24 de dezembro de 2014

Ho-ho-ho


12 de dezembro de 2014

Investigações por dá cá aquela palha

Hoje, andou a circular entre os círculos do Facebook que frequento, uma notícia da edição online do jornal Sol, cujo título é "Dormir com os pais faz mal à saúde".

Leiam a notícia: aqui.

Resumindo: uns senhores doutores holandeses, com base num estudo de 6 mil e qualquer coisa indivíduos concluíram que as crianças que dormem com os pais têm maior tendência para desenvolver problemas asmáticos.

MAS (adoro um bom "mas"), na notícia - no 2.º parágrafo, para quem não foi além da abertura - diz o seguinte - e agora faço copy-paste:
"A investigação não explica de que forma é que esta prática ajuda a desencadear problemas respiratórios, mas o estudo está a ser divulgado por sites de todo o mundo. “São necessários mais estudos para descobrir os factores que provocam o desenvolvimento da asma”, assume Maartje Luijk, um dos médicos envolvidos na investigação."

Hein?

"A investigação não explica (...)". Começa bem. Uma investigação que não explica o seu objecto de estudo merece o meu aplauso. Adoro uma boa fundamentação científica, tal como adoro um bom "mas".
Se calhar, mas, só se calhar, não se apoquentem, senhores doutores, a asma também pode ser provocada, sei lá, por factores ambientais, ou por predisposição genética. Isto sou só eu a atirar ideias para o ar. 

E depois é um parágrafo com informações sobre o estudo, e termina com números da Fundação Portuguesa do Pulmão que atestam que a asma tem relação (quase) directa com outras doenças respiratórias, como rinite. 

Uma notícia com QUATRO míseros parágrafos que andaram a minar alguns grupos do Facebook. Por um lado, algumas mães a opinirem sobre o quão ridículo é o estudo, e os outros que aproveitaram a acha para dizerem o que acham do mau hábito das crianças dormirem na cama dos pais. Ele há de tudo, como na farmácia.

Mais do que se aborrecerem uns com os outros por causa do "co-sleeping" ou "bed-sharing" (sim, são estes os termos para a partilha da cama com o bebé), na minha óptica, deviam eram zangar-se com a malta que atribui bolsas a este tipo de investigação que não investiga puto. 
O que vale é que foram os holandeses... pronto, com aquela cena da legalização das drogas leves e tal... vá, desta vez passa!

Extreme co-sleeping
Imagem retirada daqui

4 de dezembro de 2014

Christmas is lame

Sou uma foleirona no que ao Natal diz respeito. Gosto de ver as ruas enfeitadas, gosto de ir a espaços comerciais e no ar ouvir-se as mesmas músicas de Natal de sempre. Gosto de ver as montras enfeitadas, e as pessoas, mesmo apressadas e stressadas, têm um ar diferente na época do Natal.
Gosto de ouvir o George Michael a cantar o seu "Last Christmas", quando entregou o coração a uma lambisgóia qualquer. Gosto do "Jingle Bell rock" e até gosto da Mariah que, não é nada pobrezinha a pedir, e "All I want for Christmas is you".

Mas, quando se tem um filho, a coisa ganha outra dimensão.

É o fascínio pelas luzes, pelas bolas coloridas, pelas estrelinhas e pelas figuras dos anjinhos, e do Pai Natal. É um não acabar de coisas maravilhosas. Um todo Mundo Novo que se descobre.
É descobrir que não é preciso muito para fazer brilhar os olhos do Henrique.

O Natal não é dar prendas. Isso ele recebe-as durante todo o ano. O Natal passa a ser a curiosidade, o brilho nos olhos, o sorriso no rosto do meu filho.

E é por isso que o Natal vale tanto a pena.
(foleirão ou não!)



 

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