Diálogo matinal, ocorrido no momento em que o senhor meu homem se despedia para ir labutar. Não se esqueçam que ele é do FC Porto, eu do SL Benfica, que, há um ano e qualquer coisa, vivemos juntos, na casa que, dantes, era apenas dele e que se localiza em Sintra, distrito de Lisboa.
Ele: Até logo, adversária.
Eu: Adversária?! (lembrava-me lá eu que Porto e Benfica jogavam nessa noite).
Ele: Então... o jogo.. de logo à noite.
Eu: Ahhhh... isso!
Ele: Agora quando descer, vou apedrejar o teu carro.
Eu: Apedrejar?! Ok, faz isso faz... que amanhã a 1.ª coisa que faço é denunciar-te à polícia.
Ele: Vi logo que fazias isso, moura.
(depois desfiou um discurso sobre as gentes do Norte e os "mouros")
Ele: (a cantarolar) Nós só queremos ver o outro lado da casa a arder... Nós só queremos ver o outro lado da casa a arder...
(entenda-se que EU ESTAVA no outro lado da casa)
Eu: Sim, sim... gostava de ver. Não te esqueças que a casa é TUA e acho que não te apetece ter trabalhos com a seguradora.
Ele: (a rir) Até logo!!
E é isto. Acho que ele leva esta cena da rivalidade futebolística demasiado a peito.
23 de setembro de 2011
19 de setembro de 2011
Meia-noite em Paris
Woody Allen voltou. Paris voltou. Owen Wilson, Marion Cotillard, Rachel McAdams, Carla Bruni, Adrien Brody e muitos outros voltaram, tal como Scott e Zelda Fitzgerald, Pablo Picasso, Ernest Hemingway, Salvador Dalí, Gertrude Stein ou Luis Buñuel.
"Meia-noite em Paris" é um postal da cidade em ponto vivo e debaixo de chuva. É um regresso ao passado / regresso ao presente acompanhado de champagne, charme e muita criação artística.
"Meia-noite em Paris" é um postal da cidade em ponto vivo e debaixo de chuva. É um regresso ao passado / regresso ao presente acompanhado de champagne, charme e muita criação artística.
No fundo, retrata a insatisfação que todos temos sobre o agora, sobre a monotonia que se instala nas nossas vidas, lentamente e quase sem darmos conta... é sobre o ontem que é muito mais divertido do que isto que vivemos no momento.
É um belíssimo filme.
(imagem roubada daqui)
16 de setembro de 2011
15 de setembro de 2011
A penny saved is a penny earned
Todos os dias se fala de crise. Ora as taxas de juro são altas, ora os ordenados são congelados, ora o ministro Vítor Gaspar anuncia mais um camião TIR de aumento de impostos... todos os dias é isto.
As perspectivas não são animadoras, meus amigos. Não caiam na tentação de acreditar que os tempos áureos estão para breve, porque - a verdade! - é que não estão.
Sempre fui uma miúda poupada. Os meus pais nunca tiveram aquela mariquice de dar uma semanada para eu gerir ('benzós' Deus!!); se eu precisava de dinheiro, bastava pedir, fosse diariamente, fosse de dois em dois... era só pedir.
Desde há algum tempo que tenho vindo a fazer numa tabela em Excel o controlo dos meus gastos. Comecei com uma sebenta, onde ia anotando os meus gastos e depois somava, mas cheguei à conclusão que isso dava imenso trabalho e preferi investir tempo a organizar uma coisinha de que me orgulhasse.
Insiro lá todos os gastos que faço - excepto os cafés (concordo que é um erro, mas não tenho paciência para anotar 0,60 cêntimos/dia) - e ando minimamente orientada quanto às minhas despesas. Se existir alguma coisa em que me "estiquei", fico logo com essa noção e "ralho" comigo própria. É uma forma de me manter organizada e com os cêntimos bem controlados.
As perspectivas não são animadoras, meus amigos. Não caiam na tentação de acreditar que os tempos áureos estão para breve, porque - a verdade! - é que não estão.
Sempre fui uma miúda poupada. Os meus pais nunca tiveram aquela mariquice de dar uma semanada para eu gerir ('benzós' Deus!!); se eu precisava de dinheiro, bastava pedir, fosse diariamente, fosse de dois em dois... era só pedir.
Desde há algum tempo que tenho vindo a fazer numa tabela em Excel o controlo dos meus gastos. Comecei com uma sebenta, onde ia anotando os meus gastos e depois somava, mas cheguei à conclusão que isso dava imenso trabalho e preferi investir tempo a organizar uma coisinha de que me orgulhasse.
Insiro lá todos os gastos que faço - excepto os cafés (concordo que é um erro, mas não tenho paciência para anotar 0,60 cêntimos/dia) - e ando minimamente orientada quanto às minhas despesas. Se existir alguma coisa em que me "estiquei", fico logo com essa noção e "ralho" comigo própria. É uma forma de me manter organizada e com os cêntimos bem controlados.
9 de setembro de 2011
Haja bom-senso, senhores!
'Vá lá ver...
As pílulas vão deixar de ser comparticipadas, bem como várias vacinas, entre as quais a do cancro do colo do útero. Aqui está uma medida que afecta, duplamente, a população feminina.
Podem ser tomadas nos postos médicos? Podem. Mas há um pormenorzinho interessante a ter em conta: a maioria das mulheres que compra a pílula e toma a vacina está em idade activa, logo trabalha, logo não se pode dar "ao luxo" de se reger pelos horários dos postos médicos, nem pelas "zoeiras" dos médicos de família / médicos de clínica geral e se lhes apetece ir ou não trabalhar.
Toda a gente sabe como funciona esta belezura de postos médicos. Toca a levantar o rabinho cedo da cama, para estar numa filinha lá p'las 6h30 / 7h da manhã para marcar uma consulta. Isto se se conseguir uma consulta!
