29 de julho de 2009

O meu dente, eu e as top-models/acrizes/figuras públicas, etc...

Depois de nos termos começado a dar mal - o meu dente do siso e eu - todos os dias obrigo-o a tomar antibióticos para matar o 'bicho' que me provocou a infecção.

E eis que penso - se isto soar disparatado, vou alegar insanidade temporária e culpar os 8 ou 9 comprimidos que tenho vindo a tomar por dia - como será que aquelas mulheres, lindas de morrer e que aparecem diariamente em revistas e na TV, enfrentam este tipo de dores?

Neste momento, olho para o espelho e só vejo uma cara amarelada e olhos tristes de doente. Mesmo que disfarce, estou sempre com ar adoentado, porque, meus amigos, isto são dores, mas dores. Ao comer é pior. Por isso, como é que mulheres que têm de aparentar estar sempre em grande forma, disfarçam o ar de quem está em sofrimento? Eu não consigo.

28 de julho de 2009

Em sofrimento (e prestes a ficar sem dente)

No domingo, ele avisou "olha lá, ó gaja, às vezes, esqueces-te de mim, mas ainda cá moro". Pensei que fosse a voz da minha consciência, mas afinal era só o meu dente do siso. Aquele do lado direito (porque o irmão é exemplar). Como qualquer português que se preze, auto-mediquei-me. Aquilo acalmou, estive tranquila na praia.

Na segunda-feira, aquela dor chatita voltou. Pensei "'tá bem, ó cromo. Deves ter um bocado a mania que és dente do siso. Cresce e aparece. TROLL!". Em vez de ligar para o dentista, como qualquer pessoa com juízo faria, vá de enfiar outro comprimido e mais outro passado umas oito horas. O certo é que fui aguentando a dor, apesar de reconhcer que me custava a engolir e estava a começar a sentir umas "cenas estranhas" no ouvido direito.

Terça-feira (hoje, portanto), a dor era lacinante: "Acorda. ó calona. Chamaste-me troll, agora vês o que é bom para as tosses" Acordei em sofrimento. Doía-me horrores a engolir... a própria saliva. Tocar na cara para meter um simples hidratante, foi um pesadelo. E tomar o pequeno-almoço foi digno de Indiana Jones. Ir ao dentista já não era uma opção.

Saio de casa, muito mais cedo do que o costume, e "corro" para o consultório. Chego lá quase em lágrimas, porque entretanto apanhei um trânsito invulgar na EN109 e demorei imenso tempo a chegar e estacionar. Pedi "por favor" à empregada para perguntar ao Dr.F se me podia ver entre consultas, porque já não aguentava as dores. E viu.

Mal me viu: "Estás boa?!". Resposta: "Acha que se eu estivesse boa, vinha, voluntariamente, implorar para que o doutor me atendesse?!". Riu-se e mandou-me sentar. Mal meteu a mãozinha na minha boca, desatei a chorar. O médico recuou de imediato e fez logo o diagnóstico: infecção generalizada na boca, garganta e ouvido provocado pelo filho duma grandessíssima meretriz do dente do siso.

Concluindo: vou tomar um verdadeiro cocktail de antibióticos e analgésicos e 'pain killers' e para a semana volto lá para marcar a "extracção" do bicho ruim. Nos próximos dias vou andar tão drogada que nem consigo imaginar. Segundo as minhas contas, vou tomar 8 comprimidos por dia. Junto-lhe umas vodkazinhas e sou uma Amy Whinehouse em potência.

Músicas que não me saiem da cabeça...

The Fixer, o novo single dos Pearl Jam

27 de julho de 2009

A ti

Para a próxima, quero tirar-te dezenas de fotografias. Quando estiveres feliz, sereno, sério, a dormir, a pensar... para estares comigo em qualquer instante e para colmatar o bichinho da saudade.

26 de julho de 2009

Coisas que era capaz de fazer

Era capaz de me apaixonar pelo Jack Black neste filme. Porque pelo Jude Law, a questão já nem se coloca.

Momentos de jornalismo no seu estado mais puro II

Na sexta-feira, fui destacada por um dos directores - um daqueles que estão no topo do cadeia alimentar - para ir a Pombal, fazer a cobertura da inauguração oficial da festa do concelho.

Um pouco a contra-gosto (confesso!), fui. Aquilo estava marcado para as 18h00, mas esta cabeça de andorinha nem se deu ao trabalho de confirmar o local. Às 17h30, saio do jornal, com uma das estagiárias, que ficou encarregue das fotografias. Trinta minutos depois estava em Pombal e no local onde, presumi que fosse o acontecimento. Conclusão: não era.

