30 de dezembro de 2011

Últimas horas de 2011

Aposto que ainda me vou enganar muito nos primeiros dias de 2012, e irei continuar a escrever "2011". Aposto que ainda vou murmurar "Parva. Já mudámos de ano". Aposto que me vou esquecer que o meu irmão faz anos daqui a menos de um mês. Aposto que vou começar a contar os dias para chegar a Primavera. Aposto que ainda me vou irritar muito nos dias de chuva que ainda vão chegar. E aposto ainda que este vai ser o post de fim de ano mais parvo de todos os tempos.

Mas... não estou a fazer planos. Normalmente, estes dias são dias de balanço, de fecho de ano, de pensar o que se fez de bom e mau, o que se pretende para o próximo domingo, segunda-feira ou terça-feira.
Sei que vão existir mudanças. É inevitável. Na empresa, vamos mudar de sítio. Para fazer face à crise, vamos tentar economizar o mais possível e vamos trabalhar para outro sítio, mais pequeno, com regalias e comodidades diferentes. Por isso, já aqui, mudança n.º 1.

À medida que o tempo for passando, todo um universo de possibilidades está em aberto. 2012 não é um ano de recomeços. O facto dos relógios assinalarem a passagem de 31 de Dezembro de 2011 para 1 de Janeiro de 2012 não vai alterar radicalmente a vida de, praticamente, ninguém. As dificuldades vão existir, os preços vão subir, pessoas vão divorciar-se, pessoas vão casar, mudar de casa, engravidar e bebés vão nascer. Mas o Mundo vai continuar a girar como sempre fez.

Posto isto, não bebam muito, comam passas, peçam 12 desejos, divirtam-se e em 2012 cá estará o Estrelices, de sempre.

26 de dezembro de 2011

Os meus miminhos de Natal

E eis-nos sobreviventes de mais um Natal. Depois de quase 48 horas dedicadas ao bacalhau, à batata, à couve, à azevia e à filhós, ao leitão, ao arroz doce e outros mimos que tais tanto de uma mãe como da outra, posso adiantar-vos, orgulhosa, que estamos vivos e de boa saúde.

A Consoada, tal como no ano passado, foi passada em casa dos pais do meu excelso homem. Uma mesa farta, como manda a tradição. No dia 25, abalámos relativamente cedo em direcção à casa dos meus pais. Almoço, beijinhos aos tios, beijinhos às tias, beijinho aos primos et voilà, de novo no sossego do lar.

No departamento "Prendas", não houve nada que não gostasse. Não precisava urgentemente de nada, não fiz pedidos especiais ao Pai Natal, por isso, tudo o que viesse era lucro. Ao contrário do ano passado, recebi menos livros (3 de 2010, contra 1 de 2011), mais chocolates e mais roupa. Posso fazer um balanço positivo. Vejam por vocês mesmos os miminhos que recebi...

Pesquisas manhosas relacionadas com o Natal

Só mesmo os meus ilustres visitantes é que têm mentes perversas em altura do Nascimento do Senhor. Algumas das buscas do Google - por alguma razão desconhecida - vieram dar a este meu humilde estabelecimento. Passo a enumerar algumas relacionadas somente com as festas que vivemos.

* pai natal sexy (26)
* pais natais sexys (2)
* pai natal de tanga (2)
* pai natal de mota (2)
* pai natal fofinho
* pai natal engraçado
* pais natais fofinhos
* mãe natal sexy (2)
* mãe natal sensual
* natal fofinho
* natal arvore
* homens sexy vestido de pai natal
* mensagens bonitas
* o natal há coisas boas entao bom natal

Quem quiser comentar sinta-se à vontade, porque depois desta overdose de sensualidade no Pai Natal, já estou por tudo.

23 de dezembro de 2011

Espírito natalício por encomenda?!

Hoje de manhã, eu estava no quarto e ele na casa-de-banho a pôr gel no cabelo:

Ele - A todoosss um Bom Naaa-taaaalll... e todoosss um Bom Naaa-taaaalll
Eu - A todoosss um Bom Naaa-taaaalll??? O que é isso: estás com espírito natalício? Tu???
Ele - Estou a forçá-lo, babe, estou a forçá-lo.
Eu - Ahhhhh... também logo vi!

22 de dezembro de 2011

Feliz Natal!!!!!!!!!!!!!!!!

Debaixo da minha árvore já estão os presentes para a família (alargada!). Meu para ele. Dele para mim. Dos meus pais para os pais dele. Meus para os pais dele. Dele para os pais dele. Dele para os meus pais. Meu para o irmão dele e para a minha cunhada. Dele para o irmão e para a cunhada. Minha para o meu irmão. Dele para o meu irmão. UFFFFF!!!!!

Quem entrar na nossa sala, deverá pensar que se trata de algum tipo de armazém do Pai Natal tal é a quantidade de embrulhos, sacos e demais naquele canto.

Nos entretantos, já ganhei uma prenda adiantada: uma valente carraspana, com direito a dores de corpo e nariz pingão. Há 2 dias que ando a Cêgripe e com os lenços de papel sempre atrás. "Fruta da época" alguém dirá. "O catano!!" respondo eu.

Como não prevejo passar por aqui nos próximos dias, aproveito e desejo a todos (mesmo aos que chegam aqui por meio de buscas manhosas no Google), um Feliz Natal cheio de coisas boas, amor e outras fofinhices. Beijinhos e Boas Festas!

14 de dezembro de 2011

Carta aberta ao Pai Natal

Olá.

'Tá-se bem? Estive a ver nos meus arquivos e vi que foi - mais ou menos - nesta altura que, no ano passado, te escrevi a carta aberta da praxe.

Sinceramente, este ano, não tenho nada para pedir. Tenho livros, tenho música (graças ao IPod recebido no ano passado), tenho casa, tenho uma conta de farmácia reduzidíssima, tenho um ordenado ao fim do mês... and so on.
A árvore está feita - ainda sem presépio - as compras estão assaz adiantadas (só me faltam duas) e, no entanto, sinto um friozinho na barriga só de pensar que o Natal está à distância de 10 dias.

Tenho a estranha sensação que o tempo está a passar mais rápido do que o habitual. Será que os dias continuam a ter 24 horas? Que não houve uma qualquer legislação que mudou isto tudo? Estamos a 10 dias do Natal (e a mim apetece-me dar um grito!).

Tantas coisas mudam, diariamente, meu caro Pai Natal. Pode ser que o meu (mau) humor desta semana também mude e daqui a uns dias já volte ao meu estado natural de pedinchice.

Até lá.
A tua sempre amiga,

Cristina

10 de dezembro de 2011

Eu, o meu homem e as cenas que nos acontecem

Gosto de pensar que não sou apenas mais uma pessoa a habitar este vasto Mundo. Gosto de pensar que se existem cenas estranhas a acontecer, serão comigo. Sinto-me como um pequeno íman de tretas estranhas.

Lembram-se do famigerado episódio com a Zon? Não? Então recordem, aqui.

Então, não é que depois da frase que encerrava o episódio ("Cancele tudo e muito boa noite!"), houve desenvolvimentos?! Pois é!

No início do mês, o meu homem recebeu duas mensagens a dizer que estava programada uma intervenção para o dia 9, entre as 18h30 e as 20h00. No dia anterior, recebeu uma mensagem a confirmar a intervenção, no dia 9 recebeu uma mensagem a relembrar a intervenção... por volta das 18h30, recebeu uma mensagem a dizer que o técnico estava a caminho. OU SEJA, tudo o que não nos fizeram da 1.ª vez.

O senhor técnico bateu-nos à porta, fez a instalação et voilà somos detentores de uma internet mais rápida, de um telefone sem fios todo catita e de quatro canais com imagem decente em todas as televisões. Venha de lá essa TDT, que eu não tenho medo!!!

8 de dezembro de 2011

Pensamentos dispersos

1 - Tinha várias ideias para fazer um post super-mega-hiper-ultra fixe, mas infelizmente esqueci-me delas... acho que vou começar a andar com um bloquinho de notas num qualquer bolso e apontar os meus flashes;

2 - Aos 28 anos, desiludi-me com um restaurante da minha criancice. É o que dá mexer em equipas vencedoras...;

3 - O conceito de "ir à terra" é fixe, principalmente em épocas de crise. Hoje - além de celebrar o aniversário da mamã - trouxe, lá da terra, batatas, ovos, cebolas, laranjas e marroquinas. Espectáculo!;

4 - Este fim-de-semana será assinalado, oficialmente, o início do Natal. Vou fazer a árvore, começar a gastar dinheiro nas prendas de Natal e ainda procurar numa loja um presépio pequenino para que não esqueçamos que há mais Natal para além dos embrulhos coloridos...

1 de dezembro de 2011

Portugal precisa de Heróis

Já começaram a soar campainhas sobre quais vão ser os feriados a eliminar pelo Governo, em nome de uma crise passageira (como todas as outras).

5 de Outubro (Implantação da República) e 1.º de Dezembro (Restauração da Independência) foram os "escolhidos", por um grupo de senhores que ao invés de pensar em coisas efectivamente úteis, decidiu cortar dias de feriado que só fazem bem à economia nacional.

Comecemos por aí. Ontem em conversa com o meu excelso gajo (como gosto de o chamar de "excelso gajo"!!!) falámos sobre o facto de os portugueses adorarem centros comerciais e em como são estes, precisamente, os destinos preferenciais em dias feriado. Por isso encontrámos logo aqui o 1.º contra à eliminação dos feriados.

Mas aqui a croma que gosta de História de Portugal, foi mais longe. Foi em 1640 que redefinimos a nossa "portugalidade". Foi em 1910 que estabelecemos as bases para a Democracia. Numa altura de crise (mesmo que passageira, como todas as outras), precisamos de exemplos de coragem e de nacionalidade que nos façam olhar com mais esperança para os próximos tempos.

Acho que todos devíamos olhar para estes dias não apenas como feriados, mas como marcos de acções de homens e mulheres que amaram o nosso País e que fizeram... que se mexeram para o tornar melhor para os seus filhos, netos e demais descendentes.

Portugal, neste momento, precisa de heróis. Não daqueles que voam e têm uma capa e roupas ridículas, mas de Portugueses que têm orgulho nas suas raízes. Ainda há instantes vi uma peça na SIC, com os descendentes dos conjurados da Independência e todos eles se sentem ultrajados por este 1.º de Dezembro ser (supostamente) o último a ser assinalado... como se a acção de 1640 não tivesse valido para nada.

O 1.º de Dezembro é o mais antigo feriado do calendário nacional. Se não tivesse acontecido, o 5 de Outubro também não, nem o 25 de Abril, e do 10 de Junho nem se fala. É isto que queremos?