Que mulher, nos dias de hoje, com emprego, filhos e afins tem vida para isto?! Sem falar no facto dos stocks da pílula serem limitados.
Diálogo fictício:
- "Ó freguesa, hoje leva Minigest, porque a Diane35 acabou há bocado!"
- "Mas... mas... mas..."
- "É pegar ó largar, menina, porque se não quiser, a menina aí atrás de si leva o resto!"
Haja bom-senso, é tudo o que peço! É lamentável que tenhamos chegado ao ponto que um direito que assiste qualquer mulher, como este da contracepção, seja metido em questão. E porque não, deixar tudo tal como está, quietinho e sem pedir pão a ninguém?! Hein?! Era uma ideia gira, não era?!
(catano... até a vacina do cancro do colo do útero, agora que tenho o pedido do médico assinado e carimbado?!)
As pílulas vão deixar de ser comparticipadas, bem como várias vacinas, entre as quais a do cancro do colo do útero. Aqui está uma medida que afecta, duplamente, a população feminina.
Podem ser tomadas nos postos médicos? Podem. Mas há um pormenorzinho interessante a ter em conta: a maioria das mulheres que compra a pílula e toma a vacina está em idade activa, logo trabalha, logo não se pode dar "ao luxo" de se reger pelos horários dos postos médicos, nem pelas "zoeiras" dos médicos de família / médicos de clínica geral e se lhes apetece ir ou não trabalhar.
Toda a gente sabe como funciona esta belezura de postos médicos. Toca a levantar o rabinho cedo da cama, para estar numa filinha lá p'las 6h30 / 7h da manhã para marcar uma consulta. Isto se se conseguir uma consulta!
Que mulher, nos dias de hoje, com emprego, filhos e afins tem vida para isto?! Sem falar no facto dos stocks da pílula serem limitados.
Diálogo fictício:
- "Ó freguesa, hoje leva Minigest, porque a Diane35 acabou há bocado!"
- "Mas... mas... mas..."
- "É pegar ó largar, menina, porque se não quiser, a menina aí atrás de si leva o resto!"
Haja bom-senso, é tudo o que peço! É lamentável que tenhamos chegado ao ponto que um direito que assiste qualquer mulher, como este da contracepção, seja metido em questão. E porque não, deixar tudo tal como está, quietinho e sem pedir pão a ninguém?! Hein?! Era uma ideia gira, não era?!
(catano... até a vacina do cancro do colo do útero, agora que tenho o pedido do médico assinado e carimbado?!)
Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #11
3,4, branco, azul, rosa e vermelho... tudo na mesma imagem. Uma combinação impossível ou um disparo fortuito?!
8 de setembro de 2011
O Síndrome de Atlas
Porque sinto a alma cansada, como se transportasse o Mundo em cima dos ombros, apesar de, apenas ser, uma ínfima parte dele que me atormenta.
Ontem, hoje e amanhã dói-me o coração.
Ontem, hoje e amanhã dói-me o coração.
7 de setembro de 2011
6 de setembro de 2011
5 de setembro de 2011
Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #07
Existem dias em que se festeja, enquanto noutros se apanham as canas... há que aproveitar o folguedo enquanto se pode!
2 de setembro de 2011
Vou ali, mas já volto!
Este blogue vai interromper a sua linha editorial durante o fim-de-semana; voltamos na segunda-feira, em pleno.
(imagem retirada daqui)
(imagem retirada daqui)
Uma foto por dia, nem sabe o bem que lhe fazia... #06
O candeeiro, os carris do comboio, o azul a perder de vista... a luz, a descoberta e o infinito num só lugar!
1 de setembro de 2011
A actualidade desportiva aqui e agora
1 - O Raul Meireles foi contratado pelo Chelsea. Mais uma equipa de azul-e-branco... depois do Liverpool, o moço vai adaptar-se rápido rápido.
2 - O Ricardo Carvalho abandonou o estágio da Selecção em Óbidos e foi, como se diz, fazer-se à vidinha. Até o compreendo: acorda uma manhã, olha para os colegas de equipa (alguns ainda com borbulhas na fronha), e viu que aquilo não era a guerra certa. Um bocado como o Raul Solnado no sketch d' "A História da Minha Ida à Guerra de 1908"... em que o senhor tinha entrado na guerra errada.
3 - O Sporting despachou o Postiga para o Zaragoça (o mesmo clube que acolheu o Roberto). É que nem vale a pena fazer comentários.
4 - O Sporting despachou o Djaló, naquilo que eu apelidei de operação "2 em 1": livra-se de um jogador mediano e, como brinde, safa o País de mais um programa da Luciana Abreu.
2 - O Ricardo Carvalho abandonou o estágio da Selecção em Óbidos e foi, como se diz, fazer-se à vidinha. Até o compreendo: acorda uma manhã, olha para os colegas de equipa (alguns ainda com borbulhas na fronha), e viu que aquilo não era a guerra certa. Um bocado como o Raul Solnado no sketch d' "A História da Minha Ida à Guerra de 1908"... em que o senhor tinha entrado na guerra errada.
3 - O Sporting despachou o Postiga para o Zaragoça (o mesmo clube que acolheu o Roberto). É que nem vale a pena fazer comentários.
4 - O Sporting despachou o Djaló, naquilo que eu apelidei de operação "2 em 1": livra-se de um jogador mediano e, como brinde, safa o País de mais um programa da Luciana Abreu.
(imagem retirada daqui)
Uma foto por dia, nem sabe o bem que lhe fazia... #05
"A mulher é uma flor que se estuda, como a flor do campo, pelas suas cores, pelas suas folhas e sobretudo pelo seu perfume"
José Alencar