Novas indicações e lá se mete a Cristina outra vez no carro, em direcção à Câmara Municipal. Por esta altura, já bufava, porque o relógio marcava 18h05. Chegadas à entrada do edifício da câmara, larguei a moça e fui estacionar. Ticketzinho na mão e lá vai a Cristina a correr, porque entretanto já se ouvia o discurso do senhor presidente.

Entro na câmara a correr, subo as escadas em passo de corrida e fui travada EM QUEDA LIVRE por uma passadeira. Só o chão me parou. Cinquenta pares de olhos olham para mim, mais encarnada que as camisolas do Benfica.

No final da parte protocolar da coisa, vejo o Governador Civil a dirigir-se a mim. "Ó minha cara, quando a vi cair, só tive vontade de me levantar para a ir ajudar", disse o senhor, enquanto dizia a toda a gente, com um tom de voz suficientemente alto para todo o concelho de Pombal ouvir: "Esta foi a menina que fez uma entrada em grande na câmara".

Escusado será dizer que apanhei a maior vergonha da minha vida. Cheguei a dizer ao doutor que estava a pensar em mudar de distrito só por causa dele. Resposta dele enquanto me oferecia um vinhinho para provar: "Não faça isso. O senhor governador gosta muito de si".

E isto foi mais um momento de jornalismo no seu estado mais puro.

24 de julho de 2009

Beijinho beijinho

A todos os docinhos que me mandaram mensagens bonitas para me pôr bem disposta. Um especial para o Sadeek.

23 de julho de 2009

Estava a precisar de me rir um bocadinho

Os Trabalhadores do Comércio em grande, em meados da década de 80. 'Taquetinho ou lebas nu fucinho'... (heheheh)


(sim, hoje voltou a haver desgraceiras, mas prefiro não falar nisso, porque foi com pessoas que conheço)

22 de julho de 2009

"Qué qué feito da doce Cristina?!"

A pergunta é do Sadeek. A resposta é simples, meu caro: a Cristina só tem sido doce, querida e ternurenta, em média, uma vez por mês, quando está longe do jornal, da cidade, da família e das tragédias diárias.

A doce Cristina anda numa pilha de nervos desde segunda-feira. Todos os dias têm sido acidentes, mortos em catadupa, feridos a perder de vista. A doce Cristina tem-se entregue a uma choradeira diária, porque não tem estômago suficiente para aguentar as más notícias. A doce Cristina escreve notícias de tragédias como se escrevesse uma crónica de futebol, mas, no fim, quando chega a casa, a tua doce Cristina chora durante meia-hora, sozinha.

Preciso de ouvir boas notícias. Preciso de saber que há pessoas prestes a casar. Preciso de conhecer pessoas que ganharam a lotaria e mulheres que descobriram que estão grávidas. Preciso de ver o sorriso feliz de alguém que ganhou alguma coisa com mérito, esforço e dedicação. Preciso de saber, sei lá, por exemplo que a tua baixinha aprendeu a falar, já tem uns quantos dentes ou que o Sadeek-júnior tem uma namorada. Preciso de boas notícias, porque as más estão a acabar-me com a alegria.

21 de julho de 2009

Rapidinhas

1 - Odeio políticos. E quanto mais perto estamos dos períodos eleitorais, mais os odeio. Quanto mais políticos conheço, maior é a minha vontade de ir trabalhar para a 'Caras Decoração e Jardim'.

2 - Nota mental: nunca mais almoçar ao pé de crianças com menos de 3 anos. Principalmente quando teimam comigo em como não estou a comer pato assado, mas sim bacalhau... imagine-se. "É pato. Fui eu que o matei!", disse-lhe. Confesso: gostei de ver a cara atormentada do petiz.

3 - Tenho, neste momento, uma relação "estritamente profissional" com um dos meus colegas de redacção. Ele foi cromo. Desanquei-o. Ficou amuado e não me fala. E, hoje, tentou complicar-me a vida. Cheira-me que as coisas não vão correr bem nos próximos tempos. Temos pena!

4 - Acho que é desta que o processo do meu estágio profissional avança. Caso contrário, peço um aumento.

5 - Trabalho até sábado. No domingo e segunda-feira estou de folga. Com a sorte que tenho, vai chover nesses dias, não vou à praia e vou ser esmifrada pelos meus pais. HELP ME!!

Música do dia

19 de julho de 2009

Andei de mãos dadas com a felicidade

A minha felicidade começou na sexta-feira, às 20h00, quando te vi a caminhar para mim. Esperava-te... aqueles 5 minutos que antecederam a tua chegada foram os mais longos de sempre. Começou aí.

Fui feliz à mesa, à volta de um prato de massa chinesa. Fui feliz à beira-mar, mesmo com as pernas vermelhas, fruto de um pequeno escaldão. Fui feliz com um copo do melhor gelado do mundo. Fui feliz num bairro manhoso, durante o jantar de sábado. Fui feliz, logo a seguir, durante o passeio na vila, mesmo com frio. Fui feliz durante o pequeno-almoço. Fui feliz no museu. Até ao momento em que te larguei.