28 de novembro de 2011

Conversas de casal - quando o futebol também é tema!

Durante o jogo entre Porto e Braga.




Eu - Aquele é o Artur Soares Dias?


Ele - É.


Eu - Elahhh... está mais giro. Era um lingrinhas.


Ele - Pois, não sei. Eles também engordam.


Eu - Ainda bem. Assim fica melhor. Os árbitros começam a ficar mais engraçados.


Ele - Dantes pareciam uns pacóvios...





(passado uns minutos, o árbitro assinala mal uma falta contra os portistas)





Ele - Está mais giro, mas também ficou mais burro.


Eu - A metrossexualidade atingiu-lhe o cérebro.


Ele - Podes crer...




(...)




Ele - Este gajo é a loura da arbitragem!


(este post sofreu uma ligeira adenda depois do meu homem ter dito "Estragaste a punch-line!!!". Ao invés de ter escrito - na última linha - "arbitragem", escrevi "futebol"... não se faz. Shame on me!)

27 de novembro de 2011

Porque o Fado é do Mundo...

E porque este é o 1.º fado que me lembro de ouvir, de cantar, e de saber quase de cor...

25 de novembro de 2011

A ZON, a TDT e outros que tais

Já sabemos que a partir de Janeiro temos de artilhar os nossos aparelhos de televisão para receber, em todo o seu esplendor, a Televisão Digital Terrestre, vulgo TDT.

O meu excelso homem e eu já havíamos falado sobre o assunto, até porque temos 2 aparelhos com que nos "preocupar". Havia duas ideias que haviam ficado: comprávamos dois descodificadores e uma antena e íamos "passeando" a antena entre as duas televisões OU desactivávamos uma delas, sendo que a escolha recaiu sobre a TV do quarto - mais usada por mim quando estou nos meus dias dedicados à preguiça (domingos à tarde, essencialmente).

Na última semana, os senhores da ZON ligaram. "Ai que temos uns pacotes com os 4 canais, Internet de 12MB e telefone ilimitado". Convocámos um Conselho Familiar (eu e ele) e vimos que até compensava o valor.

O meu homem marcou a instalação para ontem, dia 24, depois das 18h. No dia seguinte, Recebeu um sms da ZON a avisar que a instalação seria dia 23, pelas 18h (ou qualquer coisa que o valha). Cheio de boas intenções, ele ligou para a ZON e informou que a sms estava incorrecta, que a instalação era no dia 24. O técnico ligou, confirmou a hora.
Mais tarde, recebeu outra sms, a confirmar o dia, mas com a hora errada. Pensou que, tendo confirmado com o técnico, estava tudo acertado e já não voltou a ligar à sms.

Ontem, dia 24, cheguei a casa e perguntei se o técnico já lá tinha ido. Resposta "Ainda não, mas ainda não é tarde. Ele disse que vinha até às 20h". Esperámos, esperámos, esperámos... até que por volta das 20h30, o homem pergunta-me: "Vamos-nos chatear com a ZON?". A minha pronta resposta: "'Bora lá!".

Ele ligou para a ZON e foi informado que a instalação tinha sido cancelada. Motivo: o técnico tinha estado à nossa porta às 17h40 e como ninguém estava, tinha-se ido embora. Assim, sem mais nenhum telefonema, nem sms, nem sinais de fumo... nada.

Seguiu-se uma nova explicação da situação, por causa do erro DELES, sendo que a última frase que ouvi foi do homem: "Então esqueça. Começámos muito mal esta relação comercial. Cancele tudo e muito boa noite!".

Para quem quer ter mais clientes, a ZON não se portou nada bem. You're a bad girl, bad girl...

18 de novembro de 2011

Conversinhas de casal - take (qualquer um elevado ao cubo)

Ontem à noite. Ele estava a sair de casa para beber café, eu estava a vegetar no sofá e começa a dar a publicidade de Natal do Continente, com a Popota.

NOTA: Estes diálogos não foram assim, ipsis verbis. Existem pequenas edições que em nada alteram o sentido do diálogo.

Eu - A Popota, este ano, parece menos badalhoca!
Ele - (simula um vómito e faz má cara)
Eu - A sério... parece!
Ele - (nova simulação de vómito). Achas mesmo?!
Eu - Sim. Parece uma Miss Piggy, mas em hipópotamo... são as duas divas e cor-de-rosa.
Ele - (continua a simular vómitos consecutivos)
Eu - Até está mais elegante e tudo...
Ele - Sim, sim... elegante é o que ela é mais.
Eu - Ohhh... não é elegante de mais magra. É elegante de melhor vestida. E já não anda a roçar-se nas câmaras de filmar.
Ele - (a sair, faz cara feia)
Eu - Isto vai para o blog.

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Esta manhã...

Ele - Hoje chego mais tarde. Vou pagar o carro e, depois, vou afogar-me em álcool.
Eu - Pagar o carro... afogar em álcool... registado.
Ele - E depois venho a empurrar o carro, aos pontapés.
Eu - Ou se quiseres, ligas-me e vou-te buscar.

15 de novembro de 2011

Sobre a televisão pública e outros afazeres

Caro Ministro Miguel Relvas,

'bora lá sentarmo-nos e conversarmos como pessoas civilizadas. Portugal ter um serviço de televisão pública é uma boa ideia. Isso é ponto assente, e julgo que o senhor que também vive neste País, vai concordar comigo.

Juntar RTP África e RTP Internacional é que não me parece nada bem. Nem acabar com a RTP Informação. Ou com a RTP Memória.

O senhor tem viajado ou visto a RTP1 ultimamente? Tem?! Não parece. O senhor já se apercebeu que nos programas de domingo à tarde, os apresentadores mandam sempre beijinhos para as pessoas que vêem televisão através da RTP Internacional?! Pois é... porque, curiosamente, há portugueses a viver lá fora e, parecendo que não, isto de haver uma emissão em português para eles fá-los sentirem-se "em casa". E só Deus sabe como é boa essa sensação...
E o mesmo se passa com os nossos companheiros em África. Gostam de saber que a RTP-mãe tem um filho que fala directamente para eles.

Quer mesmo falar da RTP Informação, senhor Ministro? Tem a certeza?! Eu vou-lhe contar um sonho que tinha com frequência quando era uma jovem estudante de comunicação social: queria trabalhar na informação da RTP. Porque acho que é a estação que tem a melhor "escola" possível nessa área. Porque os profissionais são de excelência. Porque tem um arquivo informativo de fazer inveja a muito bom patrão de estações privadas.

"Nos tempos da velha senhora" - quando vivia com os meus pais e tinha muitos canais de televisão, entenda-se - sabe quem é que me "safava" quando estava farta de fazer zapping? Era a RTP Memória, porque passava aquelas séries fabulosas de quando eu era mais "piquinina": via o McGyver, o Poirot, o "Crime disse Ela", and so on...

O problema, senhor Ministro, não é a RTP, nem as Antenas radiofónicas... o problema, senhor Ministro, são as pessoas que minam o serviço público de televisão e de rádio e que querem acabar, à bruta, com a pouca seriedade que ainda existe no universo RTP.

Os outros países - aqueles, os civilizados e que não têm problemas de liquidez financeira - também têm estações públicas de televisão e de rádio. Por exemplo, (e fica só mesmo um, senhão não páro de escrever...) em que outra estação, que não a Antena 1, eu saberia o significado de expressões como na rubrica "Lugares Comuns"?

Senhor Ministro, sente-se, beba mais um cházinho, acalme-se e organize as ideias; mais tarde, voltamos a conversar.

13 de novembro de 2011

Estrelices, afiliado WOOK

Declaro que a partir de hoje, tanto o "Um dia, uma Estrela disse...", como o "Capa Mole & Companhia" são os mais novos afiliados da livraria online, WOOK.PT.

Não estranhem portanto que, nas barras laterais ou nos links de posts mais literários, surja a referência à Wook que, gentilmente, deu a conhecer este Programa de Afiliados.

9 de novembro de 2011

E a burra sou eu?!

Hoje li uma notícia que me deixou simplesmente com os cabelos em pé. Uma criança de 5.º ano foi apanhada a cabular / copiar num teste, mas desenganem-se aqueles que pensam que se tratavam de cábulas "normais". Não, meus amigos, este pirralho de, sensivelmente, 10 anos estava a mandas sms À MÃE com as perguntas do teste e esta, por sua vez, enviava-lhe as respostas.

(ler notícia completa aqui - Público Online)

No momento, só me apeteceu levantar aos mãos ao céu e gritar "Estes romanos devem estar loucos!!!". Sou só eu que acho que os miúdos devem progredir por mérito próprio?! E, já agora, que raio de mãe é esta, senhores?!

No meu tempo (agora pareço uma idosa a falar...), a malta estudava. Fosse de véspera ou não. Pegava-se nos livros. Tudo bem que não existiam as facilidades tecnológicas de agora, mas se queríamos cabular, também se contornava esse obstáculo, e faziam-se copianços e cabulanços à grande.

Mas... contar com a cumplicidade da mãe?! Isso é que seria lindo de se ver!!! Só o lamentável pensamento dessa hipótese era motivo mais que suficiente para ficar de castigo até aos 30 anos.

Se existem problemas nas escolas com alunos, a culpa é dos paizinhos que alinham neste "passar a mãozinha" pela cabeça dos meninos que, "coitadinhos", são umas vítimas do sistema. A educação começa em casa... os professores existem para ensinar... cada macaco no seu galho.

2 de novembro de 2011

Tintim e o drama dos óculos 3D

Ir ao cinema aqui na zona é sempre uma aventura; ora porque há grupos de crianças-adolescentes mal-educados e faladores, ora porque há pipoqueiro, ora porque há jovens-adolescentes a queixarem-se que "os óculos 3D não funcionam!!!".

A ideia inicial era simples e agradável: ir à Beloura ver o Tintim. Chegámos, comparámos horários e optámos por ficar e ver o filme em 3D versão original.

O drama começou ainda antes dos trailers iniciais, naquela parte em que os senhores da Vodafone nos "dizem" que podemos pôr os óculos 3D.

- Ó mãe, os óculos não funcionam... - grita o jovem.

A mãe bichana qualquer coisa que não se entende.

O jovem levanta-se e vai trocar os óculos, com os funcionários. O jovem retorna à sala.

- Ó mãe, os óculos continuam a não funcionar... - grita de novo o jovem.

(do que é que ele estava à espera?! De ver qualquer coisa a saltar do ecrã)

A mãe volta a bichanar-lhe qualquer coisa que não se percebe, troca de óculos com o jovem. A mãe levanta-se e vai trocar os óculos lá fora com os funcionários do cinema. A mãe volta e antes de se sentar diz "Fica sossegado; estes são iguais!".

