Este é o dia em que, por tradição, desejo um Bom Ano Novo a todas aquelas 3 pessoas que ainda se dão ao trabalho de ler o meu blogue ao invés do Facebook.
Este é o dia em que, por tradição, estou a planear a roupa que levarei ao jantar "de logo à noite" com o pessoal do costume no restaurante do costume para, como de costume, irmos, de seguida, para casa de alguém passar um pouco de tempo - apenas e tão somente porque é noite de ano novo.
Hoje, ao contrário do que é costume, estou com uma barriga grande, com mais de 6 meses "and counting down", com um ser a mexer-se dentro de mim desde as 7 e tal da manhã, com dor de costas, sem saber o que vou vestir logo à noite, porque sei que vai chover e só tenho 2 pares de calças, com fome, apesar de ter comido há pouco tempo, mas com uma tremenda felicidade.
Estou feliz, porque sei que o meu novo ano vai ser feliz. Estou feliz, mas estou em pânico.
Não me interpretem mal, mas estou em pânico com a ideia de que, daqui a menos de 3 meses, um pequeno ser vai estar nos meus braços e que vai depender inteiramente de mim.
2012 não foi mau. Foi um ano pequenino. Para mim, este ano, só começou a valer depois de Maio.
Decidimos que nos íamos tornar pais, descobri que estava grávida e chorei perdidamente. Acordei o pai do meu filho para lhe dar a notícia e ensonado respondeu "Missão cumprida!".
Descobri que era um menino, apesar do meu pai e da minha sogra preferirem uma menina. "Não dá para trocar, lamento!" foi o que lhes respondi, "A loja não faz devoluções!".
Escolhi um médico que me transmite a maior das tranquilidades e que me faz sentir a grávida melhor acompanhada do Mundo. Fiz duas ecografias, onde vi que estava tudo bem com o meu bebé. Chorei perdidamente quando ouvi o coração dele.
As minhas hormonas andaram malucas. Chorei desesperadamente por causa de um par de calças e por causa de um estendal cheio de roupa molhada.
Vibrei de felicidade quando o senti a mexer pela 1.ª vez (e de todas as vezes que ele me dá pontapés!) - é a melhor sensação do Mundo. Comprei roupinhas de bebé, toalhitas e fraldas. Comprei uma t-shirt dos Kiss. Arranjei um bauzinho para meter os brinquedos que recebi no Natal... fiquei com a garganta apertada por cada pecinha que me ofereceram para um bebé que ainda não tem nome composto - já tem dois apelidos e um nome, falta outro nome para ter uma identidade definida.
Desde há uns meses que a minha vida tem sido mais feliz e sei que 2013 vai prolongar essa sensação de felicidade. Mais não seja porque vou ter o meu 1.º Dia da Mãe, na qualidade de... mãe.
Não vai ser fácil, eu sei, mas qual seria a piada da vida sem um pouquinho de aventura? Acompanham-me nesta? Feliz 2013!!!
31 de dezembro de 2012
24 de dezembro de 2012
O Natal do pimpolho ainda por nascer
Este cachopo ainda não nasceu e já tem um lote de presentes de Natal... faltam ainda as das avós e mais uma ou outra que apareça.
Prendas da "vovó" Ni e dos tios Lena e Pedro, respectivamente.
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15 de dezembro de 2012
Resumo rápido de 6 meses de gravidez
Parece mentira, mas já passaram 6 meses. Só faltam 3 meses para o meu piolhito nascer, e acho que ainda não estou bem em mim.
Vejo a barriga a crescer - e modéstia à parte, estou uma grávida bastante elegante, apesar da barriga já respeitável - vejo que o espaço entre mim e tudo o resto diminuiu, deixei de ver tudo o que está para baixo da linha barriga (imaginem-na como se fosse a linha do Equador... a América do Sul está fora do meu campo de visão!).
No dia 1 do 4.º mês estabeleceu-se o limite para os enjoos. De um dia para o outro, deixei simplesmente de enjoar e andar com cara de pescada cozida e passei a fazer algo que já não fazia há 2 meses: comer em condições.
Neste 2.º trimestre, recomecei a comer o que me apetecia, sem que os cheiros me fizessem ir a correr para a casa-de-banho. Neste 2.º trimestre, continuei sem aumentar de peso (apesar de me sentir mais pesadona, lenta e desmemoriada), excepto os quilitos a mais por causa dele, e do líquido onde ele está envolvido.
Neste 2.º trimestre, soube que o meu filhote está a crescer bem e que é perfeitinho. Comecei a sentir os pontapés e todas as mexidas e remexidas deste pequeno ser. Ahhh... e as estrias também não querem nada comigo!