Custa tão pouco ser feliz. Lamentavelmente, os meus momentos de felicidade têm um lugar e hora marcados; talvez seja por isso que ando irritadiça. Contudo, sei que, nesses dias, deito-me e acordo com um sorriso aberto e com esperanças renovadas.

15 de julho de 2009

Heartjacking


Hoje é o meu dia lamechas!
(imagem tirada daqui)

14 de julho de 2009

Música do dia

13 de julho de 2009

O karma deve ser isto...

Por cada coisa boa que me acontece, aparecem logo duas para me lixar o esquema...

Pesquisa antropológica II

Uma coisa boa das saídas nocturnas com as amigas é que se a noite estiver propícia temos tempo e temas mais que suficientes para comentar. Não me estou a fazer de 'snob', mas a verdade é que todas aquelas criancinhas que vi na sexta-feira à noite tinham ligado o botão 'on' do despropositado, antes de saírem de casa.

E outra coisa que me faz alguma impressão é ver pessoas já sem idade para fazerem tristes figuras, a fazerem-na.Adultos, cujos melhores amigos são um grupo de adolescentes com saltos agulha de 15 centímetros e decotes até ao umbigo, mas que não disfarçam as borbulhas no rosto.

Relativamente a isto, sempre fui um bocado crítica, porque não consigo perceber como é que alguém se consegue divertir com dores nos pés. Sapatos altos sim... sou a favor! Adoro-os, calço-os, tenho uns quantos, mas para ir dançar... not!

Mas o que me chateia a sério são aqueles indivíduos que não sabem distinguir quem são as mulheres que andam na noite para o engate e aquelas que só estam na noite para se divertirem um bocado. Porque, no fim, quem anda só para dançar, beber qualquer coisa fresca, rir... acaba por se irritar! Ou por gozar o pratinho, como é o caso.

As saídas à noite devem ser encaradas como estudos antropológicos. Quase como embrenhar na profundeza da selva.

12 de julho de 2009

Momentos de jornalismo no seu estado mais puro

Durante a semana assisti à inauguração de um complexo de turismo termal da região centro. A atmosfera que se fazia sentir é de puro VIP'ismo. Cheguei ao ponto de me sentir miserável ao pé de tanto nome sonante da política e do social leiriense.

Mas o ponto alto foi quando um determinado fotojornalista tentou passar discreto. Tão discreto quanto um elefante numa loja de cristais. Exacto. Deu merda. Na busca da fotografia perfeita, o meu amigo agachou-se perto de uns jarrões que enfeitavam a orla de uma piscina (hummmmm... piscinaaaa). Exacto. Deu merda. Um dos jarrões, por artes mágicas, estilhaçou-se no momento em que passavam (e passo a enumerar): presidente da câmara, secretário de Estado do turismo e presidente do conselho de administração do grupo que gere o complexo.

Discretos como só os jornalistas sabem ser, começámos a óbvia sessão de humilhação pública. E pior. O pobre, já que o dia lhe estava a correr bem, encostou-se a uma parede... recentemente pintada. Exacto. Deu merda... de novo! A tinta estava meio fresca. Pele e tinta branca não são compatíveis é tudo o que tenho a concluir.

Além destas belas aventuras de um fotojornalista num dia mau, reti a piscina (hummmmm... piscinaaaa) e os 27 milhões de euros que foram ali gastos. Pois... pensaram o mesmo que eu, certo?

Música de Verão que não me sai da cabeça

11 de julho de 2009

Pesquisa antropológica

A saída desta noite assemelhou-se em muito, e como diria a minha Dra. Jo, "àqueles sketches do Herman José quando ele fazia de explorador na selva".

Por outras palavras, pudemos ver, live & colour, a todo o processo de tentativa de engate do macho portuga adolescente. É hilariante. E motivo de umas boas risadas. É fantástico ver os olhares (supostamente) sensuais a tudo o que use saia... ou que mexa. Desde que tenha mamas! O método de aproximação é do mais... exótico que há.

Fui vítima de um. Aproximou-se, pela calada, e, na hora H, deu-me um encontrão. Tão subtil que até eu percebi que tinha sido propositado. Resultado: olhar 38 de matadora que dizia "voltas a repetir a gracinha, levas um estalo". Sempre odiei as tentativazinhas à D. Juan da Picheleira.

Julgo que, uma vez, falei nos clones fatelas do Cristiano Ronaldo que pululam pela noite, como cogumelos, lado-a-lado, com os clones das meninas que, habitualmente, o seguem. Estes jovens esquecem-se que para tudo, existe um sítio e hora. E o local onde estávamos era completamente despropositado. E pergunto-me: a minha reforma está mesmo dependente destes pequenos seres?