E o filme começa... a história é gira, está bem realizada, os movimentos dos actores foram brilhantemente capturados. Temos filme, senhores, temos filme!! Basicamente: temos o Tintim, um jovem jornalista conhecidíssimo, que compra um barco numa feira. Reconhece-o como sendo o Licorne. Durante a compra, um homem chega-se ao pé dele e avisa-o que "eles" são perigosos. Desaparece. Aproxima-se outro homem que tenta comprar-lhe o barco. Tintim recusa e vai para casa. Já em casa, o nosso pequenitates do Milou (aqui conhecido como Snowy) parte o barco e uma peça rola para baixo de um armário. Entretanto, o barco é roubado, a peça perdida é descoberta e tem um enigma, Tintim é raptado, conhece o Haddock e... THE END!!!

Não vou estragar as emoções de verem o filme, que vale a pena.

30 de outubro de 2011

A idade é um lugar estranho

Tomamos a nossa juventude, beleza e saúde como bens... garantias adquiridas... direitos inalienáveis.
Como se, um dia, pudéssemos chegar junto de uma entidade superior e dizer "A minha juventude "avariou". Tem aqui o talão da garantia!" e, como consequências, a levassem para a fábrica para substituir peças ou nos entregassem uma nova, porque a anterior não tinha arranjo possível.

É estranho e ao mesmo tempo engraçado pensar nisto quando se tem 28 anos, quando se tem, no mínimo, mais de outros tantos anos pela frente.

O envelhecer não me assusta. O que me mete medo é envelhecer com falta de saúde. Hoje, vi um senhor de bastante idade, meio curvado, que levava na mão um saquito de um conhecido supermercado, com meia dúzia de coisinhas.
Assusta-me pensar que um dia vou perder a minha força para transportar um saco de supermercado com vários litros de leite, vários quilogramas de fruta... tal como fiz ontem.

Agora, no auge da minha juventude, todos os dias há uma dor - de cabeça, de dente, de unha do pé... - mas nada apaga a imagem do senhor velhinho, curvado, com o pequeno saco de compras.

(esta madrugada a hora mudou; vai ser assim até meados de Março. A minha única consolação - com este horário de Inverno - é que a partir de Dezembro os dias têm tendência a crescer e quando dermos por eles estamos no Verão outra vez.)

28 de outubro de 2011

A maldade primitiva do Homem

Há uns anos, conheci o Duarte Lima. Era conferencista numa sessão sobre a leucemia, e a história dele comoveu-me.
Senti uma imensa simpatia e solidariedade pela provação que tinha passado, bem como pela coragem que demonstrava em falar abertamente sobre a doença que o tinha atingido.
Quando saí da conferência, era capaz de meter as mãos no fogo por aquele senhor tão simpático.

Mas... o tempo foi passando e vieram os escândalos sobre as trapaças do filho. E as suspeitas do enriquecimento do próprio Duarte Lima. E a minha simpatia foi diminuindo.

Entretanto, a notícia da morte da dona Rosalina, as suspeitas sobre o envolvimento de Duarte Lima, as contradições do senhor, a recusa em responder a perguntas da polícia brasileira (onde há fumo, há fogo!), o não saber que carro guiava no Brasil, nem que empresa lhe tinha prestado o serviço, mas mandar mails a pedir a factura... enfim, um sem número de indíces incriminatórios que me fizeram dizer "Adeus!" a qualquer réstia de qualquer coisa boa que pudesse sentir por ele.

Causa-me repugna que alguém mate outro alguém por causa de dinheiro. A ambição desmedida e a crueldade que daí poderá advir causa-me arrepios e faz-me ter consciência da maldade natural e primitiva do Homem.

26 de outubro de 2011

A moça que veio do frio

Gosto de dias chuvosos quando estou em casa, fechadinha e sem previsões de saída; quando sei que não me vou molhar, perder o guarda-chuva, estragar o guarda-chuva ou que me roubem o guarda-chuva, ou ser arrastada pela ventania.
Gosto de dias chuvosos quando tenho um filme ou um livro, uma mantinha nos pés e um chá.
Gosto de dias chuvosos quando não tenho de vir trabalhar e arriscar a ficar presa no trânsito, porque houve um idiota que pensa que as estradas molhadas são o circuito de Nascar, se põe a acelerar e provoca o caos.

Sou uma rapariga do frio. Porque posso vestir mais uma camisola, pôr uma cachecol e um casaco bem quente e posso sair à rua.

O dia de hoje aborrece-me. Queria que parasse de chover.

13 de outubro de 2011

E ao sétimo dia...

Não sou uma pessoa de funerais.

Na minha terrinha, existe a "tradição" - quase como se de um código de honra se tratasse - que, em caso de morte de alguém conhecido, vá ao funeral um da família para representar o núcleo.
Coisas de terras pequenas, onde toda a gente se conhece... portanto, já se sabe: quando alguém morre, há sempre centenas de pessoas que se deslocam à Igreja e ao Cemitério.

Que me lembre, só fui a 3 funerais na minha vida: ao da Vânia (a minha melhor amiga), ao do meu avô paterno e ao do Diogo (um miúdo que era do meu Agrupamento de Escuteiros). A ideia da morte... quero dizer... sempre tive consciência dela. Fosse com uma dor maior ou menor.

A 1.ª vez que me lembro de me terem dito "morreu!", foi quando morreu o pai da minha mãe. Não me custou. Parece estranho dizer isto, mas eu era muito nova e só tinha visto aquele avô duas vezes. Depois morreu o padrasto da minha mãe. Custou-me muito, porque esse era aquele que eu reconhecia como avô. Com o avô Zé... chorei, mas, passou.

A Vânia, quando eu tinha 16 anos, a Sónia e o Guilherme, no mesmo ano; o meu avô João aos 17 anos... o Diogo quando eu teria uns 25 anos.

Isto sem contar com aqueles tios velhinhos que, por força da idade, iam fechando os olhos.

Na semana passada, foi a minha tia Luísa... a tia a quem eu chamava avó, tal era o amor que lhe tinha. Não fui ao funeral, não porque não quisesse, mas porque (infelizmente) o meu pai está bastante debilitado fisicamente e tinha de ficar com ele. Hoje, quinta-feira, é a missa de 7.º dia e também não me recordo de alguma vez ter ido a uma. Certamente, estive na do meu avô João, mas... não me lembro.

Vou chorar, de certeza. Estes momentos... são como... prolongamentos da dor. E quem é que gosta de sofrer?! Mas eu vou. Estou em falta com a minha consciência e preciso de dizer a Deus que esta morte não é justa, que continuo zangada com Ele, mas que, apesar de tudo, Lhe quero pedir que olhe pela minha tia.

É hoje, que faço, a sério, o luto pela minha tia e levo a minha vida em frente.

10 de outubro de 2011

Tia Luísa e Steve Jobs - denominador comum: o cancro

No mesmo dia em que o Mundo lamentava o desaparecimento do guru das novas e mais avançadas tecnologias, Steve Jobs, eu desesperava com a morte da minha tia Maria Luísa.

Ainda me lembro - antes de saber da notícia do falecimento da minha tia - de ter comentado com a minha patroa que nem todo o dinheiro do Mundo consegue salvar alguém da garra do cancro.

A minha tia também morreu de cancro. No estômago. Detectado demasiado tarde, porque houve um médico incompetente a desvalorizar as queixas de uma senhora de 80 anos. O mesmo que aconteceu há mais de uma década quando outro médico incompetente também não deu valor às queixas do meu avô. Não tenho nada contra os médicos, só contra aqueles que são maus profissionais...

É muito triste ver partir entes amados. E ainda mais tristes quando sabemos que muito mais se poderia ter feito se alguém tivesse estudado a lição e visto que algo de errado existia.

Todos vocês que me lêem desse lado, certamente, já devem ter tido alguém que morreu de cancro e percebem a dor que é ver alguém de quem gostamos muito a definhar todos os dias.

A última vez que vi a minha tia, ela estava extremamente magra; mas, sinceramente, não é essa a imagem que guardo dela. Nestes últimos dias, sempre que me referia à minha tia, surgia-me na mente a figurinha roliça, pequenina que me tratava por "filha" e por "querida" e que gostava muito de me abraçar e dar beijinhos.

Adeus, tia, amo-te muito e só não me permito chorar mais por ti, porque sei que não me ias deixar.

23 de setembro de 2011

Cenas da vida doméstica - Episódio 7 milhões e qualquer coisa

Diálogo matinal, ocorrido no momento em que o senhor meu homem se despedia para ir labutar. Não se esqueçam que ele é do FC Porto, eu do SL Benfica, que, há um ano e qualquer coisa, vivemos juntos, na casa que, dantes, era apenas dele e que se localiza em Sintra, distrito de Lisboa.

Ele: Até logo, adversária.
Eu: Adversária?! (lembrava-me lá eu que Porto e Benfica jogavam nessa noite).
Ele: Então... o jogo.. de logo à noite.
Eu: Ahhhh... isso!
Ele: Agora quando descer, vou apedrejar o teu carro.
Eu: Apedrejar?! Ok, faz isso faz... que amanhã a 1.ª coisa que faço é denunciar-te à polícia.
Ele: Vi logo que fazias isso, moura.

(depois desfiou um discurso sobre as gentes do Norte e os "mouros")

Ele: (a cantarolar) Nós só queremos ver o outro lado da casa a arder... Nós só queremos ver o outro lado da casa a arder...

(entenda-se que EU ESTAVA no outro lado da casa)

Eu: Sim, sim... gostava de ver. Não te esqueças que a casa é TUA e acho que não te apetece ter trabalhos com a seguradora.
Ele: (a rir) Até logo!!

E é isto. Acho que ele leva esta cena da rivalidade futebolística demasiado a peito.

19 de setembro de 2011

Meia-noite em Paris

Woody Allen voltou. Paris voltou. Owen Wilson, Marion Cotillard, Rachel McAdams, Carla Bruni, Adrien Brody e muitos outros voltaram, tal como Scott e Zelda Fitzgerald, Pablo Picasso, Ernest Hemingway, Salvador Dalí, Gertrude Stein ou Luis Buñuel.

"Meia-noite em Paris" é um postal da cidade em ponto vivo e debaixo de chuva. É um regresso ao passado / regresso ao presente acompanhado de champagne, charme e muita criação artística.


No fundo, retrata a insatisfação que todos temos sobre o agora, sobre a monotonia que se instala nas nossas vidas, lentamente e quase sem darmos conta... é sobre o ontem que é muito mais divertido do que isto que vivemos no momento.

É um belíssimo filme.