As hormonas deram de si. Chorar descontroladamente por causa de um par de calças, agora, pode parecer engraçado / ridículo (riscar o que vos apetecer), mas, na altura, é dramático!
Esta 26.ª semana de gravidez é uma espécie de marco. Acho que, a partir daqui, a frase "Ainda falta imenso tempo!" começa a deixar de fazer sentido. É emocionante, é enervante, é toda uma salada russa de emoções...
Já só faltam 3 meses, caramba!!! E parece que foi ontem que tudo começou.
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14 de dezembro de 2012
12 de dezembro de 2012
Baby-post #13: os melhores métodos para incomodar uma mãe
Diz-se, por aí, que os bebés nascem com manhas. Que desde cedo, eles desenvolvem técnicas engenhosas para enganar os pais e receber mais mimos... assim como uma espécie de chantagenzinha emocional.
Na minha sincera opinião, eles desenvolvem essas técnicas já desde a barriga.
Quando o meu filho tem fome, pontapeia-me.
Quando tem sede, pontapeia-me.
Quando estou numa posição que já não lhe agrada, pontapeia-me.
Quando estou deitada, pontapeia-me.
Quando está aborrecido com a vida, pontapeia-me.
Em resumo, passo uma parte do dia (bastante alargada!) literalmente a ser agredida por um ser que ainda nem sequer nasceu.
Este frenético mexer é delicioso!
Adoro ser "agredida". É bom sinal! É sinal que tenho um garotão, no mínimo, muito activo. Dou por mim a fazer-lhe festinhas, ou simplesmente com a mão em cima da barriga apenas a senti-lo.
Num destes dias, senti-o a "dar uma curva". Literalmente. Estava a dormir e acordei com uma "anaconda" dentro da minha barriga a remexer-se. Muito estranho... mas fascinante e fabuloso.
É uma misturada de sensações!
Tudo bem que chega a ser inconveniente... mas às grávidas tudo é perdoado.
Esta segunda-feira, fui fazer a análise à glicemia. Tive de tomar um xarope mega-doce e esperar 2 horas. Enquanto esperava, reparei em alguém a olhar-me. (o rapaz estava hiperactivo: beber um xarope mega-doce em jejum mete qualquer um meio-pedrado!). Até que me apercebi que a pessoa olhava para a minha barriga... que se estava a mexer. Uns picos estranhos moviam-se, à vista desarmada, por todo o lado... estava na minha hora de agir: uns quantos mimos depois, ele acalmou.
Digam lá se não é uma delícia?!
(o interessante é que ele só "responde" ao meu toque. Quando o pai, coloca a mão dele por cima da minha barriga, o cachopo pára logo de mexer. "É o respeitinho!", diz orgulhoso o meu excelso gajo)
(imagem roubada daqui)
Na minha sincera opinião, eles desenvolvem essas técnicas já desde a barriga.
Quando o meu filho tem fome, pontapeia-me.
Quando tem sede, pontapeia-me.
Quando estou numa posição que já não lhe agrada, pontapeia-me.
Quando estou deitada, pontapeia-me.
Quando está aborrecido com a vida, pontapeia-me.
Em resumo, passo uma parte do dia (bastante alargada!) literalmente a ser agredida por um ser que ainda nem sequer nasceu.
Este frenético mexer é delicioso!
Adoro ser "agredida". É bom sinal! É sinal que tenho um garotão, no mínimo, muito activo. Dou por mim a fazer-lhe festinhas, ou simplesmente com a mão em cima da barriga apenas a senti-lo.
Num destes dias, senti-o a "dar uma curva". Literalmente. Estava a dormir e acordei com uma "anaconda" dentro da minha barriga a remexer-se. Muito estranho... mas fascinante e fabuloso.
É uma misturada de sensações!
Tudo bem que chega a ser inconveniente... mas às grávidas tudo é perdoado.
Esta segunda-feira, fui fazer a análise à glicemia. Tive de tomar um xarope mega-doce e esperar 2 horas. Enquanto esperava, reparei em alguém a olhar-me. (o rapaz estava hiperactivo: beber um xarope mega-doce em jejum mete qualquer um meio-pedrado!). Até que me apercebi que a pessoa olhava para a minha barriga... que se estava a mexer. Uns picos estranhos moviam-se, à vista desarmada, por todo o lado... estava na minha hora de agir: uns quantos mimos depois, ele acalmou.
Digam lá se não é uma delícia?!
(o interessante é que ele só "responde" ao meu toque. Quando o pai, coloca a mão dele por cima da minha barriga, o cachopo pára logo de mexer. "É o respeitinho!", diz orgulhoso o meu excelso gajo)
(imagem roubada daqui)
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