11 de fevereiro de 2015

Dicionário Henriquês-Português

O Henrique, tal como 99% dos bebés, tem a sua maneira muito peculiar de falar. Já vai arriscando algumas palavras, mas sem se esticar muito.
Assim, e para memória futura (vossa, não a minha, entenda-se!) aqui vai uma amostra do léxico Henriquês:

papai - papá + pai
mamãe - mamã + mãe
nhãoooo (assim mesmo, a arrastar o "ãooo") - não (e temos a variante "ó nhãoooo", com o gesto dramático de levar as mãos à cabeça)
rô - arroz
gôgu - golo ou bola
tão - tostão ou botão (conforme o contexto da conversa)
Ruca - (não necessita de tradução)
Mickey - (idem)
rã - (idem)
cão - (idem)
pão - (idem)
pátum - prato ou pato (conforme estiver a almoçar/jantar ou tomar banho)
pan - Panda
ôôô - Jake e os Piratas
xixi - (não necessita de tradução)
pica-pica - bolacha (por alguma razão desconhecida, embora eu tenha uma teoria)
diu / deu - adeus

Os sons dos animais: consegue "reproduzir" o cão, gato, pato, porco, rato, vaca e o carneiro.

À medida que for necessário, vou acrescentando palavras.



5 de fevereiro de 2015

Sair em reportagem

Já não o fazia há, praticamente, cinco anos. Estava destreinada, mas, curiosamente, tranquila. Há coisas que são tão naturais que as fazemos de olhos fechados.
Foi necessário "estudar" o meu objecto, preparar o início de conversa, perceber quem é quem e quem faz o quê...

Cheguei um pouquinho antes da hora.

E depois, a coisa fluiu.

Cerca de uma hora de conversa. Sobre o assunto. Sobre tudo e sobre nada.

Sair do local com um calorzinho na barriga, por perceber que a escolha que fiz, aos 18 anos, era a correcta. Que o jornalismo é o que me preenche, apesar dos stresses que provoca, apesar das injustiças que existem neste micro-cosmo, apesar da contra-informação, apesar das dificuldades...

Agora, é lançar os dedos ao teclado e deixar as palavras caírem sobre o papel. Aiiii, as saudades que eu tinha disto!

 

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