19 de junho de 2013

Vacinas para que vos quero... Capítulo II

Já não bastavam as vacinas "obrigatórias" e vão estes pais malucos inventar de também dar as vacinas facultativas.

Já começaram a imaginar o cenário?

Para início de conversa, odeio agulhas. Odeio mesmo. Aquele tipo de ódio que me faz ficar com todos os pelinhos do corpo eriçados. Por isso, por norma é o pai que segura a cria nestas alturas.
Depois, ouvir o bebé a chorar mexe-me com os nervos.
E por fim, a reacção às vacinas é sempre uma incógnita: vai fazer febre? diarreia? irritabilidade? nada?

Ontem, após a piquinha, o Kiko estava na boa: ria, palrava... basicamente, não era nada com ele. Hoje, chora como um desalmado. Felizmente, estou a conseguir fazê-lo adormecer com facilidade (relativa) e já levou com meio supositório para acalmar.

Agora, dorme tranquilo ao meu colo. Sempre ouvi dizer que colo de mãe é mais doce que mel... portanto é deixar o meu pequenito lambuzar-se à vontade, se isso o conforta.

16 de junho de 2013

Ela é barriga, coxas, rabo, mamas... tudo XL

Sim, eu sei que só passaram 3 meses desde que o Kiko nasceu. Sim, eu sei que com o tempo a coisa vai ao sítio, mas caramba... comecei a gravidez com 47 kg. Quarenta e sete quilos. E continuo com mais de 54 kg (aqui está a forma requintada de dizer que tenho peso a mais, sem dizer ao certo quanto...).

Até percebo que as pessoas não me queiram ver assim a roçar o esquelético, mas sou uma moçoila saudável e sentia-me bem. Era feliz e não sabia. Vestia orgulhosamente um belo 36... um S... ou em alguns casos um XS. Agora estou nefastamente agarrada aos 38's aos M's da minha tristeza (lido assim a frio e de repente não parece assimmmm tão trágico, mas queroooooo voltar aos meus 36 e S's).
Toda eu sou mamas, barriga, coxas, rabo... sou uma amálgama de xixa. Como amamento, não posso dar-me ao luxo de comer saladinhas e sopinhas e ficar por assim mesmo... mesmo que quisesse não conseguia. Amamentar dá fome. Oh, se dá.

Imaginem-se às 3 e tal da manhã, a dar a milésima repetição do episódio 10 da 4.ª temporada do NCIS (não sei se é... é apenas exemplificativo!), as únicas pessoas acordadas são vocês mesmos e a pequena criatura que não fala. O sono começa a apoderar-se dos vossos corpos e mentes. Para manter uma chama acesa, e já que ali estamos, 'tá de comer (e beber água... que a coisa também dá uma sede impossível de descrever!). Vão umas bolachinhas, um pãozinho (generosamente barrado) com manteiga, uma fatia de queijo, uma maçã.

À noite, às vezes, não há tempo para fazer jantar e encomenda-se uma pizza, aquece-se uma lasanha...

Estão a ver onde quero chegar, certo?!

E pronto, é por isto (e muito mais!) que continuo ali a meio caminho entre a baleia branca e o cachalote. Mas a coisa vai ao sítio... ai, vai vai.

14 de junho de 2013

Para ti, filho, que fazes 3 meses

Henrique,

antes que o tempo me roube estes pequenos minutos que tenho para te escrever, ou que o sono te passe e voltes a acordar, quero dizer que te amo.

Quando nasceste, eras pequenino, franzininho, eras o meu bebé perfeitinho, lindo, e tão minúsculo que tinha medo que me escorregasses dos braços. Quando te colocaram sobre mim pela 1.ª vez, quando mamaste pela 1.ª vez, quando as tuas mãozinhas, instintivamente, procuraram as minhas, soube que tinha conseguido alcançar a minha melhor realização

Fazes 3 meses - é horrível pensar na passagem do tempo. Lembro-me que estavas na minha barriga há 3 meses quando eu e o teu pai partilhámos a boa nova com os nossos amigos.
Henrique, fazes 3 meses e eu só queria ter o dom de fazer parar os relógios, manter-te sempre bebé, sempre aconchegado nos meus braços, sempre fresco, sempre fofo, sempre meu...
Fazes 3 meses. Meu Deus. Ainda ontem marquei a cesariana. Ainda ontem entrei no hospital. Ainda ontem ouvi o teu coração pela 1.ª vez...

Se me pedissem, agora, neste momento exacto, para descrever o dia em que nasceste, fá-lo-ia, sem hesitações. Lembro-me de cada minuto, lembro-me de cada linha de diálogo com o teu pai, com as enfermeiras, contigo - quando te exibiram por cima de um lençol impessoal e feio - tão pequenino, e escorregadio...

Estavas quentinho, protegido e, de repente, arrancaram-te do paraíso que conhecias e trouxeram-te para uma bolha enorme, fria e desconhecida que é o Mundo inteiro. Até te meterem nos meus braços. Ali, conheceste-me. E eu a ti.

E já se passaram 3 meses.

12 de junho de 2013

Henrique, o puto mais simpático do Mundo

Estivemos de férias em casa dos meus pais... foram 3 dias e meio que serviram, essencialmente, para a família materna matar todas as saudades possíveis e imaginárias e apresentar a mini-dose aos meus amigos que ainda não o conheciam.

E conheceram a faceta mais docinha do meu Nenuco: aquela que se desfaz em sorrisos e gargalhadinhas contagiantes.

O Henrique, sem dúvida, que enche a minha vida de alegria! É impossível não ficar um pouco mais feliz quando se vê um sorrisão destes que ilumina toda uma sala.


(demorei tanto a actualizar o blogue que daqui a uns dias vamos a nova dose de vacinas. Estou a fazer figas para que a reacção seja ligeiramente mais positiva do que a anterior.)
 

(c)2009 Estrelices. Based in Wordpress by wpthemesfree Created by Templates for Blogger