(imagem roubada daqui)

16 de setembro de 2011

Este blogue anuncia-se...




(logo retirado daqui)

15 de setembro de 2011

A penny saved is a penny earned

Todos os dias se fala de crise. Ora as taxas de juro são altas, ora os ordenados são congelados, ora o ministro Vítor Gaspar anuncia mais um camião TIR de aumento de impostos... todos os dias é isto.

As perspectivas não são animadoras, meus amigos. Não caiam na tentação de acreditar que os tempos áureos estão para breve, porque - a verdade! - é que não estão.

Sempre fui uma miúda poupada. Os meus pais nunca tiveram aquela mariquice de dar uma semanada para eu gerir ('benzós' Deus!!); se eu precisava de dinheiro, bastava pedir, fosse diariamente, fosse de dois em dois... era só pedir.

Desde há algum tempo que tenho vindo a fazer numa tabela em Excel o controlo dos meus gastos. Comecei com uma sebenta, onde ia anotando os meus gastos e depois somava, mas cheguei à conclusão que isso dava imenso trabalho e preferi investir tempo a organizar uma coisinha de que me orgulhasse.

Insiro lá todos os gastos que faço - excepto os cafés (concordo que é um erro, mas não tenho paciência para anotar 0,60 cêntimos/dia) - e ando minimamente orientada quanto às minhas despesas. Se existir alguma coisa em que me "estiquei", fico logo com essa noção e "ralho" comigo própria. É uma forma de me manter organizada e com os cêntimos bem controlados.

9 de setembro de 2011

Haja bom-senso, senhores!

'Vá lá ver...

As pílulas vão deixar de ser comparticipadas, bem como várias vacinas, entre as quais a do cancro do colo do útero. Aqui está uma medida que afecta, duplamente, a população feminina.

Podem ser tomadas nos postos médicos? Podem. Mas há um pormenorzinho interessante a ter em conta: a maioria das mulheres que compra a pílula e toma a vacina está em idade activa, logo trabalha, logo não se pode dar "ao luxo" de se reger pelos horários dos postos médicos, nem pelas "zoeiras" dos médicos de família / médicos de clínica geral e se lhes apetece ir ou não trabalhar.

Toda a gente sabe como funciona esta belezura de postos médicos. Toca a levantar o rabinho cedo da cama, para estar numa filinha lá p'las 6h30 / 7h da manhã para marcar uma consulta. Isto se se conseguir uma consulta!

Que mulher, nos dias de hoje, com emprego, filhos e afins tem vida para isto?! Sem falar no facto dos stocks da pílula serem limitados.

Diálogo fictício:
- "Ó freguesa, hoje leva Minigest, porque a Diane35 acabou há bocado!"
- "Mas... mas... mas..."
- "É pegar ó largar, menina, porque se não quiser, a menina aí atrás de si leva o resto!"

Haja bom-senso, é tudo o que peço! É lamentável que tenhamos chegado ao ponto que um direito que assiste qualquer mulher, como este da contracepção, seja metido em questão. E porque não, deixar tudo tal como está, quietinho e sem pedir pão a ninguém?! Hein?! Era uma ideia gira, não era?!

(catano... até a vacina do cancro do colo do útero, agora que tenho o pedido do médico assinado e carimbado?!)

Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #11

3,4, branco, azul, rosa e vermelho... tudo na mesma imagem. Uma combinação impossível ou um disparo fortuito?!


8 de setembro de 2011

O Síndrome de Atlas

Porque sinto a alma cansada, como se transportasse o Mundo em cima dos ombros, apesar de, apenas ser, uma ínfima parte dele que me atormenta.

Ontem, hoje e amanhã dói-me o coração.

Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #10

As escadas para o infinito (e mais além...)


7 de setembro de 2011

Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #09

A alegria da celebração seguida da solidão estival...

6 de setembro de 2011

Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #08

O encanto do descanso...


5 de setembro de 2011

Porque hoje era o Dia Freddie Mercury, e porque esta é a minha favorita de sempre

Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #07

Existem dias em que se festeja, enquanto noutros se apanham as canas... há que aproveitar o folguedo enquanto se pode!


2 de setembro de 2011

Vou ali, mas já volto!

Este blogue vai interromper a sua linha editorial durante o fim-de-semana; voltamos na segunda-feira, em pleno.





(imagem retirada daqui)

Uma foto por dia, nem sabe o bem que lhe fazia... #06

O candeeiro, os carris do comboio, o azul a perder de vista... a luz, a descoberta e o infinito num só lugar!


1 de setembro de 2011

A actualidade desportiva aqui e agora

1 - O Raul Meireles foi contratado pelo Chelsea. Mais uma equipa de azul-e-branco... depois do Liverpool, o moço vai adaptar-se rápido rápido.

2 - O Ricardo Carvalho abandonou o estágio da Selecção em Óbidos e foi, como se diz, fazer-se à vidinha. Até o compreendo: acorda uma manhã, olha para os colegas de equipa (alguns ainda com borbulhas na fronha), e viu que aquilo não era a guerra certa. Um bocado como o Raul Solnado no sketch d' "A História da Minha Ida à Guerra de 1908"... em que o senhor tinha entrado na guerra errada.

3 - O Sporting despachou o Postiga para o Zaragoça (o mesmo clube que acolheu o Roberto). É que nem vale a pena fazer comentários.

4 - O Sporting despachou o Djaló, naquilo que eu apelidei de operação "2 em 1": livra-se de um jogador mediano e, como brinde, safa o País de mais um programa da Luciana Abreu.

(imagem retirada daqui)

Uma foto por dia, nem sabe o bem que lhe fazia... #05

"A mulher é uma flor que se estuda, como a flor do campo, pelas suas cores, pelas suas folhas e sobretudo pelo seu perfume"


José Alencar


31 de agosto de 2011

Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #04

O Orgulho de ser Portugal!!


30 de agosto de 2011

Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #03

Think always pink... have a pink conversation & get a pink smile too!!


29 de agosto de 2011

Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #02

No Alentejo, tudo é mais verde, mais azul, mais branco... As cores, ali, existem a sério!


28 de agosto de 2011

Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia... #01


As bonitas cores de Castro Verde...


Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia...

Inauguro agora mesmo a rubrica "Uma foto por dia, não sabe o bem que lhe fazia...", onde vou postar diariamente uma foto [tal como o próprio nome indica].

A primeiríssima foto está mesmo, mesmo, mesmoooooo a sair.

26 de agosto de 2011

Melgaço style #03


24 de agosto de 2011

Melgaço style #02


22 de agosto de 2011

Melgaço style #01


20 de agosto de 2011

O meu homem é uma pessoa má

Sim, ele é uma pessoa má. Assim, daquelas vingativas, daquelas que fazem as más acções e vão arder no fogo do Inferno para todo o sempre (se ele acreditasse que havia um Céu e um Inferno, era vê-lo agora a tremer!! Muahahah).

Pois bem, íamos tranquilos a conduzir para Sintra, atrás de um outro carro que ia, claramente a "pisar ovo", e eis que decorre o seguinte diálogo (ligeiramente editado, mas sem alterar o sentido):
Ele: estes velhos, pahhh... só saem com o carro ao sábado e depois é isto...
Eu: mas é fim-de-semana...
Ele: vão mesmo a passear
Eu: e tu vais a passear atrás deles!
Ele: argumentas tão bem! (riso)

Um pouco mais à frente, o carro "pisador de ovos" quase se coloca em "cima" de nós, e o meu excelso homem apita. Mas um apitar forte... daqueles à séria.

Ele: vou confessar: adiantei-me um bocado mais para lhe apitar. Estava a prever que ele se ia meter e quis apitar.
Eu: és uma pessoa má. Vou escrever um post no blogue sobre tu seres uma pessoa má.

E aqui está ele: um post intitulado "O meu homem é uma pessoa má", para que não me acusem de não cumprir promessas.

19 de agosto de 2011

Estrelices alinha na rentrée

Tenho várias ideias para mexer um pouco mais este blogue. A sério que tenho, não se riam!

Queria começar a fotografar mais, a colocar aqui mais vídeos de músicas que gosto (eu sou uma moça nada egoísta e partilho o que existe de bom!), a falar das palermices da vida comum com o meu excelso gajo...

Queria (re)começar a escrever texto "sim, senhor!", daqueles que só se escrevem uma vez na vida, comentar assuntos (sejam eles quais forem!)...

Queria dissertar sobre nada.

Talvez para a semana! Sim, para a semana era uma boa altura de começar. Uma rentrée do Estrelices. Alinham?!

18 de agosto de 2011

Cristina, a Toupeira!

A minha vida é feita de pequenos dramas. Quando não são bolhas nos pés, é a lâmpada da casa-de-banho que não acende, ou o prédio do escritório que teve uma ruptura e ficou sem água dois dias, ou o cabelo que me chateia, ou, ou, ou...

Ultimamente, têm sido os olhos. Já ando a dizer há muito tempo que ando a ver cada vez pior. Já marquei consulta, como uma menina de bem deve fazer, mas isto de andar com a vista meio desfocada tem muito que se lhe diga.
Nem os óculos fazem efeito. E isto cansa-me. Tenho de fazer um esforço mil vezes maior para conseguir ler seja o que fôr, as dores de cabeça têm sido mais frequentes e perco vontade de escrever (ou mesmo de trabalhar), estou constantemente a lacrimejar e os meus olhinhos picam.

Tenho consulta no sábado. Estou a contar cada segundinho até lá, porque sei que o meu bem-estar é a prioridade.

Se nos próximos dias não escrever, não é por mal... estarei é ceguinha como uma toupeira!!

10 de agosto de 2011

O drama do eterno feminino: hoje 'tou com a bolha!!

Não sou uma gaja que se possa dizer vaidosa. Mas, com o casamento do cunhado a aproximar-se a passos largos, gaja que se preze tenta aparecer no seu melhor. Ontem, terça-feira, deu-se me para ir às compras.

Mandei uma mensagem ao meu homem a dizer que ia ver "umas coisinhas" ao Fórum e abalei para aquele centro de pecado e consumismo. Primeiro ataque: calçado.

(por mais pares de sapatos que uma mulher tenha, mais umas sandálias nunca são demais)

E vá de comprar umas havaianas (marca Ipanema), umas sandalocas azuis e umas sabrinas. Seguiram-se as lojas de roupa e de acessórios. Saí do Fórum Sintra cheia de sacos e mais aliviada na carteira.

Chegada a casa, voltei a experimentar uma ou outra peça e, de volta à rua, decidi usar as sabrinas. Inicialmente, tudo bem. Achei que íamos ter uma amizade duradoura e de amor mútuo, até ter começado a ter dores. Vermelhito nos calcanhares e no dedo pequenino do pé, mas... gaja que é gaja aguenta as dores nos pés - até se tornarem atrozes e insuportáveis. E até começar a coxear. Hoje... era isto!!!



