Diz-se, por aí, que os bebés nascem com manhas. Que desde cedo, eles desenvolvem técnicas engenhosas para enganar os pais e receber mais mimos... assim como uma espécie de chantagenzinha emocional.
Na minha sincera opinião, eles desenvolvem essas técnicas já desde a barriga.
Quando o meu filho tem fome, pontapeia-me.
Quando tem sede, pontapeia-me.
Quando estou numa posição que já não lhe agrada, pontapeia-me.
Quando estou deitada, pontapeia-me.
Quando está aborrecido com a vida, pontapeia-me.
Em resumo, passo uma parte do dia (bastante alargada!) literalmente a ser agredida por um ser que ainda nem sequer nasceu.
Este frenético mexer é delicioso!
Adoro ser "agredida". É bom sinal! É sinal que tenho um garotão, no mínimo, muito activo. Dou por mim a fazer-lhe festinhas, ou simplesmente com a mão em cima da barriga apenas a senti-lo.
Num destes dias, senti-o a "dar uma curva". Literalmente. Estava a dormir e acordei com uma "anaconda" dentro da minha barriga a remexer-se. Muito estranho... mas fascinante e fabuloso.
É uma misturada de sensações!
Tudo bem que chega a ser inconveniente... mas às grávidas tudo é perdoado.
Esta segunda-feira, fui fazer a análise à glicemia. Tive de tomar um xarope mega-doce e esperar 2 horas. Enquanto esperava, reparei em alguém a olhar-me. (o rapaz estava hiperactivo: beber um xarope mega-doce em jejum mete qualquer um meio-pedrado!). Até que me apercebi que a pessoa olhava para a minha barriga... que se estava a mexer. Uns picos estranhos moviam-se, à vista desarmada, por todo o lado... estava na minha hora de agir: uns quantos mimos depois, ele acalmou.
Digam lá se não é uma delícia?!
(o interessante é que ele só "responde" ao meu toque. Quando o pai, coloca a mão dele por cima da minha barriga, o cachopo pára logo de mexer. "É o respeitinho!", diz orgulhoso o meu excelso gajo)
(imagem roubada daqui)
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