22 de fevereiro de 2009

Estranho, muito estranho

Dei por mim a conversar com a minha mãe, sobre as relações que tive, depois do meu último namoro a sério, que terminou há um ano.

É estranho desabafar com ela, mas precisava de o fazer com alguém. Não gosto de tomar o tempo seja de quem for, para falar dos meus dramas pessoais, mas precisava (realmente) de deitar cá para fora...

De uma total desilusão, passando pelo retiro de alguns meses - 'Men Free' - até aparecer aquele que considero a minha 'pessoa especial' e que me fez repensar nas coisas boas de uma relação.

A que propósito veio a conversa? O ponto de partida foi o meu aniversário. Nos dias que antecedem todos os meus aniversários, dou por mim mais pensativa e meditativa. Penso em todo o tempo que deixei para trás, porque estou a ficar, efectivamente, mais velha. Dantes, queria porque queria festejar o meu aniversário. Agora, só peço que passe rápido e que seja indolor.

Já sei o que me vão dizer. Que sou tola por pensar nisso, que ainda tenho uma vida pela frente, que devia estar a plantar couves em vez de ter pensamentos filosóficos da treta... mas... quem nunca pensou na vida, nas pessoas que por ela passaram, quem nunca analisou cada segundo da sua vida, quem nunca julgou estar a perder o melhor que ela tem para nos dar... que atire a primeira pedra. Eu vou cá estar a limpar os estilhaços.

12 estrelinhas:

Unknown disse...

Só para que conste, eu não acho tolice...

Cristina disse...

M, deves ser das poucas, então... :)

Mas obrigada pelo voto de sanidade mental.

Beijo

Abobrinha disse...

Cristina

Linda, é normal. Mas tens tu mesma que te chamar louca por pensar essas coisas, a ver se não perdes a fé e a própria sanidade mental. E olhinhos abertos para não fazerem de ti tapete. E se voltarem a fazer, atira até fazer sangue! Porque a culpa passa praticamente a ser tua se o permites.

Cristina disse...

Abobrinha, atirar até fazer sangue? Não sou capaz disso... já o devias saber!

Mas sou radical: quando corto com alguém é para sempre. Não há paninhos quentes e se acabou, acabou.

Tive coisas que me magoaram muito, mas "dos fracos não reza a História" e... siga que atrás vem gente! Como alguém me disse... faz parte do processo de amadurecimento ;)

Beijo

Nuno disse...

Eu não só não acho tolice como acho normal. Há alturas na vida em que precisamos olhar para trás e fazer um balanço daquilo que correu bem e correu mal. É isso que nos faz evoluir como pessoas e é isso que nos faz evitar erros que já cometemos (às vezes). Não tornes é esse balanço numa paranóia. Isso é que já não é normal. Aproveita estes dias lindos.

Beijinhos,
Nuno.

Anónimo disse...

não é nada tolice. de vez em quando também tenho os meus dias nostálgicos. Principalmente também no nas semanas antes do meu aniversário por razões muito tristes. enfim...
é normal! :)

Anónimo disse...

tens um premiozinho no meu blog! :)

kiss kiss

NI disse...

Durante anos pensei que fosse tolice minha ser assim. Não compreendi, por exemplo, porque necessitava de fazer "pausas" e retirar-me para um espaço só meu e pensar no que me tinha acontecido até então. Não entendia porque razão tinha que cortar radicalmente com as pessoas e com as coisas quando me apercebia, quase sempre tarde, de que as mesmas me faziam mal.

Hoje, tenho consciência que não é tolice nenhuma. Faz parte da minha maneira de ser e de estar na vida.

Apenas, e tão só, isso.

Beijos

AD disse...

Quem não entra em "época de balanço"? Nem te passa os meus últimos dias... Sinto-me uma velha!! Pior: de espírito!! Acho que já não me aguento uma noite a dançar até às seis da matina... eiiii!!

Enfim... 23 já pesa!! :S

Olha querida, é como tu dizes: faz parte ;)

Obrigada pelos votos :)

Beijoca

Cristina disse...

Nuno, não é paranóia, garanto-te. É um estado de semi-dormência. Aproveito cada segundo de silêncio para me abstrair do mundo... e isso, algumas vezes, pode ser confundido com tristeza :)

Vanessa, todos os aniversários estão marcados por alguma razão. O meu... tenho a sorte de nunca ter tido momentos tristes... o mesmo já não pode dizer o meu irmão :S Obrigada pelo prémio

Ni, é estarmos, mas sem estar. Já vi como és nesses momentos. E agora percebo. :)

Ângela, pode parecer estranho, mas já não me lembro dos meus 23 anos... e não passou assim tanto tempo. Não tens que agradecer. Afinal de contas tu és a minha menina :)

Beijoooossss

Abobrinha disse...

Cristina

O "atira até fazer sangue" é exagero meu, claro. O que eu quero dizer com isto é que quem faz mal tem que ser castigado se possível. A atitude de chorar porque nos fizeram mal (ah, e porquê, e eu não merecia e mais não sei o quê) e perdoar quem não merece não pode ser. Assim estamos a incentivar o mesmo comportamento porque este não tem consequências e a magoar outras pessoas indirectamente por omissão.

Também não faz parte da minha natureza, mas acho que tem que começar a fazer parte. Cada vez mais me convenço disso. Faz parte do sentido de "sisterhood". Um dia destes, quando tiver a ideia mais madura na minha cabeça, faço um post acerca disso. Nessa altura vou querer a tua opinião.

Sadeek disse...

EU só posso dizer uma coisa...cuidado com esse malandro "especial" que esses gajos nunca se podem confiar neles...isto caso eu não o conheça...caso contrário...AHAHAHAH

;)

 

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