As bolhas mais pavorosas de todos os tempos. E a sabrina a rir-se, à sucapa... a estúpida!

Quero mudar!

Acusa-me o meu homem de ser preguiçosa no que ao escrever diz respeito. Acho que ele lá terá alguma razão no que diz.

Já em Julho do ano passado, eu me queixava do mesmo. Sinto que o cérebro tem desligado um pouco e que as palavras não me saiem com a mesma cadência de outros tempos.

"Começa a faltar-te calo!", argumenta ele. E continuo a dar-lhe razão. Porque dantes as frases mesmo não fazendo sentido, tinham um significado e agora tudo o que escrevo parece forçado, arrancado a ferros... Dantes, nos tempos da velha senhora, as frases, as expressões saíam pintalgadas de sentimentos e de significado e agora sinto-me demasiado cansada para pensar. Quero tanto mudar!

Quero voltar a escrever. Quero voltar a ter um blogue visitado! Quero que as pessoas tenham prazer em ler-me. Quero que este espaço seja o meu espaço de expressão.

8 de agosto de 2011

Aborrecimento atroz

Estou no trabalho. Perdoem-me aqueles que defendem a produtividade nas 8 horas de expediente, mas tinha de escrevinhar umas letras ou daria em louca. Sinto-me aborrecida. Estou neste escritório há cinco horas (se excluirmos os anteriores 11 meses e sete dias) e apetecia-me ir para um cantinho dormitar.

Não estou cansada, nem sonolenta... só precisava de uma sestinha para (me) retemperar e enfrentar o qua falta deste dia de trabalho.

Enquanto isso, a minha mente divaga: esqueci-me de tirar as espetadas do congelador, devia pôr a máquina a lavar a roupa quando chegar, temos de fazer as malas para o fim-de-semana, tenho de passar pelo Pingo Doce e comprar (o quê mesmo?! Esqueci-me...)...

Na rádio, oiço Bonnie Tyler a cantar "Holding Out for a Hero", e acho que ela tem muita razão em cantar. Porque quem canta seus males espanta e até pode ser que o herói lhe apareça mesmo, mas a malvada da música ainda me está a dar mais sono. Este mês de Agosto está mesmo a dar-me cabo da sanidade mental. Silly season, here I gooooo...

(Imagem tirada daqui)

22 de julho de 2011

Uma seca colossal

Há que esmiuçar cada declaração, cada vídeo, cada gravação... há que encher jornais e minutos em televisão e rádio... há que esquecer que existe mais Mundo para além de Olivença... há que apanhar, custe o que custar, o 1.º Ministro ou o Ministro das Finanças a contradizerem-se.

Por favor, voltem a falar sobre a crise!! Estão perdoados!

7 de julho de 2011

Jornalismo Farinha Amparo?

Ainda sou do tempo (como eu adoro esta frase) em que ensinavam na escola a dizer sempre a verdade. Lembro-me de um episódio passado quando ainda estava na primária. A D.Raquel - a professora, entenda-se - perguntou-me quem tinha copiado num certo trabalho, se eu ou se fora a Sandra. Muito envergonhada, respondi apontando para mim própria. A D. Raquel olhou para mim, riu-se e disse que copiar não se fazia, mas como eu tinha dito a verdade não ia acontecer nada.

Eu tinha uns 6 ou 7 anos e ainda me lembro.

Esta semana vi notícias que me deixaram chocada, porque o conceito que eu conheço de verdade foi completamente abalado, porque mexe com os sentimentos de pessoas. E mais ainda quando se trata de um jornal.

O tablóide britânico "News of the World" utilizou abusivamente escutas telefónicas para a obtenção de informações para as suas notícias, nomeadamente em casos que envolviam familiares de militares desaparecidos ou mortos, familiares e vítimas do atentado terrorista de 2005 ou o desaparecimento de menores (que mais tarde foram encontradas mortas).

Além de colocar em risco o trabalho de investigação policial, o jornal faltou com a verdade aos seus leitores. Tablóide ou de referência, o jornalismo deve viver da verdade. E foi isso que sempre amei nesta arte: a capacidade de transmitir informação às pessoas que nos lêem.

Não existe nada de mais compensador receber uma chamada, um telefonema, um e-mail de um leitor. Mesmo que seja com uma crítica negativa. Porque é com os erros que aprendemos, porque é uma prova que somos lidos, porque estamos lá e escrevemos aquilo que 1, 10 ou 100 ou 1000 pessoas lêem.

O que o 'News of the World' fez não é nada. É anti-ético, é vergonhoso, é criminoso. Não é jornalismo. Pode parecer-se, mas as semelhanças são mera coincidência.

4 de julho de 2011

É Nobre, mas só de nome

Achei bem que Fernando Nobre se tivesse candidatado à Presidência da República. Mais não fosse como candidato das consciências e dos bons valores. Achei que o senhor esteve muito bem durante a campanha - fora uma ou outra posta mais ao lado - e "aplaudi" o discurso da meia-vitória.

Contudo... torci o nariz na altura da campanha para as legislativas. O senhor apresentava-se com a intenção de ser Presidente da AR, e eu disse cá para comigo "Cristina Maria, se isto não é uma banhada das antigas, não sei o que será!". O Pedrito Passos Coelho tinha, literalmente, colocado a pata na poça e o futuro deu-me razão.

Hoje, dia 4 de Julho de 2011, o Dr. Fernando Nobre renunciou ao cargo de deputado, depois de duas votações 'pralá' de falhadas para um dos cargos mais importantes da República Portuguesa. Teve, até ao momento, a única posição coerente que lhe conheço da sua (breve) passagem pela vida política. Mas mais nobre seria manter-se como deputado, mesmo que isso lhe custasse alguma liberdade, decorrente das tretas do "sentido de voto da bancada". Talvez chegasse mesmo a secretário de Estado, onde eventualmente poderia mesmo ter algum poder. Escolhas!

Era previsível este desfecho, sabendo de antemão que, por duas ocasiões, Fernando Nobre não apareceu na AR, justificando com "doença" (o que só por si me parece irónico). Parece-me uma daquelas saídas à criança que não quer ir à escola...

Enfim... a ver vamos - já dizia o cego!

30 de junho de 2011

Viver no subúrbio é:

- ouvir malta aos gritos na rua, à hora do fecho do café do lote ao lado;

- acordar a meio da semana depois das 10h00 (existem feriados, catano!!) e haver ZERO pessoas na rua, porque trabalha tudo em Lisboa;

- ter o bairro todo por nossa conta durante o mês de Agosto;

- ouvir a máquina de lavar roupa de um dos vizinhos a centrifugar às 23h30, para aproveitar a "happy hour" dos senhores da água e da electricidade.

22 de junho de 2011

E continuamos na mesma?

1 - A minha casa é pródiga em arranjar caldinhos a mim e ao meu excelso homem; desta vez foram as luzes da casa-de-banho que deram o seu último suspiro. Tentem acertar o risco do cabelo às escuras e depois venham conversar;

2 - Este Pedro Passos Coelho é Chefe de Governo há mais de 24 horas e o País está exactíssimamente na mesma. Pfffff... ;

3 - O Verão já começou, mas como trabalho de sol-a-sol (um ligeiro exagero da minha parte, quiçá), nem dei por ele. Noto apenas que os meus níveis de preguiça estão a aumentar a olhos vistos;

4 - A nova Presidenta da AR é senhora para já estar habituada a estas coisas de ser "a 1.ª mulher a ocupar o lugar de...". Aposto que pensou exactamente no mesmo "Outra vez?";

5 - Com o ex-adjunto do FC Porto promovido a treinador principal do clube, creio que haja uma ténue esperança para os outros clubes nacionais nesta próxima temporada. Talvez o Benfica até consiga ser campeão!!

16 de junho de 2011

Adeus, Nuno...

Há muitos anos, era eu uma "piquenita" com as primeiras borbulhas a aparecerem-me no rosto, quando vi, numa caderneta de autocolantes da Pannini, o Nuno Gomes.

Vestido à Boavista, o Nuno era um dos jogadores mais novinhos a actuar no futebol português, na altura. O cabelo comprido chamou-me a atenção, tal como a carinha de menino. Foi paixão à 1.ª vista.

Os anos foram passando, até que o Nuno foi para o Benfica. E saiu do Benfica. E voltou ao Benfica. E tornou-se capitão. Sempre com o mesmo ar de menino e o cabelo comprido. A paixão... essa nunca se extinguiu.

Gosto do Nuno Gomes. Talvez por me lembrar do meu início de adolescência, idade em que nascem os primeiros amores platónicos pelas pessoas que aparecem nos jornais e nas revistas. Agora o Nuno tem 34 anos e vai (voltar a ) sair do Benfica. Quer jogar mais um ano. Queria terminar no Benfica. Mas o Benfica não deixa. "Talvez num cargo directivo", dizem eles. Mas o Nuno rejeita. Quer jogar mais um ano. E assim se despede do clube vermelho... que não lhe fez a vénia que tanto merecia!

Adeus, Nuno. Boa sorte e vemo-nos amanhã!

7 de junho de 2011

Sabemos que começámos a "silly-season", quando:

1 - os jornais desportivos publicam, diariamente, as novas super-contratações do Benfica, Porto e Sporting;

2 - os telejornais fazem directos à porta do novo PM, falam dos lençóis que estão estendidos na varanda e entrevistam as senhoras da limpeza;

3 - nada é mais emocionante do que o discurso de despedida de José Sócrates e se passa três dias a falar do assunto;

4 - existe uma nova "epidemia viral e potencialmente mortal" a assolar a Europa;

5 - temos de adiantar trabalho "a correr", porque entre feriados e fim-de-semana, meio Portugal vai parar (outra vez!!) quatro dias. Agora é só arranjar desculpas para dar aos senhor do FMI.

30 de maio de 2011

Diz que disse

Diz o senhor meu gajo que ando a postar conversas entre nós os dois que só existem na minha cabeça. "Ficcionadas", diz ele.

Mas como, habitualmente, não existem testemunhas, é a minha palavra contra a dele. E ficamos quites.

28 de maio de 2011

Um ano

E viver junto, há um ano, é isto:

* resmungar um "bom dia", quando o despertador toca;
* dar uma cotovelada quando o outro ressona;
* mandar sms a dizer "passa pelo supermercado, pq ja n ha pao";
* chegar a casa e dizer "não me apetece fazer jantar";
* no final do jantar, dizer "hoje lavas tu a loiça!";
* gritar do quarto "tens roupa para lavar?";
* ouvir as pessoas a dizer, constantemente, "e para quando um filhote?";
* fazer planos de férias juntos;
* passar por desgostos como ter a casa-de-banho inundada;

* ter alguém à nossa espera, no fim de um dia filho-da-mãe-benzó-Deus, com um beijinho e um sorriso.

