamanho a.H. (antes de Henrique) e d.H. (depois de Henrique). Se antes, num abrir e fechar de olhos, encomendava o 36 (ou o 34/36, como os senhores da La Redoute têm), agora vou encomendar o 38 (ou o 38/40, seguindo a mesma lógica de classificação). Encomendaria o 38, de consciência tranquila, mas haver uma referência 40 nesta equação mexe-me com o sistema.

E desisto, frustrada, e penso que se quero roupa gira tenho mesmo de levantar o rabo e ir a uma loja e experimentar coisas (brrrrr... dá-me calafrios só de pensar!). E a La Redoute tem coisas tão fofinhas que enerva só a perspectiva de ter de desistir!
E eu quero andar gira, a sério que quero! Mas não tenho paciência para a peregrinação às lojas como aquelas mulheres todas fashion, e que descobrem coisas tão giras na Primark (sendo que eu posso lá andar uma semana inteira que aponto o dedo aos mínimos pormenores!) que me irrita profundamente. E a Cristina irritada ainda tem menos vontade de ir às compras.

Posto isto, tenho de comprar roupa. No último Inverno, estava grávida e no anterior... bem, as roupas não me servem. Tenho todo um guarda-roupa de Inverno para comprar. E não me apetece, com mais de 30 graus, andar a correr as capelinhas num veste-despe de roupas de Inverno; era tão mais fácil, abrir o catálogo, fazer um pim-pam-pum e já está.

(era bem mais simples quando era a minha mãe que tratava deste assunto...)

Dicas?

15 de setembro de 2013

Meio ano do mais profundo amor

Já se passaram seis meses, Henrique, desde que saíste da minha barriga e te juntaste a este mundo de gente louca, de crises económicas, de aumentos do desemprego...
Já se passaram seis meses, meu querido... minha vida...!

É meio ano em que aprendi (aprendemos! Eu e o teu pai!) que é possível amar mais além. Que é possível viver com o coração a dormir enroscadinho sobre si mesmo ao nosso lado, que é possível viver com o coração a sorrir-nos, que é possível viver com o coração a rebolar ou a palrar, a gargalhar, ou a deitar a língua de fora, a sorrir com o olhar...

É meio ano em que aprendemos que a vida tem muitas mais cores do que apenas o cinza ou o preto. Tem o azul do teu peluche, tem o vermelho da tua roca em forma de ouriço, ou de verde da outra roca-borboleta... tem as dezenas de cores do teu tapete encostado a um canto da sala, aquele mesmo canto que transformámos no teu canto de brincar.

É meio ano em que aprendemos a falar à "bebé" e com muitos (demasiados!) diminutivos que não sendo pedagógico, faz-te feliz. Ris quando sabes que é a hora da papinha, ou quando a "xopinha" da mamã te sabe bem. Ris quando te chamo "tontinho" ou "maluquinho" e fazes-me rir contigo quando lanças uma gargalhada por nada. Ou quando falas com a televisão e respondes a qualquer deixa da série que estiver a dar no momento.

Já apanhámos as tuas manhas, e do que gostas ou não. É fácil quando se vive tantas horas, tantos dias com uma pessoa. Mesmo que essa pessoa seja uma mini-pessoa.
Já olho para as tuas fotos "antigas" e sinto saudades de te ver tão pequenino (já nem me lembro de ti assim, com dois dedos de comprimento!). Agora estás enorme, e continuas a crescer a um ritmo alucinante... e mais bonito que nunca.

(ou um sexy motherfucker, como diz o teu pai!)

Seis meses de amor. Daquele para a vida. Daquele que dura duas vidas e mais além. Parabéns. Que sejas tão feliz (ou mais!) como sou agora, como fui ontem e como vou ser amanhã... só porque tu existes. 






12 de setembro de 2013

Doentinho

Esta semana, tive a "sorte" de viver a cena da maternidade em todo o seu esplendor: o Henrique esteve meio constipado. Uma constipação daquelas que traz tudo no pacote "doença para bebés": febre de 38ºC, que se recusava a descer, nariz entupido e corrimento nasal, espirros, tosse... all in one, portanto.

Pior do que o ver doentinho, era ver os olhinhos dele a pedirem ajuda cada vez que fechava a boca e percebia que assim não conseguia respirar, era ouvir o chorozinho dele de queixume, era perceber que ele tentava encontrar as nossas mãos (a minha e a do pai) como que para se sentir acompanhado nesta empreitada...

Felizmente aquilo foi coisa que se foi e não voltou. Alguns supositórios depois e de muitas limpezas ao nariz, muito mimo dos pais, o bichinho voltou à sua forma natural: mexidão, risonho e, especialmente, saudável.

Não é algo que deseje seja a quem for. Os nossos pimpolhos doentes é de lascar o coração.
 

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