4 de julho de 2011

É Nobre, mas só de nome

Achei bem que Fernando Nobre se tivesse candidatado à Presidência da República. Mais não fosse como candidato das consciências e dos bons valores. Achei que o senhor esteve muito bem durante a campanha - fora uma ou outra posta mais ao lado - e "aplaudi" o discurso da meia-vitória.

Contudo... torci o nariz na altura da campanha para as legislativas. O senhor apresentava-se com a intenção de ser Presidente da AR, e eu disse cá para comigo "Cristina Maria, se isto não é uma banhada das antigas, não sei o que será!". O Pedrito Passos Coelho tinha, literalmente, colocado a pata na poça e o futuro deu-me razão.

Hoje, dia 4 de Julho de 2011, o Dr. Fernando Nobre renunciou ao cargo de deputado, depois de duas votações 'pralá' de falhadas para um dos cargos mais importantes da República Portuguesa. Teve, até ao momento, a única posição coerente que lhe conheço da sua (breve) passagem pela vida política. Mas mais nobre seria manter-se como deputado, mesmo que isso lhe custasse alguma liberdade, decorrente das tretas do "sentido de voto da bancada". Talvez chegasse mesmo a secretário de Estado, onde eventualmente poderia mesmo ter algum poder. Escolhas!

Era previsível este desfecho, sabendo de antemão que, por duas ocasiões, Fernando Nobre não apareceu na AR, justificando com "doença" (o que só por si me parece irónico). Parece-me uma daquelas saídas à criança que não quer ir à escola...

Enfim... a ver vamos - já dizia o cego!

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