E é tudo isto que eu tenho desde há um ano! Faço votos para ter outro ano igualzinho igualzinho!

24 de maio de 2011

Conversa de meio de tarde

[Depois de andar a vasculhar os sacos do supermercado, frigorífico, despensa...]

Eu: Amoooorrrrr, onde é que estão as uvas?
Ele: As uvas? Eu vi-te a agarrar nelas...
Eu: Sim e depois meti-as no carrinho, mas agora não as encontro...
Ele: Às tantas ficaram lá...
Eu: Impossível... estavam mesmo por cima. Deixaste-as cair no meio do chão... 'tá-se mesmo a ver.
Ele: [silêncio]
Eu: [enquanto confirmo o talão]: Pelo menos, não as cobraram. Por isso, desapareceram antes de chegarmos à caixa.

[E lá fiquei eu sem as uvas]

23 de maio de 2011

Conversa matinal

Hoje de manhã, apercebi-me que, em vez de um homem de 35 anos, vivo com um cachopo de 4...

Ele: Hoje, quando chegares, vamos às compras?
Eu: Sim. Estive ontem a fazer a lista das coisas que precisamos.
Ele: Mas... também compramos coisas que não precisamos, não é?
Eu: [olhar de reprovação]

10 de maio de 2011

Cristininha e a vida saudável - Declaração em 4 pontos

Ponto 1 - Tenho celulite. Toda a gente a tem é certo, mas a minha é minha e chateia-me, e duplicou nos últimos meses e eu sou gaja e irrita-me saber que o meu 'back side' bate palminhas de contente quando como qualquer coisa que não devo.

Ponto 2 - Estou a ficar enferrujada. Andar 100 metros faz-me começar a deitar os bofes pela boca e mais do que isso, para mim, já é praticamente uma meia-maratona. Pôr as pernas "à chinês" quando estou no sofá já me custa, dobrar-me para apanhar coisas do chão custa-me... tudo é feito em esforço.

Ponto 3 - Decidi que está na hora de fazer alguma coisa e comecei ontem. Aliás, já comecei há uns dias a deixar de comer porcarias, obrigar-me a beber mais água e a fazer uns jantares mais condizentes com a minha resolução (o meu homem diz que sou ditadora, eu acho que não, mas quem manda sou eu e a discussão termina ali!).

Ponto 4 - Ontem, decidi que vou começar a fazer umas caminhadas e a evitar o elevador - ainda assim são 4 andares, deve servir para alguma coisa. Já declarei de mim para mim que vou comprar umas sapatilhas melhorzitas e uns steppers, para me motivar a reduzir esta porcaria (leia-se celulite) que tenho nas coxas.

8 de maio de 2011

Nêsperas, eu e o meu avô

Nesta altura do ano, recordo sempre um episódio que aconteceu comigo. E recordo especialmente por envolver também o meu avô. O meu avô morreu há 10 anos e sempre que me lembro desta história, lembro-me dele e não consigo evitar sorrir e chorar ao mesmo tempo.

Eu tinha quatro ou cinco anos e tinha acabado de comer uma nêspera. O meu avô passou por mim na altura em que eu me preparava para semear o caroço. Então ele disse-me que se regasse a minha sementeira, rapidamente teria uma árvore grande e cheia de nêsperas.

A minha mãe contou-me que passei o dia a regar o buraquinho onde tinha posto o caroço. E que o meu avô me motivava a continuar a regar.

No dia seguinte, exactamente no sítio onde eu tinha semeado aquele caroço de nêspera, estava uma pequena árvore, com pouco menos de um metro de altura. Conta-me a minha mãe que fiquei louca de alegria com a minha árvorezinha já crescida e que corri para contar ao meu avô que a nespereira tinha nascido durante a noite.

Obviamente não sabia que tinha sido o meu avô que, aproveitando a minha hora de ir para a cama, tinha plantado a pequena árvore para me deixar feliz e como recompensa pelo meu "trabalho árduo" de rega.

Hoje, a minha nespereira ainda existe. Está enorme, as nêsperas são doces e nunca me esquecerei desta história...

4 de maio de 2011

Rapidinhas da semana

Mourinho foi castigado, não se sentou no banco ontem contra o Barcelona. O Real Madrid perdeu e não vai à final da Champions. Isto na semana em que...

... Osama Bin Laden foi morto pelo States. Supostamente. Alegadamente. Ia jurar que o vi a jogar à sueca com o Elvis. Devo ter-me equivocado!

... o Benfica e o Braga jogam a passagem à final da Liga Europa. Para o Porto, o jogo com o Villareal é para cumprir calendário. Jorge Jesus continua a comer sílabas e a insistir no Roberto, um homem em quem não confio nem para me lavar a louça (não vá um prato escapar-se-lhe por entre os dedos e partir-se).

... ficámos a saber que vamos receber 78 MIL MILHÕES DE EUROS (sim, leram bem) de ajuda externa. É dinheiro para xuxu, mas cheira-me que se os senhores do FMI não forem ajuizadinhos, daqui a pouquíssimo tempo, o País vai voltar a estar de mão estendida a pedir mais uns tostões a quem passa.

... a Playstation Network ainda não deu sinais de vida.

... o Ministro das Finanças deu sinais de vida. Estava mais amarelito do que o costume, carrancudo como de costume e mais calado do que o costume (mas com o 1.º Ministro ao lado, era difícil falar, por pouco que fosse...).

1 de maio de 2011

Dia da Mãe

Hoje doeu-me um bocadinho o coração. Uma dorzinha pateta que me fez derramar uma lágrima, entre dois sorrisos... E porquê a dor, a lágrima?

Porque hoje era o Dia da Mãe e eu estava a mais de uma centena de quilómetros de distância da minha mãe. A mais bonita mãe do Mundo, só porque é a minha. Doeu-me um bocadinho o coração porque não lhe pude dar um beijo, nem uma flor ou um bombom de chocolate. Doeu-me um bocadinho o coração, porque em tantos anos de vida, "falhei-lhe" pela 1.ª vez.

Amo-te muito, mãe!!!

29 de abril de 2011

E eis a Duquesa de Walles

Mais uma linha foi escrita na História da Monarquia britânica. E que bonita estava a Kate, perdão a Duquesa Catherine de Walles. O vestido, assumidamente simples, é da casa Alexander McQueen, assinado por Sarah Burton. Twelve points to United Kingdom.

28 de abril de 2011

E eis que amanhã é dia de casamento real

Qualquer menina, desde a mais tenra idade, quer ser princesa. Qualquer menina! Sonhamos com um príncipe que nos vem resgatar da mais terrível das solidões, pega em nós e, no seu cavalo branco, leva-nos para um castelo bem longe, de torreões imponentes onde seremos felizes para sempre.

Invariavelmente, a história terminava assim: e foram felizes para sempre.

Amanhã, casa um príncipe. Casa com uma dessas meninas que sempre sonhou ser princesa. Amanhã, Inglaterra vai engalanar-se, acordar bem cedo e vestir as melhores roupas para assistir àquele que chamam o "casamento do século".

Ainda me lembro de ser adolescente e gostar deste William que, um dia, vai ser Rei de Inglaterra. Sempre lhe achei graça. Talvez por ser lourinho e de olhos claros, talvez por ter uma mãe bonita, talvez por ser príncipe...

A loucura que, nestes dias, se tem instalado um pouco por todo o lado deve-se - eu acho - a este lado infantil que todos temos e que vibra com a ideia de um conto de fadas acontecer em pleno século XXI.

Qualquer menina, amanhã, gostaria de ser a Kate. De entrar, radiosa, na Abadia de Westminster e, ao meio-dia, tornar-se uma princesa a sério.

26 de abril de 2011

O dia seguinte

Ontem à noite, lembrei-me que, pela primeira vez na história deste blogue, não fiz qualquer referência ao 25 de Abril.

(entretanto, no dia 24 de Março, eu e o Estrelices comemorámos 5 anos de relação)

Contudo, também com o final da série 'Conta-me como foi', da RTP, veio-me à mente o dia seguinte. Como foi o 26 de Abril de 1974? Como ficou a vida das pessoas comuns que tinham coisas agendadas para esse dia? Como foi que acordaram de uma ressaca de 40 anos de ditadura? Não podemos esquecer que há 37 anos as pessoas despertaram para uma nova realidade...

Politicamente, sabe-se o que aconteceu, ou pelo menos, sabe-se o que se pretendia fazer (detenção dos membros do Governo, libertação de presos políticos, etc), mas... o que fizeram os portugueses comuns? Foram feitos discursos patrióticos e de liberdade, foram cantadas as mais belas baladas, mas... o que eu queria saber... como foi o dia seguinte?!

12 de abril de 2011

Estou... fod.... é tramada, tramada...!!!

A minha mãe está com instinto "avoal". A minha patroa está com instinto "avoal". O meu irmão está com instinto "tial".

Já uma mulher não pode dizer que lhe apetece comer um kiwi e toda a gente começa com piadinhas e sugestões. Vou oferecer coelhos-anões a toda a gente, para ver se me largam as saias. Sim, porque o coelho-anão é bicho para ser fofinho, pequenino, queridinho... pode ser que os faça esquecer os bebés, por algum tempo.

4 de abril de 2011

O clássico em 4 parágrafos...

O que vi ontem à noite foi o FC Porto a jogar contra o SL Benfica, no Estádio da Luz, e a celebrar a vitória de mais um campeonato nacional.

O que vi ontem à noite foi o SL Benfica, na pessoa dos seus dirigentes, a não engolir a derrota e a mostrar-se mau perdedor.

O que vi ontem à noite foi o justo campeão celebrar. Algo que o meu clube também faria se tivesse podido. Mas preferiram apagar as luzes e esconder a sua própria vergonha na penumbra. Preferiram ligar o sistema de rega para lavar essa mesma vergonha.

Parabéns ao FC Porto pela vitória. Porque eu, ao contrário do clube que apoio, tenho fair-play e sei "medir" o jogo pelo jogo.

24 de março de 2011

Excelente editorial! Clap, clap, clap, Pedro Guerreiro

Gosto do Pedro Guerreiro, director do Jornal de Negócios. E hoje, no seu editorial, disse tudo sobre a actual situação que vivemos.

A ler, atentamente aqui.

(uiiii que ando tão atenta à política. Medo, tenham muito medo!)