P.S.: o filme que fomos ver - A Proposta, com a Sandra Bullock e o Ryan Reynolds - é hilariante. Uma comédia em que se chora a rir. Aliás, na sala do CinemaCity, as gargalhadas mais efusivas vieram de homens, o que prova que não é um filme de gaja. Ahh... e a Sandra aparece nua.

10 de julho de 2009

Receita para uma noite perfeita

Já que não há hipótese de ir a um dos 300 festivais de Verão, os ingredientes para uma noite perfeita (e low-cost) são os seguintes:

- roupa decente (que não calções, top e havaianas)
- sapatos de salto
- maquilhagem clean
- duas amigas do coração
- jantarzinho fast-food (com as amigas)
- cineminha

Mistura-se tudo muito bem. Leva-se apurar durante algumas horinhas e está pronto a servir.

8 de julho de 2009

Pensamentão do dia

Quem é que ainda acredita na frase: "Não me importa que não me ames. Gosto o suficiente, pelos dois"?!

6 de julho de 2009

Dicionário de Português-Português

essencial
adj. 2 gén.
1. Constitutivo da essência.
2. Preciso, indispensável.
3. Importante.
4. Que tem as qualidades requeridas.
5. Especial, característico.
6. Diz-se dos óleos voláteis obtidos dos vegetais pela destilação.
s. m.
7. Condição principal e indispensável.

É essencial aquele que é importante de alguma forma. É essencial aquele que possui características que fazem dele um alguém especial. Para mim, tu és essencial. Em vários tempos e lugares.

Fez ontem um ano

E comemorámos aqui as mudanças que estavam prestes a começar na minha vida. E, creio, um pouco na vida de cada um dos participantes.

5 de julho de 2009

Músicas que não me saiem da cabeça...

Tempo dos Assassinos - Jorge Palma

Quero o silêncio do arco íris
Quero a alquímia das estações
Quero as vogais todas abertas
Quero ver partir os barcos
Prenhos de interrogações

Amo o teu riso prateado
Como se a lua fosse tua
Vou pendurar-me nos teus laços
Vou rasgar o teu vestido
Eu quero ver-te nua

Vivemos no tempo dos assassinos
Tempo de todos os hinos
Ouvimos dobrar os sinos
Quem mais jura
É quem mais mente

Vou arquitectar destinos
Sou praticamente demente.......

Eu quero ver-te alucinado
Eu quero ver-te sem sentido
Sem passado e sem memória
Quero-te aqui no presente
Eternamente colorido

Porque abomino o trabalho
Se trabalhasse estava em greve
Se isto não te disser tudo
Arranja-me um momento mudo
O menos possível breve

Vivemos o tempo dos assassinos
Tempo de todos os hinos
Ouvimos dobrar os sinos
Quem mais jura
É quem mais mente

Vou arquitectar destinos
Sou praticamente demente.......

Amo o teu riso prateado
Como se o Sol só fosse teu
Vou pendurar-me no teu laço
Amachucar-te essa camisa
Como se tu fosses eu
Como se tu fosses eu
Como se tu fosses eu

3 de julho de 2009

Amor em HD

Se eu podia viver sem amor? Podia... mas não era a mesma coisa.

Peço desculpa aos senhores criativos da campanha daquela empresa de televisão por cabo que começa pela letra Z, termina em N e tem um O no meio, mas tive de adaptar a ideia-chave.

No ano passado, por esta altura, havia entrado de férias de relações amorosas, devido aos 'flops' que se sucediam. Era complicado manter um certo nível de sanidade mental numa altura fulcral da minha vida, então decidi proibir-me de me apaixonar. Era necessário algum 'jogo de cintura', porque toda a gente sabe que, no nosso corpo, só há duas coisas indisciplinadas: o cabelo e o coração.

Tinha conhecido o Marco, o Raul e o Eduardo. Tinha falhado uma reaproximação ao Ed. Depois de uns copos, vi que os quatro tinham tudo para não resultar. Não eram más pessoas (excepto o Marco), mas simplesmente: ou queriam tudo, ou queriam qualquer coisa de indefinido.

Tenho uma amiga que está a passar pelo mesmo estado letárgico que eu passei. Tudo era indiferente, tingido de negro, como se a vida só desse coices... mas está a tentar despertar. Está a perceber que, para os outros gostarem dela, tem de fazer o exercício de se apaixonar por si própria.

Na minha opinião, será esse o limite do amor em alta definição: a pessoa 'ver-se' com a nitidez do HD. Sentir as dores, as alegrias, a felicidade, as cores, os sons e os cheiros. Sentir a vida para além das desilusões.

Música do dia

 

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