23 de março de 2011

O PM caiu. Viva o PM!!

José Sócrates acaba de anunciar a sua demissão. Sentimentos contraditórios surgem em mim. Se, por um lado, junto-me à massa que fica feliz por o ver pelas costas; por outro lado, temo pelo futuro.

Se por um lado, a minha situação precária (olá a todos, sou a Cristina e sou uma ex-falsa recibos verdes quinhenteurista e actual estagiária) é um dos reflexos de uma série de más decisões, a que nenhum Governo soube pôr cobro, por outro lado,olho, olho e não vejo alternativa.

Aliás, vejo que a "alternativa" é o Pedro Passos Coelho - e a sua majorete Paulo Portas - a entrada do FMI e de uma bela temporada de muitas mais restrições e de sacrifícios. No meio desta trapalhada toda, temos a Europa a olhar de esguelha.

Eleições, nesta altura do campeonato, era o piorzinho que nos podia acontecer. O ideal era estes senhores todos sentarem-se, como homenzinhos, e entenderem-se de uma vez de forma a limparem a borrada que TODOS criaram. Haja desejo de sangue e sede de poder.

Estamos, literalmente, entregues à bicharada. Save Our Souls!!

20 de março de 2011

Lanche de domingo

Continuando a senda na cozinha entre gramas de açúcar e de farinha, hoje optei por uma tarte de amêndoa. Porque eu adoro tarte de amêndoa, seria, aliás, capaz de matar por tarte de amêndoa.

Depois de uns quantos sustos com a massa (nota mental: meter ligeiramente menos margarina na próxima vez... as receitas não se devem seguir rigorosamente), lá consegui chegar à pequena maravilha que vão ver na imagem. Tarte e sumo de laranja natural... hummmmm!!!!

18 de março de 2011

Rapidinhas de meio de tarde

1 - Toda eu fui alegria e felicidade durante todo o dia. O sol, o calorzinho primaveril, o pipilar dos passarinhos fazem-me sentir uma fénix renascida.

2 - As imagens do terramoto / tsunami / explosão nuclear no Japão continuam a provocar-me calafrios. É impressionante a poder da natureza e a impotência de cada um de nós em defender os nossos. Vejo pais, mães, filhos, avós, primos, tios, amigos à procura daqueles que mais amam.

3 - A conversa toda sobre a crise, a dívida soberana dos estados, sobre a possível demissão do PM caso o PEC IV leve um rotundíssimo "NÃO" no Parlamento, a pose quase vitoriosa de Passos Coelho que já fala de galo em público... fazem-ne enjoo! Assim do género como quando se come qualquer coisa extremamente doce que chega a parecer que arde... (percebem a ideia?).

4 - Os Homens da Luta vão ao Festival da Eurovisão. Até aí tudo bem. E eu pergunto-me: porque é que Reino Unido e a Espanha têm entrada directa na final? França e Itália vão voltar a entrar na competição... será que isto significa mais pontos para Portugal, já que os países de Leste votam todos uns nos outros?!

5 - Ando armada em cozinheira / doceira de fim-de-semana... é ver-me a fazer experiências culinárias aos sábados e domingos. Qualquer dia começo a receber encomendas de bolachinhas e outros docecos, para aniversários, casamentos, baptizados e funerais.

10 de março de 2011

"Quero ser feliz agora!"

Neste momento, o Benfica está a jogar com o PSG; o FC Porto e o Sp. Braga jogaram este fim de tarde, mas, sinceramente, isso passa-me ligeiramente ao lado.

(o Benfica está empatado)

Estou a ver a RTP e o debate, moderado pelo José Rodrigues dos Santos, 'A Canção é uma arma?'. Está a ser particularmente interessante, porque temos um Fernando Tordo, um Pedro Abrunhosa, um Jel e um (para mim desconhecido) Rui Vieira Nery a falarem sobre o valor intervencionista da música e sobre o seu papel na sociedade.

Um dia depois da tomada de posse de Cavaco Silva e no dia da apresentação da moção de censura do BE, Jel disse a frase que deu título a este post. Porque, para ele, só neste momento é que a música que fez e que acabou por vencer o Festival da Canção, faz sentido. E pela segunda vez esta semana, vejo-me a concordar com ele.

Desde a música 'Sem Eira, Nem Beira', dos Xutos e Pontapés, não me lembro de uma canção ter feito tanto 'frisson' junto da comunicação social como 'A Luta é Alegria!'. Há umas semanas, os Deolinda reavivaram a chama da (quase esquecida) música de intervenção, e Os Homens da Luta ousaram 'abandalhar' o tradicional Festival da Canção com uma imagem colada do PREC.

Gostei especialmente de ver o ar do Fernando Tordo a relembrar o processo de realização da sua (nossa) 'Tourada' que ainda hoje cabe, perfeitamente, no reportório nacional cançonetista.

(o Benfica acaba de marcar o 2.º - mas o debate também já acabou!!)

Confesso que gostei de ver. Gostei de assistir a uma conversa onde Jel despiu a personagem que apanha pancada de toda a gente, que já esteve preso e já foi processado variadíssimas vezes, e falou de forma a que as pessoas possam ver que de idiota não tem nada. Gostei de ver o Abrunhosa a defender a sua música, a sua dama, a sua arte com unhas e dentes.

Gostava de aqui colocar o vídeo do Fernando Tordo com a 'Tourada', aquando da ida ao Eurofestival, mas o Youtube decidiu embirrar comigo hoje. Acho que era a melhor forma de terminar este post, mas fico-me só pela intenção... toureiem muito e sejam felizes!

7 de março de 2011

Doceira de mão cheia (e estômago cheio também)

Deu-se-me para fazer doces. Ando com fastio de escrever e vingo-me na cozinha, entre pacotes de açúcar, de chocolate e outros ingredientes que tais.

Do meu leque de "especialidades", conto coisinhas como: bolo de maçã e noz, bolachas de manteiga e canela, bolachas com pepitas de chocolate e muffins... todos mimosinhos, cheirosinhos e saborosos como só eles.

Ando com fastio de escrever. Apetece-me inventar e ver o fermento a actuar na hora certa, no bolo certo. Estou a tornar-me uma doceira de truz (e faço casamentos, baptizados e funerais).

As escritas e descritas ficam para outros dias. Fica a promessa.

1 de março de 2011

E neste momento, o sr. Dior vai dando umas voltas na tumba

Notícias JN online:

Dior despediu Galliano, acusado de racismo e anti-semitismo

A marca francesa Dior anunciou o despedimento do estilista John Galliano, depois de este ter sido acusado de racismo e anti-semitismo.

A casa Dior afirma ter ponderado o despedimento do seu director artístico após a divulgação de um vídeo amador em que Galliano profere comentários anti-semiticos e racistas, e afirma adorar Hitler.

"Condeno firmemente o que foi dito por John Galliano, e que contradiz totalmente os valores que sempre foram defendidos por Christian Dior", disse o chefe executivo da Dior, Sidney Toledano.

Apesar de Galliano ter desmentido o sucedido e ter apresentado queixa por "difamação", chega ao fim o seu percurso de 15 anos na casa Dior.

23 de fevereiro de 2011

É HOJEEE!!!!

22 de fevereiro de 2011

Pensadorias da hora de almoço

Faltam menos de 24 horas para eu celebrar mais um aniversário. Relevância do facto? Zero. Todos os dias alguém - mais ou menos próximo de cada um de nós - celebra o seu aniversário. Mais cedo ou mais tarde - a bem ou a mal - cada um de vocês vai "soprar as velas".

Este vai ser o meu primeiro aniversário longe da família. Já houve outros aniversários em que não estava em casa, mas nenhum em que estivesse, efectivamente, debaixo da "saia da mãe". O que se torna, realmente, uma treta, é o facto de sentir saudades da família Duarte. Podem ser chatos, resmungões, ter problemas (quem não tem, não é?), mas... caramba... são a minha família. Posso ter pensado mil vezes no que faria quando saísse debaixo do tectos deles, mas há dias em que sinto mesmo a falta do colo da mãe.

Não estou triste, não estou com problemas... aliás, tudo me sorri, de momento, mas, às vezes, gostava que Leiria não fosse tão longe, que os preços da gasolina não estivessem tão altos, que as portagens fossem mais baratinhas...

14 de fevereiro de 2011

Porque o amor pode estar num prato de esparguete

Namorem muito!!

13 de fevereiro de 2011

Bolachas de canela e manteiga

Gosto de experimentar coisas novas, na cozinha. Hoje, deu-me para fazer bolachas. Tinha de "desencantar" uma receita, cujos ingredientes eu tivesse em casa. E encontrei uma receita de bolachinhas de canela e manteiga. Com um boa dose de improvisação (não tenho rolo de massa para estender a dita cuja...), lá fiz qualquer coisinha.

Receita:
100 gr. de manteiga
150 gr. de açúcar
raspa de 1 laranja
200 gr. de farinha
1 colher de chá de canela

Amassa-se a manteiga, numa tigela, com o açúcar, a raspa de laranja e a canela, juntando, gradualmente, a farinha. Aqui, inventei um bocadinho e juntei um dedal de leite, para a massa ficar mais fácil de moldar.Estende-se a massa com o rolo (ou com um qualquer outro objecto redondo...) até ficar com cerca de 5mm de altura.

Aqui a receita original falava em polvilhar a massa com açúcar e riscá-la com um garfo - não fiz nada disso.

Cortei a massa com a forma redondinha e levei ao forno, num tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha, para não pegar. No forno, bastam 10 minutos a cerca de 190ºC. Et voilá... bolachinhas!!!

11 de fevereiro de 2011

Egipto deu 10-0 a Mubarak

Sentada no sofá, vejo, nos três canais nacionais, o noticiário da noite. O que faz a agenda do dia? A capitulação de Mubarak, no Egipto, menos de 24 horas depois de ter dito que não saía.

Vejo a felicidade no rosto das pessoas apanhadas pelas câmaras de televisão (mundiais); vejo lágrimas de alívio pelo final de 30 anos de ditadura... e pergunto se foi isto que os portugueses sentiram em 1974.

Vejo os principais líderes mundiais a congratularem o povo egípcio pela conquista, vejo os governantes dos países vizinhos a tremerem - não vá dar-se o caso da revolta popular ser como um vírus que se apanha, enquanto se bebe um copo de água.

Vejo uma série de pessoas a emitir opiniões, sobre uma situação à qual nunca prestaram grande atenção, porque o Egipto fica muito longe e só as pirâmides é que têm interesse.

Vejo tudo e isto e pergunto-me se estes mesmos manifestantes, embriagados pela liberdade repentina, vão saber - sensatamente - erigir um novo governo, com cabeça, tronco e membros? Pergunto-me se não vai surgir um grupo que volte a conduzir o país a um novo governo sufocante?

Por outro lado, assistimos a um momento grandioso. Assistimos à manifestação efectiva da força que as pessoas têm quando se juntam... e, caramba, que bom que é!

9 de fevereiro de 2011

Uma Aventura... na Cozinha

Continuando a minha onda para os cozinhados, ontem, inventei que ia fazer uma quiche. No dia anterior (segunda-feira, portanto) apetrechei-me de uma revista de culinária e encontrei a ideal. Chama-se Quiche Rápida. Pensei eu que nada mais se adequaria a mim.

Ingredientes... hummm... ok... tinha tudo; só tinha de comprar carne picada, massa quebrada e queijo ralado. Ontem, saí do trabalho, passei pelo hipermercado e abalei para casa, para mais uma aventura de volta dos tachos.

Às duas por três, reparei que não tinha uma tarteira. Uma tarteira, senhores, é apenas e tão somente a forma certa para a quiche ter aquele ar de... tarte... tão característico. Juraria pela minha saúde, pela da minha família e de mais uma série de gente que tinha uma. Eu visualizava-a, inclusivamente. Mas não... definitivamente não havia nada que se parecesse com uma tarteira.

Solução? Um tabuleiro, normal, daqueles para levar ao forno, anti-aderente. Problema ultrapassado e quiche feita.

* * *

Receita:
500gr carne picada
azeite e alho - para refogado
pimenta, sal, louro q.b.
massa quebrada
3 ovos
1 pacote pequeno de natas

Cozinhar a carne, no refogado, temperando com pimenta, sal e uma folha de louro. A receita não falava em cebola, por isso não pus. Enquanto a carne vai cozinhado, cobrir uma tarteira (querias...) ou um tabuleiro, com a massa quebrada. Quando a carne estiver pronta, colocá-la na forma, com todo o suco do cozinha. Entretanto, as natas e os ovos já foram batido (tudo juntinho) e despeja-se esse preparado por cima da carne. Para rematar, coloca-se queijo ralado por cima e vai ao forno, mais ou menos 30 minutos, a cerca de 180 graus. Et voilá!

Para dar um ar mais engraçadinho, cortei três salsichas em rodelinhas e também miolo de camarão, no meio da carne. Deu mais sabor à quiche e evitei que a comida se estragasse no frigorífico.

8 de fevereiro de 2011

Pensadorias de hora de almoço

Sento-me a almoçar e abro o Blogger, munida de uma vontade súbita de escrever qualquer coisa que alegre este dia cinzento. Páro e olho pela janela, mas a única coisa que consigo ver é um céu que ameaça chuva e com uma cor de frio, as árvores a abanarem ao ritmo do vento...

Penso que muito poucas coisas podem ser tão deprimentes e abro uma qualquer edição online de um qualquer jornal e só leio desgraças: incêndios, mortos, manifestações, acidentes, raptos, processos judiciais 'Duracell'... e enquanto tudo isso acontece, uns e outros desfilam alegres e contentes na sua patetice, escondendo a cabeça debaixo da areia.

A insatisfação, a sensação de orfandade entranha-se na minha mente, que clama (urgentemente, diga-se) por um solzinho que ajude a melhorar a disposição.

6 de fevereiro de 2011

Blush, sombras e outros pós (parte II)

Meninas, já se aperceberam do qual diferente ficamos depois de uma "tratadela" geral no visual? Ontem, durante o workshop de Imagem Empresarial e Auto-Maquilhagem, maquilhei-me (à séria) pela primeira vez, e a diferença foi abismal.

Aproveitei o facto de haver uma sessão, aqui, paredes meias, com a minha casa e não pensei duas vezes. A Patrícia e a Raquel são de uma simpatia sem limites, cheias de paciência e excelentes "professoras".

Eu e a Paula éramos as únicas "alunas" e sem dúvida que "bebemos" muito mais daquilo que a dupla tinha para nos dizer. Consegui meter nesta minha cabecinha de alho que a maquilhagem não é um bicho papão e que, afinal de contas, não cometo nenhum pecado mortal no que toca à roupa que costumo levar para trabalhar. Comprar pecinhas novas é uma necessidade, mas não comprometo com o que tenho. Posso não ser uma "tóp-modél", mas também não sou nenhuma "estronça".

Assim, pondo os factos em cima da mesa, que é como quem diz, no vosso ecrã do computador (ou telemóvel, ou IPad - raios... tecnologias!!!), fiquem-se com o endereço do blogue da Patrícia e participem logo que possam, porque além de uma tarde divertidíssima, ainda podem comer um bolo de chocolate de comer e chorar por mais. Assentem: http://babiaunica.blogspot.com.

4 de fevereiro de 2011

Blush, sombras e outros pós

Um dos factores que pesou na decisão de me mudar foi o facto de estar mais perto das coisas - workshops, cursos de curta duração, apresentações, etc - e puder participar nelas.

Assim, depois de 8 meses de espera (sim, já cá estou há 8 meses!!) vou participar amanhã num pequeno workshop de Imagem Empresarial e Auto-Maquilhagem. Sou uma relaxada, confesso, mas interessada e com o seu quê de esforçadinha. Gosto da temática, fico louca com as revistas femininas e com as toneladas de maquilhagem que apresentam... adoro as cores, as texturas... sou gaja, gosto!!

Amanhã, vou, portanto, 'amandar-me' às roupas e à maquilhagem como se o Mundo estivesse prestes a terminar. Depois conto se foi 'Like' ou 'Dislike'.

19 de janeiro de 2011

Luciana Abreu + Yannick Djaló

"Ó Lyonceeeeeeeeeeeee Viiktóriaaaaaaaaaaaaa!!!" - não estou louca (mas falta pouco, garanto). Estou só a colocar-me na pele da Floribella, a chamar a filha.

Pensava eu - na minha inocência quase infantil - que a bimbalhice tinha limites, mas aparentemente não tem. É ridículo pensar no quão má é a formação dos dois progenitores, para, num rasgo de momento, sequer pensarem em dar este nome à criança.

Pergunto-me:

- este nome alguma vez será permitido no Registo?;

- os pais não gostam da criança? Sim, porque a desgraçada vai ser A vítima de bullying das próximas décadas;

- não há ninguém que dê um par de estalos a esta gente?

- quando é que vai ser criado um teste / exame nacional / prova de aferição que dê autorização a certas pessoas para se habilitarem a ser pais?

São insónias, senhor! São insónias...

São 7h52m. Estou acordada desde as 5h48m. Tentei dormir. Li, já vi as notícias em vários jornais online, mas a verdade é que só queria dormir. E não consigo.

Lá dentro, o despertador dele acabou de tocar. Os habituais 10 minutos mais cedo do que a hora de levantar. Enquanto que eu, aqui na sala, faço contas à rabugice que vai ser o meu dia.

Há cerca de 4 noites que não durmo em condições. No fim-de-semana disfarçou, porque pude estar na cama mais tempo, sem ter a obrigatoriedade do ritual diário do acordar-pequeno-almoço-banho-vestir-escritório.

Tenho sono. Enquanto escrevi estas míseras linhas, bocejei umas 10 vezes. Estou morta de sono, mas não consigo dormir descansada.

São 7h57m.

16 de janeiro de 2011

Doce de maçã e canela

Desde que vivemos juntos, tenho descoberto poderes (manner of speaking...). Sinto-me mais propensa a fazer coisas que, dantes, via a minha mãe fazer, tais como sobremesas e outras doçarias.

Hoje, deu-me para fazer doce de maçã. Assim, peguei numas quantas maçãs, descasquei-as e cortei-as em pedaços. Coloquei os pedaços num tachinho, com 4 colheres de sopa de açúcar, um pau de canela e água suficiente para cobrir.

Quando levantou fervura, baixei o lume e fui mexendo de quando em quando durante 30 minutos (sempre em lume brando). Findo esse tempo, retirei o pau de canela e passei a maçã pela varinha mágica e... tcharannnn... doce de maçã feito!

O sabor está óptimo, mas meti um pouco de água a mais e o doce está ligeiramente mais líquido que o espectável. Mas está docinho docinho... tal como eu queria :)

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Adenda das 19h38m: Descobri as maravilhas do "Ponto de Estrada", para o doce deixar de ter aquele aspecto líquido. Voltei a colocar o doce num tacho e mexi-o, até engrossar e deixar um rasto... como uma estrada. Tenho, finalmente, um doce em condições de ser consumido com o orgulho que merece :))

10 de janeiro de 2011

Carlos Castro e outras crónicas

1.
Carlos Castro, jornalista (sim, o senhor tinha Carteira Profissional, emitida pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista), comentador social e inventor do jet-set nacional, foi assassinado. Opções sexuais à parte, este crime foi brutal e horrendo. Contudo, não passou de mais um episódio de violência doméstica, como tantos que andam por aí, só que em vez de ser num casal homem-mulher, as duas partes envolvidas eram homens. Infelizmente, estamos tão habituados a ouvir falar em mortes femininas, que o choque da morte de Carlos Castro traz ao de cima o pior que há em cada um de nós: a homofobia.

Quantas piadolas já foram feitas desde que a notícia saltou para todos os jornais e canais televisivos, quantos nomes feios já foram chamados ao falecido e ao homicida (ele confessou, por isso salto a parte do "suposto")? Um "passeio" rápido pelos jornais online e pelos respectivos espaços de comentários "obriga-me" a concluir que vivo num País de gente mal-educada, de vistas curtas e de formação duvidável.

2.
A campanha presidencial não é bem isso. É uma campanha "contra Cavaco Silva". Nas últimas eleições, votei Manuel Alegre. Depois disso, já me arrependi 10 vezes por cada vez que o senhor abre a boca. Entretanto, todos os candidatos baseiam as suas passeatas por este País fora em falar mal daquele que ainda é Presidente da República. É a campanha do "bota abaixo" presidencial.

Quanto ao meu sentido de voto, ainda não decidi. Como aliás vou votar pela primeira vez na minha nova freguesia, talvez me inspire na paisagem sintrense no próprio dia. É a primeira vez que isto me acontece, já que sempre escolhi atempadamente.

3.
A mãe do bebé Cristianinho Ronaldinho quer o filho de volta; dizem as más-línguas que anda deprimida. Já deve ter acabado o dinheiro, presumo.

4.
Um helicóptero da TVI caiu num descampado, em Corroios; enquanto isso, no resto do País, o Pedro Passos Coelho já começa a magicar naquela sua cabecinha que tipo de decoração vai meter no gabinete quando for 1.º Ministro. O homem nem dorme descansado, só de prever a queda do actual Governo.
 

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